Nossa, gente, como a ciumenta sofre! E sofre porque ciúme é um sinal de que a auto-estima não anda muito bem. A pessoa passa a exigir muito do parceiro, fica viciada no outro. Quanto mais ela exige, menos auto-estima tem. É um círculo vicioso.
Não, não podemos nos deixar levar por esse sentimento. Mas você deve estar se perguntando: “Como controlar algo que vem de dentro?”, “Como neutralizá-lo logo que ele aparecer?”.
Vamos fazer um trabalho de auto-suficiência. Isso significa que você precisa, acima de tudo, se bastar. Quero que você compreenda que, para ser feliz no amor, primeiro precisa estar bem consigo mesma.
Não se submeta à estima e ao apoio do outro. Lembre-se: aquilo que você procura no parceiro não vai estar nele. Antes, você precisa se tornar uma pessoa bacana para si mesma. Quando você começar a cultivar suas próprias virtudes, conseguirá estar plena afetivamente. Valorize-se, assuma-se. Isso surpreenderá você. Naturalmente você criará uma atmosfera em volta de si e atrairá pessoas do bem.
É, minha gente, a salvação do ser humano está em parar de querer o que é do outro. Há mulheres que vivem afirmando que são carentes. Ora, isso é vergonhoso! Carência não significa que você precisa receber, mas que você deve dar — dar a si mesma, preencher-se com o próprio eu. Volto a dizer: nada é mais importante que sua aprovação, seu amor e seus sentimentos.
Talvez você tenha entendido como funciona esse processo emocional, mas ainda não esteja segura de que conseguirá incorporá-lo à prática. Certo? Então, vamos lá: assim que o ciúme começar a dar o ar da graça, recolha-se, feche os olhos, respire fundo, solte todas as tensões e livre-se das preocupações. Preparada? Faça agora, bem calmamente, a seguinte mentalização:
“Sou completa, despreocupada e espontânea. Só atraio coisas boas. As forças espirituais agem a meu favor porque me respeito, porque me coloco sempre em primeiro lugar. Eu jogo fora velhas idéias e assumo atitudes positivas novas, porque quero sempre o meu melhor.”
Devagar, imagine agora uma luz no seu peito, uma luz quente e confortável que vai crescendo e se abrindo. À medida que o brilho cresce, você muda de lugar e se vê numa praia. Uma música vem do ar, como se seres invisíveis tocassem pra você. Isso lhe dá conforto, uma sensação de paz e de tranqüilidade. Sua cabeça se esvazia de pensamentos. Você se entrega à vida, deixando que ela leve você pelo próprio fluxo.
Diga em pensamento: “Eu sou livre para escolher. E escolho ser feliz, porque estou bem, porque sou o bem. Neutralizo todo e qualquer sentimento que ameace minha alegria. Eu sou responsável pelo meu próprio bem-estar. A partir de agora, vou alimentar apenas emoções que me tragam leveza e que me conduzam à verdadeira realização. Faço minha parte e, assim, contribuo para a minha evolução”.
Autor:Luiz Gasparetto
Fonte:http://mdemulher.abril.com.br