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8 de setembro de 2016

A outra face por Alexandra Solnado


"Quando alguém te agredir, quando alguém te magoar, dá a outra face.
Uma das coisas mais completas, ao nível evolutivo, que se pode fazer na Terra é manter a energia. Isto é: manter a frequência vibratória de quem eu sou, do que venho cá fazer, do que eu tenho de limpar, do que eu tenho de curar em mim, na minha Alma. A energia da minha Alma manifestada na matéria.

Todas estas coisas são coisas que eu venho fazer. Quando alguém me chateia, quando alguém me agride, e vou lá "dar o troco", como se costuma dizer, eu estou a desistir de todo este trabalho energético que tenho estado a fazer. E porquê? Porque eu desço à energia da pessoa. E a partir do momento em que eu desço à energia da pessoa, a minha energia fica igual à dela. E se eu não gostei da energia dessa pessoa que me agrediu, agora estou igual a ela. Eu deixo de conseguir manter a minha energia. Quanto mais tempo eu consigo manter a minha energia, mais forte, mais consolidada ela fica, e, consequentemente, mais difícil é sair dela.

Por isso, geralmente, as pessoas que "fervem em pouca água" são pessoas que não têm uma energia própria trabalhada. Essas pessoas deviam dedicar-se mais a manter a sua própria energia.

E como é que se mantém a nossa energia?

Uma das respostas mais importantes a essa pergunta é: fazendo coisas de que se gosta, que têm a ver connosco. Ter um hobby prazeroso, ter um universo interior rico, povoado de interesses diversos, tais como, arte, criatividade, natureza, é um bom princípio para se conseguir manter a nossa vibração energética alta. Manter uma mente aberta e nunca, jamais, julgar. Nem os outros, nem a nós próprios. Considerar que cada um de nós foi feito de forma diferente e que a diversidade é o grande dom da humanidade. E, por fim, trabalhar no que se gosta. Isso é fundamental.

 Quando uma pessoa não gosta de um emprego, é porque esse emprego não tem a sua energia. Essa pessoa provavelmente utiliza 8, 10 ou até 12 horas do seu dia útil a trabalhar, a fazer uma coisa que não gosta, a vibrar por uma energia que não é a sua. Depois é normal que na sua vida pessoal não consiga ir buscar a sua energia original.

Primeiro, porque não pode. Já passou tanto tempo longe da sua vibração que já não a sabe evocar. Segundo, porque não quer. Corre o risco de se apaixonar pela sua própria vibração, e depois vai ser muito mais difícil voltar no dia seguinte a trabalhar, tendo de se afastar da sua energia mais uma vez. Assim, as pessoas que trabalham em locais de que não gostam têm a tendência de "encaixar" permanentemente uma energia estranha, nunca voltando "para casa" energeticamente. A determinada altura já nem sabem do que gostam, já nem sabem o que as faz feliz. Esse nunca voltar "para casa" faz com que as pessoas fiquem deprimidas, ansiosas, tristes e sem energia sem saber porquê.

Na realidade é porque a sua energia original não está a ser ativada, não está a ser mantida. E essa manutenção da nossa energia original tem a ver com todas as nossas escolhas na vida. Diariamente, a cada hora, a cada minuto. Sempre a escolher.

Uma das lições incríveis que aprendi com Jesus foi:

- Cabrita, a cada escolha que fizeres na vida, da mais pequena à maior, pensa assim: Qual a escolha que a Alexandra mais alta que eu consigo conceber, aquela que eu acredito que posso vir a ser, faria? E se a cada escolha conseguires seguir pelo caminho mais alto, em pouco tempo estarás lá."

Fonte: Alexandra Solnado
in "Conexão - O que Jesus me ensinou

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