20 de abril de 2020

O FÔLEGO DE VIDA por Maria Chambers


"O corona vírus está pondo em evidência a consciência de vítima que é tão profundamente entranhada na humanidade. Está trazendo à baila um medo enorme. Um sentimento de vulnerabilidade e de não se ter qualquer controle sobre a saúde e a própria vida.

Então, eles ficam com raiva de coisas externas, como o governo, e não admitem as suas intenções que criaram esse vírus, a fim de ajudar a despertá-los.

Também é interessante que o vírus afeta o sistema respiratório, que é o chacra que recebe a força vital. Quantas pessoas não estão recebendo o fôlego de vida? Quantas pessoas não estão realmente vivendo com alegria? Estão simplesmente sobrevivendo. Sua respiração é superficial. Estão se mantendo e se contendo. Estão comprimindo suas energias.

Quantas pessoas estão realmente respirando a vida?

EMOÇÕES

Uma coisa que aprendi no meu despertar é que eu precisava permitir que todas as emoções fossem sentidas. Tive que permitir que elas acessassem o meu espaço e não tentar combatê-las ou reprimi-las. Foi doloroso, no início, porque muitas emoções eram por mim julgadas como más. Mas minha alma não julga nada disso.

Isso fez com que eu respirasse de modo mais profundo e eu comecei a convidar para os meus pulmões, minha respiração e a minha vida toda para mim. Tudo sobre mim foi convidado.

Isso não significava que eu me identificasse mais com todas essas emoções. Muito pelo contrário. Eu sabia que essas emoções eram produzidas por uma mente que sentia medo na maior parte do tempo. Eram emoções que herdei e pensamentos que captei da consciência de massa em sua maior parte.

Comecei a reconhecer que eu tinha opção. Poderia optar por me identificar com aquelas emoções de medo, carência, insegurança, não merecimento.

Ou eu poderia me identificar com a natureza da minha alma, que era de expansividade, despreocupação. Alegria. De uma paixão inabalável pela vida.

Permitir o fôlego de vida foi para mim muito transformador em todos os níveis.

Não se trata de um processo da noite para o dia, por qualquer meio, e ainda é um trabalho em curso, mas vale a pena.

Embora eu tenha algumas frustrações menores relacionadas à pandemia, não tenho medo do vírus em si. Eu compreendo o seu propósito.

Minhas frustrações não são grandes e envolvem principalmente não poder sentar-me em minha cafeteria preferida e usufruir do meu café em um ambiente comunitário.

Mas, eu entendo. Sei que a humanidade está fazendo o possível para se proteger da disseminação do vírus. Se eu perco a paciência com os outros, tento também manter tudo em perspectiva.

Lembro-me de que estou vivendo paralelamente com uma consciência coletiva que ainda crê em vitimização. Que algo ou alguém de fora possa afirmar-se em sua vida sem a sua permissão.

Trata-se de uma consciência baseada no medo. É também uma consciência orientada a soluções e baseada em ação.

A CURA

Buscar a cura é uma distração. Não permite que se tenha uma perspectiva mais ampla do que está realmente acontecendo.

Por isso, não é algo ruim que ainda não exista uma cura. Todavia, as pessoas ainda acreditam que a cura seja a resposta para esse dilema.

Mas, aqueles dentre nós, em frequências mais elevadas, compreendem que a solução não está em uma inoculação ou uma vacina.

Mas, enquanto as pessoas ainda estiverem concentradas em encontrar a cura ou ainda tentarem prevenir-se de pegar o vírus, elas não terão a oportunidade de notar o que isso realmente significa. Como uma oportunidade para que explorem a sua sensação de alegria no que se refere à própria vida.

Destacam-se as áreas dentro delas em que podem não estar se concedendo o amor que merecem.

É próprio da natureza humana querer passar por uma crise o mais rápido possível e não parar para pensar acerca da oportunidade que a crise proporciona.

As pessoas estão sendo informadas de que, se não aderirem às regras, esse vírus pode diminuir temporariamente, mas retornará com uma vingança.

Mas, existe o potencial de que, se a humanidade não se der conta da sabedoria por trás dessa experiência, como uma espécie de redefinição energética, como uma oportunidade de ser receptiva à própria energia, à própria alma, então, outra crise simplesmente substituirá esta em algum momento.

É equivalente a doenças ou condições do corpo físico. Pode fazer cirurgia, tomar medicação ou aplicar uma cura externa, mas se a questão subjacente não for abordada, a condição original voltará ou será substituída por outra até mais considerável.

Quando as coisas parecem desequilibradas, não é necessariamente algo negativo. As energias sempre buscam a homeostase. Os vírus são propositais. Ajudam a eliminar as toxinas e é uma tentativa de reequilibrar o corpo físico que adquiriu desequilíbrios ao longo do tempo.

Mas, no caso de uma pandemia de massa seu objetivo é mais universal e não apenas pessoal.

Trata-se de uma tentativa de chamar a atenção do coletivo e destacar as áreas que são vulneráveis. Destaca os vírus em sistemas, tais como: governo, economia, saúde, megacorporações, e outras áreas. São expostos devido aos seus pontos fracos e corrupção.

É também uma oportunidade para as almas que estão prontas para deixar o Planeta em grandes números, fazerem isso, e retornarem aos outros reinos.

Assim, o vírus serve à humanidade em níveis pessoal e global. Não se trata de um castigo de Deus ou por sermos maus administradores de Gaia. Não tem nada a ver com moralidade ou carma. Um subproduto disso seja talvez mais compaixão pelos outros e uma Terra mais limpa, mas não são o evento principal.

O evento principal é interiorizar-se e assumir uma visão compassiva e honesta de si mesmos. Isso levanta a questão: “Estou permitindo o fôlego de vida?”

Meu desejo para a humanidade é que o maior número possível de pessoas veja além do medo e reconheça a beleza da pandemia."

Maria Chambers


Direitos Autorais:
Tradução de Ivete Brito – adavai@me.com – www.adavai.wordpress.com
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