Mostrando postagens com marcador espaço. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador espaço. Mostrar todas as postagens

29 de janeiro de 2014

Faxina existencial: permita-se um olhar flexível para o novo..por Regina Wielenska

"Para alguém se abrir para coisas boas, faz-se necessário algum despojamento, uma postura aberta, flexível e curiosa, receptiva ao novo"

"Um texto antigo dizia que o valor de uma panela se define por oferecer seu vazio para receber alimentos. 

Em outros termos, através do vazio se produz um banquete. 

Costumamos pensar que o prazer ou o sucesso reside no excesso, seja de bens, experiências ou palavras.

Há pessoas que ao romperem um relacionamento amoroso permanecem completamente carregadas de memórias e emoções conectadas ao que acabou e desse modo se desconectam do presente, das novas possibilidades.
 Sim, somos seres que são controlados em grande medida pelo passado. Mas um problema surge quando a pessoa permanece tão agarrada ao velho que não consegue abrir em si o espaço para o novo. 

Temos a tendência de fazer comparações, e podemos cair num jogo perverso de estabelecer um ranking de quem é melhor ou pior do que nós em determinado aspecto. 
Para que fazemos isso? 

Inútil tecer paralelos com o caso de amor anterior, já que ele se foi e agora apenas podemos escolher entre abraçarmos ou nos afastarmos daquilo que o aqui e agora colocou à nossa frente. 

De que vale medirmos nossa riqueza com base nas posses das outras pessoas ao nosso redor? 

Sempre haverá alguém mais rico e, a depender de como lidamos com essa descoberta, podemos dar partida a uma competição sem prêmio algum ao final.

Para alguém se abrir para coisas boas, faz-se necessário algum despojamento, uma postura aberta, flexível e curiosa, receptiva ao novo. É o tal vazio da panela. Se aos meus pés estiverem amarradas as bolas de ferro do passado, as chances de mudança para melhor serão diminutas. 

Também deveríamos evitar as comparações. Talvez o mais produtivo seja a do indivíduo comparar-se a ele mesmo, numa visão longitudinal, que leve em conta os contextos enfrentados ao longo de seu desenvolvimento. 
A atitude que ajuda seria a de nos comportamos como um técnico firme, que usa palavras de incentivo, se mostra justo e aponta soluções para problemas que porventura possam surgir.

Em síntese, abra espaço ao novo, e cuide de se incentivar disciplinadamente para chegar mais e mais perto de tudo que lhe faz sentido. Aprender hoje e sempre, isso é o que importa."

Regina Wielenska
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/olhar_flexivel_para_o_novo.htm

15 de outubro de 2013

Qual o teor da sua energia?


"...[Todos] trocamos energias uns com os outros.
Com algumas pessoas você sente prazer enorme em conversar, com outras você antipatiza, quer vê-las pelas costas. 
Isso não é apenas um capricho seu, mas um reflexo das energias que elas irradiam e você capta.

Existem pessoas nutritivas e pessoas sugadoras.

As nutritivas são:

Independentes.
 Cuidam de si, assumem suas próprias necessidades, evitam descarregar seus problemas nos outros,
 procuram ganhar seu próprio dinheiro.
Generosas. 
Dão os bens que não vão mais utilizar,
 cooperam com as obras de cunho social. 
Estão sempre se renovando.
Confiantes em si.
 Estudam as experiências alheias, mas na hora de decidir não perguntam aos outros o que fazer.
Otimistas. 
Em todos os acontecimentos olham os lados positivos. Nunca fazem drama de nada.
Respeitosas.
 Nunca invadem o espaço de ninguém. 
Aceitam os outros como são sem desejar muda-los.

As sugadoras são:

Vítimas. 
Sofredoras. 
Quando lhes acontece uma coisa boa, ficam logo esperando uma coisa ruim. 
Culpam o governo, a sociedade, as pessoas por suas dificuldades.
Dependentes. 
Nunca fazem nada sozinhas. Acham tudo difícil. Sentem-se incapazes.
Indecisas. 
Não têm opinião própria.
 Só fazem o que os outros dizem.
Depressivas. 
Jamais falam do que já têm, só do que ainda lhes falta. Estão sempre querendo atenção especial das pessoas e revoltam-se quando não são atendidas.
Inseguras. 
Apegam-se a tudo e a todos. 
Têm medo das mudanças, do novo e do futuro. 
São ansiosas e dramáticas. 
Vêem o lado pessimista dos fatos.

Quando você capta energia de pessoa nutritiva, sente-se muito bem.

 Mas se de repente sente o corpo pesado, boceja, fica deprimida, triste, com dor de cabeça ou enjôo, provavelmente absorveu as energias de uma pessoa sugadora.

Nesse caso, vá para um lugar sossegado e faça o seguinte exercício:
Feche os olhos e pergunte mentalmente de onde vêm essas energias. O rosto da pessoa aparecerá em sua memória. Então, imagine que você está dentro de sua pele e diga com firmeza:

- Eu não quero nada de você... O que é seu é seu. O que é meu é meu. Fico com minha energia. O resto vai sair agora, não quero isso para mim.

Sentirá imediatamente grande alívio. 

Contudo, se você se sente rejeitada pelas pessoas, está na hora de observar quais as energias que você irradia.
 Elas são responsáveis por tudo que você atrai em sua vida.
Pense nisso."



Zíbia Gasparetto

2 de abril de 2012

Curar a ferida em primeiro lugar...



"Quando somos atingidos por uma flecha, não devemos perder tempo buscando saber quem e por que nos feriu. Mas, sim, arrancar a flecha fora e cuidar, o quanto antes, da ferida. Este é o modo budista de lidar com os problemas: focamos a cura ao invés de cultivar a indignação que gera ainda mais dor.

Em vez de responder aos inúmeros porquês, focamo-nos em lidar com a situação de modo a assumir o autocontrole diante de nossos problemas. Afinal, quando não podemos mudar uma situação externa, ainda assim, podemos transformar o nosso modo de encará-la. 

Enquanto estivermos contaminados pelo cansaço, pela raiva ou pela indignação, nossas atitudes serão tendencialmente unilaterais ou vingativas. O que o budismo nos alerta é que a primeira coisa a fazer quando recebemos qualquer tipo de agressão é nos interiorizarmos para recuperar o espaço interior. 

Mais do que uma percepção mental dos fatos, devemos buscar o equilíbrio interior para que nosso pensamento volte a ser claro e amplo. 
Na medida em que nos concentramos em curar a ferida, ao invés de indagar o porquê ela ocorreu, cultivamos o hábito mental de buscar soluções práticas que nos ajudam a nos desvencilhar dos problemas. Deste modo, não ficamos presos ao discurso "ele não podia ter feito isso comigo" que nos leva apenas à paralisia, mas passamos a nos mover em direção à solução interior, o que nos leva a um senso profundo de liberdade de podermos ser quem somos. 

O mundo à nossa volta está repleto de informações conflitantes e confusas. Tornamo-nos reféns dos outros enquanto nos deixamos enganchar por seus conflitos. 

Para nos desvencilharmos das confusões alheias, precisamos antes de tudo recuperar nosso espaço interior. Esta é a diferença entre gritar para o outro: "Me solta" e dizer internamente: "Eu me solto". 

Desta maneira, ganhamos autonomia interior, isto é, recuperamos o prazer e a habilidade de exercitar a nossa própria vontade de nos acalmar. Lama Gangchen nos encoraja a praticar a Autocura quando nos fala: "Basta reconhecermos nossa própria capacidade e ousarmos aceitá-la". 

Em seu livro Autocura Tântrica III (Ed. Gaia) ele esclarece: "Para começarmos a vivenciar os níveis mais profundos da Autocura, nossa mente precisa começar a aceitar e usar o espaço interior da forma correta. Temos que compreender que há mais espaço em nossa mente muito sutil do que no mundo externo. Além disso, também precisamos entender que as situações perigosas que hoje vivenciamos são o resultado de causas e condições negativas criadas por nós no passado. 

É muito importante praticarmos a Autocura, pois se continuarmos a gravar negatividades em nosso espaço interior, embora nosso coração não possa explodir, uma terrível explosão global de negatividade pode acontecer, causando nosso Armagedão individual e planetário". 

Para parar de gravar negatividades em nosso espaço interior, precisamos cultivar o hábito de nos interiorizarmos, de ampliarmos nosso espaço interior. Mas a capacidade de nos autossustentar surge à medida em que nos sentimos disponíveis para nós mesmos. 

Se não nos sentimos capazes de lidar com certas emoções, devemos buscar pessoas que nos incentivem a lidar positivamente com elas. A solidariedade alheia nos ajuda a sentir e aceitar o que nem mesmo somos capazes de entender. 

O importante é buscar coerência entre nosso mundo interior e a realidade exterior. Viver bem pressupõe considerar a realidade acima de qualquer coisa. 

Ao recuperar o espaço interior, ganhamos uma nova disponibilidade para agir." 


Bel Cesar

13 de junho de 2011

Construa um espaço interior e refugie-se da crise! Por Roberto Goldkorn



"Um discípulo alemão estava num *dojo no Japão, diante do mestre Zen, e de outros discípulos japoneses, quando de repente a terra tremeu. As frágeis paredes do recinto vieram abaixo, e o pânico se instalou entre os jovens discípulos que agilmente saíram correndo de lá. Mais lento, o alemão foi o último a sair, quando algo o fez olhar para trás. E o que ele viu, o paralisou. 


O velho mestre sentado impassível na sua posição **seiza. Envergonhado o discípulo alemão retorna e senta-se. Um a um, os outros mais jovens vão voltando e de cabeça baixa sentam-se e o mestre continua a meditação. Dias mais tarde, com aquela curiosidade típica de ocidental, o alemão não se conteve e inquiriu o mestre sobre o porquê da sua não fuga na ocasião do terremoto. O mestre demorou um pouco a responder, e disse: “Meu filho, onde era o terremoto?”

“Lá fora”, respondeu o alemão.
“E vocês estavam correndo para onde?”

“Pra fora”, respondeu já atingido pela irretorquível lógica, o discípulo.

 Essa história foi narrada pelo filósofo alemão Eugen Herrigel no livro a Arte Cavalheresca do Arqueiro Zen. Usei essa história para servir de ponte ao meu artigo de hoje sobre a situação de  crise pela qual nós brasileiros estamos passando, um verdadeiro terremoto. 


A crise embora esteja sendo tratada na esfera política, judicial e policial, é fundamentalmente moral. Envolve tantos elementos emocionais que seria impossível tentar mapeá-los aqui. Impossível também é dimensionar o tamanho e a duração do estrago que está fazendo e fará ainda em muitos de nós, numa espécie de estresse pós-traumático. Algumas pessoas têm me procurado para compartilhar as suas angústias, e muitas pensam em ir embora, sem saber exatamente para onde e como farão isto.


 Já vivemos outras crises, e me lembro claramente, de manchetes do passado que diziam em letras garrafais: “MAR DE LAMA”! É impossível medir o nível em que os escândalos nos atingem, é impossível saber se aquela infecção urinária da Maria, ou o acidente (por pura distração) do João, ou ainda a gastrite do Pedro, ou a depressão da Joana foram causadas por esse estresse pós-traumático das notícias com as quais somos bombardeados diariamente. 



Mas algo acontece, isso é inegável. Não podemos ser impermeáveis a esse tipo de estímulos, não somos super-homens, nem supermulheres capazes de resistir ao mesmo tempo às intempéries 'naturais' do nosso dia-a-dia, e ainda por cima uma carga extra de agressões a nossa honra, dignidade, a nossa simples humanidade. 


A impotência do homem comum diante de um mundo que lhe é hostil, mas contra o qual nada pode fazer, é sim causadora de doenças das mais diversas. Entre as reações mais ostensivas, está o escapismo, a busca de uma Passágarda, a fuga para uma ilha paradisíaca onde possamos apenas viver as nossas vidas sem sermos molestados moralmente.


 Essa também é uma reação negativa, por si só, indicativa de um desequilíbrio, pois como disse o velho mestre: a crise é “lá fora”. O que ele quis dizer com isso, usando uma rica simbologia muito zen? Que não há lugar, para onde fugir, senão para dentro de si mesmo, para o templo-fortaleza que você construiu dentro de si mesmo. Mas e se você não construiu esse templo? E se você passou todo o tempo empenhado em apenas construir “lá fora”? Uma casa própria, uma carreira, uma imagem, uma fortuna pessoal, um império...? Aí meu caro, quando a casa cai não há para onde ir.


 Também me sinto afetado pela atual crise “política” principalmente pelas incógnitas que ela encerra em seu bojo nebuloso. Também sinto ânsia de vômito, e tremores de vez em quando diante da TV ou da revista semanal, mas imediatamente penso que isso está acontecendo “lá fora”, como já sucedeu outras vezes, e infelizmente vai acontecer mais para frente. 


Mas fecho os olhos e deixo- me deslizar suavemente para meu quarto secreto (meio desarrumado confesso) construído ao longo de uma vida. Fecho os olhos e silencio. Fecho os olhos e entôo uma oração silenciosa e me deixo na quietude. Ali me fortaleço, e tento anular os efeitos malignos desse estresse pós-traumático. Ali reconheço a minha fragilidade e me permito ser embalado pelo meu Deus Luminoso, incorruptível, uma Rocha!


Cada um deveria construir um espaço interior para se refugiar não apenas em tempos de grave crise, mas sempre. O mundo “lá fora” constrói e dissemina o medo, que é fatal quando se instala nos nossos corações. O medo sempre vem acompanhado de seus primos, a vergonha, a humilhação, a insegurança, a violência e outros (é uma família e tanto).

 Mesmo que nos sintamos fortes o bastante para lutar em campo aberto, “lá fora”, com as armas “deles”, sem essa parada no templo-fortaleza interno, seremos apenas esmagados, ou pior: cooptados, e passaremos a ser agentes do “lá fora”.

Faça como o mais sábio dos três porquinhos construa uma casa sólida, mesmo que isso leve tempo e seja complicado, nenhum lobo mau poderá derrubá-la."


* Dojo: Segundo o Dicionário Houaiss: escola de treinamento em artes marciais de defesa pessoal, esp. judô e caratê ** Seiza: A maneira dos japoneses se sentarem sobre os calcanhares, com uma mão sobre a outra, conhecida como nipon-za (postura japonesa), é um tipo de seiza. 


Autor: Roberto Goldkorn
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/espaco_interior.htm

20 de maio de 2011

DESAPEGO!

 
“Por vezes é difícil perceber que o medo da dor é maior que a própria dor.
Ele a antecipa e a eleva à condição de sofrimento.
Pergunte-se:

Tenho medo de que?
A circunstância de que tenho medo é irreversível ou
é uma mera projeção do que me é indesejável?
Qual é a perda possível?

A perda é um fracasso ou uma involuntária renúncia,
uma decisão do caprichoso sincronismo?
A perda não pode ser o necessário desvio para o novo,
para o surpreendente, como nos ensinam os pássaros,
em seus desconcertantes vôos?

Sempre que o medo a incomodar,
lance mão do seu melhor antídoto: o DESAPEGO!
Sim... DESAPEGO ao tido, ao sido, ao experimentado,
ao esperado, ao definido...
O DESAPEGO ao “não querer perder”...

Como os pássaros,
voe para o livre espaço do simples
e não para o intrincado labirinto do complexo...
Bata asas para o “querer conquistar”... sem medo!”
xamã Sherotáia Kê Takoshemí 
www.xamas.com.br

28 de janeiro de 2011

O desabrochar da natureza divina - de Herbert Santos

"Certamente um desejo puro habita o coração da humanidade.

Mesmo que, no momento atual, ele não esteja aparente na consciência de muitos, permitir que a natureza divina se manifeste é o desejo mais profundo e mais antigo que habita cada um dos seres humanos.

Com o desabrochar desse sentimento da natureza divina, a vida torna-se mais bela e o planeta mais habitável. São luzes que se acendem e ajudam a iluminar o caminhar da humanidade!

A sugestão é a prática do silêncio, da meditação e da conversa coração a coração consigo mesmo .

A aproximação do ser consigo mesmo o remete a aproximar-se de Deus, independente de fatores externos.

Minimizar o uso da razão ou da mente reflexiva induz à percepção de seus sentimentos mais belos.Dar espaço à paz interior e deixá-la simplesmente fluir é uma boa experiência.

Deixar a paz fluir em seu corpo físico, no coração, no cérebro, nos órgãos e células de seu corpo físico concede chances à alma de se fortalecer e se manifestar.

Cultivar a atenção à respiração é importante para este processo.
Respirar sem pressa, deixando o ar chegar ao diafragma, deixando-o repousar alguns segundos ali, antes de expirar também lentamente, faz com que a mente se acalme de forma natural.

Não ter pressa com resultados, nem criar expectativas e usar um tempo diário concedendo-se um descanso, tanto físico como espiritual é requisito mínimo a quem tem consideração por si próprio! Você tem direito a este descanso!

Assim, a natureza divina, de maneira simples e natural poderá ter espaço para se manifestar."


Autor: Herbert Santos
Livro: Intuição.com – Você na Nova Era
site http://intuicao.com

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...