É isto o fim de tudo o que fomos,
E tudo o que fizemos ou sonhamos?
Um nome não lembrado e uma forma desfeita.
É isto o fim?
E tudo o que fizemos ou sonhamos?
Um nome não lembrado e uma forma desfeita.
É isto o fim?
Um corpo apodrecendo sob a laje de pedra
Ou transformado em cinza pelo fogo.
Uma mente dissolvida, perdidos seus esquecidos pensamentos.
É isto o fim?
Ou transformado em cinza pelo fogo.
Uma mente dissolvida, perdidos seus esquecidos pensamentos.
É isto o fim?
Nossas poucas horas que foram e não mais são,
Nossas paixões outrora tão elevadas,
Sendo zombadas pela terra tranqüila e a calma luz do sol.
É isto o fim?
Nossas paixões outrora tão elevadas,
Sendo zombadas pela terra tranqüila e a calma luz do sol.
É isto o fim?
Nossos anseios de elevação humana em direção a Deus
Passando para outros corações
Iludidos enquanto o mundo sorri para a morte e o inferno.
É isto o fim?
Passando para outros corações
Iludidos enquanto o mundo sorri para a morte e o inferno.
É isto o fim?
Caída está a harpa, ela jaz despedaçada e muda;
Está morto o invisível tocador?
Está morto o invisível tocador?
Por que a árvore tombou onde o pássaro cantava,
Deve o canto também emudecer?
Aquele que na mente planejou e desejou e pensou,
Trabalhou para reformar o destino da Terra,
Aquele que no coração amou e suspirou e esperou,
Também chega ele ao fim?
Trabalhou para reformar o destino da Terra,
Aquele que no coração amou e suspirou e esperou,
Também chega ele ao fim?
O imortal no mortal é seu Nome;
Aqui uma divindade artista
Em formas mais divinas, sempre se remodela,
Sem vontade de cessar.
Aqui uma divindade artista
Em formas mais divinas, sempre se remodela,
Sem vontade de cessar.
Até que tudo seja feito, para o que as estrelas foram criadas,
Até que o coração descubra Deus
E a alma se conheça. E mesmo então
Não há nenhum fim.
Até que o coração descubra Deus
E a alma se conheça. E mesmo então
Não há nenhum fim.
Texto do livro "Sabedoria de Sri Aurobindo" - Ed. Shakti.