8 de agosto de 2019

Abraçando a sua totalidade por Deepak Chopra

"A natureza essencial do universo é a convivência dos opostos. Você não pode ser virtuoso se você não tem a capacidade para o mal. Você não pode ser sábio se você não tem um tolo interior. E você não pode ser generoso se você não tem uma pessoa mesquinha dentro de você. Na verdade, as pessoas mais iluminadas são aquelas que aceitam a sua própria ambigüidade e pleno potencial para a luz e as trevas. Como observaram os antigos sábios védica, ” a medida da sua iluminação está no seu nível de conforto com os seus próprios paradoxos.”

O primeiro passo para deixar de projetar é ver quando você está fazendo isso. A negatividade é uma pista importante que você está projetando, pois a projeção nunca é neutra. Expressa-se como energia negativa porque o que está a disfarçar é negativo.

Entre em contato com seus sentimentos escondidos. No momento em que você perceber que pode estar projetando um sentimento oculto, sintonize o que é esse sentimento. Não demore porque a oportunidade vai rapidamente evaporar. Pouco antes de usar a sua defesa, sinta o que não quer sentir. Pergunta a ti mesmo, o que estou a sentir agora? E Repare nas sensações em seu corpo. Os sentimentos são assim nomeados porque todo ele habita em nosso corpo. A nossa mente pode tentar racionalizar ou ignorar os sentimentos, mas o corpo nunca mente. Para se conectar com seus sentimentos, você precisará estar alerta, disposto, aberto, honesto, e corajoso.

Faça as pazes com os seus sentimentos. Uma vez que você esteja em contato com seus sentimentos, reconheça-os. Não os ataque, não se lamente, tente mudá-los, ou até mesmo tentar sentir-se “bem” sobre os seus sentimentos indesejados. Todas estas estratégias reforçam a negação da sua vida interior autêntica. Os sentimentos têm sentimentos, e eles sabem quando são indesejados e vão cooperar indo para o subsolo. O medo coopera ao tentar esconder-se. A raiva coopera fingindo que não existe. É impossível aceitar um sentimento indesejado, e até que você simplesmente permita e reconheça um sentimento, ele vai persistir. É tudo o que precisas de fazer. Diz o teu sentimento: ” Eu vejo-te. Você me pertence.”

À medida que você pratica reconhecendo seus sentimentos, eles vão começar a se sentir menos indesejados e depois começarão a te contar a sua história. Cada sentimento contém uma história: ” Eu sou desta forma por uma razão.” esteja receptivo à história que emerge, não importa qual seja. A maioria das histórias dolorosas de culpa, vergonha, ressentimento, inferioridade e outras negatividades primárias estão enraizadas na infância. Imagine a criança pequena que você foi e, o melhor que puder, seja gentil e aceitando. Lembre-se de que você tinha uma razão válida para negar ou rejeitar um sentimento ou aspecto de si mesmo. Como adulto você não precisa mais se proteger de uma infância que já se foi há muito tempo.

Agora você pode experimentar toda a gama de suas emoções em total segurança, sabendo que você não é uma criança ameaçada, mas um espírito magnífico. Quanto mais você pratica permitindo seus sentimentos, mais paz, amor, e auto-aceitação vai se expandir na sua experiência."
Deepak Chopra
https://adavai.wordpress.com/2019/08/08/texto-de-deepak-chopra-08-08-19/

5 de agosto de 2019

Como funciona o subconsciente e como podemos despertar seu poder...


(...)"O jardineiro e seu jardim

Joseph Murphy, para explicar como seria o funcionamento das duas mentes, recorre à imagem de um jardineiro e seu jardim, onde o jardim é a mente subconsciente e o jardineiro a mente consciente.

No passar do dia, a mente consciente lança seus pensamentos no solo do jardim, independentemente da qualidade dos pensamentos, eles são plantados no fértil e rico solo do subconsciente.

A mente subconsciente, à semelhança de um bem tratado terreno, cuida de fazer germinar as sementes ali plantadas, sem inquirir ou decidir o que irá brotar. Quem escolhe o que será semeado é o jardineiro.

Se semearmos flores, colheremos aromas e cores. Se saturarmos a mente com pensamentos negativos, colheremos o que tivermos plantado.

Essa é uma das possíveis explicações para os infortúnios e dores que testemunhamos nas vidas de muitos. Estes passam a maior parte de suas horas ocupando a mente com mesquinharia e negatividade, alimentando conversas e relacionamentos negativos e tóxicos.

Se quisermos as cores e aromas das flores embalando nossa vida, devemos fazer como o dedicado jardineiro que cuida com carinho e cuidado das sementes que irá deitar no solo da mente subconsciente para germinar e brotar neste belo jardim da vida.
Cuide de seu jardim da vida
Limpe o terreno de todas as ervas daninhas lá existentes

Procure higienizar sua mente de todo e qualquer conteúdo negativo. Localize antigos pensamentos que possam estar gerando crenças, hábitos e comportamentos negativos. Tão logo vá localizando esse material tóxico, desprenda-se deles, assuma uma atitude compreensiva, não se recrimine nem se condene, apenas deixe esses conteúdos irem embora, não resista a eles, tire a importância que você dava a eles e isso os enfraquecerá.

Mantenha seu terreno limpo

Afaste-se das fontes de poluição mental, como programas que emitam informações e notícias negativas, que espalhem medo, preocupações e inseguranças. Também afaste-se daqueles que cultivam ressentimentos, preconceitos e limitações. Afaste-se de todas as fontes que espalham esses materiais tóxicos, sejam meios de comunicação, redes sociais, grupos ou pessoas que cultivem e espalhem qualquer tipo de maldade e negatividade.
Não deixe que o negativo rebrote

Como todo jardim, o cuidado é essencial. Ao perceber que algum pensamento de insegurança, perda ou insuficiência estiver surgindo prontamente reverta-o e imponha-se com um pensamento contrário ao que estava surgindo.

Plante progresso, vida e bem estar

Como mencionei, o solo do subconsciente é rico e fértil, nele em se plantando tudo dá. Então lembre-se, durante todo o tempo, de lançar sementes de amor, paz, prosperidade, beleza e vitalidade. Lembre-se: você tem poder sobre seus pensamentos, você pode escolhê-los, portanto escolha a prosperidade e abundância em saúde, beleza, alegria, felicidade e amor.

Em todos os momentos finque no fértil solo de sua mente subconsciente os pensamentos que irão brotar em sua vida."
José Batista de Carvalho
https://leaqui.com/2019/08/05/como-funciona-o-subconsciente-e-como-podemos-despertar-seu-poder/

28 de julho de 2019

7 coisas que afetam a sua Frequência Vibracional...


"A Física Quântica explica! 7 coisas que afetam a sua Frequência Vibracional.
Vibração na física quântica significa que tudo é energia. Somos seres vibracionais. Cada vibração equivale a um sentimento e no mundo “vibracional”, existem apenas duas espécies de vibrações, a positiva e a negativa. Qualquer sentimento faz com que você emita uma vibração que pode ser positiva ou negativa. 
1ª – *Os Pensamentos*. 
Todo pensamento que você possui emite uma frequência para o Universo e essa frequência retorna para a origem, no caso, você! Então se você tem pensamentos negativos, de desânimo, tristeza, raiva, medo, isso tudo vai voltar para você. Por isso é tão importante que você cuide da qualidade dos seus pensamentos e aprenda a cultivar pensamentos mais positivos.

2ª – *As Companhias*.
As pessoas que estão a sua volta influenciam diretamente na sua frequência vibracional. Se você está ao lado de pessoas alegres, determinadas, você também entrará nessa vibração, agora se você se cerca de pessoas reclamonas, fofoqueiras e pessimistas, tome cuidado! Pois elas podem estar diminuindo a sua frequência e como consequência te impedindo de fazer a lei da atração funcionar a seu favor.

3ª – *As Músicas*. 
Músicas são poderosíssimas. Se você só escuta músicas que falam de morte, traição, tristeza, abandono, isso tudo vai interferir naquilo que você vibra. Preste atenção na letra das músicas que você escuta, elas podem estar diminuindo a sua frequência vibracional. E lembre-se: você atrai para sua vida exatamente aquilo que você vibra.

4ª – *Coisas que você Assiste*. 
Quando você assiste programas que abordam desgraças, mortes, traições, etc. seu cérebro aceita aquilo como uma realidade e libera toda uma química no seu corpo, fazendo com que sua frequência vibracional seja afetada. Assista coisas que te façam bem e te ajudem a vibrar numa frequência mais elevada.

5ª – *O Ambiente*. 
Seja na sua casa ou no seu trabalho, se você passa grande parte do tempo num ambiente desorganizado, sujo, feio, isso também afetará a sua frequência. Melhore o que está a sua volta, organize e limpe o seu ambiente. Mostre ao Universo que você está apto a receber muito mais. Cuide do que você já tem!

6ª – *A Fala*. 
Se você reclama ou fala mal das coisas e das pessoas, isso afeta a sua frequência vibracional. Para você manter a sua frequência elevada é fundamental que você elimine o hábito de reclamar e de falar mal dos outros. Então evite fazer dramas e se vitimizar. Assuma a Responsabilidade pelas Escolhas da sua Vida!

7ª – *A Gratidão*. 
A Gratidão afeta positivamente a sua frequência vibracional, esse é um hábito que você deveria incorporar agora mesmo na sua vida. Comece a agradecer por tudo, pelas coisas boas e ruins, por todas as experiências que você já vivenciou. A gratidão abre as portas para que as coisas boas fluam positivamente na sua vida. Você já agradeceu hoje?"
Desconheço o autor(Compartilhado da pagina equilibrio vibracional do facebook)

23 de julho de 2019

As sete lições do bambú...




"Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:
Vovô, corre aqui!
Me explica como esta figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para abraçar seu tronco se quebrou, caiu com vento e com chuva, e este bambu tão fraco continua de pé ?

Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.

A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.

Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.

Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sòzinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.

A quarta verdade: que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.

A quinta verdade: é que o bambu é cheio de "nós" ( e não de eu's ). Como ele é ôco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.

A sexta verdade: é que o bambu é ôco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser ôco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.

Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta."

Desconheço a autoria (compartilhado da pagina Dimensão da Luz  do facebook  )

15 de julho de 2019

A arte da autocura por Thich Nhat Hanh


"Cerca de quinze anos atrás, conheci um jovem em Montreal. Ele me disse que ia morrer. Ele tinha câncer. Os médicos disseram que ele tinha cerca de três semanas de vida, talvez menos, talvez mais. Eu estava sentada ao lado dele na mesa do café da manhã. Comi meu café da manhã conscientemente, sem pensar em como ajudá-lo. Eu apenas comi meu café da manhã conscientemente. Quando terminei, me virei para ele e conversei sobre como viver profundamente no momento presente. Mesmo que você tenha apenas uma ou duas semanas de vida, ainda pode praticar a vida em cada momento.
Eu disse a ele que algumas pessoas vivem por sessenta, setenta ou oitenta anos, mas não sabem como viver profundamente cada momento de suas vidas diárias. Elas não tiveram a chance de fazer isso. Setenta ou oitenta anos podem não significar muito. Se você sabe viver profundamente cada momento da sua vida diária, três semanas é muito. Ele estava interessado no que eu disse e lhe dei instruções sobre como respirar e caminhar. Mesmo com o diagnóstico, ele continuou a viver por outros onze anos. Ele recebeu os Cinco Treinamentos da Consciência e eu dei a ele o nome do Dharma de “Vida Verdadeira”.

O Buda disse que, se você tem uma ferida em seu corpo ou em sua mente, pode aprender a cuidar dela. Há muitas maneiras. Você permite que a ferida em seu corpo e alma se cure. Você não fica no caminho de sua cura. Mas muitas vezes fazemos exatamente isso. Proibimos que nosso corpo se cure; nós não permitimos que nossa mente, nossa consciência, se cure por causa de nossa ignorância. Sabemos que nosso corpo tem a capacidade de se curar. Quando cortamos nosso dedo, não precisamos fazer muito. Nós apenas limpamos e permitimos a cura - talvez por um ou dois dias. Se mexermos na ferida, se nos preocuparmos demais ou fizermos muitas coisas, ela pode não se curar. Especialmente quando nos preocupamos muito com isso.
O Buda deu o exemplo de alguém que é atingido por uma flecha. A pessoa sofre. Se logo depois uma segunda flecha o atinge exatamente no mesmo ponto, a dor não é apenas o dobro, é dez vezes mais intensa. Se você tem uma ferida em seu corpo e amplifica-a com sua preocupação e seu pânico, ela se tornará mais séria. Seria útil praticar a inspiração e expiração e compreender a natureza da ferida. Inspirando, pensamos: “Estou ciente de que isso é apenas uma ferida física. Ela pode ser curada se eu permitir que isso aconteça.

Se precisar, peça a um amigo ou médico que confirme que sua ferida é pequena e que você não deve se preocupar. Você não deve entrar em pânico, porque o pânico nasce da ignorância. Preocupação e pânico são formações mentais. Elas pioram a situação. Você deve confiar no seu conhecimento de seu próprio corpo. Você é inteligente. Não imagine que você vai morrer por causa de uma ferida menor em seu corpo ou alma. Saiba que quando um animal é ferido, ele procura um lugar calmo para descansar. A sabedoria está presente no corpo do animal. Ele sabe que o descanso é a melhor maneira para se curar. Ele não faz nada, nem mesmo come ou caça; apenas se deita. Alguns dias depois, pode levantar-se. Está curado. Os seres humanos perderam a confiança em seu corpo.
Nós entramos em pânico e tentamos fazer muitas coisas. Nós nos preocupamos muito com o nosso corpo. Nós não permitimos que ele se cure. Nós não sabemos como descansar. A respiração consciente nos ajuda a reaprender a arte de descansar. A respiração consciente é como uma mãe amorosa segurando seu bebê doente em seus braços dizendo: "Não se preocupe, eu vou cuidar bem de você, apenas descanse."
Temos que reaprender a arte de descansar. Muitos de nós sabem como aproveitar nossas férias. Muitas vezes estamos mais cansamos depois de umas férias do que antes. Espero que possamos reunir nossas ideias sobre como descansar em nossas discussões do Dharma.

Temos que acreditar na capacidade do nosso corpo de se curar. O poder de autocura é uma realidade, mas muitos de nós não acreditamos nisso. Em vez disso, tomamos muitas vitaminas e remédios que às vezes podem ser mais prejudiciais ao nosso corpo. Um animal sabe que quatro ou cinco dias sem comida não o prejudicarão. Isso ajudará. Mas temos medo de jejuar. Pensamos que, se não comermos, ficaremos enfraquecidos e a cura não ocorrerá. Isso não é verdade. Nos tempos antigos, as pessoas muitas vezes jejuavam por várias semanas. É uma maneira maravilhosa de começar a cura em nosso corpo e em nossa consciência. Em Plum Village, temos retiros em jejum. Nós não comemos por duas ou três semanas. Isso é algo que todos nós podemos fazer.
Durante o nosso jejum, seguimos nosso cronograma normal. Continuo dando palestras sobre o Dharma e pratico meditação andando ao ar livre com a Sangha. Eu continuo a praticar sentado e faço meus trabalhos diários. Se você está com medo, pode não conseguir fazer isso. Você precisa de confiança. Seu corpo pode ficar sem comida por várias semanas. Você começa pulando o jantar e usando esse tempo para relaxamento total ou meditação andando lenta. Quando você tiver experimentado a alegria do jejum, você terá fé na prática. A capacidade de autocura é uma realidade em seu corpo e sua consciência."

Do livro “The Path of Emancipation”– Thich Nhat Hanh

14 de julho de 2019

Os sete ensinamentos do livro tibetano do viver e morrer por Sogyal Rinpoche

"Na história da humanidade, sempre houveram muitos documentos e instruções que foram descobertas, mas nós agora lidamos com um problema: qual deles seguir? Bem, isso, cada um de nós precisará decidir por qual destino gostaria de seguir. De qualquer modo, esses antigos Ensinamentos Tibetanos irão simplificar um pouco sua vida.
Muitos pesquisadores e filósofos já anotaram, escreveram e tipificaram o que eles achavam que deveria ser feito aqui e porquê estamos aqui, em primeiro lugar. Muitas pessoas, na Era do Transcendentalismo tentaram tornar a vida mais fácil, e destacaram as necessidades básicas da vida. É uma tendência que parece nunca diminuir, e há vários tons de diferentes algoritmos, criados para informar, no tocante a proposta de uma vida mais simples.

O Livro Tibetano do Viver e Morrer, escrito por Sogyal Rinpoche em 1992 é um livro extremamente sábio que destaca apenas as lições mais importantes a serem aprendidas no decorrer da vida. O livro consiste em ensinamentos do Budismo Tibetano. Ensina várias lições Tibetanas diferentes, que são maneiras de viver e morrer bem, de acordo com o autor do livro, Sogyal Rinpoche.:

Felicidade Depende de Você
O objetivo e ambição mais proeminente na jornada da vida das pessoas, é alcançar a felicidade em tudo. O livro é poderoso, e consegue tocar o coração e despertar a alma.

Morrer em Paz
Como Budista, vejo a morte como um processo normal, uma realidade que aceito que irá acontecer, já que estou nesta existência terrena. Sabendo disso, não é possível escapar dela e não vejo o porquê de se preocupar com ela. Minha tendência é pensar na morte como se fosse uma troca de roupa, quando elas já estão velhas e usadas, ao invés de um derradeiro fim.
Ainda assim, a morte é imprevisível. Nós não sabemos quando ou como acontecerá. Então o que nos resta é tomar certas precauções, antes que aconteça. Naturalmente, a maioria de nós gostaria de ter uma morte pacífica, mas parece sensato dizer que não podemos esperar uma morte pacifica se nossa vida tem sido cheia de violência, ou se nossas mentes têm sido agitadas, grande parte do tempo, por emoções como a raiva, o apego ou o medo. Então, se queremos morrer bem, precisamos aprender como viver bem. Para esperar uma morte tranquila, precisamos cultivar paz em nossa mente, e em nosso modo de vida.

Saia da Armadilha da Ansiedade Habitual
Acima de tudo, esteja á vontade, seja natural e espaçoso, o quanto for possível. Saia, sem alarde, da armadilha da sua ansiedade habitual, solte todas as amarras, e relaxe em sua verdadeira natureza. Pense em suas emoções comuns como um bloco de gelo ou um pedaço de manteiga colocados ao sol. Se você estiver sentindo-se duro e frio, deixe essa agressividade dissolver-se na luz clara do sol de sua meditação. Deixe a paz trabalhar em você e permita reunir a sua mente dispersa, em uma mente de atenção plena de Calma Permanência, e desperte em você a consciência e os vislumbres da Visão Clara. E você encontrara toda a sua negatividade desarmada, sua agressividade dissolvida, e sua confusão evaporando lentamente como neblina em um vasto céu imaculado de sua natureza absoluta.

Conheça a Si Mesmo
Despidos de nossas referências familiares, ficamos frente à frente apenas com nós mesmos, uma pessoa que não conhecemos, um enervante estranho com quem temos vivido desde sempre, mas com quem nunca quisemos realmente encontrar. Não é isso o temos tentado fazer, preenchendo cada momento do nosso tempo com barulho e atividade, sendo chato ou trivial, para assegurar-nos que não fossemos deixados em silencio com o estranho que somos nós mesmos?

Verdade Espiritual e Senso Comum
Verdade Espiritual não é algo elaborado ou esotérico. Na verdade, é de fato, profundo senso comum. Quando você descobre a natureza da mente, camadas de confusão são retiradas. Na verdade, ninguém “se torna” um Buda, você simplesmente cessa, vagarosamente, de estar iludido. E ser um Buda não significa ser algum tipo de onipotente superman espiritual, mas tornar-se, finalmente, um verdadeiro ser humano.

Meditação Liberta a Mente
Devote sua mente à confusão e, sabemos muito bem se formos honestos, que ela se tornará um mestre Obscuro da Confusão, presa aos seus vícios, sutil e perversamente influenciada em sua escravidão. Devote sua mente à meditação no intuito de libertar-se a si mesmo da ilusão, e descobrirá que, com tempo, paciência, disciplina e o treinamento certo, sua mente irá tornar-se livre e conhecerá a bem-aventurança e a claridade. 
O presente por aprender a meditar é o maior presente que pode ser dado a si mesmo nesta vida. Pois é apenas através da meditação que você poderá empreender a jornada de descoberta de sua verdadeira natureza, e encontrar, então, a estabilidade e confiança que precisará para viver e morrer bem. Meditação é a via para a iluminação... Sentado quietamente, corpo firme, silencioso, mente em paz, deixe seus pensamentos e emoções, o que aparecer, chegar e ir embora, sem se apegar a nada.

As Coisas Não Acontecem como Você Quer
Planejar o futuro é como ir pescar em um poça; nada funciona como você queria, então desista de todos esses esquemas e ambições. Se você tiver que pensar sobre algo – pense sobre a incerteza do momento da sua morte.

Acolha a Impermanência e a Humildade
O que nasce, há de morrer. O que foi colocado junto, irá dispersar-se. O que foi acumulado, será exaurido. O que foi construído, irá colapsar, e o que está no alto virá abaixo.

A Ilusão de Ótica da Separação
Um ser humano é parte de um Todo, chamado “Universo”, uma parte limitada no tempo e espaço. Ele experimenta a si mesmo, seus pensamentos e sentimentos, como algo separado do resto – uma forma de ilusão de ótica de sua consciência. Essa ilusão é um tipo de prisão para nós. Restringindo-nos a nossos desejos pessoais e à afeição de algumas pessoas que nos rodeiam. Nossa tarefa deve ser libertar-nos desta prisão ao ampliar nosso círculo de compaixão, de forma a abraçar todas as criaturas vivas e Toda a natureza."


Sogyal Rinpoche
https://portalarcoiris.ning.com/group/budismo/forum/topic/show?id=2899738%3ATopic%3A1991943&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

13 de julho de 2019

Arcanjo Miguel...


Arcanjo Miguel
"Dos sete poderosos Arcanjos, Mensageiros de Deus, o Arcanjo Miguel, o Senhor dos Anjos, é o mais conhecido; ele é o Arcanjo da fé, da proteção e da libertação do mal. Apelos infindáveis que lhe são dirigidos pelos povos daqui da Terra e suas prontas respostas fizeram com que Ele mais se aproximasse da Terra.

São Miguel Arcanjo 

São Miguel é o arcanjo do 1º Raio – raio azul, junto com os Iluminados representantes do Raio Azul tem como atributos a Vontade Divina, a Determinação, o Poder, a Fé Iluminada, a Proteção e a Ordem Cósmica, que irradiam pelos lugares por onde passam. Tudo existe por manifestação da Vontade de Deus. A Vontade Divina é Perfeição; é Luz; é Proteção; é Fé; é Ordem Cósmica; é Determinação; é Poder; é Força; é Sabedoria; é Iluminação; é Amor; é Coesão; é Inteligência; é Ascensão; é Paz; é Verdade; é Liberdade; é Esperança; é Caridade; é Transfiguração; é Compaixão; é Justiça; é Misericórdia. A Vontade Divina é a União com a Energia Suprema.

“EU SOU a Vontade Divina manifestada em minha vida e por toda a Terra”.

O Bem-Amado Arcanjo Miguel Diz:

“Queridos amigos - a qualquer tempo e em qualquer lugar - neste ou em outro Planeta do Sistema ou em uma esfera interior - em algum dia, cada criação de seres de inteligência, seus raciocínios, seus sentimentos e suas mentes deverão ser entregues a Deus! 

É nosso trabalho o servir como defensor da Fé - manter viva no coração humano a fé em Deus; a fé em sua própria determinação divina que deverá elevá-lo sobre a limitação na qual submergiu. Para reforçar e expandir esta FÉ por entre a humanidade, as Legiões de Meu Reino avivam constantemente a Luz da Alma. Neste procedimento de se acender, momentaneamente, a chama, e ao inspirar nossa Fé, damos sempre algo de Nós mesmos, de Nosso próprio Ser. Assim, ajudamos os homens a “perseverar na perseverança”.

Arcanjo Miguel

Príncipe Guardião e Guerreiro
defendei-me e protegei-me com Vossa espada,
não permiti que nenhum mal me atinja.
Protegei-me contra assaltos, roubos, acidentes,
contra quaisquer ato de violência.
Livrai-me de pessoas negativas.
Espalhai Vosso manto e Vosso escudo de proteção em meu lar,
meus filhos e familiares.
Guardai meu trabalho, meus negócios e meus bens.
Trazei a paz e a harmonia."

12 de junho de 2019

Imersos na matrix.. por Maiana Lena


"A matrix é uma realidade virtual de natureza holográfica que por séculos nos mantêm em eterno retorno e atormentados por anomalias. Toda tridimensionalidade é regida pela matrix tendo em vista que a matéria não é a nossa verdadeira identidade. Somos consciências vivas vivendo uma experiência tridimensional.

Você é o mestre de sua própria manifestação e suas escolhas têm o poder de libertar ou escravizar, conforme você escolher.

O mundo é um labirinto de mentiras. Encontrar a verdade é um excelente trabalho e não é tão fácil de discernir. O Universo é totalmente justo e não pode dar-lhe algo que não tem relevância para sua evolução. Se a Matrix for um problema, use-a como um espelho para procurar o que esteja criando a experiência repetida de aprisionamento, escravidão e impotência. A Matriz é uma entidade em si, criada pelo material dentro do subconsciente coletivo que se reproduziu com medo, dúvida e insegurança. Odiar o sistema é simplesmente dar o seu próprio poder para alimentar ainda mais a matrix e que usa dessa energia para controlá-lo, aprofundando ainda mais o estado de aprisionamento percebido.

Quando você entende que esses chamados prosperam com seus próprios medos e inseguranças, você pode libertar sua mente e libertar-se do drama de controle associado à escravidão da Matrix. Liberte sua mente, e seu corpo seguirá seu exemplo! Você não pode escapar do sistema se sua mente não estiver pronta para ser livre. Sua mente cria sua realidade em cada momento. Mude sua mente e seu corpo seguirá seu exemplo.

Lembre-se, você não pode controlar o Matrix. Ela é muito maior do que você e você vai se destruir no processo. A matriz é o que rege a tridimensionalidade. Para vivenciar esta experiência tridimensional você precisa entrar na matriz holográfica que faz parte dos planos tridimensionais. O seu corpo físico é o veículo para entrar na tridimensionalidade. E através dele você pode prosperar ou ser manipulado por um longo período nestas regiões inóspitas alimentando os manipuladores da matriz tridimensional. Quanto mais você resistir e ficar chateado com o sistema, mais você vai se conectar a ele. A realidade é maleável e responde aos seus pensamentos, sentimentos e crenças. Você não pode lutar contra sua resistência externa, mas você pode reprogramar sua mente para que sua consciência desenvolva a capacidade de se elevar acima da submissão do sistema. Desenvolva uma aceitação do que é e opere a partir daí. Isso irá poupar-lhe muita frustração, desperdício de energia, perda de oportunidade e, finalmente, sua sanidade!

Cada vez que você tentar controlar o sistema, você vai perder energia e mais preso ficará no ciclo da reencarnação. A reencarnação acontece sempre que você entra nas manipulações da matriz e esquece a sua real natureza como consciência viva e unificada na luz. Sendo assim, desenvolva sua capacidade de permanecer elevado e abundante. Quando você trabalha com o sistema você usa o sistema para melhorar sua energia vital (e, portanto, sua abundância) em vez de permitir que ele destrua você. A Matrix pode então se tornar sua amiga em vez de ser vista como uma entidade destruidora consumindo a humanidade.

Se você continuar teimando em ver a Matrix como seu inimigo, você estará vendo seus próprios demônios projetados para fora. Você tem o livre arbítrio para escolher seu próprio caminho. A liberdade é um trabalho interno! Isso pode significar a diferença entre uma vida carente e uma vida de abundância. A carência é um reflexo da perda de energia e perda de poder para o sistema. A abundância é indicativa de auto-empoderamento, liberdade e autodeterminação (a capacidade de decidir sobre o próprio destino). Crie sua própria realidade para transformar o mundo da Matrix; A chave, para mudar o que se manifesta na Matrix é parar de consumir os produtos da criatividade dos outros. Tudo está contido em tudo e fazer coisas “insignificantes” pode produzir um efeito espetacular sobre o mundo ao seu redor. Co-crie sua própria realidade dentro do que está contido em você. Não use o sistema. Use sua consciência.

Entretanto, você não pode enganar o seu caminho para sair do sistema. Todas as suas programações ligadas as suas outras realidades funcionam como um balanço energético e portanto, a liberdade só pode acontecer através de um equilíbrio kármico. As dívidas kármicas alimentadas pela matriz criam uma predisposição que o tornará mais suscetível ao aprisionamento dentro do sistema. Sendo assim, trabalhe sua vida no aqui/agora da forma mais ética possível para que então esta nova frequência possa alcançar e trabalhar suas outras realidades que ainda não acordaram das ilusões tridimensionais. Não há liberdade sem integridade. Tudo o que você faz para outro voltará para você mais tarde. É um comportamento antiético o levará de volta ao Matrix em vez de libertá-lo. Também roubará qualquer riqueza que você acumular. Qualquer vantagem percebida manipulando outros não é real e pode ser removida de você sem aviso prévio. Somente com integridade suficiente, você tem a oportunidade de criar um santuário vibratório, e um estado de abundância na sua vida.

O único trabalho real a fazer é extrair sua própria energia da chamada “Matriz” para que você possa ter a liberdade de viver como um ser totalmente soberano que é sua real natureza e seu direito divino.
Co-crie na luz!
Eu Sou Maiana Lena, consciência unificada na missão de servir a luz!"
Maiana Lena

23 de abril de 2019

Atitude mental ...

 
"Conta uma popular lenda do Oriente Próximo, que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive neste lugar ?
-Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem?  - perguntou por sua vez o ancião.
- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz - estou satisfeito de haver saído de lá.
- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –replicou o velho.

No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoa vive por aqui?
O velho respondeu com a mesma pergunta: - Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?
O rapaz respondeu: - Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrará por aqui - respondeu o ancião.

Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:
- Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?
Ao que o velho respondeu :
- Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive.
 Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. 
Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto."

http://www.vadiando.com/textos/archives/001045.html

7 de abril de 2019

A PEQUENA ALMA - A LIÇÃO DO PERDÃO Por Neale Donald Walsch


"Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:"- Eu sei quem sou!
E Deus disse:
- Que bom! Quem és tu?
E a Pequena Alma gritou:
- Eu Sou Luz!
E Deus sorriu.
- É isso mesmo! - exclamou Deus. - Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.
- Uauu, isto é mesmo bom! - disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. 
A Pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. 

Então foi ter com Deus (o que não é má ideia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:
- Olá, Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?
E Deus disse:
- Quer dizer que queres ser Quem já És?
- Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! - respondeu a Pequena Alma.
- Mas tu já és Luz - repetiu Deus, sorrindo outra vez.
- Sim, mas quero senti-lo! - gritou a Pequena Alma.
- Bem, acho que já era de se esperar. Tu sempre foste aventureira - disse Deus com uma risada.

Depois a sua expressão mudou.
- Há só uma coisa...
- O quê? - perguntou a Pequena Alma.
- Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és. Por isso, não vai ser fácil experimentares-te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.
- Hã? - disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

- Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, zilhões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. Não seria um sol sem uma das suas velas... e isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E, no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz? - eis a questão.

- Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! - disse a Pequena Alma mais animada.
Deus sorriu novamente.
- Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão - disse Deus.
- O que é a escuridão? perguntou a Pequena Alma.
- É aquilo que tu não és - replicou Deus.
- Eu vou ter medo do escuro? - choramingou a Pequena Alma.
- Só se o escolheres. Na verdade, não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos inventando tudo. Estamos fingindo.
- Ah! - disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.

Depois, Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto.
- É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é - disse Deus - Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, - continuou Deus - quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então, saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!

- Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? - perguntou a Pequena Alma.

- Claro! - Deus riu-se. - Claro que podes! Mas lembra-te de que "especial" não quer dizer "melhor"! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos se esqueceram disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!

- Uau - disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando. - Posso ser tão especial quanto quiser!
- Sim, e podes começar agora mesmo - disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma - Que parte de especial é que queres ser?

- Que parte de especial? - repetiu a Pequena Alma. - Não estou entendendo.
- Bem, - explicou Deus - ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

- Conheço imensas maneiras de ser especial! - exclamou a Pequena Alma - É especial ser prestativo. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.

- Sim! - concordou Deus - E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.

- Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! - proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. - Quero ser a parte de especial chamada "perdão". Não é ser especial alguém que perdoa?

- Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.

- Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar-me assim - disse a Pequena Alma.
- Bom, mas há uma coisa que devias saber - disse Deus.

A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente. 
Parecia haver sempre alguma complicação.

- O que é? - suspirou a Pequena Alma.

- Não há ninguém a quem perdoar.

- Ninguém? 

A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

- Ninguém! - repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.

Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que tinha se aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados - de todo o Reino - porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava tendo uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles diziam.

Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.

- Então, perdoar quem? - perguntou Deus.

- Bem, isto não vai ter graça nenhuma! - resmungou a Pequena Alma - Eu queria experimentar-me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.

E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.

Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:

- Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te - disse a Alma Amiga.

- Vais? - a Pequena Alma animou-se. - Mas o que é que tu podes fazer?

- Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

- Podes?

- Claro! - disse a Alma Amiga alegremente. - Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

- Mas por quê? Por que é que farias isso? - perguntou a Pequena Alma. - Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

- É simples - disse a Alma Amiga. - Faço-o porque te amo.

A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.

- Não fiques tão espantada - disse a Alma Amiga - tu fizeste o mesmo por mim. Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos lugares. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau - fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos.- E assim, - a Alma Amiga explicou mais um bocadinho - eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a "má" desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar-te como Aquela Que Perdoa.

- Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? - perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.

- Oh, havemos de pensar em alguma coisa - respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.

Então, a Alma Amiga pareceu ficar séria, e disse numa voz mais calma:

- Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?

- Sobre o quê? - perguntou a Pequena Alma.

- Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não-muito-boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E, por isso, só te peço um favor em troca.

- Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! - exclamou a Pequena Alma, e começou a dançar e a cantar: - Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!

Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.

- O que é? - perguntou a Pequena Alma. - O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!

- Claro que esta Alma Amiga é um anjo! - interrompeu Deus, - são todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.

E, então, a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.

- O que é que posso fazer por ti? - perguntou novamente a Pequena Alma.

- No momento em que eu te atacar e ferir, - respondeu a Alma Amiga - no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...

- Sim? - interrompeu a Pequena Alma - Sim?

A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.

- Lembra-te de Quem Realmente Sou.

- Oh, não me hei de esquecer! - gritou a Pequena Alma - Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

- Que bom, - disse a Alma Amiga - porque, sabes, eu vou estar fingindo tanto, que eu própria vou me esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar as duas de Quem Somos.

- Não vamos, não! - prometeu outra vez a Pequena Alma. - Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva - a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.

E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.

E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.

E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza - principalmente se trouxesse tristeza - a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.

"Lembra-te sempre," - Deus aqui tinha sorrido - "não te enviarei senão anjos".
Eu não esqueci...."

 Neale Donald Walsch,
http://www.luzdegaia.net/neale/walsch/pequena_alma.html

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