15 de outubro de 2017

O funcionamento do cérebro humano....0S TRES CÉREBROS!




O CÉREBRO REPTILIANO

É chamado cérebro primário ou primitivo ou cérebro arcaico . Originalmente, os seres humanos tinham essencialmente um primeiro cérebro reptiliano, do qual o homem ainda retém muitos instintos básicos(incluindo o instinto de auto-preservação). Ele corresponde no ser humano ao sistema nervoso do tronco encefálico . É apesar do seu pequeno tamanho de grande complexidade. Alguns animais (vertebrados inferiores, répteis ...) são governados exclusivamente por este cérebro. É a fonte do comportamento primitivo que responde às necessidades básicas . Ele fornece entre outros, o de backup do indivíduo e das espécies . Esses comportamentos são incapazes de adaptação e permanecem insensíveis à experiência do fato de que o cérebro primitivo tem acesso apenas a uma memória de curto prazo. O cérebro reptiliano sempre age de acordo com padrões rígidos e estereotipados : a mesma estimulação sempre produzirá o mesmo efeito. Por exemplo, preservada por gerações, a fuga hereditária, inscrita em cada indivíduo, é um mecanismo necessário, imparável e estereotipado. O chamado núcleo "amígdal", em particular, controla a agressividade, a preocupação com o território e sua defesa. Isso corresponde ao nosso universo não-verbal de gestos e comportamentos automáticos . É o lugar da rotina, itinerários pré-organizados, rituais, cerimônias ... É por isso que a "linguagem reptiliana" é essencial nas relações humanas. 

O CÉREBRO LIMBICO
O cérebro visceral de sobrevivência , chamado de Mac Lean, está intimamente relacionado aos centros de emoções e movimentos . É o centro fisiológico das emoções e, portanto, o sistema dominante de afetividade. "Party old cérebro dos mamíferos, ele projetou um anel em torno do hemisfério cortical limite ... Em humanos, é um elemento de layout em relação essencial do neocórtex com outros mais velhos treinamento do cérebro, domina operação A afetividade e processos de memória "H. Laborit. 
Isso corresponde a parte frontal do cérebro de mamífero, o córtex primitiva que está sempre presente em seres humanos. É um conjunto complexo de núcleos de vias nervosas ligadas ao hipotálamo, o tronco cerebral e O rato tem apenas um cérebro reptiliano e límbico, dificilmente um córtex, o gato também (com o início do córtex). Como o cérebro reptil, não se expressa verbalmente, mas pode excitar o córtex que se expressa através da fala. 
Sua função essencial é asobrevivência por boa adaptação ao ambiente social : empatia, status social, a integração a um grupo, convicções e crenças, sensação de segurança ... É também os mecanismos de motivação , sucesso e fracasso, prazer e desprazer. .. 

Principais leis fisiológicas atribuídas pelos biólogos ao cérebro límbico. 
a- O sistema límbico é impermeável a toda lógica . 
b- O cérebro límbico age como um filtro, tem um papel seletivo e detetive: toda informação passa primeiro pelo limbic que filtra a informação e excita o córtex de acordo com o próprio filtro ligado aos tons emocionais das informações (interesse, segurança, prazer, motivação, ...). .) As emoções desencadeadas por estímulos que atuam no sistema límbico não estão sob controle da córtice. O medo, por exemplo, não desaparece por meio do raciocínio. O cérebro límbico possui uma certa autonomia em relação ao córtex: pode bloquear qualquer reatividade das zonas corticais e anestesiar informação desagradável que não atinge o córtex, mas também pode estimular certas áreas do córtex. A comunicação é, portanto, unidirecional. 
c- O sistema límbico primeiro registra a ação vivida que se tornará reflexão. A reflexão está, portanto, sujeita a ação: o cérebro pode resolver um problema apenas se tiver novas soluções. No nível biológico, isso corresponde ao funcionamento coordenado do córtex e do limbic. 
memória de longo prazo , que permite a recepção e gravação de informações de acordo com os tons emocionais. A memória, permitindo que a criação de automatismos possa estar na origem das novas necessidades que, na época, não serão instintivas, mas serão de ordem sócio-cultural. 
e- Garante o início do conhecimento pela imagem e desempenha um papel cognitivo como produção, elaboração de imagens, mesmo que seja essencialmente relacionado a processos e unidades emocionais. 

O NEOCORTEX 
O córtex aparece como um esboço em alguns répteis, se desenvolve em mamíferos, e quanto mais se escala na escala animal, mais essa banda se estende e empurra para trás e para frente os dois cérebros primários. Nos mamíferos superiores, o córtex desenvolveu-se para trás, envolvendo todo o sistema límbico com uma espessa camada de neurônios com ramificações complexas. 
O que é verdadeiramente novo no homem é a extensão do neo-cortex e as estruturas associadas a ele: 
O novo córtex não é mais uma máquina: quando estimulado, pode não responder ou responder inesperadamente, de forma original e criativa a um problema que representa o meio ambiente. Pode responder de uma maneira diferente daquela que foi induzida por uma estimulação idêntica anterior. Ele será ainda mais consciente de que ele é precisamente consciente de seus automatismos e seus impulsos e que ele pode libertar-se por sua função imaginária . 
De fato, o aumento nas conexões neuronais do córtex é acompanhado por um aumento nas possibilidades de receber a informação .Tornou-se um desenvolvimento considerável na espécie humana, nas regiões orbitárias-frontais, que permitem um meio de associar os elementos memorizados . O homem pode recombinar esses elementos memorizados de um modo diferente daquele pelo qual eles nos foram impostas pelo meio; o cérebro pode então criar novas estruturas, "estruturas imaginárias" (H. Laborit). 
Representa a consciência , a capacidade simbólica (capacidade de substituir certas coisas por outros), a linguagem , a base do pensamento abstrato. Somente o córtex tem essa habilidade: é uma maneira de gerenciar outros cérebros mais antigos. 
Corresponde ao estágio de reconhecimento do objeto como uma realidade externa em um determinado espaço. A manipulação de conceitos, de abstração por sistemas associativos, de distância do objeto dá ao homem quase infinitas possibilidades de criação."

Fonte:
http://tecfa.unige.ch/tecfa/teaching/UVLibre/0001/bin27/c11.htm

4 de outubro de 2017

Os anjos sempre voltam para casa... por KRYON


..."Um certo dia você acorda e você não sabe AONDE você está...
Você não consegue se lembrar O QUE você está fazendo neste local, como tenha ido parar ali... Não se lembra de ter dormido, e nem tem certeza de estar acordado...
Imagine que você tente lembrar-se QUAL o seu nome e O QUE você deveria fazer naquele dia, mas algo o impeça...
E você perceba, simplesmente, que se esqueceu...

Certamente, você gritará por socorro, esperando que um outro alguém venha apoiá-lo, ajudá-lo, dar-lhe alguma resposta e, assim, você saberá o que está acontecendo.
Bem, se isso acontece na sua Experiência na Terra, e você acorda sem memória, certamente você terá um registro, documentos, imagens... Alguém saberá contar a sua história, de onde você veio e para onde você estava caminhando.

Agora imagine que isso aconteça de um lado para o outro do Véu...
Que, em um momento, você, como um Anjo Divino, saiba qual é a sua Missão, qual é o seu Propósito, conheça o seu Contrato e, em um determinado momento, você dorme e acorda em um lugar absolutamente estranho...

Você não lembra Quem você É e, tampouco, COMO foi parar ali...
E você, igualmente, grita pedindo por socorro, esperando que uma resposta venha dissolver a angústia que você sente naquele momento...
Seus gritos soam como um choro sofrido...
Você, simplesmente, se esqueceu Quem você É.

Mas, ao contrário do esquecimento durante a Experiência humana, não há braços visíveis, ou rostos amigos, que lhe possam dar esta explicação...
Simplesmente, há um VAZIO que você carrega por toda a Experiência até o Despertar...
E SEMPRE estará faltando algo porque, simplesmente, você não é COMPLETO sem a lembrança de que você É, essencialmente, um Anjo que se tornou humano – um humano, que é tão Sagrado - mas que esqueceu que é Divino.
E esta falta de conexão com esta Porção Mais Elevada que você É perdurará por toda Experiência, até que você possa encontrar-se Consigo Mesmo. Enquanto isso, muitas coisas o podem atingir duramente e marcar com dor e sofrimento a sua Experiência na Terra.

Mas como RE lembrar? Como você fará isso, se você não sabe, sequer, traduzir o vazio que você carrega?
Algo lhe falta, e é por isso que, mesmo cercado por uma multidão, você se sinta tão só... Porque não é de “outro” humano que você necessita, mas de SI MESMO. E isto é ainda muito mais complexo do que possa parecer... Você consigo mesmo não é algo fácil de se encontrar.
Você consigo mesmo tem sido o motivo de tantos desafios sem sentido e guerras e morte e mais vazio...

Mas, imagine que, um dia, este vazio se torne tão absurdo e tão intenso, e você se sinta absolutamente prostrado, sem forças para continuar, porque você deseja ardentemente preencher-se com algo que você não pode encontrar nas suas relações, sejam elas afetivas, profissionais ou familiares.
É algo que só pode ser encontrado através da Essência verdadeira e genuína que mantém o Princípio Eterno, onde há a possibilidade de um RE começo sempre que você precise voltar ao início... RE fazer-se, RE inventar-se e RE nascer.
Não há nenhuma diferença entre você e qualquer outro Anjo Humano... Ou entre você e qualquer um dos Seres desta Elevada Hierarquia de Luz que aqui se encontra em Comitiva, para servi-lo em Amor.
Só há VAZIO quando você não encontrou em Si o Amor Irresistível da Consciência da Criação, porque você, como Centelha Divina, invariavelmente, é AMOR, e para a FONTE deste AMOR - PLENA, ABUNDANTE, ETERNA - será sempre RE conduzido.

É por isso que Eu, KRYON, lhe digo: “Os Anjos SEMPRE voltam para Casa, não importa QUANTO tempo eles demorem”...
E, mesmo que eles caiam no abismo, muitas e muitas vezes, uma hora, 
Anjo querido, você cansa de saltar, não é mesmo?"..."

KRYON, 
Por Ginaiá Ferreira de Brito, 
Berlim, Alemanha, 08/10/2014

19 de setembro de 2017

Aos que virão depois de nós...Bertolt Brecht

I
"Eu vivo em tempos sombrios.
Uma linguagem sem malícia é sinal de
estupidez,
uma testa sem rugas é sinal de indiferença.
Aquele que ainda ri é porque ainda não
recebeu a terrível notícia.

Que tempos são esses, quando
falar sobre flores é quase um crime.
Pois significa silenciar sobre tanta injustiça?
Aquele que cruza tranqüilamente a rua
já está então inacessível aos amigos
que se encontram necessitados?

É verdade: eu ainda ganho o bastante para viver.
Mas acreditem: é por acaso. Nado do que eu faço
Dá-me o direito de comer quando eu tenho fome.
Por acaso estou sendo poupado.
(Se a minha sorte me deixa estou perdido!)

Dizem-me: come e bebe!
Fica feliz por teres o que tens!
Mas como é que posso comer e beber,
se a comida que eu como, eu tiro de quem tem fome?
se o copo de água que eu bebo, faz falta a
quem tem sede?
Mas apesar disso, eu continuo comendo e bebendo.

Eu queria ser um sábio.

Nos livros antigos está escrito o que é a sabedoria:
Manter-se afastado dos problemas do mundo
e sem medo passar o tempo que se tem para
viver na terra;
Seguir seu caminho sem violência,
pagar o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, mas esquecê-los.
Sabedoria é isso!
Mas eu não consigo agir assim.
É verdade, eu vivo em tempos sombrios!

II
Eu vim para a cidade no tempo da desordem,
quando a fome reinava.
Eu vim para o convívio dos homens no tempo
da revolta
e me revoltei ao lado deles.
Assim se passou o tempo
que me foi dado viver sobre a terra.
Eu comi o meu pão no meio das batalhas,
deitei-me entre os assassinos para dormir,
Fiz amor sem muita atenção
e não tive paciência com a natureza.
Assim se passou o tempo
que me foi dado viver sobre a terra.

III
Vocês, que vão emergir das ondas
em que nós perecemos, pensem,
quando falarem das nossas fraquezas,
nos tempos sombrios
de que vocês tiveram a sorte de escapar.

Nós existíamos através da luta de classes,
mudando mais seguidamente de países que de
sapatos, desesperados!
quando só havia injustiça e não havia revolta.

Nós sabemos:
o ódio contra a baixeza
também endurece os rostos!
A cólera contra a injustiça
faz a voz ficar rouca!
Infelizmente, nós,
que queríamos preparar o caminho para a
amizade,
não pudemos ser, nós mesmos, bons amigos.
Mas vocês, quando chegar o tempo
em que o homem seja amigo do homem,
pensem em nós
com um pouco de compreensão."

Bertolt Brecht

9 de setembro de 2017

Por que você se auto-sabota?... By Prof. Horácio Frazão.


"Segundo a psicologia cognitiva 98% dos obstáculos são projeções da mente, 2% são desafios que fomentam a criatividade. Sendo assim, vida é um campo de possibilidades para você ser feliz e não um campo de batalha.
Os obstáculos e o medo só estão em sua cabeça. Há uma lei biológica simples e direta que embasa todo o funcionamento do seu cérebro, logo sua fisiologia: auto-preservação. Tudo aquilo que a partir da sua percepção é encarado como risco ou ameaça, levará o seu sistema a reagir para te proteger do "perigo" ou "ameaça".

O curioso é que boa parte do tempo você não tem um tigre correndo atrás de você ou alguma ameaça concreta colocando a sua vida em risco. Certo?

No entanto, você cria ficções, dramas mentais que o colocam em uma resposta de luta ou fuga. Uma reação típica de estresse. Quando isso acontece, seu sistema recruta toda a energia e química necessária para te proteger da ameaça e você começa a lutar contra a sua própria cabeça ou fugir dela, sentindo medo. O problema é que você pode sem se dar conta, associar ameaça a uma ideia ligada a algo que você gostaria muito de manifestar.

Por exemplo, pense em ter dinheiro agora? Esta ideia ativa que tipo de pensamento e sentimento? "Nossa, preciso pagar aquela dívida" "Não tenho dinheiro, como vai ser o final de ano"? "Que droga! Preciso de dinheiro". Percebe? Se ao pensar em dinheiro você se sentir estressado, seu sistema passará a interpretar esta ideia como perigo e tentará combater e lhe defender do dinheiro. Isto irá movimentar uma estrutura muito forte e criará o efeito da auto-sabotagem. Quanticamente sua realidade financeira ficará na mesma e será re-editada para o pior.

A menos que você comece conscientemente a pensar em dinheiro de forma prazerosa e nas possibilidades incríveis que ele proporciona. Se você fizer isso, seu sistema irá entender que tal pensamento não é ameaça e, sim, uma fonte de prazer, pois relaxa você. Nessas horas o seu cérebro, ao invés de produzir uma química de estresse, produzirá uma química de felicidade e acionará o seu sistema de recompensa. Fluirá por você dopamina, anandamida, serotonina, endorfina, ocitocina e outros neurotransmissores que o farão lhe sentir muito bem em relação aquela ideia. Esta é a chave.

Estamos criando interferências epigenéticas o tempo todo, isto é, a forma como percebemos o meio, interfere diretamente na resposta em nível neuroquímico e celular.

Faça o seguinte daqui para frente: Relaxe o seu corpo, pense em algo que lhe causa apreciação, pode ser o céu estrelado, o mar, uma cena bonita, conecte-se com este sentimento e depois, com o seu corpo e mente bem relaxado, ensine o seu corpo a gostar da possibilidade que você quer colapsar. Pense nela, mas com um sentimento de serenidade e bem-estar, mantendo o seu corpo relaxado.

Faça isso regularmente. Isto é tudo que você precisa para eliminar o efeito da auto-sabotagem e manifestar uma nova realidade. Lembre-se, se você estiver no modo de combate, todo o universo entrará em combate com você. Mas se assumir uma postura serena e aberta, o universo de possibilidades se abrirá para você. Pois você é o grande observador do seu mundo.
Pense-nisso!!!!
PAZ & CONSCIÊNCIA"

Autor: Prof. Horácio Frazão.
Fonte:https://portalarcoiris.ning.com/group/mentalismoopoderdamente/forum/topic/show?id=2899738%3ATopic%3A1849817&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

24 de agosto de 2017

Quem é ou o que é a alma?


"Querido, eu sou Jeshua, seu amigo. Estou aqui neste momento como um irmão. Aceite a minha companhia, a minha presença, pois não estou longe. Quero tocar seu coração com minhas mãos, para relembrá-lo de quem você é e da unidade que nos liga. Cumprimente-me e abra seu coração para mim. Sou um mensageiro da Unidade e ajoelho-me diante de você, porque você é meu irmão, e vejo em você um igual, um companheiro de alma.

Respeito o que você faz e o que você é na Terra. Este é um dos lugares mais sombrios para uma alma estar encarnada num corpo humano. Quando está aqui, lhe é extremamente difícil lembrar-se de quem é, da sua origem cósmica, sua grandiosidade, sua amplidão, sua natureza eterna, porque tudo aqui parece estar voltado para o seu esquecimento de si mesmo, da sua essência mais profunda. Desde a mais tenra idade, você aprende a confiar apenas nas suas percepções sensoriais, naquilo que seus olhos, ouvidos e nariz lhe dizem que é a realidade verdadeira. 

O mundo material à sua volta é visto como a síntese do que é real, sólido e verdadeiro. Principalmente nesta época, em que a visão científica englobou tudo, existe um grande ceticismo a respeito da capacidade de enxergar mais além da realidade física, sensorial. Enxergar com a visão interna, sentir e intuir com o coração… tudo isto é descartado como não real, como tola superstição. Isto é um grande paradoxo, pois é somente no nível da alma que você descobre quem realmente é. É exatamente no mundo interno, e não no externo, que você encontra a si mesmo. Você acaba se desviando do caminho, nesta sociedade, porque muita ênfase é colocada na importância das aparências e no conhecimento exterior e comprovável. De acordo com esta sociedade, para que algo seja considerado real e verdadeiro, precisa ser percebido com os sentidos ou deduzido pela mente.

Mas, o que dizer de todos os sentimentos que as pessoas vêm enfrentando, como a solidão profunda e a futilidade, com as quais muitos têm que lidar? Este não é apenas um problema individual, mas fundamental no mundo. Há uma crise existencial profunda no mundo, que corrói o coração da maioria dos indivíduos. Percebe-se uma carência da alma como fonte de significado na vida diária.

Quem ou o que é essa alma? Nos dias de hoje, é corajoso aquele que busca explicitamente a alma; que deixa de lado a compulsão do pensamento racional restritivo e olha para dentro de si mesmo, procurando o que está vivo no seu nível mais profundo, principalmente se for diferente dos padrões existentes e dos conceitos sociais. E assim, lentamente penetra seu mundo interior, onde encontra, não só a luz, mas também as trevas. Pois, justamente quando se abre a porta do mundo interior, é que o indivíduo se torna consciente de todas as suas partes sombrias. É então que ele é testado e terá que confiar na realidade maior dessa alma, para perceber que mesmo as partes aparentemente mais sombrias têm significado.

É desesperadamente necessário reconhecer e sentir a alma, neste mundo. Este é o caminho de volta ao Lar, de volta a quem você verdadeiramente é. A partir da luz que se irradia de lá, é que você pode incutir novas ideias no mundo e imbui-lo de nova energia, coragem e confiança. Há tantas coisas necessárias aqui, que podem fluir para o mundo através do canal de uma alma desperta! Há tanta tristeza, tanta dor e sofrimento neste mundo… e não falo isto para desencorajá-lo, mas para ressaltar o quanto é importante e urgente que você reconheça e sinta a alma em sua vida. Desta forma, você se torna a luz, não apenas para sim mesmo, mas também para os outros.

Como você se conecta com a sua alma? Este mundo está tão alienado da alma, que esta pergunta é raramente feita. É uma pergunta que nunca é apresentada às crianças enquanto estão crescendo e frequentando a escola. Como você se conecta com seu mundo interior? E não somente com suas emoções e humores transitórios, mas com o que está por trás do seu mundo interior. Existe um mundo mais permanente, o mundo da sua alma, da energia do seu “Eu” único, da energia da sua alma? Este provavelmente nem sequer é reconhecido, portanto você não é ensinado a perguntar por ele ou se conectar com esse mundo. E o resultado é esta pobreza espiritual que existe aqui!

Para lhe explicar o que é a realidade da alma, convido-o a imaginar que você está na última hora da sua vida, que a morte está se aproximando e você vai atravessar o limiar da vida pós-morte. Você já fez isto diversas vezes, porque já viveu muitas vidas na Terra e, em todas elas, atravessou esse limiar no final, algumas vezes com mais paz em seu coração do que em outras.

Mas mesmo quando teve uma transição difícil, com uma sensação de luta em seu coração, você também vivenciou uma libertação intensa, no momento em que, como alma, desprendeu-se da forma física. Quanto mais em paz você morre, mais feliz é a transição, mas, em qualquer caso, no desprendimento do corpo terreno há uma profunda sensação de alívio, de voltar a um modo natural de ser, que lhe é tão familiar que você não entende como pôde ter se esquecido.

Venha comigo, abandone todas as ideias negativas sobre a morte e imagine que está no fim da sua vida. Você desiste da luta e, no momento em que solta seu último suspiro, você – sua alma – deixa seu corpo terreno, muito delicada e suavemente. Com facilidade, você ascende para fora do seu corpo e, no mesmo instante, sente a leveza; não apenas a luz ao seu redor, mas a leveza do seu corpo, a flexibilidade, agilidade e ausência de peso e de esforço. Você é como um pássaro que, imediatamente, sai voando para onde seu coração o leva.

Deixe sua imaginação voar. Imagine o que acontece quando está livre do seu corpo terreno, e dirija-se para onde seu coração o atrair, em termos de um novo ambiente. Talvez você veja um jardim, ou o mar, ou uma floresta, que aparece para você sem esforço; e em tudo o que vê, você percebe e sente a vida que vem de seu interior. Tudo o que vive olha para você com benevolência. Um convite amável emana de tudo o que você vê. E há uma beleza deslumbrante e esplêndida! Você sente a alegria borbulhando em seu coração, e então pensa: “Ah, é assim que deveria ser! Isto é normal, isto é natural! Aqui eu estou em casa, no meu Lar!”

Você vai encontrar amigos e parentes falecidos, e também guias que o receberão com o coração aberto, que silenciosamente lhe permitirão ser quem você é, e que lhe estenderão a mão amiga quando necessário. Você acabou de entrar na dimensão da alma. Tudo aí é diferente. Espaço e tempo parecem muito mais flexíveis, porque é possível estar em um outro lugar, se assim você quiser e se seu coração for atraído para lá. O interior tem precedência sobre o exterior.

Se você se conecta com alguém no nível interno, a partir do coração, e seu chamado é respondido, de repente vocês se encontram juntos numa atmosfera física. Embora não tão física quanto na Terra, aqui na vida pós-morte, nós ainda conseguimos conversar em termos de formas. Você tem um corpo, a outra pessoa tem um corpo, e vocês podem se comunicar um com o outro, mas com muito mais facilidade e menos esforço do que estão acostumados na Terra.

Além de espaço e tempo serem mais flexíveis, a forma do seu corpo também o é. A forma que você assume é muito ágil e fluida. Você pode assumir uma forma física e parecer velho ou jovem, a seu gosto. A cor do seu cabelo, dos seus olhos… tudo pode ser modificado; e isto lhe dá alegria! Você escolhe a forma que lhe é mais apropriada internamente, aquela que lhe agrada mais e que facilita sua comunicação com outra pessoa. Nesta dimensão da alma, você percebe que o seu interior dá forma à sua aparência externa. O que vive em seu interior determina o que está fora de você, aquilo que o rodeia. Sinta isto por um momento. O que há no seu interior que dá forma, que atrai e cria essas experiências para você? 

Aparentemente, você não é a forma, você não é seu corpo, porque pode se apresentar em diferentes formas. Você não é o lugar onde mora nem o papel que desempenha, porque isto é muito flexível e dinâmico. O que permanece constante é aquilo que você chama de coração. Sinta seu coração por um momento. Sinta como seu coração, nessa atmosfera diferente que reina desse outro lado, é livre para explorar, descobrir e encontrar, e sinta a alegria de tudo isso. E perceba, então, quanto você sabia, quanto conhecimento havia em você.

Pergunte à sua alma se agora ela quer aparecer para você numa forma alegre, livre e feliz, que é apropriada para este momento. Ou, talvez, sob a forma de uma anciã ou de um ancião… ou de uma criança – tanto faz. A alma agora escolhe a forma adequada para a transmissão mais perfeita de uma mensagem para você. Deixe sua alma aparecer para você por um momento… e se não ouvir nem enxergar nada, então sinta-a. Sinta a dimensão do eterno, da qual você faz parte; e permita que ela o envolva. Houve um tempo em que você era esse pássaro livre; em essência, você é essa alegria, essa liberdade criativa. Permita que ela penetre o seu corpo, e desça até o seu abdome. Seja livre, e viva a partir dessa liberdade interior!

Qual é o propósito da alma na Terra? Por que ela está aqui? A alma quer aprender a despertar nesta dimensão. Esta é uma dimensão na qual você pode facilmente esquecer-se de si mesmo de maneira tão profunda, que se torne totalmente alienado da sua essência.

Sua alma queria estar aqui; ela é um mensageiro de Deus, uma partícula dessa energia todo-poderosa que você chama de Deus. Sua alma é uma partícula singular dessa fonte criativa infinita. Ela está trabalhando para se desenvolver ao longo do tempo, mas não deste tipo de tempo que você conhece na Terra. O mundo da alma é muito mais vasto e imensurável do que se pode medir com os padrões terrenos.

Como eu disse, tempo e espaço são muito fluidos e móveis, no nível da alma, e são formados mais a partir do interior do que do exterior. Pode-se dizer que sua alma está emergindo neste processo através do desenvolvimento em todos os tipos de vida, e uma dessas vidas é moldada por você. Você é uma fusão única da sua alma com esta personalidade terrena, portanto ninguém é exatamente igual a você.

Você também é especial para a sua alma. Esta vida é uma circunstância única, na qual sua alma deseja descobrir e entender profundamente o que significa viver aqui num corpo, e também doar de si mesma. Sinta o quanto sua alma é corajosa e grandiosa, embora, em essência, você é que se encarregue disto; é você que assume o risco deste passo.

Respeite a si mesmo. Você é um grande ser, uma parte inalienável do próprio Deus, embora constantemente se faça tão pequeno e sofra com o preconceito social e os conceitos de bem e mal. Quando lhe peço para se conectar com sua alma, estou lhe pedindo para se unir à sua luz e também ao seu fogo. Luz é fogo também, e fogo representa paixão, entusiasmo, inspiração.

Você é uma alma forte, e para poder empreender uma aventura de encarnação na Terra, precisa de muita coragem. Você assume o risco, porque pode chegar a profundezas inconcebíveis. E, de fato, já chegou nessas profundezas, porque esta não é a primeira vez que está aqui. Você já passou por abismos inimagináveis em suas vidas na Terra e, no entanto, está aqui novamente. Portanto, há em você uma convicção, uma paixão, um fogo que o tornam decidido a estar aqui e deixar sua luz brilhar.

Para conectar-se com esse fogo, é preciso que você enfrente também as emoções sombrias, seu lado sombrio, seja qual for o nome que lhes dê. Tudo o que vive nessas emoções tem uma mensagem para você: a raiva, o medo, o ódio, a resistência… tudo que tem sido rotulado de negativo traz uma força vital dentro de si. Conecte-se com esse reservatório de emoções; invoque-o; dê-lhe permissão para vir à tona escuro e fraco. 

Há em você uma força primitiva. Sinta-a desde o mais profundo do seu ser. Deixe que ela venha da Terra através do seu chacra raiz, e permita-se senti-la. Enraíze-se na Terra, confie na sua força e assuma o seu poder neste planeta – e não vacile, pois você é demasiadamente imenso, belo e rico em tesouros internos, para ainda fazer isso. Precisamos de você na Terra como um farol de luz, e o primeiro passo para isto é que se lembre – que reconheça – quem você é, e que reavive a dimensão da sua alma no seu dia-a-dia, dentro de si.

Comecei esta conversa dizendo que o respeito, que me ajoelho diante de você, e estas não são palavras vazias. Você é um dos que carrega a tocha de luz neste mundo e é contrário às visões de mundo restritivas. E não age assim por meio de palavras ásperas nem pela força, mas através de uma conexão interior com quem você realmente é; colocando a dimensão da alma em primeiro lugar, como fazia naturalmente quando estava naquele outro mundo, antes de vir para cá. Reconhecendo novamente aquela realidade e permitindo que ela se irradie neste mundo em plena convicção, você literalmente traz luz para cá.

Agradeço-lhe por sua presença hoje neste mundo. Não duvide de quem você é. Seja a luz brilhante e bela que você é! Muito obrigado."

© Pamela Kribbe
Fonte: http://www.jeshua.net/mornings/mornings18.htm
www.jeshua.net
Tradução de Vera Correa veracorrea46@gmail.com

20 de agosto de 2017

Silenciar sentimentos pode colocar a sua saude em risco !

 
"Quantas coisas reprimimos diariamente? Guardamos sentimentos como quem esconde um tesouro roubado, no entanto, não roubamos sentimentos, portanto, não faz sentido escondê-los de uma forma tão dura assim. Não é mesmo?

“Você pode se enganar e enganar muitas pessoas fazendo o papel de bonzinho, de coitadinho ou contar mentiras para não ferir essa ou aquela pessoa. Você pode esconder tudo de todo mundo, mas o seu corpo sente e reage as agressões que você tem cometido contra ele.

Se você continua naquele relacionamento que não suporta mais, naquela rotina que tira a sua alegria, naquela sociedade que já se desgastou, naquele emprego que rouba o seu prazer, ou naquela amizade mais falsa que nota de R$ 60,00, o seu corpo vai sentir essas emoções e como uma bateria, vai carregar e armazenar esses sentimentos, até que um dia vai explodir como bomba atômica.

Desde crianças, somos obrigados a segurar ás emoções. Muitos pais ensinam que chorar é “sinal de fraqueza”, “masturbação é pecado”, “sexo é vergonhoso e ter prazer é coisa de pessoas sem vergonha”. Desde muito pequeno, vamos sendo castrados em nossos sentimentos e emoções e quando podemos tomar nossas próprias decisões, em nome de “convenções da sociedade”, seguramos nossa raiva, nossa indignação, não abraçamos nossos amigos, não beijamos mais por uma vergonha besta e ridícula. A menina não abraça a menina por ter medo de ser chamada de “sapatão”, o menino não abraça o menino com medo de ser chamado de “bicha” e os homossexuais, escondem seus sentimentos com medo de serem rechaçados pela família e pela “comunidade”.

Assim, vamos armazenando sentimentos que precisam sair de alguma forma, e normalmente, todas as emoções se traduzem em raiva e/ou tristeza, uma sombra que se esconde por trás de sua aparente figura. Quanto mais tempo você sofrer calado, mais doente vai ficar…” – Paulo Roberto Gaefke

É, de fato, no final das contas, o maior prejudicado é você!

1. O meio-termo entre a necessidade da fala e o silêncio

Sabemos que o silêncio é sábio, e é sempre bom pensar antes de falar, afinal, ante algumas palavras ignorantes, ante um comentário fora do lugar ou ante uma expressão inadequada, optemos sempre por fechar a boca e agir com mais inteligência do que aquele que fala sem pensar.

Mas devemos encontrar um equilíbrio entre o silêncio e defesa de nossas necessidades:

Silenciar nossos sentimentos ou nossos pensamentos deixa que, a pessoa que está na nossa frente, não saiba que está nos machucando, ou que está ultrapassando alguns limites. Ninguém consegue adivinhar o pensamento dos outros, por isso se não dizermos aquilo que nos faz mal ou que nos ofende, as outras pessoas não o saberão.
Existem silêncios sábios e palavras sábias. Saber quando se calar e quando falar é, possivelmente, a melhor habilidade que podemos aprender a desenvolver. Não se trata, de modo algum, de estar sempre caldo ou de dizer aquilo que temos em mente. Os extremos nunca são bons. Mantenha o equilíbrio, mas lembre-se sempre que esconder os sentimentos pode nos machucar. Você permite que outros invadam seu espaço pessoal, que atravessem os limites e que falem por você ou que escolham por você. No final, você será quase uma marionete guiada por fios alheios.

2. As palavras silenciadas convertem-se em doenças psicossomáticas

Você não ficará surpreso em saber que a mente e o corpo estão intimamente relacionados e conectados. A conexão é tão grande que os especialistas advertem que quase 40% da população sofre ou sofreu em sua vida com alguma doença psicossomática.

O nervosismo, por exemplo, altera nossas digestões, causa diarreias ou a clássica dor de cabeça. Muitos herpes labiais são desencadeados por processos de estresse elevados, de nervosismo e febre. Logo, ficar calado todos os dias e internalizar o que sentimos e o que pensamos gera em nosso organismo uma alta carga de ansiedade.

Pense em todas aquelas palavras que não deseja dizer aos seus pais ou aos seus amigos para não ferir seus sentimentos. Eles fazem as coisas por você pensando que estão ajudando, quando na verdade não estão contribuindo. Por que você não conta a verdade?

Tudo isso, no final, irá originar doenças psicossomáticas, enxaquecas, pressão alta, cansaço crônico.

3. Dizer em voz alta suas palavras: a chave do desabafo emocional

Não tenha medo de escutar sua própria voz, e muito menos que os outros também o façam. É algo tão necessário como respirar, como comer, dormir. A comunicação emocional é ideal para o nosso dia a dia, para estabelecer relações mais saudáveis com os demais e, logicamente, com nós mesmos.

Aqui vão algumas dicas básicas para obter sucesso:

– Pense que tudo tem um limite. Se não dizermos em voz alta tudo aquilo que pensamos e sentimos, não estaremos atuando com dignidade, perderemos nossa autoestima e o controle de nossa vida. Primeiramente, tome consciência de que dizer o que está pensando e precisando é um direito.
– Dizer o que você pensa não é causar danos a ninguém. Significa se defender e, por sua vez, informar aos demais de uma realidade que deveriam conhecer.

–Não fique preocupado com a reação das outras pessoas, não tenha medo. Porém, se você se preocupa muito com o que pode acontecer, pode se preparar ante as possíveis reações. Um exemplo: está cansado do fato de que seus pais apareçam em sua casa todos os finais de semana e que não está tendo relações com seu companheiro. De que maneira você acredita que irão reagir? Se você acredita que eles irão ficar chateados, prepare-se para justificar que não existe razão para magoas. Caso você pense que eles ficarão machucados, prepare também o modo como irá argumentar, para não feri-los.

Pense que as palavras, dizer em voz alta aquilo que sentimos e pensamos é, na verdade, o melhor modo de liberação emocional que existe. Pratique-o com sabedoria, cuide de si mesmo."

FONTE :
https://portalarcoiris.ning.com/group/Cosmos/forum/topic/show?id=2899738%3ATopic%3A1845782&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

15 de agosto de 2017

Ninguém caminha mais leve, levando o passado nas costas por Alexandro Gruber


"Ninguém caminha para frente olhando para trás. Ninguém caminha mais leve, levando o peso do passado nas costas.

Ninguém caminha feliz, com as dores do que se foi, doendo no peito.

Acorde para a realidade. O que passou, passou! Não está mais aí.

O único lugar onde o passado pode estar ainda presente é dentro de você. Na sua mente, vivo em seus pensamentos.

A realidade lhe chama para a verdade de que aquilo que aconteceu ficou para trás. É quando insistimos no contrário, querendo manter uma situação que já foi, não aceitando as coisas do jeito que aconteceram, querendo mudar o que já está consumado, que acabamos sofrendo. Essa dor é a voz da vida, tentando nos acordar.

Tudo aconteceu do melhor jeito que podia acontecer: ou seja, do jeito que dava. Se o passado tivesse condições de ser melhor, ele teria sido.

Claro que diante de muitas situações temos o desejo de que elas fossem diferentes do que foram. Mas, se analisarmos tudo como aconteceu, sem deixar o nosso emocional falar mais alto, veremos que agimos como podíamos, que cada um dos envolvidos fez tudo dentro das condições que tinha, que se as coisas não foram como queríamos, elas foram como dava pra ser.

Insistir no contrário é como bater em uma parede. Podemos ajudar a moldar o futuro com as nossas atitudes no presente, mas quanto ao passado, a única coisa que podemos mudar é a nossa maneira de vê-lo.

Chega de olhar para trás com sofrimento. As situações boas devem ser lembradas com carinho. As ruins com sabedoria.

Você não precisa esquecer o seu passado. Você deve se entender com seu passado.

Primeiro aceitando que já não pode mais mudá-lo.

Segundo, aceitando os limites que cada um tinha naquela época: perdoando a si e aos outros.

Terceiro, compreendendo que tudo aconteceu por uma necessidade de experiência sua: você não é vítima e nem algoz.

Quarto, tendo gratidão por tudo que essa experiência pode lhe ensinar.

Quinto, deixando o passado no lugar que ele deve estar: para trás!

Abra seus olhos: tem um mundo infinito de possibilidades pela frente. O seu passado não é a sua definição, é a sua referência para atitudes e experiências melhores.

Fazer as pazes com o seu passado é o primeiro passo para caminhadas melhores. Por isso, nunca odeia as experiências que ajudaram a formar aquilo que você é.

Um olhar de sabedoria diante de tudo que você passou pode ser o milagre que você tanto necessita na sua vida e a chave para experiências melhores!

Por isso aceite a realidade que tudo foi como podia ser. Creia que a partir de hoje tudo pode ser melhor, desde que você seja melhor consigo mesmo. Provavelmente aquilo que você queria não traria a felicidade que você pensou, mas trouxe o aprendizado que você precisava.

Quando compreendemos que por necessidade própria precisamos viver certas experiências, entendemos que não houve culpados, e sim personagens de uma situação importante para todos. Aqueles que não puderam fazer melhor um dia aprenderão. Compaixão para com cada um é atitude de sabedoria, daqueles que conseguem enxergar um acontecimento pelos olhos do coração.

Deixe o seu passado no lugar dele. Permita que ele passe. Lá fora ele já foi, agora ele precisa partir dentro de você. Largue esse peso, abandone essa mágoa, sacuda a poeira.

OLHE PARA FRENTE: um caminho novo e bonito se apresenta diante de você."

Alexandro Gruber
Fonte:https://portalarcoiris.ning.com/group/portalarcoiris/forum/topic/show?id=2899738%3ATopic%3A1845238&xgs=1&xg_source=msg_share_topic

12 de agosto de 2017

Manifestações do Amor Divino!... por Sathya Sai Baba


"A vida é uma árvore da ilusão, com todos os seus ramos, folhas e flores de maya. 
Você pode perceber como tal quando realizar todos os atos como ofertas dedicadas para agradar a Deus. Sem conhecer este segredo de transmutar todos os seus atos em um culto sagrado, você sofre de desapontamento e tristeza. 
Veja-O como a seiva através de cada célula, como o Sol que aquece e constrói todas as suas partes. Veja-O em tudo, adore-O através de todos, pois Ele é o todo! 
Envolva-se em qualquer atividade justa e preencha-a com devoção: lembre-se que é apenas a devoção que santifica a atividade! Um pedaço de papel é quase lixo, mas se um certificado for escrito nele, você o aprecia e valoriza-o. Torna-o um passaporte para promoção na vida. 
É o bhava (sensação por trás) que importa, não a bahya (pompa externa). É o sentimento que é importante, não a atividade. "


Sathya Sai Baba - (Discurso Divino, 11 de janeiro de 1966)

22 de julho de 2017

A Hora do Lobo (excertos), por Monge Kōmyō |

 
"Existe um predador no interior de todos nós. Ele não existe para predar outras pessoas, mas para caçar a nós mesmos, devorando nosso discernimento, afastando a sabedoria. Foi criado a partir de nossos hábitos e padrões de comportamento insalubres, de nossas vaidades e egoísmos, e se alimenta de nossa energia mental, emocional e espiritual.

Como todo predador, ele não age aleatoriamente e sem estratégia; fica à espreita e somente nos domina quando estimulado pelas circunstâncias, emoções e pensamentos que excitem sua ira. E nesta hora, como afirma Thich Nhat Hanh, o grande mestre budista do zen vietnamita, fazemos coisas que não queremos fazer, dizemos coisas que não queremos dizer, pensamos coisas que não gostamos de pensar.

Magoamos a nós mesmos e a outros, incapazes de agir com consciência plena. Esta é a Hora do Lobo, o momento em que caímos na mais lamentável cadeia de ações inconscientes e ignorantes, fundamentadas nos vícios de atitude que desenvolvemos ao longo de nossa vida. E essa triste queda devora nosso discernimento e percepção, e nos nega a sabedoria.

(…)

O fato é que na vida vivemos sob a ditadura das paixões. (…) E, bem, a paixão na verdade não abriga nenhum amor, nenhuma alegria de viver, em si mesma. Os processos passionais são sempre desgastantes, e em algum momento este desgaste se tornará evidente, não há como escapar disso.

Festas frenéticas, viagens apressadas, muitas atividades cotidianas, consumo exagerado, relacionamentos superficiais intensos ou afetos racionalizados em um sem-número de projeções e carências (…).

O exercício das paixões através das fantasias dos sentidos parece mais fácil do que a conquista da felicidade através do equilíbrio da consciência.

Além disso, quem afinal compreende o sentido da vida? Quem realmente pode se valer do inefável sentimento de contentamento?

(Para a mente viciada em hábitos egoístas) Mais valiosas são as excitações imediatas, a luta para conquistar mais beleza física, mais domínio, mais poder, mais dinheiro e fama, mais intelectualidade, mais corroboração de nossos pontos de vista (…).

O predador (…) é o agente das nossas atitudes insalubres, que nos faz sentir menores diante da vida. Ele habita nossos corações e mentes, esperando o momento de nos dominar. E quando nos defrontamos com um desafio, um gesto, uma palavra ou uma ideia que de alguma forma estimule os hábitos arraigados em nossa mente, o predador ataca nossa percepção com uma fúria e velocidade terríveis.
(…)

Liberte-se de seu predador. Observe meios de prática que podem desestimular os hábitos arraigados em você, e que são tão prejudiciais. E, por favor, abandone o vício de apenas procurar o predador nos outros; cada um de nós tem seu caminho, e não nos cabe a injustiça de sustentar nossos argumentos acusando a doença de comportamento alheia.

Saiba atingir o correto equilíbrio entre o reconhecimento do predador alheio e o melhor meio de se defender dele. E a melhor forma de nos defender do lobo que habita os corações dos nossos semelhantes é ter a coragem de apaziguar o nosso próprio lobo interior. Este é o segredo.
(…)

Somos muito mais do que presas de um predador. Podemos muito mais do que apenas agir com ignorância e intolerância. Podemos ser livres, serenos e fortes ao mesmo tempo. A vida é um sonho que pode ser vivido sem pesadelos.

Acredite nisso, e confie: não somos escravos de nossas paixões. O predador pode ser superado, ele pode ser derrotado. Basta termos a coragem de viver saboreando as belezas da vida com uma mente simples e dedicada, e não devorando com paixão e impulsividade a nossa própria liberdade…"

“A Hora do Lobo”, 2005 – KŌMYŌ, Claudio – “O Hóspede da Caverna”; 1ª Edição Revisada. Rio de Janeiro, 2007. pp. 111-117.
Fonte: http://despertarcoletivo.com/a-hora-do-lobo/

6 de julho de 2017

Expõe-te... por Alexandra Solnado


 "Expõe-te. Expõe-te. Expõe-te. É só o que te posso dizer. Posso e tenho de te chamar a atenção para que te exponhas, para que mostres ao que vens, para que ponhas o coração em cima da mesa, e que o faças de alma aberta. Quem não entender, não entendeu. Mas não é por isso que vais deixar de ser quem és e de mostrar isso ao mundo.

O mundo só existe para que tu te exponhas sem teres medo de ser rejeitado. Sem teres medo de ser ridicularizado. Quantas coisas deixas de fazer com medo de te expores? Quantas experiências não viveste com medo de errar? O medo de errar faz com que a pessoa não se exponha. E quanto menos ela se expõe, mais se vai afundando num poço de conformismo e mesmice.

Vai chegar um dia em que, de tanto se esconder, dos outros e de si própria, acorda e já nem sabe quem é. Não sabe quem foi. E não tem ideia do que virá a ser. A vida é feita de experiências. Sempre que rejeitares alguma com medo de te expores, com medo de errares e seres julgado por isso, a cada vez que te demitires de ti próprio em nome da não exposição e, consequentemente, da tentativa de não ser julgado, estarás a retirar experiências à tua alma, e ao retirares experiências também retiras aprendizado e sabedoria.

Lembra-te sempre. O que está em causa não é o erro. A questão não é parares de errar. O mundo é dual e imperfeito, tu és dual e imperfeito e, por conseguinte, o mais provável é que continues a errar. Expondo-te ou não. O que está em causa é como reages ao erro, o que aprendes com ele e o quanto evoluis à conta de o teres cometido. É outra lógica, eu sei, mas é assim."

 Jesus por Alexandra Solnado

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