9 de janeiro de 2016

Do medo ao amor por Diogo Beltrame

"O medo, sentimento este que assombra quase que a totalidade da humanidade, independentemente da forma com a qual ele se apresenta, tem a sua causa primeira originada a partir de uma experiência no mundo das formas a qual você se ofereceu para participar, onde os seres humanos vivem sob a ilusão de estarem separados do TODO, do Universo, de Deus, esquecendo-se temporariamente o que são, de onde vieram e para onde retornarão.

 Ilusão de separação esta que o faz sentir-se pequeno, insignificante e impotente perante a grandeza da qual esteja inserido. Tal sensação diminutiva o faz ficar muito preocupado em garantir a sua própria sobrevivência num mundo hostil, perigoso e difícil, gerando o desejo de manter-se seguro, o que resulta na necessidade de estar inserido em grupos sociais. Isto é, o desejo e a necessidade de estar junto de outras pessoas que estejam na mesma situação. É por isso que o ser humano sente tanta carência e que desencadeia em grande necessidade de aceitação, fazendo-o vestir milhares de máscaras para se enquadrar no mundo e sentir um mínimo de segurança. Esse é o processo de normatização e de hegemonia em que a sociedade se encontra. Todos precisam ser iguais para serem aceitos, pois o diferente gera medo e automaticamente é excluído de qualquer grupo.

 Qualquer pessoa que apresente uma nova forma de vida, de pensamento ou comportamento, não possui nenhum espaço dentro daquilo que denominamos como pessoas normais.
 E o normal é sentir muito medo, ter muitos desejos, estar muito ocupado e ter muitos problemas, ou seja, o normal é sofrer e, portanto, todos desejam o sofrimento de maneira inconsciente para serem considerados normais, aceitos e parte do rebanho, garantindo assim que nunca serão abandonados pelos seus semelhantes.

É natural sentir-se assim à medida que se inicia essa experiência da separação, porém ela não é real.
 Trata-se de uma ilusão holográfica, assim como qualquer coisa que possa ser vista ou tocada. Em última análise, qualquer coisa que possa ser identificada pelos cinco sentidos é ilusão. Uma ilusão perfeita, assim como tudo no Universo. Tão perfeita que o faz acreditar nela e questionar, inclusive, se é possível existir algum outro tipo de realidade. Trata-se de um mundo construído por nós mesmos e que nos possibilita adquirir uma experiência de aprendizado única, diferente e inusitada se comparada com outras formas de vidas que existem em outros sistemas solares, ou até mesmo se for comparada com as civilizações mais próximas, como a de Marte, por exemplo. 

É importante que você saiba, porém, que essa é uma experiência temporária neste mundo, temporária no sentido exato desta palavra, pois o nosso conceito de tempo é completamente diferente do eterno agora que rege o Universo. 
Sim, dentro daquilo que conhecemos como tempo, essa experiência parece uma eternidade que nunca chega ao fim. Estou me referindo a ciclos que vão de doze há dezoito mil anos, e que estão conectados através de um sistema cármico que o faz repetir determinadas tarefas que não foram bem concluídas. 
Tempo suficiente para que os aprendizados gerados por esta experiência se concluam e que abram espaço para sua alma desejar ter outras experiências. 

Muitas pessoas, principalmente aquelas que estão numa busca espiritual por determinado tempo, sente-se cansadas e sentindo uma saudade pouco compreendida. 
Pessoas que sentem saudade de um lugar que não sabem o que é, e de pessoas das quais não lembram quem são. Pessoas que estão se sentindo desconectadas com o mundo, com tudo o que ele representa e com todo sistema social, político e religioso que estão sob o comando das massas, e muitas vezes isso pode ser confundido com algum tipo de depressão ou qualquer outra doença psíquica, sendo que esses sintomas fazem parte do seu próprio processo de despertar. 

Muitos humanos estão interagindo entre as dimensões e tendo as suas percepções sobre o espaço e o tempo alteradas, sem saberem exatamente o que isso significa. Isso ocorre pelo fato de estarem sutilizando os seus corpos e trafegando entre a terceira e quinta dimensão, o que pode gerar sensações estranhas, tais como a impressão de perder o chão, sentir tonturas e, em determinados momentos do dia, ter a sensação de surrealismo ou questionamento da realidade.

 O medo, tão presente em tantas outras vidas que você já teve, começa a dar lugar para a sensação de poder que está em você. Gradativamente os noticiários e as mazelas do mundo passam a perder a influência sobre a sua vida, e um sentimento de que está tudo muito certo começa a surgir no seu ser mais profundo, gerando uma grande sensação de paz e gratidão por essa experiência da qual está tendo.
 Esse é o momento em que muitos estão se aproximando do Deus que habita em seu interior, e tendo o prazer de desfrutar de uma verdadeira relação entre pai e filho, da unidade que é a verdade absoluta de tudo o que é. 

Caso você tenha se percebido neste quadro, é importante que se mantenha em equilíbrio, pois você ainda está na Terra e por enquanto a sua casa é essa aqui. Muitas águas ainda terão que rolar até que se possa voltar para a realidade última, pois uma vez que uma pessoa desperta verdadeiramente, ela se nega a ir embora sem antes ajudar os outros a trilharem esse mesmo caminho. 

Trabalhar. Evoluir. Trabalhar mais. Evoluir mais. Essa é a Lei que rege este e todos os Universos, portanto, não se iluda achando que exista algum lugar em que você poderá gozar do descanso eterno. Pelo contrário, quanto maior o nível de evolução, maior será a quantidade de trabalho descomprometido com qualquer outro fim que não seja, necessariamente, o de ajudar."

Autor:Diogo Beltrame
Fonte:http://diogobeltrame.blogspot.com.br/search?updated-min=2016-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2017-01-01T00:00:00-08:00&max-results=9

Olhe para suas emoções como um guia...


"Sempre que perceber alguma forma de negatividade crescendo dentro de você , não negue, não brigue. CRESÇA.
Não olhe para suas emoções " negativas" como um problema mas como um GUIA. 

Portanto, sempre que sentir uma emoção querendo tomar conta de você , causada ou não por um fator externo, um pensamento ou mesmo nada em particular, pare e olhe para ela, o que ela quer lhe avisar, porque ela se faz necessária neste momento?
Você está se sentindo atacado para reagir com tanta raiva ou irritação? 

Você teme perder alguma coisa para reagir com tanta preocupação?
Você não tem motivo suficientemente forte para sentir esta desmotivação?
As emoções são avisos do que estamos projetando com nossos pensamentos para todo o nosso sistema. 

Compreender o que elas querem nos avisar é fazer uma viagem para dentro para depois obter o entendimento e o controle.
Quando você tem consciência do que cada emoção quer lhe dizer e a percebe como uma presença que observa, ela não toma mais conta de você e abre uma grande janela para a sua própria compreensão.

Uma pessoa que sente ciúmes por exemplo, se ao invés de deixar a emoção tomar conta e produzir reações impulsivas com o outro, parar e tentar entender os avisos que a emoção ciúmes, está dizendo, não em relação ao outro, mas em relação a si mesmo, que ela está demonstrando a sua própria insegurança, a sua própria fragilidade, a sua própria imaginação com relação ao pior acontecendo....

 Quando ela toma consciência disso no momento que a emoção está aflorando...a emoção cede e se transforma quando colocamos a nossa presença sobre ela.

Se você aprender a usar as suas emoções " negativas" para entender o que elas querem lhe comunicar, você não as transforma em sofrimento e sim em guias para se conhecer melhor.

Você para de usar o sofrimento para criar uma identidade e usa-o em vez disso, para conhecer-se melhor. É você na direção da sua vida e não suas emoções descontroladas.

O maior poder que você pode obter é o poder sobre si mesmo. O dia que você obtém isto, você domina tudo que vier de fora."

Rosalia Schwark 
Fonte: http://passarinhosnotelhado.blogspot.com/search/label/Belos%20Textos#ixzz3wiIRBCID

6 de janeiro de 2016

Necessidade da meditação....


"A meditação é recurso valioso para uma existência sadia e tranquila.
Você medita?
Caso sua resposta tenha sido não, é sempre tempo de começar.
Através dela o homem adquire o conhecimento de si mesmo, penetrando na sua realidade íntima e descobrindo recursos que nele dormem inexplorados.

Meditar significa reunir os fragmentos da emoção num todo harmonioso que elimina as fobias e ansiedades, liberando os sentimentos que aprisionam o indivíduo, impossibilitando-lhe o avanço para o progresso.
As pressões e excitações do mundo agitado e competitivo, bem como as insatisfações e rebeldias íntimas, geram um campo de conflito na personalidade.
Esse campo de conflito termina por enfermar o indivíduo que se sente desajustado.

A meditação propõe a terapia de refazimento, conduzindo-o aos valores realmente legítimos pelos quais deve lutar.
Não se faz necessária uma alienação da sociedade. Tampouco a busca de fórmulas ou de práticas místicas ou a imposição de novos hábitos em substituição dos anteriores.

Algumas instruções singelas são úteis para quem deseje renovar as energias, reoxigenar as células da alma e revigorar as disposições otimistas.
A respiração calma e profunda, em ritmo tranquilo, é fator essencial para o exercício da meditação.
Logo após, o relaxamento dos músculos, eliminando os pontos de tensão nos espaços físicos e mentais, mediante a expulsão da ansiedade e da falta de confiança.
Em seguida, manter-se sereno, imóvel quanto possível, fixando a mente em algo belo, superior e dinâmico.
 Algo como o ideal de felicidade, além dos limites e das impressões objetivas.

Esse esforço torna-se uma valiosa tentativa de compreender a vida, descobrir o significado da existência, da natureza humana e da própria mente.
Por esse processo, há uma identificação entre a criatura e o Criador, compreendendo-se, então, quem somos, por que e para que se vive.
Esse momento não deve ser interrogação do intelecto. É de silêncio.
Não se trata de fugir da realidade objetiva mas de superá-la.
Não se persegue um alvo à frente.
 Antes, se harmoniza o todo.
O indivíduo, na sua totalidade, medita, realiza-se, libera-se da matéria, penetrando na faixa do mundo extrafísico.
* * *
Crie o hábito da meditação, após as fadigas.
Reserve alguns minutos ao dia para a meditação, para a paz que renova para outras lutas.
Terminado o seu refazimento, ore e agradeça a Deus a bênção da vida, permanecendo disposto para a conquista dos degraus de ascensão que deve galgar com otimismo e vigor."

Redação do Momento Espírita
Fonte:http://momento.com.br/

5 de janeiro de 2016

A Base Espiritual da Autoestima ...por Marianne Williamson

"Aprendi, mesmo quando minha vida tem sido mais dolorosa, que o eu que pode ser ferido não é o eu real. A mulher em mim, a profissional, a escritora, a professora – o que todas elas significam? Elas não são tijolos em uma prisão espiritual, tentando limitar minha vida, quando, na realidade, a vida não pode ser limitada? Que diferença faz se alguém me trai, quando meu ser real, meu espírito, não pode ser traído? 
Um insulto não é uma oportunidade para que eu olhe para a parte de mim mesma que pode ser insultada e diga, “Ah, você nem mesmo sou eu”? O verdadeiro ser não está além da doença? Então, quem é que fica doente? O verdadeiro ser não é ilimitado? Então, quem é que pode ser aprisionado? O ser real não é eterno? Então, quem é que morre?

Essa é a questão: quem nós somos verdadeiramente? 
Pois, se pensarmos que somos apenas seres mortais pequenos e separados, então, o mundo que criamos vai refletir essa crença. Vamos viver em um mundo de separação, sofrimento e morte. Ainda assim, quando mudamos nosso sentido sobre quem somos – quando percebemos que somos ilimitados, unificados com toda vida – então, a experiência humana como a conhecemos se transforma. 
Um exercício repetido no livro de exercícios do Um Curso em Milagres afirma o seguinte: “Eu sou como Deus me criou”. De alguma maneira essencial, nós ainda somos quem éramos no momento da nossa criação, e todos os problemas derivam do nosso esquecimento disso.

Se somos como Deus nos criou, então, nenhum erro que jamais tenhamos cometido, os julgamentos de ninguém ou suas opiniões negativas sobre nós podem, de maneira alguma, determinar que nós somos ou mudar nosso valor.
 No Instante Santo, podemos nos lembrar de nossa divina essência e escolher expressá-la. E, aquilo que expressarmos será refletido de volta para nós. 

O Universo está sempre pronto a nos dar novos começos que reflitam nossa inocência, mas nós não estamos sempre prontos a recebê-los. O sol pode raiar, mas não o veremos se as cortinas estiverem fechadas. Não importando o quanto Deus nos ama, não sentiremos isso se não acreditarmos.
 Sempre que pensarmos que somos menos do que a criação perfeita de Deus, então as experiências que atrairemos a nós mesmos serão menos do que a criação perfeita de Deus. Conforme acreditarmos, parecerá para nós.

Seu valor é inestimável porque você é filho de Deus. 
Se você alguma vez se pegar pensando, “Eu sou um perdedor. Quantas vezes eu tentar, quantas vezes vou falhar”, pare com isso imediatamente. Apague a fita gravando uma nova.
 Diga firmemente para si mesmo, silenciosa ou verbalmente, “Eu sou a pessoa mais legal do mundo porque Deus criou só perfeição. Eu reconheço meu valor inestimável, apesar dos meus erros, pelo quais peço perdão. Eu sou uma criação de Deus, e, nesse momento, peço ao Universo que reflita de volta para mim a grandeza de Deus que está dentro de mim”. (Deixe qualquer pessoa que ache graça nisso rir. Que tipo de mundo elas estão criando?).

Todos os filhos de Deus são especiais, e nenhum deles é especial. Você não é melhor do que nenhuma outra pessoa, mas também não é pior do que ninguém. Todos nós temos dons especiais, todos nascemos para brilhar de uma maneira ou de outra, e todos somos inocentes aos olhos de Deus. Olhem para as crianças no jardim-de-infância: todas elas são deslumbrantes e magníficas, e assim somos nós.

Não é arrogante acreditar que você é infinitamente criativo, brilhante e potencialmente perfeito através da graça de Deus. Na verdade, seria arrogante pensar de outra maneira porque o que Deus criou nunca poderia ser menos do que perfeito. Esse fato se aplica a você e a todos nós. Não é arrogante, mas humilde, aceitar as dádivas de Deus e permitir que elas se expressem através de nós.

Ainda assim, para o ego, isso não é humildade, mas arrogância, e você merece uma reprimenda por se atrever a acreditar em si mesmo."

Marianne Williamson
http://rayviolet2.blogspot.com.br/2015/03/a-base-espiritual-da-autoestima.html

30 de dezembro de 2015

Começando novo ano...

"Aproximava-se o Ano Novo.
Aquele homem, desiludido e desacorçoado frente às dificuldades da vida, busca orientações junto a um sábio:
Senhor, eu me encontro sem vontade de viver neste mundo de tantos horrores e desilusões. 
Espero dia após dia e nenhuma melhora acontece em minha vida.
Parece que o mundo está todo contra mim. Resolvi que se, nesse novo ano, nada mudar comigo, desistirei de viver...

O sábio o deixou desabafar para melhor conhecer seu interior. Depois se manifestou:
Meu filho, de fato, um novo ano representa nova chance, novo recomeço...
Deus é tão bom que nos permite oportunidades novas, em menores ou maiores escalas.
Todos sonhamos com mais facilidades para ascender na vida, mas ao mesmo tempo, nós mesmos criamos várias dificuldades.
Não esqueçamos que, quando o ano recomeça, recomeçam também as cobranças de antigas promessas, que não cumprimos. Por exemplo:

Se alguma ofensa nos dói na alma, isso nos indica que é hora de perdoar.
Se temos inimigos a nos espreitar com olhares de ódio, vamos aproveitar o novo ano, e nos reconciliar.
Se o desalento nos invade a mente, vamos realizar bem as nossas obrigações, e asserenar a consciência.
Se o trabalho não tem feito parte de nossas horas, vamos abraçar as obrigações, e semear a próxima colheita.
Se as indecisões nos prendem, é tempo de nos decidirmos pelo melhor.
Não esqueçamos que cada um de nós constrói o próprio destino.
As vicissitudes que nos assaltam, esperam nossas iniciativas para sua solução.
Deus nos permite tantas formas de vencermos nossos desafios. Basta que aproveitemos a nova chance para fazê-lo.
Embora os anos se renovem indefinidamente, nosso tempo na Terra é contado, não sabemos quando termina.

Nossa vontade portanto, deve ser direcionada na solução do problema que nos desafia.
Não há tempo para vacilos nem desânimos, a rotação do tempo se faz mais dinâmica, exigindo ações firmes e rápidas.
Quanto mais complicadas nossas questões, mais precisamos simplificar as nossas vidas.
Jamais desistir de viver. Sempre é tempo de novo recomeço.
Se queremos dar início a uma nova etapa, não esperemos por uma nova encarnação, basta o novo ano que começa.
* * *
Frente às dificuldades que a modernidade nos apresenta, sejamos mais práticos e objetivos.
Frente a árduo reinício, saibamos simplificar nossas vidas.
Dessa forma, teremos mais tempo para o que realmente importa.

Simplicidade em nossa maneira de ser, em nossas moradas, em tudo o que nos rodeia.
A vida traz em si tudo o de que realmente necessitamos. Somos nós que a complicamos.
Simplicidade é valor intrínseco da humildade, uma das maiores virtudes.
Oremos e vigiemos.
 Trabalhemos, no limite de nossas forças. 
Busquemos coroar nossos esforços, perseverando sempre.
Comecemos um novo ano, com disposição de nos enriquecermos espiritualmente e venceremos os desafios da vida."
Redação do Momento Espírita.
Em 30.12.2015.

20 de dezembro de 2015

Aceitação.. por Carlos Hilsdorf


"Há momentos na vida, onde tudo parece estar perfeito, maravilhoso, melhor que o sonhado. Muitos desses momentos têm continuidade e nos permitem experimentar esta sensação de alegria profunda e realização, outros não. Alguns desses momentos são subitamente interrompidos por causas inesperadas, fatos inusitados e circunstâncias inimagináveis.

Uma amiga acaba de perder o bebê aos dois meses de gestação. Somente as mães compreendem em profundidade a dor oriunda de uma situação como essa. Nós exercitamos a empatia e imaginamos o que significa, mas por mais que nos sensibilizemos não podemos experimentar a mesma dor.

É conhecida a frase: a dor é inevitável, o sofrimento opcional. Nessas circunstâncias não é bem assim; para uma mãe ou futura mamãe que perde um filho em gestação, o sofrimento não é opcional, é uma realidade inevitável.
 Nessas circunstâncias, a frase deve ser adaptada para:
 "a dor é inevitável, a forma de enfrentar o sofrimento é opcional!".

Há circunstâncias na vida onde não possuímos controle ou possibilidade de interferência ao ponto de mudar os resultados: resta-nos não como consolo, mas como atitude inteligente e digna o exercício da aceitação.

Dentro das principais opções que temos para enfrentar o sofrimento estão: o desespero, a raiva, a indiferença, a mágoa, a ira, a revolta, a depressão, a alienação e a aceitação. A única que não agrava nossos problemas e possui efeitos benéficos é a aceitação.

O exercício da aceitação é tanto mais fácil e possível quanto maior for o nosso grau de consciência, maturidade e espiritualização.

Aceitar é ser verdadeiramente humilde diante dos fatos inevitáveis e das circunstâncias imutáveis. A humildade nos faz reconhecer o limite das nossas possibilidades diante do universo ao nosso redor. Aceitação não é comodismo ou fuga, o ato da aceitação equivale a envolver com amor profundo os fatos que não podemos alterar e encará-los como circunstâncias a serem vivenciadas e vencidas para o fortalecimento do nosso ser.

Diante dessas situações, seja forte. O mundo é dos fortes, diria uma sábia amiga se estivesse ao meu lado agora que escrevo este artigo. A verdadeira força reside nas capacidades de aceitação e de recomeçar.

Compreender as coisas, nem sempre diminui a dor e o sofrimento, mas nos permite optar por enfrentar a dor e o sofrimento com inteligência, dignidade e resignação.

Chamamos de resiliência a capacidade psicológica de, submetidos a fortíssimas pressões, conseguirmos retornar ao equilíbrio e retomar nossas vidas, realizando um novo começo.

Nessas circunstâncias onde a humildade e a aceitação são nossas maiores virtudes, vale lembrar três reflexões:

1) A prece da serenidade: "Senhor dá-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar,coragem para mudar as coisas que eu possa e sabedoria para que eu saiba a diferença."

2) Uma reflexão que faço em meu livro Atitudes Vencedoras:
 "A fé é a certeza que fica quando todas as outras deixam de existir!"

3) Um conselho repetido muitas vezes por Omar Cardoso (pesquisador de astrologia e importante radialista brasileiro da década de setenta): "Todos os dias sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!"

Estas três reflexões juntas nos permitem compreender que humildade e aceitação constituem o princípio da serenidade; que nossa fé deve ser superior a nossas dores e sofrimentos, mesmo quando não podemos compreender porque determinadas coisas aconteceram, justamente quando tudo parecia perfeito, e; que a certeza de um amanhã, de um renascer onde poderemos estar melhores a cada instante, deve nortear nosso recomeço.

Seja qual for a dor que te aflige, opte por enfrentar o sofrimento pela via da aceitação: a dignidade desse caminho lhe fornecerá as forças para renascer e recomeçar e assim como a mitológica ave Fênix, você renascerá das próprias cinzas (do sofrimento que vem lhe consumindo).

Viver é renascer e recomeçar a cada dia, como repetia com profundo amor Francisco Cândido Xavier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".

Por mais difícil que seja este momento, ele não é o fim. Acredite, pode até parecer, mas não é o fim.

Pratique a humildade, aceite a realidade e recomece, recomece sempre...

Quanto mais cedo você exercitar a aceitação, mais cedo começará a ser feliz...
Seja forte!"

Carlos Hilsdorf
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/atitudes_felicidade.htm

13 de dezembro de 2015

Encontros com Deus por Anthony Strano

"Biografia do autor:
 Anthony Strano é Diretor dos Centros da Brahma Kumaris na Grécia, Hungria e Turquia.
Anthony Strano explica o que acontece quando temos um relacionamento direto e pessoal com Deus e porque isso é importante:

"Lembro-me quando tinha 13 anos e pensava: “O que eu vou fazer da minha vida? Tenho a energia e as aspirações da juventude – o que vou fazer?” Eu estava crescendo na Austrália, um país muito livre; você pode fazer praticamente qualquer coisa que goste naquela idade. Peguei então a Bíblia e abri-a aleatoriamente. E ali estava a passagem na qual Deus perguntara a Salomão: “O que é que você gostaria, acima de tudo?”. Fiquei surpreso porque Salomão não pediu por mais dinheiro ou um palácio maior ou qualquer coisa assim; ele apenas disse: “Eu gostaria de ter sabedoria”.

Pensei: “Isso é algo bom para se pedir, ser sábio e entendido”. Mais tarde, li outro texto que dizia: “Cuidado com a juventude! A juventude é como a grama verde. Hoje está fresca e resplandecente e amanhã estará seca e o vento virá e simplesmente a levará embora”. Então comecei a pensar: “Quando eu tiver 30 ou 40 anos e olhar para trás e refletir sobre o que eu tiver feito, o que direi? Estarei feliz com as decisões que tomei?” Lembro-me daquele dia inteiro, simplesmente ficando em silêncio. Sempre gostei do silêncio. Ele era um espelho através do qual podia entender muitas coisas, não analiticamente, mas podia senti-las. Eu tinha a característica de nunca acreditar completamente na minha própria percepção sobre as coisas. Achava que era fácil iludir-se, portanto, cada um deve sempre ter um ponto dentro de si a partir do qual observar-se.

Num dia de Natal, acordei bem cedo e decidi ir à floresta. Tinha acabado de amanhecer e havia um pinheiro oval com bastante orvalho sobre ele. Eu fiquei observando-o. O sol levantou-se cada vez mais alto, os raios de luz alcançaram as gotas de orvalho e o vento começou a soprar. Foi uma experiência muito linda. Todas aquelas gotas de orvalho começaram a refletir muitas cores diferentes – verde e azul, vermelho e amarelo – e à medida que o vento soprava levemente, as cores mudavam. Foi como um presente de Natal para mim, a árvore de Natal da natureza. Então, é claro, o sol levantou-se completamente e tudo aquilo terminou. Pensei que seria bom ser como uma daquelas gotas, de alguma forma capaz de refletir algo escondido, algo silencioso, mas também muito bonito.

Comecei a perceber que para se ter uma conexão verdadeira consigo mesmo, com Deus e com outras pessoas, é importante manter uma fé muito profunda e uma humildade muito consistente, porque a fé em você, em Deus e em outras pessoas ajuda-o a ir além de muitas dificuldades, dúvidas e testes, e o torna confiante de que – muito embora você possa não entender – sempre há uma solução. Você também precisa de humildade para jamais cair na armadilha do “EU SEI”. Mantenha sempre o “eu” aberto, pois somente quando estou aberto é que a verdade é dada ao “eu” como um presente. Todas as coisas divinas são presentes; o único esforço que alguém precisa fazer é posicionar o “eu” de tal maneira que ele(a) seja capaz de receber aqueles presentes. Ao receber aqueles presentes, eles aumentam na medida em que forem compartilhados. Mas você simplesmente os compartilha como um instrumento – não como aquele que fez os presentes. Quer seja de sabedoria, de paz, de felicidade – eles foram dados, absorvidos e compartilhados.

Quando você lê sobre encontros de outras pessoas com Deus, descobre em alguns deles que aquilo transforma suas vidas, torna-se a fundação de toda a vida deles. Outros têm isso, mas então esquecem-no, e perdem-se na rotina novamente, perdem a consciência, a maravilha daquele encontro. Quando há um encontro genuíno com o divino, o ser humano sente três coisas – transformação profunda, percepção profunda e grande inspiração.

TRANSFORMAÇÃO
A transformação é conduzida pelo desejo de realmente mudar o “eu”, de retornar a algo puro e original que foi esquecido ou que foi poluído, sabendo muito profundamente que se houver essa transformação dentro do “eu”, certamente essa pessoa estará pronta para ajudar e cooperar com outros seres humanos. Uma transformação profunda somente vem quando há aquele encontro com Deus, porque aquilo que transforma as profundidades do “eu” é o amor. Se Deus permanece abstrato, como para muitas pessoas, então há uma transformação muito pequena. Quando Deus torna-se pessoal e real, essa pessoa é capaz de experimentar o relacionamento, e é através do relacionamento que ela começa a experimentar o amor que lhe dá fé nela mesma e a coragem para mudar.

INSIGHT
O encontro, silencioso e muito pessoal, frequentemente não pode ser descrito. De algum modo ele não deveria ser descrito demais. No silêncio surge o insight. O insight é a abertura do terceiro olho, e a cegueira espiritual é levada embora – em particular, a cegueira de ser muito crítico sobre coisas e pessoas, de perder-se na fraqueza de outros e de ficar atrás de coisas triviais. O insight é onde sou capaz de ver a realidade positiva de outros, não importando qual possa ser sua aparência, não importando o quão negativos eles possam parecer ser. O insight de alguém que encontrou Deus é ver através dos olhos Dele, ser capaz de ver os outros como seu irmão ou sua irmã. É esse insight que começa a criar um senso de unidade e amizade e um senso de pertencer a todos.

INSPIRAÇÃO
Um encontro pessoal com Deus também me dá grande inspiração. O impossível pode tornar-se possível. Não há nada que eu não possa fazer. Sempre há aquele suporte, aceitação, fidelidade de Deus no relacionamento Dele com você. Ele não o abandona ou o diminui, mas o segura. Você é sagrado para Ele. É uma grande inspiração quando você sente isso, não apenas saber disso intelectualmente, mas também senti-lo.

Ir do abstrato ao real é algo para o qual todos nós temos de nos esforçar. Isso vem ao entrarmos em quietude, silêncio e prontos para ouvir. Quando há esse encontro, sua fé e coragem são fortalecidas. Sempre há testes, problemas, dificuldades, mas você tem sempre aquela força para superá-los, pois agora é capaz de olhar e ver com outro “olho”. Você vê com um olho invisível, ouve com outro ouvido, um ouvido invisível. Você não precisa ver tudo pronto e tangível na sua frente. Eu não preciso ver a solução, porque sei que ela está lá e que virá na hora certa. A pessoa que tem um encontro genuíno e uma experiência contínua desenvolve muita doçura, generosidade, tolerância – mas especialmente não violência. Eles nunca pensam que são melhores ou superiores, nem inferiores. Há um sentimento de igualdade com relação aos outros – que os outros são tão bons quanto eu, que o que quer que eu tenha de bom em meu próprio eu, outros também têm.

Quando você tem esse encontro genuíno com Deus, a visão de universalidade é restabelecida e há uma atenção em mudança pessoal e doação. Nunca há um senso inflado de superioridade. Entretanto, muitos esquecem de proteger seu encontro genuíno com Deus com humildade e autorrespeito. Ao invés disso, eles começam a dizer: “Eu tive essa visão, eu vi essa luz e recebi essa mensagem”. Então, o que fiz com a mensagem, com a luz? Será que cresci? O crescimento é medido pelo respeito que tenho pelos outros e pelas atitudes não violentas com relação a tudo. Aceito quaisquer diferenças como algo divino e contribuição para o mundo; percebo que tais diferenças não limitam, mas enriquecem.

Uma coisa é muito importante ao cultivarmos nossos encontros com Deus. Enquanto temos de nos esforçar em nosso movimento na direção de Deus, igualmente precisamos estar conscientes do ponto no qual parar, ficarmos quietos e sermos guiados. Crescemos no Ocidente, sentindo que temos de criar tudo, temos de fazer acontecer, que depende de nós. É em certo sentido, mas nem tudo depende de mim. Algumas vezes tenho de apenas me situar. Quando fui pela primeira vez aprender meditação como um método de aproximar-se de Deus, tive experiências muito boas de Deus, as quais não esperava conseguir tão rapidamente. Lembro-me, na primeira vez, de sentir Deus, não apenas como o Pai, mas como a Mãe. Nunca havia pensado antes sobre a Maternidade de Deus, mas como a mais tradicional Paternidade. Tive o sentimento de Deus, minha Mãe eterna, olhando-me docemente e sussurrando: “Eu o amo como é, não precisa provar-se. Você é o que é e Eu amo e aceito isso. Mas, sim, esforce-se para mudar, para acordar a parte mais pura do ‘eu’ e isso trará a você grande alegria”. Logo em seguida senti a Paternidade de Deus como uma onda de grande suavidade acalmando o “eu”. Ele definitivamente não era “a autoridade severa no comando”, sobre a qual aprendi na escola.

De qualquer modo, nunca senti que Deus era realmente severo e autoritário. Como Mãe e Pai, Ele era um professor sábio e cuidadoso tentando manter-me no caminho certo.

Quando eu era muito jovem e alguns adultos ficavam aborrecidos comigo, eles diziam: “Deus está observando você, e somente o perdoa três vezes se você for travesso”. Eu realmente ficava com medo, porque sabia que tinha sido travesso muito mais do que três vezes. Diariamente, minha travessura ou “enganos” eram próximos a pelo menos 33!, pois um dia fiz uma contagem consciente de meus “pecados”. Quando você é muito jovem, as coisas que lhe são ditas ficam impressas em você. Mas lá no fundo eu pensava: “Tenho certeza de que Deus não é assim, Deus não mede”. Deus é um amigo. E a bênção de tal amizade benevolente é um verdadeiro presente Dele.

Minha experiência pessoal com meditação é que quando entro em silêncio e sintonizo minha mente e conecto com esse Ponto Benevolente, esse Ponto de Benevolência para todo o universo, quando posso me conectar a essa corrente, sinto-me não apenas com luz, mas com profunda compaixão e entendimento. Nessa compaixão e entendimento há mudança no “eu”, atitudes, visão com relação a outros. É por isso que quando as pessoas falam Deus, Allah ou Pai e então há muita violência em seu comportamento com relação aos outros, está claro que estão muito longe de Deus. Aquele que é puro não pode ser violento, não pode dar tristeza. No silêncio é que temos aquele encontro com O Benevolente. Então somos capazes de nos sentir elevados, nossa consciência é elevada e torna-se positiva, abrigando e se reconciliando com outras almas. Sentimos a alegria de estarmos vivos, de sermos seres humanos. Não rejeitamos nada e não nos apegamos a nada, porque os dois extremos não mantêm o equilíbrio e a harmonia necessários para manter a alegria.

Quando temos um encontro com Deus, experimentamos a Paternidade de Deus, a Maternidade de Deus e acima de tudo a amizade de Deus, doce amizade. Sim, os egípcios antigos estavam muito certos, Deus o Pai, a Mãe, é o Senhor da Doçura, e é essa doçura que tira a amargura do passado e nos permite experimentar o poder do perdão, largar as coisas, não guardar ressentimentos. Quando há esse perdão para meu próprio “eu”, posso começar a perceber quem realmente posso ser.

Essa transformação preenchida de amor torna o ser humano espiritual. Um relacionamento verdadeiro transforma-o e liberta-o, ele não prende nem limita. Quando encontramos Deus como Ele verdadeiramente é, nossa consciência eleva-se para um nível de universalidade e compaixão em que não há barreiras de ressentimento, acusação ou medo.

Ser capaz de manter sua coragem, fé e princípios, mesmo em momentos de oposição, e manter um olhar bondoso sobre aqueles que se opõem a você – isso é espiritual! Essa é a habilidade de se ter misericórdia e compaixão para com aqueles que criticam e se opõem. Não é somente uma questão de ser estável e forte, mas ter um olhar bondoso para todos. Para tanto, precisamos do sustento de um relacionamento pessoal com Deus, de outra forma não seremos capazes de fazê-lo. Se não sinto aquele relacionamento, posso ser amável uma ou duas vezes com pessoas que são negativas comigo, mas continuar a fazer isso requer um fluxo de força muito positivo e contínuo dentro do “eu”. É por isso que a meditação é importante, não apenas para o “eu”, mas também para os outros. É na meditação que fico próximo a Deus e experimento o poder que Ele constantemente está oferecendo a mim. Essa proximidade de Deus é chamada de bem aventurança. Bem aventurança é uma experiência interna, além do toque, visão ou qualquer coisa física e ninguém jamais pode tirá-la de mim. Eu a levo dentro de mim."
http://www.brahmakumaris.org/brazil/news-and-media-pt/articles-pt/Understanding%20Spiritual%20Knowledge-pt/typea.2007-02-17.5366411711-pt?set_language=pt

8 de dezembro de 2015

"O que é a TRANSIÇÃO?" por Fabio Novo


"Estamos vivendo a maior, mais profunda e mais rápida transformação da história da humanidade. Estamos em plena Transição.

A Transição é um fenômeno de transmutação individual, coletiva e global, é um processo radical de mudanças aceleradas impactando todos os seres vivos, todas as áreas do conhecimento e todos os campos de interação, expressão e manifestação humanos — econômico, social, cultural, artístico, educacional, corporativo, tecnológico, científico, ambiental, político, comportamental, familiar, sexual, relacional, psicológico, emocional, energético e espiritual, simultaneamente.

Mas para compreender a Transição em sua vasta complexidade, precisamos olhar sua origem etimológica. Transitare significa mudança, passagem de um estado para outro. E o prefixo trans pode ser definido de 3 formas — como “aquilo” que está entre, através e além.

Isto é, a Transição é um estado de consciência entre estados de consciência; é um fluxo criativo abundante travessando passado, presente e futuro; é um campo energético para além do espaço, do tempo, da imaginacão e de nós mesmos.

A Transição é tudo isso junto ao mesmo tempo, é um salto quântico na nossa jornada coletiva, é a reinvenção dos mundos, é a mudança de game, é a ascensão para uma nova dimensão na espiral evolutiva, é um ritual de passagem da humanidade.

Transição é transe, é transbordo psíquico, avalanche imaginativa, chacoalho cósmico, borbulha neural.

É um estado holístico de energia e consciência, uma trip sistêmica, um fluxo de possibilidades e sincronicidades infinitas, um campo transcendente de aprendizagem, cura, revelações espirituais, descobertas científicas e revoluções tecnológicas manifestando-se em todas as dimensões das múltiplas realidades.

É uma onda nova, irreverente, disruptiva, caótica, surpreendente, total.

É inexorável, irreversível, imprevisível, memorável.

Não é um espaço-tempo comum, ordinário ou corriqueiro.

Não é linear, não é controlável, não é estável.

E não se trata de uma pequena correção na rota, de um ajuste sutil na visão, de um “tapa” na embalagem ou de um update no software.

Não, estamos falando de um evento épico, visceral, avassalador, inebriante, extraordinário.

Estamos falando da instalação de um novo sistema operacional planetário, da emergência de uma nova super ordem mundial, de uma mudanca de era, do despertar de uma consciência global.

Estamos falando de uma onda de verdade e amor inundando as vielas sombrias da inconsciência, do atraso e da mentira que durante milênios turvaram nossas mentes, fecharam nossos corações, adoeceram nossos corpos e desligaram nossas almas nos impedindo de ser que realmente somos, de verdade.

Estamos falando da oportunidade rara de superar ilusões paleolíticas e unir tudo e todos, incluir tudo e todos, integrar tudo e todos num super sistema que acolha os múltiplos sistemas, visões, fluxos, culturas e mundos.

Estamos falando em um movimento de renascimento humano que vai além do impossível para construir na Terra o paraíso que sempre sonhamos e com o qual nos comprometemos a cocriar, juntos (lembra ?).

A Transição está entre nós, através de nós, além de nós. Está aqui, ali, lá e acolá, acima e abaixo, por todos os lados, por dentro e por fora, ocupando espaços, multiplicando tempos e mudando nossas vidas e os nossos futuros para sempre.

Em sua presença nada será como antes. Nada será como antes em sua ausência. Ninguém escapará de seus efeitos. Ninguém sairá ileso da sua luz. Tudo se transmutará. Tudo se transitará. Tudo se transformará. Todos transcenderemos em suas espirais multidimensionais. Todos viajaremos em suas infinitos exponenciais.

A Transição é um presente divino para a humanidade embalado como um impulso para evoluir, um convite para voar e um chamado para despertar."

Fábio Novo
Fonte:
http://sementesdasestrelas.blogspot.com.br/2015/12/fabio-novo-o-que-e-transicao.html#sthash.GAwNFTuT.dpuf

7 de dezembro de 2015

A “fagulha” que acenderá em nós a luz do Cristo por Roger



"...É difícil dizer o momento em que teremos uma demonstração mais clara, uma fagulha que nos faça ver de forma definitiva as mudanças que estão por vir e nos auxilie a definitivamente, nos eleger para a Nova Era. Os dias atuais nos mostram uma tendência cada vez maior das pessoas focarem no materialismo e tratar a vida humana como resultado de algo apenas biológico, sem ter uma ligação com Deus e com o mundo espiritual. O número de pessoas que não acreditam em Deus e no plano espiritual cresce no mundo e muitos daqueles que afirmam crer, creem apenas por mera formalidade ou dentro de parâmetros absurdos e distorcidos, como é o caso do Estado Islâmico. Cada vez é menor a presença no planeta daqueles que “sentem” Deus e a Espiritualidade em seus corações, de forma lúcida. Isto é o sinal dos tempos…

No entanto, creio que isto é muito natural e em nada foge ao planejamento divino. As profecias se cumprem de acordo com o entendimento de cada um. Basta ter “olhos para ver” e “ouvidos para escutar”. João, o Evangelista, no livro do Apocalipse, nos diz que chegado o período do Grande Juízo: “o que é certo passaria a ser errado, e o que errado passaria a ser certo”.

 Analisando o cenário político de nosso país, vemos exatamente isto. Corruptos e corruptores justificando o injustificável. E o pior é que “cada povo tem o governo que merece”, sinalizando que os nossos governantes são um reflexo direto do nível ético e moral de seu próprio povo.

Os valores que dignificam e promovem a evolução da família Terra estão sendo esquecidos e isto gera um processo de caos e colapso a médio prazo.
 Esta tempestade limpará a atmosfera espiritual do planeta, trazendo uma nova aurora para a humanidade no futuro. Infelizmente a nossa humanidade ainda é muito primitiva. 
Assim como em Tríade ou na Atlântida do período dos Capelinos, que narramos nos livros sobre a Atlântida, é preciso um choque para resgatar a dignidade em almas primárias.

A fagulha que afirma em tua pergunta, aquela que acenderá em nós a Luz do Cristo, pode ser desperta através de uma determinada busca de conscientização espiritual e por meio do esforço em se tornar uma pessoa melhor. 

Este é o caminho da sabedoria e do amor. Entretanto, a grande maioria precisará de momentos dolorosos para despertar esta “fagulha crística” em seus corações. Esta é a tradição da escola Terra: evolução através de mecanismos de dor e sofrimento."

Roger
Fonte:http://universalismocristico.com.br/roger-responde-262-qual-e-a-fagulha-que-acendera-em-nos-a-luz-do-cristo/

Transição planetária...


"A transição planetária não será o fim do mundo, será o fim da nossa atual civilização.
 Estamos ultrapassando um ciclo evolutivo, e temos que estar preparados para o novo mundo que está para surgir, a transição pode ser bem representada pela metáfora da lagarta que se arrasta e tem pouca mobilidade, mas após entrar em seu casulo, sofre uma alteração orgânica e se transforma na borboleta.

 É basicamente isso que irá acontecer conosco, teremos que passar por longas provas, iremos sofrer muito com a alteração climática e os cataclismos que antecederão o ponto máximo da transição planetária, logo após os cataclismos haverá uma mudança vibratória a nível atômico, nada escapará dessa mudança vibratória! Por isso temos que nos preparar! Como? nos elevando espiritualmente, praticando o desapego material e o amor universal, e acima de tudo aumentando ao máximo a sua relação com o pai celestial. Assim nós estaremos prontos para passar essa difícil prova. 

Cientistas extrafísicos, já haviam calculado que se não houvesse a transição planetária, toda humanidade estaria condenada a morrer lentamente! pois nosso planeta hoje está muito doente, e a causa maior dessa doença se não a única, se chama Humanidade! o homem polui o seu meio ambiente em nome do progresso, e passa por cima de tudo e de todos em nome do mesmo.

 Para que possamos ter essa vida de conforto hoje, muitos seres foram sacrificados! árvores foram mortas, pássaros, animais, o homem com seu pensamento pernicioso gerou uma camada de energia negativa que impedia o nosso planeta de respirar, a camada de ozônio está mais instável do que nunca, e ainda sim a grande maioria dos seres humanos se preocupam apenas com a sua vida de negócios e em Ter uma boa vida financeira, e fecham os lhos, como se tudo fosse mentira. Só que o criador, o pai celestial, é justo, e ele ouviu os lamentos da natureza e resolveu interceder por ela!

 Apesar da Humanidade não ser uma praga, a humanidade é uma manifestação de DEUS, assim com todas as coisas, o problema da humanidade é que com o livre arbitro, ela se afastou cada vez mais de DEUS, evoluiu muito no sentido científico, mas esqueceu de evoluir em moral e espiritualidade! E isso é o mais importante, é isso que nós faz Ter o discernimento para afastar os pensamentos negativos!

 O ser humano atual sucumbiu-se a si próprio, e tornou-se escravo das forças do mal, hoje a Terra é um planeta dominado pelo mal! Mas felizmente a transição planetária ira mudar isso tudo, colocando cada um em seu lugar, e devolvendo a todos nós o orgulho de ser chamado de Humanos.

 Não aceite tudo que está escrito nos textos como verdade, mas assim mesmo, reflita e julgue por si mesmo. Comece a sua mudança hoje, não deixe para amanhã, comece por orar todos os dias pela sua família, pelo seu vizinho, pelo mundo, pelo universo..."

Fonte:
http://www.eusouluz.iet.pro.br/novaera.htm#A Transição Planetária

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