4 de janeiro de 2015

Tempo das Coisas por Ana Jácomo

 

"Poderíamos, com mais frequência, tentar deixar a vida em paz para desembrulhar suas flores no tempo dela, no tempo delas, e, em alguns momentos, nem desembrulhar. Apesar da nossa cuidadosa aposta nas sementes, algumas simplesmente não vingam e isso não significa que a vida, por algum motivo, está se vingando de nós. Há muito mais jardim para ser desembrulhado.

Poderíamos, mais vezes, tentar respeitar os dias e as noites das coisas, os sóis e as luas de cada uma, os amanheceres, os entardeceres, as madrugadas, a sabedoria reparadora e tecelã dos intervalos, as estações todas com seus jeitos todos de dizer. Percebermos, mais vezes, a partir da nossa própria experiência humana, que tudo o que vive, queira ou não, está submetido à inteligência natural e engenhosa das fases. Dos ciclos. Da permanente impermanência. Da mudança.

Poderíamos, amiúde, tentar desviar nossa atenção do relógio perigoso da expectativa, geralmente adiantado demais. Aquele tal cuja velocidade transtornada dos ponteiros costuma apontar para o tamanho e a urgência das nossas carências. Para a necessidade de preenchimento imediato e contínuo do que chamamos de vazio, às vezes porque é, às vezes por falta de palavra melhor. Aquele tal relógio que geralmente só antecipa frustração e atrasa sossego. Aquele tal que costuma só fomentar dificuldades e alimentar fomes.

Mas, não. A crisálida ainda está se acostumando com a ideia de ser borboleta e já queremos que voe. A flor ainda é botão e, em vez de apreciá-la como botão, ficamos apressados para vê-la desabrochada. O fruto ainda precisa amadurecer, mas o arrancamos, verde, do pé, por mera ansiedade. Ainda é a vez do tempo estar vestido de noite, mas queremos que se troque rapidinho para vestir-se de manhã.

Nossa impaciência, nossa pressa àvida pelo resultado das coisas do jeito que queremos, no tempo que queremos, geralmente altera o sábio fluxo do tempo da vida e o desdobramento costuma não ser lá muito agradável. Não é raro, nós o atribuímos à má sorte, ao carma, ao mau-olhado. Não é raro, culpamos Deus, os outros, os astros, os antepassados. Não é raro, é claro, nós ainda nos achamos cobertos de razão.
É fácil lidar com isso? Não é não. Nem um pouco. Esse é um dos capítulos mais difíceis do livro-texto e do caderno de exercícios: o aprendizado do respeito ao sábio tempo das coisas."

O Tempo das coisas - Ana Jácomo
Fonte:http://ventosdepaz.blogspot.com.br/2011/05/o-tempo-das-coisas.html

2 de janeiro de 2015

Convite a reforma [interior].... por Almirian Carvalho


"Arrumei a casa.

Limpei todo o pó.

Abri as janelas e deixei o sol entrar.

Limpei as cortinas que me esconde do externo.

Dei destino novo as coisas velhas e aquelas que estavam paradas sem uso algum.

Troquei tudo que era antigo colocando no lugar novas idéias.

Não me conformei. Ainda não estava bom decidi reformar a sala e os móveis.

Coloquei quadros na parede.

Preenchi espaços vazios.

Coloquei flores nos jarros, plantei outras no jardim.

Adubei. Semeei. Reguei.

Cuidei do corpo e da mente.

Fui ao médico.

Mudei.

Preparei o melhor prato o mais delicioso e do agrado Dele e esperei Sua vinda.

Mesa farta e próspera.

Estava feliz e confiante.

Passaram horas, dias, meses, anos. E nada.

Não veio.

Mesmo assim nunca desisti.

Continuei arrumando a casa.

Movendo-a para outros horizontes.

Alcancei a maioria dos objetivos.

Porém o que mais almejava era a companhia Dele.

Refleti os passos dados.

Durante todo esse tempo sempre permaneci acreditando na força da renovação. É válida.

Busquei ajuda para saber em que falhei.

Fiz algo de errado? Ou faltou algum detalhe?

A resposta veio.

Faltava o essencial para a REFORMA íntima. Não conseguia fazer direito por não conhecê-la. Achava que a exercitava em sua plenitude.

Simplesmente esqueci a maior de todas as atitudes.

Realizei reformas internas e externas bem sucedidas.

Mas durante esse tempo só cuidei de mim.

Esqueci de convidar os amigos, os familiares, ao estranho que passa no meu caminho, para juntos reformarmos a casa.

Esqueci talvez por ignorância, a compartilhar minhas dores minhas derrotas ou minhas vitórias. Muito mais ainda esqueci-me de ouvir o outro e ter-lhe compaixão.

Adicionei pitadas de egoísmo, orgulho e vaidade.

No alimento faltava um importante ingrediente.

E na reforma rompi o alicerce.

Esqueci da tão falada Senhora CARIDADE.

Importante detalhe para agradar Quem eu esperava.

Sem ela simplesmente fechei a porta para Deus entrar em minha casa.

Mas ao despertar compreendi o sentido da vida.

Descobri que Ele não precisa de meus presentes.

Deus já tem tudo.

Dá-nos oportunidades de crescimento.

Aprendi a buscar e fazer a minha parte lembrando que nada disso tem significado quando faço só por mim.

Não posso decidir pelo outro. Cabe a cada um seguir adiante.

Mas posso compartilhar o conhecimento e o pão com o semelhante.

Com esse convite de propagar o bem.

Caminhando, ensinando e também aprendendo com o próximo.

Porque essa é a sábia Lei do amor.

Desde quando aprendi o sentido das palavras do amado Jesus.

Ensinou-me como chegar ao PAI.

Por isso que nunca mais esquecerei que a reforma íntima começa com o amor próprio e ao irmão.

Levou-me ao verdadeiro sentido da mudança.

Hoje a casa está cheia de luz porque aprendi como aprimorar-me.

Por isso digo: Hoje e sempre é dia do Senhor.

Tudo porque olhei para o lado e vi irmãos que são iguais a mim, que também estão - assim como eu - aprendendo a serem felizes.

Ele chegou, entrou e ficou."



Texto de Almirian Carvalho

1 de janeiro de 2015

Libertação do medo por Owen Waters


"O medo é o grande separador entre mente e espírito.
 Quando você tem medo é incapaz de acreditar na sua origem divina. Daí que as pessoas que o pressionam a temer coisas na vida desejam mantê-lo longe do poder da sua conexão interior, de modo a obterem algum tipo de poder sobre você.

O amor neutraliza o medo. No nível humano de consciência, amor e medo são opostos. O medo expulsa o amor. O amor expulsa o medo. Você escolhe em qual deles quer concentrar seu foco. Você escolhe se vai dar sua energia para o amor ou para o medo.

O Antídoto do Medo

Agradecer é a expressão da gratidão, e a gratidão é um dos mais lindos segredos da vida espiritual. 
A gratidão é uma expressão de amor, e o amor é algo que flui do Criador do universo através de todas as formas de vida e todas as formas de manifestação. Sem amor a vida no universo não existiria. O amor é a força universal de preservação que mantém a criação em manifestação. 

O Fluxo Natural do Amor

O amor é tão natural quanto o universo. Por desígnio, há uma tensão entre as forças da criação e o amor universal. É esta tensão que controla o tamanho do universo, mantendo-o dentro de seu invólucro. É esta tensão que regula o tamanho da órbita de um elétron ao redor de um núcleo. O amor é a força que retém os elétrons em suas órbitas, tornando os átomos possíveis e, portanto, a existência da vida como a conhecemos.

Você pode bloquear o amor, ou pode deixá-lo fluir naturalmente através de você. Apaixonar-se por alguém é permitir o fluxo do amor através de seu coração. Em um mundo em que tudo tem a aparência de separatividade, é uma rendição à unidade subjacente de toda a vida. É um espaço de vulnerabilidade aparente, uma disposição para correr o risco que a ilusão da separação vai novamente trazer de volta, se esse amor for perdido mais tarde.

Quando se permite que o coração se abra para o fluxo do amor do universo, a gratidão vem com esse fluxo.

 Gratidão por estar vivo, por apenas existir, por apenas estar no fluxo da aventura da vida. Gratidão pelo Sol que nos dá vida. Gratidão pela Terra que nos dá nosso lar no cosmos. Gratidão pelas pessoas que amamos, e por aqueles que compartilham nossa jornada ao longo da vida.
A gratidão flui desimpedida de um coração aberto. Quando se permite isso, ela flui tão livremente quanto um raio de sol, desobstruído de julgamentos e condições. 

Qualidade de Vida

A gratidão acrescenta novo significado às palavras “Qualidade de vida”. Isso realmente funciona! 
]Tente agora. 

Afirmação de Gratidão

Sou grato pela vida
E por tudo que amo
Sou grato pela Terra
E pelo Sol lá em cima
Sou grato pelo meu espírito
E pelo meu ser interior
Pelo Um que expresso
E a alegria desse sentimento"


Autor: Owen Waters 
do livro Love, Light Laughter: The New Spirituality, disponível impresso ou como e-book em:
Tradução: SINTESE (Grão 5)
Respeite os créditos

OS QUATRO COMPROMISSOS, O LIVRO DA FILOSOFIA TOLTECA" de Don Miguel Ruiz


"O primeiro acordo: Seja impecável com o uso da palavra

O primeiro acordo é o mais importante e também o mais difícil de honrar. Ele pode parecer muito simples, mas é muito importante.

E por que a palavra?

A palavra não é simplesmente um som ou um símbolo escrito; ela é uma força com poder de criar os eventos em sua vida. Dependendo de como você a usa, ela pode libertá-lo(a) ou escravizá-lo(a).

A mente humana é um terreno fértil onde são plantadas sementes continuamente. As sementes são opiniões, ideias e conceitos transmitidos pela palavra.

Fale com integridade. Esteja muito consciente da forma como você se comunica com o outro. Seja cuidadoso(a) e amoroso(a) na escolha das palavras e no tom de voz. Perceba se o momento e o contexto são os mais favoráveis. Evite usar a palavra contra você mesmo(a) e contra o outro. Use o poder da palavra na direção da verdade e do amor.

O segundo acordo: Não tome como ataque pessoal

Os próximos três acordos são decorrentes do primeiro.

O que quer que aconteça ao seu redor, não tome como pessoal.

Quando você toma alguma ocorrência ou comportamento alheio como um ataque pessoal, está concordando com o que foi dito ou feito e, de alguma forma, considerando-se merecedor(a).

O sentimento de vitimização ou de ofensa faz você reagir defendendo sua posição e suas crenças – e produzindo conflito.

Nada que os outros fazem (ou dizem) é destinado a você. O que eles dizem ou fazem é resultado da percepção que eles têm e dos recursos que dispõem para lidar com a situação. Não tem a ver com você; tem a ver com eles.

Quando você está imune a opiniões e ações alheias, não se torna vítima de sofrimento desnecessário.

O terceiro acordo: Não faça suposições

Nós temos a tendência de fazer suposições sobre tudo. O problema é que nós acreditamos profundamente que elas são uma verdade.

Fazemos suposições sobre o que os outros fazem ou pensam – tomamos isso como pessoal – e reagimos de forma nociva.

As suposições criam uma cadeia de pensamentos destrutivos com efeitos emocionais altamente tóxicos.

Não faça suposições! Tenha coragem de perguntar e de expressar o que você realmente quer ou precisa. Comunique-se com os outros tão claramente quanto possível a fim de evitar desentendimentos. Com esse único princípio você pode transformar sua vida completamente.

O quarto acordo: Faça sempre o seu melhor

O quarto acordo permite que os três anteriores se tornem hábitos profundamente enraizados. Em qualquer circunstância, sempre faça o melhor que puder. Mas tenha sempre em mente que o seu melhor não é imutável – ele vai variar dependendo do momento.

Tudo está vivo e mudando o tempo todo. Da mesma forma, o seu melhor poderá ter uma altíssima qualidade em muitos momentos, mas em outros, nem tanto.

Quando você acorda de manhã, com as energias renovadas, seu melhor será diferente de quando você está exausto(a) no fim do dia. Será diferente se você está saudável e se você está enfermo(a).

Esse acordo envolve autoconhecimento e autorrespeito. Então, em qualquer circunstância, simplesmente faça o seu melhor – e você evitará a autocondenação, o abuso contra si mesmo e o arrependimento.

Reconheça que o outro também está fazendo o melhor que pode, com os recursos e a consciência que tem no momento."

Don Miguel Ruiz

30 de dezembro de 2014

Novo Ano... um mundo de possibilidades de Miguel Lucas


"Abre-se um mundo de possibilidades,

Uma energia que pode ser renovada,

Um coração que pode ser apaziguado,

Uma mente que pode ser acalmada,

Que fantástico é o poder daquele que pode melhorar-se,

Que pode refletir, embrenhar-se nas suas experiências, escrutiná-las, filtrá-las e usá-las para encaminhar-se em mais uma epopeia de dias cheios de imprevisibilidade,

Preparo-me para o novo ano,

Sou arrebatado por um turbilhão de memórias, os sentidos avivam-se e num vislumbre sinto os milhares de horas que me preencheram, que eu preenchi,

Dúvidas, incertezas, mesquinhices, rabugices, amuos, zangas, ressentimentos,

De tudo isto o que ficou, o que valeu a pena, o que voltaria a fazer, o que desejaria não ter feito?

Voltar atrás já não é opção,

Resta-me ir em frente,

É disso que se trata, ir em frente, novo ano a dentro,

Na bagagem levo-me,

Esforço-me para aliviar o peso, o peso do passado que me prende os sonhos, que me rasga as páginas em branco do livro da minha vida,

Um livro que muito tem para ser escrito,

Muito já rascunhei, esborratei, algumas páginas orgulho-me de estarem imaculadas,

Pretendo escrever muito mais, ser livre para dar asas à minha imaginação,

Recriar-me,

É disso que trata o novo ano,

A possibilidade de recriar-me, de olhar para mim, para a versão menos bem conseguida e passar a orientar-me pela versão mais grandiosa e espetacular que consigo conceber de mim mesmo,

Olho para trás com nostalgia, com a saudade de quem aproveitou muitos dos dias do velho ano,

Olho para a frente com o êxtase de quem se propõe a promover a sua felicidade,

De quem quer tomar a vida nas suas mãos e fazer de mais um dia, aquele dia,

O dia em que me proponho a ser a versão mais grandiosa, extraordinária e sublime que consiga ser."

Miguel Lucas
Fonte:http://www.escolapsicologia.com/novo-ano-abre-se-um-mundo-de-possibilidades

27 de dezembro de 2014

Você É energia por Neale Donald Walsch


"Lembre-se do que eu disse. Que a nova espiritualidade, não será uma rejeição completa da antiga, mas uma expansão dela. Eliminará da antiga tudo que claramente não serve mais para você, e trará nova e mais profunda compreensão na sua antiga sabedoria.

Assim, o que encontrarão aqui já ouviram antes. Porém, agora vamos mais adiante, vamos passar para um nível mais profundo.

A maioria das religiões ensinou que você é ‘mais do que o corpo’. A mensagem é que você não é um corpo de modo algum. Você é a essência daquilo que soprou a vida no seu corpo.

Essa é a chave. Esse é o cerne da questão.

Você não é o seu corpo. Você é ilimitado e sem fim.

Essa é a verdade básica. A primeira causa. Tudo o mais tem novo significado quando esse significado se torna claro.

Você não é o seu corpo. Você é ilimitado e sem fim.

Você não é um conglomerado de ossos, músculos, tecidos e sistemas internos a que chamam de corpo. Não é isso Quem Você É.

Seu corpo é seu, mas não é você.

É um instrumento. Um aparelho. Um mecanismo que responde e reage de modo específico sob específicas influências e quando sujeito a determinados estímulos.

Esse mecanismo pode ser danificado, ferido ou destruído, mas “você” não pode. Esse instrumento pode se tornar completamente inoperável, mas você não. Esse aparelho pode deixar de funcionar, mas você não pode.

O Princípio Básico da Vida da funcionalidade se expressa eternamente por meio de você.

Alguns acreditam que é o corpo que o sustenta, que abriga a sua essência. Essa é a ideia: que o corpo abriga a Essência da Vida chamada alma. Isso não é correto.
 É a alma que abriga o corpo.

Sua alma não vive dentro do seu corpo. O contrário é que é o verdadeiro. Seu corpo vive dentro do campo de força que você chama de alma. Está contido dentro da configuração de energia, no interior da expressão localizada do Espírito Universal, que é a Essência de Quem Você É.

Esse campo de força, esse pacote de energia pulsante que envolve seu corpo, é as vezes, chamado de aura. É mais do que isso, muito mais do que você pode imaginar que é a aura, mas é uma boa imagem para sua primeira compreensão.

A parte que alguns consideram a alma é a própria energia da Vida, localizada e concentrada em um determinado ponto, no que você chama de Espaço-tempo contínuo. Essa Energia da Vida vibra e tremula, pulsa e brilha em volta de todos os objetos físicos do Universo.
Dependendo da frequência da sua vibração, essa energia pode ás vezes ser vista. Pode também produzir outros efeitos como calor.

Alguns chamam esse brilho de Luz, Chama Eterna, Fonte, Alma ou outro nome qualquer condizente com a poesia usada. Na verdade é a Primeira Essência, a Substância-Base, o Material Básico de todas as coisas. Essa Luz é quem Você É.

Na sua incompreensão, vocês pensam que essa Luz se irradia de todos os objetos físicos. De fato, o processo é exatamente o oposto. A Luz irradia em todos os objetos físicos e desse modo, os cria. O campo de energia a que vocês chamam de luz, ou alma, envolve o objeto físico que o criou e se estende externamente desse objeto para a eternidade.
 Isto é, a energia jamais acaba. Não há nenhum lugar onde seu campo de energia pare e outro campo de energia comece. Isso significa que em nenhum lugar sua alma acaba e outra começa.

É como o ar em sua casa. Há vários cômodos separados, mas só um ar.

Essa é minha analogia para ajudar você a compreender. E eu não disse que no meu reino há muitas mansões?

O campo de força que é a sua alma se afina e se expande à medida que se expande, mas nunca desaparece completamente, nem deixa de existir. Em vez disso, se mistura e se funde com outros campos de força, formando outras concentrações localizadas e criando um padrão entrelaçado que se estende infinitamente. Estamos falando de um campo de força sem fronteiras. Estamos descrevendo uma alma que nunca se acaba.

Isto é de fato o que Você É.

Você É uma energia que nunca acaba no tempo ou no espaço."

Neale Donald Walsch

24 de dezembro de 2014

Luz que não se apaga...

2014 indo embora deixando suas marcas e  mudanças profundas,  rupturas definitivas e possibilidade de novos recomeços...assim é a vida que continua na esperança que alimentamos a partir desta luz que não se apaga.... 
Feliz Natal...Feliz 2015
Amor e paz para todos!

Não é a logica que me faz persistir
nem a insensatez racional da incoerencia humana
não são as crenças, as falsas verdades impostas
não é nada disso que me faz levantar após cada queda
nem mesmo o grito que se transforma em sorriso...

Não é a reflexão que me desmantela
nem as interrogações que me emudecem
não é nada disso, nada, nenhuma explicação
além da vontade insana, esta força misteriosa
e inconsequente da superação,pura emoção.

O que me faz avançar,persistir,não desistir 
é esta luz ardendo dentro do peito
chama que enfraquece mas não se apaga,
o que me faz avançar, passo a passo
é este desejo insano, inominavel, formidavel
da minha capacidade de sobreviver e amar,
muito além do pensar, do fazer e da necessidade,
além das habilidades e atrocidades da propria humanidade... 
Mariangela Barreto
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/5079778

23 de dezembro de 2014

Torne a sua vida uma dádiva por Neale Donald Walsch


"Seja uma luz para o mundo, e não lhe cause danos. Tente construir, não destruir.

Busque apenas a Divindade. Fale apenas a verdade.
 Aja apenas com amor.

Cumpra a Lei do Amor agora e para sempre. Dê tudo e não necessite de coisa alguma. Evite o que é mundano. Não aceite o inaceitável.

Ensine a todos que desejarem aprender sobre Mim.

Torne cada momento de sua vida uma explosão de amor.

Use todos os momentos para ter o pensamento mais elevado, dizer a palavra mais nobre e realizar o ato superior. Com isso, glorifique o seu Eu Sagrado e, portanto, a Mim.

Traga paz para a terra trazendo paz para todas as vidas que você toca.

Seja paz.

Sinta e expresse em todos os momentos a sua Conexão Divina com o Todo, e com todas as pessoas e coisas, e todos os lugares.

Aceite todas as circunstâncias, reconheça todas as falhas, partilhe todas as alegrias, contemple todos os mistérios, caminhe com os pés de todos os homens, perdoe todas as ofensas (inclusive as suas próprias) e console todos os corações. Respeite a verdade de todos, adore o Deus de todos, garanta os direitos de todos, preserve a dignidade de todos, defenda os interesses de todos, satisfaça as necessidades de todos, presuma a santidade de todos, mostre os maiores dons de todos, produza as bênçãos e anuncie o futuro de todos — seguro do amor de Deus. Seja um exemplo vivo da Verdade Maior que há dentro de você. Seja humilde, para ninguém confundir a sua Verdade Maior com vanglória.

Fale suavemente para ninguém achar que você está apenas tentando chamar atenção.

Fale gentilmente o que todos poderiam saber sobre o Amor.

Fale abertamente para ninguém achar que você tem algo a esconder.

Fale francamente para não ser mal compreendido.

Fale frequentemente para que suas palavras possam ser realmente ouvidas.

Fale respeitosamente para que ninguém seja insultado. Fale amorosamente para que cada sílaba possa curar. Fale de Mim de todos os modos.

Torne a sua vida uma dádiva. Lembre-se sempre de que você é a dádiva!

Seja uma dádiva para todos que entram em sua vida, e para todos em cuja vida você entra. Tenha o cuidado de não entrar na vida de uma pessoa se não puder ser uma dádiva para ela.

(Você sempre pode ser uma dádiva, porque é a dádiva — contudo, às vezes não se permite saber disso.)

Quando alguém entra em sua vida inesperadamente, procure a dádiva que essa pessoa veio receber de você.

Todas as pessoas que já entraram em sua vida o fizeram para receber uma dádiva sua. Ao fazerem isso, oferecem dádiva a você — a dádiva de experimentar Quem Você É.

Quando se der conta dessa simples verdade, quando compreendê-la, descobrirá a maior verdade de todas:

Eu só lhe enviei anjos."

Neale Donald Walsch
Fonte:http://universonatural.wordpress.com/

21 de dezembro de 2014

Quando o reboco [da vida] começa a cair... Por Gustl Rosenkranz

 
"Você passa toda sua vida acreditando em determinadas coisas, seguindo um determinado modelo, convicto de ser o caminho certo, conceitos e preconceitos vão se formando, você escolhe (ou alguém escolhe por você) uma religião, uma crença ou mesmo a falta dela, você absorve ideologias, torce por um time, define linhas, limites e regras, classificando tudo em sua volta em certo ou errado, bom ou ruim, sensato ou insensato, aceitável ou inaceitável e você traça seu próprio mundo, você desenha sua própria vida. E você está seguro de ter pessoas que dividem tudo isso com você, parentes, colegas, vizinhos, amigos reais e virtuais e muito mais gente por aí que faz parte de seu “time”, de sua vida, de seu mundo, gente desse ou daquele tipo, a depender do que você defende ou repudia.

Você vai colecionando e acumulando tudo isso durante sua vida inteira, interiorizando essas coisas, encarnando-as, acreditando ser isso tudo realmente seu, que tudo isso é realmente você. E você ainda “embala” tudo isso bonitinho, colocando rótulos e etiquetas, escrevendo na testa o que você representa e aquilo no que você acredita, apresentando-se ao mundo como uma pessoa “cheia de coisas” e com uma fachada perfeita.
 E você vive assim por muitos anos ou mesmo décadas, convicto, seguro, pois você foi definido ou mesmo se definiu, você sabe o que vale ou não a pena, quais pessoas são boas ou ruins, quem merece sua atenção e quem não….

Sua vida vai correndo, o tempo vai passando e certas convicções vão se cristalizando ainda mais, até que você um dia sabe: é nisso que realmente acredito!

Agora você imagine um casarão antigo, um sobrado, a casa mais bonita da rua. E imagine que essa casa seja você, ali, sólida, robusta, aquela casa que foi construída em muitos anos, com sua fachada maravilhosa, aquela fachada bem conservada por você ao longo de todo esse tempo. E você, orgulhoso da linda casa que é, gosta quando as pessoas param na frente para admirar aquela construção, aquela obra incomparável. Mas, um belo dia, você toma um susto, pois um caminhão pesado passa na rua, estremecendo tudo, fazendo a casa (você!) vibrar. E, de repente, sem que você jamais esperasse por isso, cai um pedaço grande do reboco, do seu reboco, destruindo parcialmente a fachada. Você reage, busca areia e cimento e conserta logo o defeito, pois você quer manter a fachada bonita para continuar a ser admirado pelos passantes. 
Mas não demora muito e o reboco cai em outro canto. Você conserta de novo, mas vão caindo outros pedaços e você se desespera, pois não consegue dar conta de tanto reboco caindo…

Um dia você para e procura entender o que está acontecendo. E você percebe então a causa do problema: a casa é antiga, a estrutura sofreu com o passar dos anos, sem que você cuidasse disso, mantendo somente a fachada bem tratada, arrumando o que se vê de fora, mas sem nunca questionar se o alicerce ainda segura toda aquela obra monumental.
 Sim, você foi construindo, colocando coisas, sem nunca verificar se a casa, depois de tanto tempo, ainda dá conta do peso acumulado. E a estrutura abalada não segura mais a casa e muito menos a fachada, fazendo com que o reboco caia e toda a construção balance.

Não é assim também na vida?

O mesmo termina acontecendo com qualquer ser humano que passe a vida cuidando da fachada, de rótulos e etiquetas, sem cuidar realmente da estrutura, sem verificar se todo o alicerce de crenças, ideologias e convicções ainda sustentam o todo, sem adequar o peso à base que o segura, sem cuidar do que realmente é essencial. 

Podemos nos iludir, acreditando que tudo está bem enquanto a fachada segurar, mas também na vida passa mais cedo ou mais tarde um caminhão pesado, que faz tudo estremecer, derrubando o reboco e mostrando o que se encontra por trás dele: uma estrutura já há muito tempo fraca, abalada, insegura. Sim, esse caminhão pesado passa em nossas vidas de formas diversas:

É aquela decepção forte que vivemos com pessoas próximas, que acreditávamos que eram amigas, mas que de repente lhe mostram que nunca realmente valorizaram ou respeitaram você;

É aquele momento no qual você percebe que seu trabalho, que você já faz a anos seguidos, achando ser aquilo que você sempre quis fazer, na verdade nunca lhe satisfez, pelo contrário: lhe prendeu, lhe escravizou, roubando seu tempo, sugando sua energia, limitando seus sonhos, condicionando sua pessoa, transformando você numa espécie de robô, que age e reage com automação, com rotina, sem questionar, sem criar ou transformar nada verdadeiramente, sem auto-realização;

É aquele político, que você sempre apoiou durante suas campanhas eleitorais, por acreditar nele e em sua integridade, e que finalmente foi eleito, mas, ao invés de cumprir o que prometera, governa agora de forma antiética e corrupta, lhe decepcionando ou até lhe revoltando profundamente;

É aquela doença, que lhe tira do meio da vida, fazendo-lhe sofrer, freando suas atividades e obrigando-lhe a abrir mão de muitas coisas para você até então tão importantes.

 E é a experiência de sofrimento e muitas vezes de solidão e decepção, pois percebemos nesses momentos que aquelas certas pessoas, que acreditávamos que faziam parte de nosso mundo, nossos “grandes” amigos, até mesmo parentes, se afastam, fogem de nós por estarmos fracos, enfermos, por termos perdido a fachada bonita;

É aquela pessoa que de repente cruza seu caminho, chamando sua atenção, mexendo com suas emoções de uma forma profunda e extrema, sacudindo seus sentimentos, fazendo com que você questione seu relacionamento de muitos anos, balançando seu casamento ou namoro, fazendo com que você reflita sobre sua felicidade amorosa;

É aquela opinião aprendida ainda cedo, que você tanto defendeu como certa, mas que de repente parece perder a validade, pois alguma coisa lhe mostra que ela estava errada (pelos menos parcialmente) por todo esse tempo;

É aquela pessoa que você conheceu por acaso, sem nunca ter querido conhecer, já que ela faz parte de algum grupo social ou realidade que você sempre rejeitou e talvez até discriminou, mas que então lhe mostra que você estava enganado, que pessoas “desse tipo” não são necessariamente ruins e que seu preconceito foi injusto durante anos;

É aquela tomada repentina de consciência de que uma vida baseada em distração e consumo pode até ser mais leve e divertida, mas não traz real satisfação pessoal e muito menos felicidade;

É aquele momento no qual você parece ter acordado de um sonho e olha pra trás, acreditando que nada foi conquistado ou somente muito pouco, que também tomou decisões erradas na vida, que começou muitas coisas sem concluí-las, que o tempo passou e você deixou de realizar seus sonhos.

É aquele instante, quando sua consciência pesa subitamente, você sente remorso ou culpa, por algo que você fez ou deixou de fazer, por alguém que você deixou de perdoar ou pelo perdão que você deixou de pedir, por causa de algo que você deveria ter dito a alguém, mas que não pode mais dizer por ser tarde demais, sabendo que jamais terá uma nova oportunidade para isso.
 Um instante de tomada de consciência de que nos escondemos atrás da falta de tempo, deixando muitas coisas mal resolvidas e não cuidando do que é realmente importante.

A forma pode variar, mas é importante saber que esse “caminhão pesado” pode passar repentinamente na vida de qualquer um, na sua, na minha, na de todos, a qualquer momento. E sua casa irá estremecer, podendo cair reboco. 

Mas não se desespere se isso acontecer: veja isso como oportunidade de aprendizado, crescimento e mudança, como uma chance de parar para refletir, de questionar a carga carregada até então, suas crenças, seus conceitos, suas convicções, de rever a estrutura e de fazer uma reforma substancial daquilo que já há muito tempo não estava realmente dando mais certo.

 Na hora que passar o caminhão, aproveite essa chance de mudar e refazer sua vida, de se reestruturar e de sair de uma situação que não lhe faz feliz. Esqueça a aparência, ela vem automaticamente, é resultado do que está realmente dentro de você. Prefira cuidar da essência e você terá maiores chances de levar uma vida verdadeiramente plena e feliz.
 A vida é curta demais para ficar consertando reboco só para manter a fachada."




Gustl Rosenkranz

Indo para casa... Por Suzanne Lie PhD


"A criancinha queria ir para Casa, mas ela não sabia o caminho.
Ela podia se lembrar das imagens e sons do Lar e
ela podia se lembrar de seus amigos maravilhosos.

Ela estava sozinha aqui, nesta terra estranha e árida.
Ela queria tanto experimentar tudo que era do Lar

Amor Verdadeiro, Aceitação Completa, Beleza Divina,
e União Total com toda vida.

Aqui ela se sentia separada.
Existiam grandes muros dividindo cada parte da vida.
E tinha um muro menor ao seu redor.

Quando ela veio pela primeira vez para este lugar ela estava com medo.
Ela não entendia essas pessoas estranhas ou seus modos estranhos.

Flores, árvores e animais não conversavam com ela.
E se ela tentava conversar com eles, os outros riam.

Portanto, ela começou a construir um muro ao seu redor.
Com cada risada e pensamento de censura, um novo tijolo era posto.

Ela não podia mais conversar com seus amigos vegetais e animais,
não importava o quanto ela tentasse.

O muro ficou tão pesado e alto que ela mal podia ver o sol
ou sentir a brisa ou enxergar o mundo ao seu redor.

Ela estava sozinha dentro de seu muro, sozinha e com medo.

Um dia, quando o sol ficou invisível e a brisa inexistente,
ela decidiu que era hora do muro vir abaixo.

Mesmo se eles rissem, ela poderia sentir o sol.
Mesmo se eles a censurassem, ela poderia ver as flores.

Então ela começou.

No início, foi muito difícil.
Os tijolos estavam firmemente cimentados e exigia grande esforço
para remover mesmo um.

Entretanto, os tijolos de alguma forma estavam conectados e
quando um era solto os outros ficavam enfraquecidos.
Com a retirada de cada tijolo, o processo tornou-se cada vez mais fácil.

Com o muro ficando menor o sol ficou mais brilhante
e a brisa mais refrescante.

Ela tinha se esquecido de que, afinal de contas, o mundo era bonito.

Ela não tinha percebido que para cada um que ria dela
havia alguém que se preocupava.

Ela não tinha percebido que se ela ignorasse a ridicularização dos outros,
ela poderia então ouvir os vegetais e animais sofregamente respondendo seu chamado.

Quando ela conseguiu a coragem para retirar seu muro,
ela conseguiu a coragem de encarar o que estava por trás dele.

No final, o muro parecia muito pequeno.
Ou talvez ela tivesse crescido.

Parecia que, quando removia cada tijolo,
ela ficava mais alta.

Ela não tinha certeza disso, é claro.
Apenas parecia assim.

Na verdade, ela não tinha certeza de muita coisa.
Ela apenas sabia que sua vida estava melhor.

Ela não sabia o que aconteceria
quando todos os tijolos fossem tirados.

Mas ela sabia que o medo tinha construído o muro
e somente o AMOR poderia removê-lo completamente!"
Tradução: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com
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