18 de abril de 2013

O caminho da transformação por Ana Jácomo...


"Em muitos trechos do caminho, às vezes bem longos, carregamos muito peso na alma sem também notar. 

A gente se acostuma muito fácil às circunstâncias difíceis que às vezes podem ser mudadas. 
A gente se adapta demais ao que faz nossos olhos brilharem menos. A gente camufla a exaustão.A gente inventa inúmeras maneiras para revestir o coração com isolamento acústico para evitar ouvi-lo. 
A gente faz de conta que a vida é assim mesmo e ponto. A gente arrasta bolas de ferro e faz de conta que carrega pétalas só pra não precisar fazer contato com as nossas insatisfações e agir para transformá-las. A gente carrega tanto peso, no sentimento, um bocado de vezes, porque resiste à mudança o máximo que consegue, até o dia em que a alma, cansada de não ser olhada, encontra o seu jeito de ser vista e de dizer quem é que manda. 

Eu fiquei pensando no que esse peso todo, silenciosamente, faz com a alma.
 No que isso faz com os sonhos mais bonitos e charmosos e arejados. No que isso, capítulo a capítulo, dia-a-dia, faz com a nossa espontaneidade. No que isso faz, de forma lenta e disfarçada, com o desenhista lindo que mora na gente e traça os risos de dentro pra fora.E o entusiasmo. E o encanto. E a emoção de estarmos vivos. 

Eu fiquei pensando no quanto é chato a gente se acostumar tanto. No quanto é chato a gente só se adaptar. No quanto é chato a gente camuflar a própria exaustão, a vida mais ou menos há milênios, que canta pouco, ri pequeno e quase não sai pra passear. 

Eu fiquei pensando no quanto é chato a gente deixar o coração isolado para não lhe dar a chance de nos contar o que imagina pra nós e o que podemos desenhar juntos nessa estrada.
 Mas chega um momento em que me parece que, lá no fundo, a gente começa a desconfiar que algo não está bem e que, ainda que seja mais fácil culpar Deus e o mundo por isso, vai ver que os algozes moram em nós, dividindo espaço com o tal desenhista lindo que, temporariamente, está com a ponta do lápis quebrada. 

Sem fazer alarde, a gente começa a perceber os tímidos indícios que vêm nos dizer que já não suportamos carregar tanto peso como antes e a viver só para aguentar. Devagarinho, a gente começa a sentir que algo precisa ser feito.
 Embora ainda não faça. Embora ainda insista em fazer ouvidos de mercador para a própria consciência. Embora ainda estresse toda a musculatura da alma, lesione a vida, enrijeça o riso, embace o brilho dos olhos, envenene os rios por onde corre o amor. 

Por medo da mudança, quando não dá mais para carregar tanto peso, a gente aprende a empurrá-lo, desaprendendo um pouco mais a alegria.
 Quase nem consegue respirar de tanto esforço, mas aguenta ou pelo menos faz de conta, algumas vezes até com estranho orgulho.Até que chega a hora em que a resistência é vencida. A gente aceita encarar o casulo. A gente deixa a natureza tecer outra história. A gente permite que a borboleta aconteça. 

Nascemos para aprender a amar, a dançar com a vida com mais leveza, a criar mais espaço de conforto dentro da gente, a ser mais felizes e bondosos, a respirar mais macio, essa é a proposta prioritária da alma, eu sinto assim.

Podemos ainda subestimar a nossa coragem para assumir esse aprendizado. Podemos nos acostumar a olhar o peso e o aperto, nossos e dos outros, tanto sofrimento por metro quadrado, como coisa que não pode nunca ser transformada. 
Podemos sentir um medo imenso e passar longas temporadas quase paralisados de tanto susto. Podemos esgotar vários calendários sem dar a menor importância para o material didático que, aqui e ali, a vida nos oferece.

Podemos ignorar as lições do livro-texto que é o tempo e guardar, bem escondido do nosso contato, esse caderno de exercícios que é o nosso relacionamento com nós mesmos e com os outros.
 Apesar disso tudo, a nossa semente, desde sempre, já inclui as asas. Já inclui o voo. Já inclui o riso. Já é feita para um dia fazer florir o amor que abriga. E, mais cedo ou mais tarde, ela floresce.” 

Autoria:Ana Jácomo

6 de abril de 2013

Dar um tempo, as vezes é preciso!



5 de abril de 2013

Quando o distanciamento é saudável...de Bel César

"Nas últimas semanas, tenho pensado muito sobre a importância de mantermos um distanciamento saudável, seja de nossas próprias emoções e pensamentos, seja de nossos relacionamentos.Quando digo um distanciamento saudável, me refiro a algo similar à decoração de uma sala: intuitivamente nos afastamos até encontrar um ponto ideal do qual poderemos avaliar melhor o todo, para então dispor as partes de modo harmonioso. 

A noção de idéia de equilíbrio que atribuímos a um ambiente é uma expressão de nosso interior. A maneira como decoramos nossa vida revela a dinâmica de nossas imagens internas.

No artigo desta semana, vamos refletir sobre a maneira como lidamos com os nossos próprios pensamentos. Já na semana que vem, iremos considerar esta questão diante dos relacionamentos.

Quando sentamos para meditar ou nos propomos a ficar quietos para pensar melhor sobre algo, nossos pensamentos logo ganham volume e intensidade.

Se soubermos nos manter conscientes nos momentos em que nossas emoções estão sob o efeito de uma lente de aumento, esta intensidade pode ser mais uma importante técnica de autoconhecimento. Mas, em geral, nos descontrolamos diante de emoções muito fortes, e acabamos por seguir os pensamentos negativos que elas geram. No entanto, quando conseguimos nos ver diante destes momentos de pico emocional, mudanças importantes podem ocorrem em nossa mente, pois surgirá um desejo autêntico de livrar-se de toda intensidade.

Com o distanciamento saudável não ficaremos mornos diante de nossas emoções! Afinal, a idéia não é deixarmos de nos sentir, mas sim, de vivenciar nosso mundo interno sem nos perder...

O budismo nos ensina que, para relaxarmos, temos que reconhecer a natureza transitória dos pensamentos: eles não são tão concretos quanto podem nos parecer. 

O peso que dermos para eles é que fará com que tenham mais ou menos impacto sobre nós. Sem que percebamos, confundimos a veracidade da realidade externa com nossos próprios pensamentos. Quantas vezes nos surpreendemos ao constatar que o que pensávamos existir era mera fantasia!

Inocentemente, acreditamos na concretude de nossos pensamentos. É como a ilusão da internet. Confundimos facilmente o mundo virtual com o real. Por exemplo, às vezes visitamos um site de um produto tão bem exposto, que facilmente acreditamos que ele tenha qualidades muito além da realidade. 

A realidade externa é sempre diferente da idéia que temos dela. Nossas avaliações precisam ser constantemente revistas. Ironicamente, o que pensamos pode não existir, mas tudo existiu primeiro na mente de alguém...

Em geral, damos um peso extra aos nossos pensamentos, como se eles existissem de forma concreta e maciça. Quando reconhecemos que nossos pensamentos são projeções mentais, começamos a ter uma atitude de mais espaço diante deles: um distanciamento saudável.

O autoconhecimento surge à medida que aceitamos nos soltar das velhas crenças e relaxar para rever nossas idéias de modo menos tenso e mais próximo ao real. 

Nosso Eu está preso ao condicionamento de que há segurança na tentativa de controlar a mente, isto é, de permanecermos fiéis aos mesmos pensamentos. No entanto, só quando abandonamos a tensão desta contínua luta para manter o controle daquilo que é é que iremos nos abrir para encontrar uma nova possibilidade de evolução interior. 

Ao passo que nos tornamos flexíveis, conquistamos mais espaço em nosso mundo interior. Assim, cultivamos uma sensação natural de inteireza e bem-estar. 

Manter um distanciamento saudável com nossas próprias idéias é como segurar as rédeas de um cavalo: se quisermos escolher para onde vamos, teremos que mantê-las esticadas pela nossa própria força. Há uma medida justa. Se as segurarmos firmes demais, o cavalo irá parar. 
Mas se soltarmos demais as rédeas, o cavalo irá disparar e comandar a direção de nosso passeio. Aliás, assim como nossos hábitos mentais, o cavalo prefere sempre voltar correndo para o seu pasto conhecido. Se quisermos escolher novos caminhos para evoluir teremos que comandar nossos próprios trajetos!"

Bel César

2 de abril de 2013

Como conviver com os Outros !


"A ciência mais difícil que até hoje encontramos foi a de viver em conjunto, e o mais interessante é que precisamos desse intercâmbio para viver. A lei nos condicionou a essas necessidades biológicas e espirituais.

A própria vida perde o sentido se nos isolarmos das criaturas. 
Elas têm algo que não possuímos e nós doamos a elas certos estímulos que a natureza lhes negou. Vemos nisto a presença de Deus, levando-nos ao amor de uns para com os outros. E assim aprendemos a amar por Amor.

A sociedade cada vez mais se aprimora, desde quando seus membros passam a se respeitar mutuamente, entrosando as qualidades e desfrutando da fraternidade na convivência. A sociedade é, pois, a flor do aprimoramento humano. No entanto, essa sociedade não pode existir sem o lar. Ela se desarmoniza se deixar de existir a família, que é o sustentáculo da harmonia que pode ser desfrutada pelos homens, em todos os rumos dos seus objetivos.

Se queres paz em teu lar, começa a respeitar os direitos dos que convivem contigo. 
Se romperes a linha divisória dos direitos alheios, afrontarás a tua própria paz. 
Quem somente impõe suas idéias, passa a ser joguete dos pensamentos dos outros, às vezes, sem perceber. Estuda a natureza humana, pelos livros e pela observação, que a experiência te dirá os caminhos a tomar e a conduta a ser seguida. Vê como falas a quem te ouve e como ouves a quem te fala e, neste auto-aprendizado, as lições serão guardadas em lugares de que a vida sabe cuidar.

Não gastes teu tempo em palavras que desagradam, nem em horas de silêncio que desapontam. Procura usar as oportunidades no bom senso que equilibra a alma.

Procura conversar com os outros na altura que eles já atingiram. Isso não é disfarce, é respeito às sensibilidades, é sentir-te irmão de todos em todas as faixas da vida. Ao encontrares uma criança, não passas a ser outra para que ela te entenda? Assim deves fazer nas dimensões da vida humana em que te encontras.

A felicidade depende da compreensão, que gera Caridade, que gera Amor.

Conviver com os outros é, realmente, uma grande ciência, é a ciência da vida.
 Fomos feitos para viver em sociedade. Se recusarmos, atrofiamo-nos e disso temos provas observando as plantas que frutificam mais em conjunto; as pedras, que dão mais segurança quando amontoadas, e os animais, que sempre andam em convivência. Tudo se une para a maior grandeza da criação.

Essas lições não são somente para os encarnados. Os espíritos, na erraticidade, igualmente obedecem a essa grande regra de viver bem. Nós nos unimos em todas as faixas a que pertencemos, no entusiasmo do bem, que nos dá a vida. Aprendamos, pois, a conviver, a entender e respeitar os nossos irmãos que trabalham e vivem conosco, que tudo passará a ser, para nós, motivo de felicidade, onde enxergaremos somente o Amor.

Contrariar as leis que nos congregam é desagregar a nossa própria paz. E para aprender a viver bem com os outros, necessário se faz que nos eduquemos em todos os sentidos, que nos aprimoremos em todas as virtudes. Sem esse trabalho interior, será difícil alcançar a paz imperturbável no reino do coração."



Do Livro Cirurgia Moral, escrito pelo médium João Nunes Maia e ditado pelo espírito Lancellin.
 Compartilhado do facebook da página da comunidade:
"Joanna de Ângelis " - Grupo de Estudo da Psicologia Espírita.

30 de março de 2013

O "eu" que os outros veem, por Andrew Matthews


"Você pode vislumbrar sua auto-imagem olhando as pessoas que o cercam. Todos nós travamos relacionamentos com pessoas que nos tratam da maneira como acreditamos que merecemos ser tratados. Pessoas com uma auto-imagem saudável exigem respeito daqueles que as cercam. Elas tratam bem a si mesmas, estabelecendo um exemplo do modo como os outros devem tratá-las.

Se você tem uma auto-imagem ruim, irá se confrontar com todos os tipos de maus tratos e aborrecimentos vindos de praticamente todo o mundo. As pessoas nos tratam do modo como nos tratamos. Aqueles com quem nos relacionamos percebem rapidamente o quanto respeitamos a nós mesmos. Se há respeito próprio, todos seguem fazendo o mesmo, respeitando-nos!

Quando estamos nos sentindo mal a nosso próprio respeito, por exemplo, tendemos a descontar a insatisfação em nós mesmos. Isso pode se manifestar de várias maneiras, tais como surtos de comilança de “besteiras”, acidentes, doenças, privação de comida, etc... O fato é que o modo como nos tratamos é um reflexo do quanto estamos gostando de nós mesmo em um determinado momento.

Uma auto-imagem ruim diz: “Eu mereço”. E isso leva a pessoa a sabotar subconscientemente a própria felicidade. Por isso, é de máxima importância que você faça tudo o que estiver ao seu alcance para manter pensamentos positivos em sua mente. Isso irá assegurar que você se mantenha feliz como pessoa.

E para você melhorar o modo como se sente em relação a seu próprio respeito: aceite elogios, elogie, fale bem de si mesmo, valorize-se, trate bem do seu corpo, faça com que as pessoas saibam como você deseja ser tratado, cerque-se de boas pessoas, use afirmações positivas e tenha sempre em mente a imagem daquilo que você deseja ser e não daquilo que você é.

Em poucas palavras: ame-se! E lembre-se sempre disso: você merece amor e respeito pelo simples fato de você ser você!"

Andrew Matthews

28 de março de 2013

O amor entre iguais por Eliene Percília





                           "O relacionamento entre pessoas do mesmo sexo.
Engana-se quem pensa que a união entre pessoas do mesmo sexo teve início há pouco tempo, o relacionamento homossexual existe desde a Antigüidade, mas não era conhecido por esse termo.
 O preconceito era praticamente nulo quando se tratava desse tipo de relacionamento, foi criado até um conjunto de leis dando privilégios a prostitutos e prostitutas que participavam dos cultos religiosos, o documento foi outorgado pelo imperador Hammurabi na antiga Mesopotâmia, em cerca de 1750 a.C. 
Essas leis declaravam ambos sagrados e que poderiam ter relações com os homens devotos dentro dos templos da Mesopotâmia, Sicília, Índia, Egito e Fenícia, entre outros.

Herdeiras do conjunto de leis de Hammurabi, as leis hititas reconheceram uniões entre pessoas do mesmo sexo. Nas cidades antigas como Grécia e Roma, era normal um homem mais velho ter relações sexuais com um mais novo. 
Segundo o filósofo grego Sócrates, as relações anais eram a melhor forma de inspiração e, o sexo heterossexual, servia apenas para a procriação do homem.
 Em Atenas, para a educação dos jovens, esperava-se que os adolescentes aceitassem o relacionamento com homens mais velhos, para que pudessem absorver suas virtudes e conhecimentos filosóficos.
 O jovem ao completar 12 anos, e estando ele e a família de acordo, transformava-se em um parceiro passivo até por volta dos 18 anos. Normalmente, o garoto só tornava-se homem perante a sociedade aos 25 anos, assumindo então um papel ativo em seus relacionamentos.

Os romanos mantinham os ideais amorosos equivalentes aos dos gregos.
 O relacionamento entre um homem mais velho e outro mais novo era entendido como um sentimento de pureza. 
Já os relacionamentos sexuais entre homens mais velhos, não eram vistos com bons olhos, sendo desprezados pela sociedade e impedidos até mesmo de exercer cargos públicos. Todo esse entendimento sobre o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo vem das crenças dessas sociedades antigas. 
Dentro da mitologia grega, romana, por exemplo, existia a homossexualidade. 
Tanto que muitos deuses antigos não tinham sexo definido. Até então, o sexo não era visto com o objetivo exclusivo de procriação, mas sim de sentimentos.

 Esse conceito só começou a mudar com a chegada do cristianismo, nesse contexto o imperador romano Constantino converteu-se à fé cristã, tornando a religião obrigatória em seu império.
 O sexo heterossexual a partir de então ampliou seu conceito de procriação e a homossexualidade tornou-se algo anormal.

Em 533, o imperador cristão Justiniano criou o primeiro texto de lei proibindo sem reservas a homossexualidade. Tendo relacionado todos os vínculos homossexuais ao adultério (crime que tinha a pena de morte como punição). Posteriormente à criação dessa lei, outras foram surgindo, gerando mais restrições e punições aos homossexuais, estabelecendo punições cada vez mais severas. Por mais proibições que tivesse, os costumes permaneciam os mesmo, até meados do século 14.

A Igreja Católica viu-se diante de uma série de crises, assistindo o surgimento do protestantismo com a Reforma de Lutero.
 Diante do humanismo renascentista, os valores antigos de relacionamento entre pessoas de mesmo sexo voltaram à tona. 
Artistas dos diversos segmentos contemplavam o amor entre homens. Na tentativa de erradicar o relacionamento entre iguais, foram criadas diversas leis, com punições cada vez mais severas.

  Daí a ciência se juntou à religião para estabelecer uma causa para a homossexualidade. Tanto que foi criado um tratamento destinado exclusivamente aos casos de homossexualidade e aos de ninfomania feminina: a lobotomia. Técnica desenvolvida pelo neurocirurgião português António Egas Moniz (ganhador do prêmio Nobel de Medicina em 1949), que consistia em uma intervenção cirúrgica, cortando um pedaço do cérebro dos “doentes psiquiátricos”, corte feito nos nervos do córtex pré-frontal, diversas pessoas foram submetidas à lobotomia. 
Esse tratamento era empregado porque a homossexualidade começava a ser vista como uma doença, como se fosse uma anomalia genética. A preocupação do meio científico com a homossexualidade teve início no século 19, a expressão “homossexualidade” foi criada em 1848, pelo psicólogo alemão Karoly Maria Benkert. Para ele o distúrbio não era apenas psicológico, a natureza teria dotado à nascença certos indivíduos masculinos e femininos com o impulso sexual.
 Criando uma aversão direta ao sexo oposto. Nos anos de 1897, foi publicado o primeiro livro relacionado à homossexualidade, tendo como autor o inglês Havelock Ellis. Assim como as demais pessoas da época, defendia que a pessoa que mantinha relações com pessoas de mesmo sexo portavam uma doença congênita e hereditária, além de ser associada a problemas familiares. 
Somente em 1979, a Associação Americana de Psiquiatria retirou a homossexualidade da lista oficial de doenças mentais.
 Na década de 80 e 90 os países desenvolvidos proibiram a discriminação contra gays e lésbicas. Constatamos que a luta dos homossexuais pelo direito à liberdade de se relacionar com pessoas de mesmo sexo, foi sempre muito grande.
 Muitas batalhas foram vencidas, ainda existem muitas a serem confrontadas. 

Todos nós somos livres para viver da forma que quisermos, de estabelecermos os mais diversos tipos de relacionamentos, às pessoas, que são contra o relacionamento gay, resta apenas respeitar, pois todo ser humano deve ser respeitado.
 Como o famoso dito popular diz: “Seus direitos começam quando terminam os meus”. Discriminação é crime, se quisermos uma sociedade justa devemos primeiramente rever nossa forma de conviver com o restante do mundo."

Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola

27 de março de 2013

Perguntas ... por Martha Medeiros

"Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito? 
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém?... 
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali? 
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado? 
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV... 
E você gelou porque o bom daquele momento já passou... 
E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer, mas não consegue? 
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso? 
E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo? 
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa? 
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou? 

Para essas perguntas existem muitas respostas... 
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si... 
Mas sim o sentimento... 
Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal... 
Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra... 
Então, qual a moral disso tudo? 
Nem tudo sai como planejamos portanto, uma coisa é certa... 
Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje! 
Não deite com mágoas no coração. 
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz! 
E comece com você mesmo!!!"
 Martha Medeiros 

26 de março de 2013

Eu sou a Fonte por OSHO

"Eu o amo!
O sentimento mais comum é de que
você é a fonte do meu amor.
Mas, na verdade, não é assim. 
Eu sou a fonte!
Você é apenas a tela onde projeto
meu amor. 
Você é só a tela;
eu projeto meu amor em você
e digo que você é a fonte do meu amor.
Não é o que acontece. 
Isso é ficção.
Eu lanço a minha energia de amor
e a projeto em você.

Nessa energia amorosa projetada
em você, 
você se torna encantador.
Talvez não o seja para outra pessoa.
Talvez seja absolutamente repulsivo
para outro. Por quê?
Se você fosse a fonte do amor,
então todos deveriam sentir amor
por você.
Mas você não é a fonte.
Eu projeto amor e então você se
torna encantador;
outro projeta ódio e você
se torna repulsivo.
E outra pessoa não projeta nada - é indiferente,
talvez nem mesmo olhe para você.
O que está acontecendo?
Estamos projetando nossos próprios
estados para os outros...sempre"...

Osho

Acredite...de Paulo Roberto Gaefke

"Acredite: você é aquilo que acredita ser.
Você tem aquilo que acredita poder ter.
Você recebe da vida aquilo que doa.
Por isso, não me venha com reclamações, e muito menos, acusações. 

Muita gente, mas muita gente mesmo, jura de pés juntos,
que está vivendo essa ou aquela situação por causa de alguém.

É tão difícil encontrar alguém que assuma os erros,
quanto é difícil encontrar um motorista que assuma,
que ele foi o responsável pela batida do carro. 

Tem gente que já nem sabe mais falar, apenas reclamar.
Reclama do tempo, do governo, da escola, dos parentes, do sócio,
do comércio, do banco, dos juros, do sapato, dos passarinhos e até de Deus.
Gente que nem percebe que já faz tempo que virou ateu. 

Ao olhar para dentro de você e buscar respostas para sua insatisfação,
você remove uma casca que encobre uma ferida que pode estar infeccionando.

Assuma os erros, as decisões erradas e parta para as soluções.
Comece uma mudança de pensamento, de atitude, sendo mais positivo.
Acreditando na sua capacidade de criar, de transformar, de arriscar. 

Arrisque-se na busca da felicidade, que por vezes está tão perto...

Não fuja de você, das suas carências e necessidades.
Ame-se profundamente e entenda que a vida pede atitudes imediatas,
mas jamais, imediatistas, onde nos propomos uma mudança e nunca mudamos. 

Aprenda por fim, se já não souber, que a Vida é professora competente.
Mostra através de situações reais, sua capacidade e valor.
E você decide, se muda pelo amor, ou pela dor.
A escolha é sempre sua".

Paulo Roberto Gaefke

25 de março de 2013

O momento é tudo...por OSHO

"Permaneça sempre no presente, porque tanto do passado quanto do futuro é que vem todas as falsidades. 
Porque o que passou, passou; não se preocupe com isso e não carregue como um fardo; do contrário, isso não vai permitir que você seja autêntico em relação ao presente. 
E tudo o que não aconteceu ainda não aconteceu. Não se incomode sem necessidade com o futuro; do contrário ele cairá sobre o presente e o destruirá. 
Seja verdadeiro em relação ao presente; então, você será autêntico. Estar aqui e agora é ser autêntico. Nem passado, nem futuro – o momento é tudo. 
O momento é a eternidade inteira."


Osho
Do livro Intimidade 

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