20 de março de 2012

Poluição emocional: sintomas e sentimentos...


"Na atualidade estamos imersos em um universo repleto de sentimentos negativos, promovidos por atitudes densas, pessimistas e materialistas.

 Essa atitude comportamental é o grande veneno e o maior obstáculo para a evolução dos seres em geral. Os sentimentos negativos que criamos geram ondas de freqüência nocivas, como se fossem descargas constantes de energia negativa, que acumulam na crosta terrestre, dissipando-se pelo planeta, como se fosse uma grande massa de ar na atmosfera.

 A grande diferença é que esse tipo de concentração de energia é muito sutil, ou seja, inicialmente sem forma física condensada ou aparente a olhos nus.
O que isso sugere é que estamos o tempo todo sendo banhados pelo acúmulo das energias que nós mesmos criamos.

 Podemos dizer que é semelhante à poluição ambiental, tão evidente em nosso planeta. Contudo, o agente poluente nesse caso é o nosso padrão psíquico e emocional. 
Essa massa de energia negativa criada e acumulada volta para nós mesmos, assim como as queimadas e outras emissões de gases na atmosfera que têm destruído a camada de ozônio, tão importante para a qualidade de vida na Terra.
 A lei da ação e da reação mostra que todo esse padrão vibratório negativo criado retorna para os originais criadores do problema (nós mesmos). Quando essa energia volta para quem cria, o ciclo só tende a continuar e aumentar cada vez mais, visto que o padrão negativo estimula que as pessoas fiquem cada vez mais negativas e menos conscientes da necessidade de sair desse padrão repetitivo de sentimentos inferiores e nocivos.

Isso explica por que algumas cidades são mais desenvolvidas em aspectos humanos e sociais e outras são tão calamitosas. 
Os próprios moradores de uma cidade criam a vibração específica que vai ditar a harmonia ou a desarmonia existente naquela região.
 No mundo todo existem minas e torres de energia.
Minas são centros geradores de energia vibracional densa e nociva, graças ao padrão vibratório das pessoas e da influência energética nociva de seus antepassados.

Torres são centros transmissores de energia positiva, criada pelas próprias pessoas e, principalmente, pela influência positiva dos elementos da natureza, como o clima, a geografia, a vegetação, e da grande distância em relação às Minas.
Estarmos em ressonância é quando criamos um padrão vibratório parecido com aquele que já existe, ou seja, se criamos atitudes positivas, direta ou indiretamente estaremos conectando com a mesma freqüência gerada.
 Fazendo uma analogia com as ondas de rádio, podemos dizer que cada ser humano está sintonizado a uma determinada rádio (a estação é a atitude e o comportamento pessoal é o agente sintonizador). 
Quando geramos atitudes positivas, as músicas que tocam também são positivas.

 Um fato importante é que muitas outras pessoas podem estar sintonizadas a essa mesma rádio, criando uma comunhão energética. Só o fato de gostarem do mesmo tipo de música ou de estarem conectadas à mesma freqüência da rádio já cria uma afinidade entre esses seres. Essa afinidade gera uma vibração característica, que pode ser positiva ou negativa, dependendo da qualidade da intenção, dos sentimentos e dos pensamentos envolvidos.

 Por isso, podemos dizer que os ouvintes dessa mesma sintonia estão em ressonância.
Quando criamos atitudes negativas e nocivas, produzimos uma freqüência de sintonia igualmente negativa que vai gerar uma ressonância com outras pessoas de similar vibração.
É muito importante que compreendamos o fato de que, quando estamos conectados à determinada freqüência, as nossas atitudes são totalmente baseadas e estruturadas no que ouvimos nessa rádio. 
Isso quer dizer que, se na estação de rádio tocam músicas de sentimentos e atitudes negativas, como raiva, ódio, medo, apego, tristeza, orgulho, iremos produzir atitudes em nossa vida nesse mesmo padrão.
A importância da compreensão desses conceitos é essencial para que cada ser encarnado neste planeta tenha consciência de que cada atitude ou ação gera uma reação, com mesma intensidade e que ressona em quem cria, ou seja, alimenta as atitudes da pessoa e dita sua forma de viver.

Quando estamos conectados a uma onda de rádio de baixa freqüência, os impactos negativos podem ser verdadeiramente avassaladores, a ponto de criar uma desarmonia muito grande, não só em uma pessoa, mas também em todo o planeta, pelo efeito da ressonância.

O lado otimista dessa visão é que podemos usar a mesma lei natural para ajudar o planeta a evoluir, pois quando evoluímos, ajudamos o mundo a evoluir, o que é perfeitamente possível, visto que as nossas atitudes positivas podem também, em ressonância com outras, gerar uma massa de energia elevada em seu padrão e criar uma nova atmosfera de harmonia na Terra.
No planeta em que vivemos, vigora a lei do livre-arbítrio. Essa lei sugere que cada um é senhor de suas escolhas, ou seja, recebe de volta tudo aquilo que gerar, devendo enfrentar as conseqüências de suas decisões, sejam elas positivas ou negativas (lei do retorno).
Explorando um ponto de vista mais positivo e otimista, 
o conjunto de situações catastróficas produzidas pelo homem despertou um novo prisma no plano astral superior, que se encarregou de enviar ajuda em função da latente necessidade.

Nos últimos tempos, todas as pessoas estão sendo banhadas por um nível de ajuda superior muito mais intenso do que há vinte anos atrás por exemplo. Mas, não podemos deixar de ressaltar que, ainda assim, essa ajuda só virá se estivermos abertos a ela, afinal, este é o planeta do livre-arbítrio.

Muitas novidades positivas foram surgindo naturalmente para ajudar os seres humanos a evoluírem. Paradigmas espirituais e religiosos foram quebrados e mais liberdade de expressão foi conquistada.
 No entanto, um dos maiores ganhos que a humanidade teve foi o surgimento de algumas ferramentas verdadeiramente importantes para elevar o nosso padrão vibratório, como o poder de uma oração (cada vez mais esclarecido ao homem como uma bênção Divina), uma meditação, a busca interior por respostas e caminhos, as técnicas orientais, os sistemas de cura pelas mãos, as terapias alternativas e o a expansão do universalismo (visão espiritual livre de dogmas). 

Esse trabalho objetiva exatamente isso, explorar caminhos simples e eficazes para um processo de evolução pessoal e espiritual verdadeiramente mais rápido e consciente, em que as escolhas e decisões possam ocorrer livres das influências das freqüências menos elevadas da energia, que induzem ao erro e ao aumento do karma individual e planetário."

Bruno Gimenes
Fonte: www.luzdaserra.com.br

16 de março de 2012

A sombra, o impulso de separação...por Deepak Chopra


"De onde veio a sombra?
 O impulso pela separação criou o contraste — e a guerra — entre a luz e a escuridão.
 Quando a separação se torna patológica, ela se manifesta como impulsos da sombra: raiva, medo, inveja e hostilidade.
 Portanto, a alma humana se sente simultaneamente divina e diabólica, sagrada e profana, santa e pecadora.

 Nas tradições da sabedoria oriental, temos um ditado que diz que o pecador e o santo estão meramente trocando de papel. O pecador tem um futuro e o santo tem um passado nos quais têm papéis invertidos.
 A cobiça proibida e o amor incondicional são dois lados da mesma moeda. Você não pode ter uma moeda sem cara ou sem coroa, nem uma corrente elétrica sem um terminal positivo e outro negativo. Assim como a eletricidade, a vida não tem essência, a menos que as pessoas enviem correntes umas às outras. Quando você entender isso, a primeira coisa que perceberá é que ter uma sombra é normal.

 A sombra é o impulso de separação. Mas o impulso divino é o que busca a união. A escolha de criar uma sombra já se provou irresistível. Ela nos deu o self que vemos como humano, um "eu" familiar que pode ser tão bom quanto mau. Até aí, não há mistério algum.
 O self verdadeiramente misterioso entra em cena quando perguntamos se o poder da criação do self pode ser usado para algo novo: a união, em lugar da separação. 
A separação tem sido uma viagem fascinante. O ego levou os seres humanos a uma corrida louca através da alegria e da tragédia. Nossa alma, esse lugar de contradições, paradoxos e ambigüidade, constantemente luta com dois impulsos: o divino e o diabólico. Vemos pouquíssimas razões para abrir mão de um pelo outro. Secretamente, amamos nossas garotas e garotos malvados. Chamar alguém de "danado" é um elogio invejoso.

No entanto, sob outra perspectiva, temos perambulado na névoa da ilusão. Em vez de exercitarmos nosso poder para 
criar qualquer self que quisermos, temos passivamente herdado um self dividido, com toda a infelicidade e os conflitos que ele traz. Uma vez que você decide que "eu e meu" definem quem você é, os perigos da separação são inevitáveis."

Deepak Chopra


Do livro O EFEITO SOMBRA
Autores:DEEPAK CHOPRA
DEBBIE FORD
MARIANNE WILLIAMSON

14 de março de 2012

Viver intensamente ...


“Viver intensamente” tornou-se o leitmotiv do homem moderno. Trata-se de uma hiperatividade compulsiva sem qualquer pausa, sem brecha de tempo não-agendado, por medo de se encontrar consigo mesmo. 

Pouco importa o significado da experiência, desde que ela seja intensa. Vêm daí o gosto e a fascinação pela violência, a exploração, a excitação máxima dos sentidos, os esportes radicais.
 É preciso descer as cataratas do Niágara dentro de um barril, só abrir o pára-quedas a alguns metros do solo, mergulhar a cem metros de profundidade em apnéia. É preciso arriscar a vida por aquilo que não vale a pena ser vivido, superar-se para ir a lugar nenhum. Então, liguemos a todo volume cinco rádios e dez televisores ao mesmo tempo, batamos a cabeça no muro e rolemos na graxa e no óleo diesel. Isso sim é viver plenamente!
Sentimos que a vida sem atividade constante seria fatalmente insípida. Amigos meus que foram guias em excursões culturais na Ásia contaram-me que seus clientes não conseguiam suportar a menor brecha no itinerário. “Não há mesmo nada agendado entre as cinco e as sete?”, perguntavam eles, ansiosos.

Temos, ao que parece, muito medo de olhar para nós mesmos. Estamos completamente focados no mundo exterior, da maneira como é experienciado pelos cinco sentidos. 
Parece ingênuo acreditar que uma busca tão febril de experiências intensas possa levar a uma qualidade de vida rica e duradoura.

Se dedicamos algum tempo para explorar nosso mundo interior, só o fazemos sonhando acordados, fixados na imaginação e no passado, ou fantasiando infinitamente sobre o futuro.
Um sentimento genuíno de realização, associado à liberdade interior, também pode oferecer intensidade a cada momento da vida, mas de um tipo muito diferente. 
Trata-se de uma experiência cintilante de bem-estar interior, em que brilha a beleza de cada coisa.

 Para que isso ocorra é preciso saber desfrutar o momento presente, com vontade de alimentar o altruísmo e a serenidade, trazendo para o amadurecimento a melhor parte de nós — modificar a si mesmo para melhor transformar o mundo."

Autor:Matthieu Ricard (França, 1946)

12 de março de 2012

Resistência, o medo disfarçado....



"O ego acredita que a nossa força reside em nossa resistência, quando, na verdade, a resistência nos separa do Ser, o único lugar de força verdadeira.

A resistência é a fraqueza e o medo disfarçados de força.
O que o ego vê como fraqueza é o Ser em sua pureza, inocência e poder. O que ele vê como força é fraqueza.
Assim, o ego existe num modo contínuo de resistência e desempenha papéis falsos para encobrir a “fraqueza”, que, na verdade, é o nosso poder.

Até que haja a entrega, a representação inconsciente de determinados papéis se constitui em grande parte da interação humana. Na entrega, não mais precisamos das defesas do ego e das falsas máscaras. Passamos a ser muito simples, muito reais. “Isso é perigoso”, diz o ego, “Você vai se machucar. Vai ficar vulnerável.”
O ego não sabe, é claro, que somente quando deixamos de resistir, quando nos tornamos “vulneráveis”, é que podemos descobrir a nossa verdadeira e fundamental invulnerabilidade.

Sempre que acontecer uma desgraça ou alguma coisa de ruim na sua situação de vida – uma doença, a perda da casa, do patrimônio ou de uma posição social, o rompimento de um relacionamento amoroso, a morte ou o sofrimento por alguém, ou a proximidade da sua própria morte -, saiba que existe um outro lado e que você está a apenas um passo de distância de algo inacreditável: uma completa transformação alquímica da base de metal da dor e do sofrimento em ouro. Esse passo simples é chamado de entrega.

Quando a sua dor é profunda, tudo o que se disser a respeito vai, provavelmente, lhe parecer superficial e sem sentido. 
Quando o seu sofrimento é profundo, você provavelmente tem um grande anseio de escapar e de não se entregar a ele. Você não quer sentir o que está sentindo. O que pode ser mais normal? Mas não tem escapatória, nenhuma saída.

Existem algumas pseudo-saídas como o trabalho, a bebida, as drogas, o sexo, a raiva, as projeções, as abstenções, etc., mas elas não libertam você do sofrimento. O sofrimento não diminui de intensidade quando você o torna inconsciente. Quando você nega o sofrimento emocional, tudo o que você faz ou pensa fica contaminado por ele.
 Você o irradia, por assim dizer, como a energia que se desprende de você, e outros vão captá-lo subliminarmente.
Se essas pessoas estiverem inconscientes, podem até se ver compelidas a agredir ou machucar você de alguma forma, ou você pode machucá-las em uma projeção inconsciente do seu sofrimento. Você atrai e transmite aquilo que corresponde ao seu estado interior.
De quanto tempo você precisa para ser capaz de dizer:
“Não vou mais criar dores, nem sofrimentos”?
Quanto você ainda tem de sofrer antes de fazer essa escolha?

Se você pensa que precisa de mais tempo, você terá mais tempo – e mais sofrimento. O tempo e o sofrimento são inseparáveis.

Como a resistência é inseparável da mente, o abandono da resistência – a entrega – é o fim da atuação dominadora da mente, do impostor fingindo ser “você”, o falso deus. Todo o julgamento e toda a negatividade se dissolvem.

A região do Ser, que tinha sido encoberta pela mente, se abre.

De repente, surge uma grande serenidade dentro de você, uma imensa sensação de paz.

E, dentro dessa paz, existe uma grande alegria.

E, dentro dessa alegria, existe amor."

Do livro O Poder do Agora de  Eckhart Tolle


9 de março de 2012

A névoa de Ilusão (O efeito sombra) - por Deepak Chopra


..."Sob a névoa da ilusão, não vemos nossos piores impulsos autodestrutivos. Eles são irresistíveis, até divertidos. Ressalte-se a imensa popularidade dos dramas de vingança como entretenimento, seja no teatro de Shakespeare ou no bangue-bangue do Velho Oeste. 

O que poderia ser melhor para soltar toda a raiva oculta, demolindo o inimigo e saindo altivo e triunfante? A sombra expressa seu poder fazendo com que a escuridão se pareça com a luz. As tradições sábias do mundo gastaram a maior parte de sua energia deparando com os mesmos dilemas básicos.

 A criação tem um lado sombrio.
 A destruição é inerente à natureza. A morte interrompe a vida. A decadência consome a vitalidade. O mal é atraente. Não é de admirar que a névoa da ilusão pareça um bom local para se estar.
 Se você encarar a realidade, verá que o lado sombrio é esmagador demais para suportar. No entanto, existe uma força oposta que vem com firmeza — e de forma bem-sucedida —, superando o lado sombrio. Os destroços de soluções fracassadas nos impedem de ver. A névoa da ilusão nos mantém insulados. 
Passando os canais da televisão pelos desastres e horrores, você jamais imaginaria que os seres humanos sempre tiveram o poder de encontrar a paz, a elevação e a liberdade na escuridão.
 O segredo está na palavra "consciência". Quando as pessoas ouvem isso, uma expressão de desapontamento surge em seu rosto. A consciência é algo batido. Escutamos falar sobre a elevação da consciência desde o surgimento do feminismo, com outras variações de liberação.

 A consciência superior é apresentada como promessa por inúmeros movimentos espirituais. Você pode até ficar tentado a atirar a consciência na pilha de ideais fracassados, pois, diante das sinceras tentativas de elevar nossa consciência, a sombra infesta o mundo com guerras, crimes e violência, da mesma maneira que contamina vidas individuais com dor e medo. Chegamos a uma encruzilhada.

 Ou a consciência pertence às outras respostas falsas ou ainda não foi experimentada corretamente. Gostaria de dizer que esta última opção é a verdadeira. A consciência superior é a resposta — a única resposta duradoura — para o lado sombrio da natureza humana".

Deepak Chopra
Primeira parte do livro: O EFEITO SOMBRA
AUTORES:DEEPAK CHOPRA
DEBBIE FORD
MARIANNE WILLIAMSON

8 de março de 2012

As transformações começam conosco...


"Há um antigo ditado japonês que diz: "se houver relacionamento, faço; se não houver relacionamento, saio". Um Mestre Zen, no final do século passado, fez a seguinte alteração: "havendo relacionamento, faço; não havendo, crio relacionamento".

Essa mudança de paradigma é extremamente importante. Devemos também lembrar que criar um relacionamento não significa, necessariamente, obter resultados imediatos, embora muitas vezes estes ocorram.

Novos relacionamentos em padrões antigos perdem seu significado. Precisamos criar relacionamentos a partir de novas maneiras de nos relacionar, de ver o mundo, de ser, de interser. Essa nova maneira pode, inclusive, recarregar de energia positiva antigos relacionamentos.

Para descobrirmos novas maneiras precisamos, primeiramente, desenvolver a capacidade de perceber como estão nossos relacionamentos atuais.

Observe e considere meticulosamente a si mesmo. Perceba como está se relacionando em casa, na rua, no trabalho, no lazer. Perceba como respira, como anda, como toca nos objetos, como usa sua voz,
 como são seus gestos e pensamentos e os não pensamentos.
 Esse observar não deve ser limitante, constrangedor, confinador. Apenas observe. 
Como você se relaciona com o meio ambiente, biodiversidade, reciclagem, justiça social, melhor qualidade de vida, guerras, violência, terror, paz, harmonia, respeito, garantia dos Direitos Humanos?
 Como você e o seu logos se relacionam entre si e em relação aos projetos de sucesso, de lucro, de desenvolvimento e progresso de sua organização?
Como está se relacionando com o mais íntimo de si mesmo, com a essência da Vida, com o Sagrado?

Será que é capaz de ver, ouvir, sentir e perceber a rede de inter-relacionamentos de que é feita a vida? Percebe e leva em consideração, na tomada de decisões, a interdependência?

Tanto individualmente, como no coletivo, nossa participação e compreensão como estão? Será que estamos conscientemente vivendo nossas vidas e direcionando nossos pensamentos, ações e palavras para o sentido de mudança que queremos e sonhamos?
Mahatma Gandhi disse: "Temos de ser a transformação que queremos no mundo".

Geralmente pensamos no mundo como alguma coisa distante e separada de nós, mas nós somos a vida do universo, que está em constante movimento. Podemos até dizer que o mundo somos nós.
 Nossa vida forma o mundo, é o mundo, não apenas está no mundo. Inclui todas as formas de vida e seus derivados e nos inclui neste instante, instante após instante.
 Há um monge chinês do século VII, Gensha Shibi, que dizia: "O Universo é uma jóia arredondada. Somos a vida desse universo em constante transformação. Nada vem de fora, nada sai para fora".
De momento a momento tudo está mudando. Nós fazemos parte dessa mudança e podemos escolher, discernir qual o caminho que queremos dar a esse constante transformar.
 É por isso que digo que a transformação começa em nós. Na verdade, vai além de apenas começar.
 Acontece em nós. Nossa capacidade humana de inteligência e compreensão nos permite fazer escolhas. E o que estamos escolhendo?
Outra frase de Mahatma Gandhi:
"Quando uma pessoa dá um passo em direção à Paz, toda a humanidade avança um passo em direção à Paz"

A minha decisão, a sua decisão pode transformar ou influenciar a direção da mudança.

Há um sutra budista que descreve o mundo como uma rede de inter-relacionamentos. Como se fosse uma imensa teia de raios luminosos e em cada intersecção uma jóia capaz de receber essa luz e emitir raios em todas as direções.
 Qualquer pequena mudança afeta o todo. Cada ser que se transforme em um ser de paz, de harmonia, de ternura, carinho e respeito pela vida em todas as suas formas estará sendo uma mudança viva e influenciando tudo e todos.

Qual o primeiro passo? Conhecer a si mesmo. Conhecer nossos mecanismos.

O que nos afeta e nos incomoda? O que nos alegra? O que nos irrita? Como transformar a raiva em compaixão? Como transformar o desafio em competição leal, justa, empreendedora, enriquecedora? Sem nos preocuparmos com os créditos, se formos capazes de fazer o bem, não fazer o mal, fazer o bem aos outros estaremos transformando nossos lares, nossas amizades, nosso ambiente de trabalho, nossas organizações, nossas cidades, estados, países, nações, mundo... e a nós mesmos...no florescimento da Cultura da Paz.

"Estudar o Caminho de Buda é estudar a si mesmo. Estudar a si mesmo é esquecer-se de si mesmo. Esquecer-se de si mesmo é ser iluminado por tudo que existe. Transcender corpo e mente seu e dos outros. Nenhum traço de iluminação permanece e a Iluminação é colocada à disposição de todos os seres." (Mestre Zen Eihei Dogen - 1200-1253)
É importantíssimo que iniciemos este "estudar a si mesmo", já. 
Cada um de nós que perceber seu próprio mecanismo ficará em controle desse mecanismo e não mais à mercê de seus sentimentos e emoções, desejos e frustrações, puxado, empurrado, espremido e puxando, empurrando, espremendo - envenenados pela ganância, raiva e ignorância.

Imagine um mundo aonde podemos brilhar uns para os outros, sem ódios, mas com carinhoso respeito e terna compreensão. Percebendo nossas diferenças, aceitando a diversidade da vida e juntando nossas capacidades tanto intelectuais como físicas na construção desse verdadeiro Céu, Paraíso, Terra Pura, Shambala de que falam as religiões, todas elas.

Cabe a nós, a cada um de nós criar esse relacionamento de carinho com a vida, de ternura com todos os seres, de compreensão, de sabedoria e compaixão para percebermos o Caminho Iluminado e o Nirvana permeando toda a existência.

Isso é dar vida à nossa própria vida."

Autora:Monja Coen
Publicado originariamente na Revista Prana Yoga Journal
 

6 de março de 2012

Oração Kahuna do perdão...



"Oração belíssima para meditação!
Mexe com um dos sentimentos mais profundos e mais difíceis de superar...Ressentimentos...Envolva-se e leia vagarosamente !É uma viagem interior...

Pode ser feita por aqueles que desejam perdoar aos outros e a si próprios. Possui uma energia poderosa de liberação e paz.

 Fale-a de preferência em voz alta e repita-a quantas vezes for necessário."

"Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.
 A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam, injuriaram, prejudicaram ou causaram dificuldades desnecessárias. 
Perdôo, sinceramente, quem me rejeitou, odiou, abandonou, traiu, ridicularizou, humilhou, amedrontou, iludiu.

Perdôo, especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada. 
Reconheço, que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter.
 Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.

Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer, e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos. Iniciei agora, uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente: quero compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente. Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, que me ajudaram a evoluir, do nível humano comum ao espiritualizado em que estou agora.

Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que sejam castigadas pela lei da causa e efeito, nesta vida ou em outras futuras. Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.

(Fazer uma pausa, respirar profundamente algumas vezes, para acúmulo de energia).
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente e inconscientemente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei.
 Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor das minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.

Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam, que este contato foi estabelecido.
Agora dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.
 Agradeço de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o meu bem e do próximo, atuando como agente catalisador do entusiasmo, prosperidade e auto realização. 

Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador, eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.

Assim seja, assim é e assim será."


Praticando o autoperdão.....


"Pessoas que foram magoadas demais 
pela vida.
Pessoas que viveram o abandono ou a frustração dos seus sonhos mais caros,

se perdem em total falta de autoestima,
caindo na depressão mais profunda, sem forças para reagir…

Para todas estas pessoas, o caminho mais rápido para a “luz no final do túnel”
é a o autoperdão.
É a prática diária e recorrente do perdão pelas ilusões que criaram.

Perdão pelas vezes em que acreditou demais nas pessoas.
Perdão pela falta de atenção para com as próprias emoções.
Perdão pelas derrapadas emocionais que viveu.
Nessa fase de autoperdoar-se, devemos começar a perdoar as pessoas.
Aquelas que levaram parte do seu coração, da sua emoção.
Perdoar nesse caso é jogar para fora o que de ruim ficou.
Aquele nó na garganta que não sai,
aquela lágrima que insiste em ficar no canto dos olhos…

E por fim, na prática do auto perdão, levantar-se.
Olhar para a frente e projetar um passo de cada vez.
De volta a caminhada rumo a felicidade,
que não tem tempo, nem idade.
Por isso não se avexe, nem se culpe, perdoe-se.

O sol continua saindo pelas manhãs bem cedinho,
espiando pelas frestas da sua casa, para ver se você se levantou.
Sorrindo espera que você venha ver como ele está lindo.

Pronto para aquecer o seu coração, cheio de esperança pelo porvir.
Afirmando que é tempo de reconstruir o castelo, pedra por pedra.
E para começar, é só sorrir.

Eu acredito em você!"


Autor:Paulo Roberto Gaefke

4 de março de 2012

Um sonho libertador!



"Quem poderia acreditar, depois de tanto tempo, poder viver assim gozando da mais pura liberdade? Pois nem sempre a vida nos brinda assim logo de cara com ela. Muitas vezes, e na maioria delas, é necessário conquistá-la.
 E olha que a liberdade pode ter muitos nomes. Alguns a chamam de felicidade, outros de amor, ainda outros de riqueza.
 Há quem acredite que liberdade é poder viver os sonhos, realizá-los um a um. Eu costumo apenas entender como Escolha. O Poder de Escolha de cada ser humano.

Mas e quando não se vê escolha? E quando todas as portas estão fechadas? Todas as idéias somem, as possibilidades se reduzem, os amigos viram-se ou, pior nem existem? Quando tudo e todos parecem alheios à nossa existência? Como se não nos restasse nenhuma chance de sobreviver, de existir, de sonhar, de acreditar, de ser feliz. E quando você olha em volta, e só vê dor, tristeza, solidão; quando você se sente a pessoa mais sozinha do mundo? Perdida, entre tantas pessoas e coisas, sem lugar num mundo tão gigante e assustador.

E quando aquela voz insiste em te gritar: “Você não é importante!”. E quando por mais que você tente, você só consegue se ver num minúsculo quartinho escuro, quase sem luz, trancada, sem poder sair?
 Você está cansada de gritar por socorro, você está cansada de bater à porta e tentar abri-la, pois ninguém te ouve, ninguém pode te ajudar. Você então se convence de que não é nada,começa a acreditar que não existe,o que sua dor te impede, até que você desiste…. Sim, você desiste.
 Você não sente mais dor, não sente mais nada. Apenas desiste de lutar contra o quarto escuro, contra a porta, contra a prisão, contra a sua inutilidade.

Por um longo tempo você fica assim, sem sentir. Sabe que continua vivo porque respira. Sem pensar e sem sentir, você consegue dormir. E então, você consegue de novo, sonhar.
 Os sonhos são livres porque você já não se lembra quem é, nem o que foi.
 E em algum lugar distante, bem distante, você vive! É de novo,  livre! Nesse lugar há luz, há paz, há ar. Nesse lugar há cor, há terra, há água. Há também sons e perfumes. Nesse lugar você é exatamente o que quer ser e a sua existência é suficiente para fazer dele um lugar ainda mais belo, e ainda mais feliz.
Existem outras pessoas aí e você sente que faz a diferença, que é importante. As pessoas te dizem que só você pode fazê-las feliz de uma maneira que só você pode fazer. E assim é com todos. Cada um dá o seu melhor para completar a felicidade de todos os outros, pois todos os outros completam a sua própria.

 Então você sabe que da mesma maneira que você é essencial aos outros, os outros o são para você. E você se sente bem por isso. Incrivelmente bem! Você agora sabe que embora separado, não está só. Sabe que só pode existir e tem sentido a sua existência porque faz parte de um Todo muito maior.

Você acorda. A porta está aberta. O sonho te libertou.

Lentamente se levanta, caminha até a porta e a ultrapassa. Vê um longo caminho a sua frente, e começando a andar ainda sem entender, você se pergunta o que foi que aconteceu. Foi aquilo realmente um sonho? Ou o viveu na verdade? Não importa. Mesmo sem entender você caminha levando consigo aquela sensação de leveza e alegria como se ainda estivesse naquele lugar.

Então é isso o que o sonho faz? Ele liberta?
Não. Não é o sonho que te liberta, mas a sua própria liberdade.
 No momento em que deixa as coisas existirem como são, é que a liberdade o leva a sonhar. Não é um sonho qualquer. 
É uma experiência real e esplêndida, pois o lugar além de belo é repleto de amor. Nenhum homem preso pode sonhar assim. Somente uma alma livre pode se libertar. A liberdade é leve e fluida e qualquer coisa que a torne pesada pode sufocá-la. Por isso, a dor mata a liberdade. O desejo enorme a sufoca. O desamor a impede de existir."

Autora:Sah Elizabeth

3 de março de 2012

A origem do medo ser feliz...


“Vejo os homens se diferenciarem pelas classes sociais e sei que nada as justifica a não ser pela violência. Sonho ser acessível e desejável para todos uma vida simples e natural de corpo e de espírito”.A. Einstein

"Ao refletir sobre a origem do medo de ser Feliz considero importante observarmos que indivíduo e sociedade são faces da mesma moeda: um não existe sem o outro. Por outro lado, o indivíduo está contido na sociedade, assim como a sociedade está contida no indivíduo, através da sua internalização. Falar do indivíduo, portanto, é falar do social e vice-versa.

Na minha percepção, nossa sociedade, tal como está estruturada, tem contribuído de forma decisiva para o estado de alienação e de infelicidade em que se encontra o homem. Alguns fatores parecem se destacar:
1º – Seu aspecto competitivo. Valoriza-se a performance individual, em detrimento do sentido de equipe e de solidariedade que deveriam prevalecer nas relações humanas, o que tem gerado frustrações e ansiedades.

2º – A escalada consumista que a caracteriza. Com a ajuda da propaganda, deforma-se a realidade e invertem-se os valores. Os indivíduos são valorizados pelo que possuem e não pelo que são, fomentando-se, assim, desejos insensatos e não naturais, que têm colaborado para a manutenção da insatisfação.

3º – Seu caráter repressor e hipócrita, dificultando, assim, a expressão do verdadeiro ser das pessoas, transformando-as em seres alienados de si mesmo e do mundo, e como tal, infelizes, não-realizados e medrosos.

4º – O jogo de poder presente nas relações, fazendo de alguns os opressores e de outros os oprimidos (Noutras circunstâncias, o oprimido, não conscientizado, pode vir a se transformar  no opressor, cerceando igualmente possibilidades de expansão de outro ou de outros, numa ação própria daqueles que usam o poder para subjugar seres humanos).

É evidente que, numa sociedade competitiva e opressora, como é a nossa, o indivíduo tende a se tornar um ser vazio e infeliz, pois, quanto mais ele se enquadra, em busca de reconhecimento social, mais anula a expressão do seu verdadeiro ser.
Ao se identificar com seus títulos, seus cargos ou suas propriedades, o homem “civilizado”, se distancia cada vez mais da sua realidade: daquilo que dá sentido à sua vida e que faz dele um ser pleno.
 É como se ele corrompesse o que de mais essencial existe em si mesmo na busca de um certo status que, acredita, lhe “garantirá” ou lhe dará a condição para ser reconhecido e valorizado socialmente.

Seu organismo , em contrapartida, cobra caro o fato dele ter negado seus próprios valores humanos. Assim, ele vai se tornando uma pessoa ansiosa e infeliz, sem objetivos pessoais que dignifiquem a sua vida.
 Vai se tornando amargo e negativista. Seu potencial se perde, sem expressão, no emaranhado de uma sociedade opressora que tem lhe proporcionado poucas possibilidades de se realizar, de ser feliz.

O homem, em sua grande maioria, já não consegue mais se envolver e sentir prazer com aquilo que produz porque o seu trabalho e a sua produção estão dissociados da sua realidade existencial – daquilo que enriquece e dá significado a sua vida.
 Isto sem contar com a exploração a que muitas vezes é submetido ou a falta de oportunidade para exercer sua capacidade produtiva, em decorrência da recessão.
Sandor Rado afirma que o prazer “é laço que une”. Realmente, somente uma pessoa ligada a si, à realidade, aos outros e ao trabalho, de uma maneira íntegra, não dividida, poderá sentir o prazer, a felicidade.

A situação chegou a um nível tal que os indivíduos parecem não saber mais se divertir. O entretenimento é buscado como uma forma de fugir dos seus problemas. Daí a inclusão do álcool e das drogas cada vez mais presentes nas diversões dos adultos. É preciso ficar “alto” ou “viajar”para fugir do tédio e do vazio experimentados.

Na opinião de Schutz, se a sociedade é repressiva, ele ( o homem ) não pode mais se desenvolver inteiramente.
 Se as instituições sociais são destrutivas, ele não pode crescer.
 Se a vida em família é constrangedora, o trabalho desumano, as leis humilhantes, as normas intoleráveis, se o fanatismo e o preconceito são as bases da atuação humana, então nosso homem plenamente realizado está em situação muito difícil.

O prazer ao nível da organização surge quando uma sociedade e cultura são sustentadas e incrementadas para a auto-realização.(…) O prazer surge quando alguém realiza seu potencial para o sentimento, para a liberdade e abertura internas, para a expressão total de si mesmo, para poder fazer tudo que é capaz, e para estabelecer relações satisfatórias com os outros e com a sociedade.

Para Paul Tillich, “a coragem da sabedoria” é conflitada por medos e desejos que a sociedade coloca como máscaras assustadoras em todos os homens e coisas. Tirando-as, suas verdadeiras fisionomias são reveladas, desaparecendo o medo que elas causam.
Na sua apreciação, ele faz referências aos estóicos, filósofos que desenvolveram uma profunda doutrina da ansiedade, e cita os seguintes trechos de Sêneca e Epícteto, respectivamente:

“nada é terrível nas coisas, exceto o medo”, “porque não é a morte, ou a privação, que é uma coisa terrível, mas o medo da morte e da privação”.
Realmente. Se considerarmos a morte, observamos que morremos um pouco a cada instante. A morte, como momento final, apenas completa esse processo. Os horrores relacionados a ela desaparecem, uma vez que se retira a máscara da imagem da morte.

Analogamente, podemos supor que os medos introjetados podem conduzir os indivíduos a uma situação de não enfrentamento, impedindo assim, suas possibilidades de realização e conseqüentemente, de ser feliz. Quando se ousa, num processo de enfrentamento, percebe-se que a situação opressora é menor do que nos fizeram acreditar. O pai, o patrão, a igreja, o governo ou outro qualquer é redimensionado.

Evidentemente, que num contexto mais amplo, como o social, é necessário que o combate à situação opressora seja feita em união com outros, igualmente oprimidos.

Mas, não podemos nos esquecer de que a ação opressora se dá de modo diferente, de acordo com o contexto sócio-econômico do indivíduo.
Além disso, a mesma situação opressora é vivenciada de maneira particular por cada pessoa de uma mesma classe social.
 Sendo assim, o seu comportamento frente à opressão será conformista ou de confronto e de luta, de acordo com a sua percepção, que, por sua vez, é influenciada por fatores bio-psíquico, históricos e sócio-culturais."

Autora:Sônia Maria Lima de Gusmão, Psicóloga

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