6 de março de 2012

Praticando o autoperdão.....


"Pessoas que foram magoadas demais 
pela vida.
Pessoas que viveram o abandono ou a frustração dos seus sonhos mais caros,

se perdem em total falta de autoestima,
caindo na depressão mais profunda, sem forças para reagir…

Para todas estas pessoas, o caminho mais rápido para a “luz no final do túnel”
é a o autoperdão.
É a prática diária e recorrente do perdão pelas ilusões que criaram.

Perdão pelas vezes em que acreditou demais nas pessoas.
Perdão pela falta de atenção para com as próprias emoções.
Perdão pelas derrapadas emocionais que viveu.
Nessa fase de autoperdoar-se, devemos começar a perdoar as pessoas.
Aquelas que levaram parte do seu coração, da sua emoção.
Perdoar nesse caso é jogar para fora o que de ruim ficou.
Aquele nó na garganta que não sai,
aquela lágrima que insiste em ficar no canto dos olhos…

E por fim, na prática do auto perdão, levantar-se.
Olhar para a frente e projetar um passo de cada vez.
De volta a caminhada rumo a felicidade,
que não tem tempo, nem idade.
Por isso não se avexe, nem se culpe, perdoe-se.

O sol continua saindo pelas manhãs bem cedinho,
espiando pelas frestas da sua casa, para ver se você se levantou.
Sorrindo espera que você venha ver como ele está lindo.

Pronto para aquecer o seu coração, cheio de esperança pelo porvir.
Afirmando que é tempo de reconstruir o castelo, pedra por pedra.
E para começar, é só sorrir.

Eu acredito em você!"


Autor:Paulo Roberto Gaefke

4 de março de 2012

Um sonho libertador!



"Quem poderia acreditar, depois de tanto tempo, poder viver assim gozando da mais pura liberdade? Pois nem sempre a vida nos brinda assim logo de cara com ela. Muitas vezes, e na maioria delas, é necessário conquistá-la.
 E olha que a liberdade pode ter muitos nomes. Alguns a chamam de felicidade, outros de amor, ainda outros de riqueza.
 Há quem acredite que liberdade é poder viver os sonhos, realizá-los um a um. Eu costumo apenas entender como Escolha. O Poder de Escolha de cada ser humano.

Mas e quando não se vê escolha? E quando todas as portas estão fechadas? Todas as idéias somem, as possibilidades se reduzem, os amigos viram-se ou, pior nem existem? Quando tudo e todos parecem alheios à nossa existência? Como se não nos restasse nenhuma chance de sobreviver, de existir, de sonhar, de acreditar, de ser feliz. E quando você olha em volta, e só vê dor, tristeza, solidão; quando você se sente a pessoa mais sozinha do mundo? Perdida, entre tantas pessoas e coisas, sem lugar num mundo tão gigante e assustador.

E quando aquela voz insiste em te gritar: “Você não é importante!”. E quando por mais que você tente, você só consegue se ver num minúsculo quartinho escuro, quase sem luz, trancada, sem poder sair?
 Você está cansada de gritar por socorro, você está cansada de bater à porta e tentar abri-la, pois ninguém te ouve, ninguém pode te ajudar. Você então se convence de que não é nada,começa a acreditar que não existe,o que sua dor te impede, até que você desiste…. Sim, você desiste.
 Você não sente mais dor, não sente mais nada. Apenas desiste de lutar contra o quarto escuro, contra a porta, contra a prisão, contra a sua inutilidade.

Por um longo tempo você fica assim, sem sentir. Sabe que continua vivo porque respira. Sem pensar e sem sentir, você consegue dormir. E então, você consegue de novo, sonhar.
 Os sonhos são livres porque você já não se lembra quem é, nem o que foi.
 E em algum lugar distante, bem distante, você vive! É de novo,  livre! Nesse lugar há luz, há paz, há ar. Nesse lugar há cor, há terra, há água. Há também sons e perfumes. Nesse lugar você é exatamente o que quer ser e a sua existência é suficiente para fazer dele um lugar ainda mais belo, e ainda mais feliz.
Existem outras pessoas aí e você sente que faz a diferença, que é importante. As pessoas te dizem que só você pode fazê-las feliz de uma maneira que só você pode fazer. E assim é com todos. Cada um dá o seu melhor para completar a felicidade de todos os outros, pois todos os outros completam a sua própria.

 Então você sabe que da mesma maneira que você é essencial aos outros, os outros o são para você. E você se sente bem por isso. Incrivelmente bem! Você agora sabe que embora separado, não está só. Sabe que só pode existir e tem sentido a sua existência porque faz parte de um Todo muito maior.

Você acorda. A porta está aberta. O sonho te libertou.

Lentamente se levanta, caminha até a porta e a ultrapassa. Vê um longo caminho a sua frente, e começando a andar ainda sem entender, você se pergunta o que foi que aconteceu. Foi aquilo realmente um sonho? Ou o viveu na verdade? Não importa. Mesmo sem entender você caminha levando consigo aquela sensação de leveza e alegria como se ainda estivesse naquele lugar.

Então é isso o que o sonho faz? Ele liberta?
Não. Não é o sonho que te liberta, mas a sua própria liberdade.
 No momento em que deixa as coisas existirem como são, é que a liberdade o leva a sonhar. Não é um sonho qualquer. 
É uma experiência real e esplêndida, pois o lugar além de belo é repleto de amor. Nenhum homem preso pode sonhar assim. Somente uma alma livre pode se libertar. A liberdade é leve e fluida e qualquer coisa que a torne pesada pode sufocá-la. Por isso, a dor mata a liberdade. O desejo enorme a sufoca. O desamor a impede de existir."

Autora:Sah Elizabeth

3 de março de 2012

A origem do medo ser feliz...


“Vejo os homens se diferenciarem pelas classes sociais e sei que nada as justifica a não ser pela violência. Sonho ser acessível e desejável para todos uma vida simples e natural de corpo e de espírito”.A. Einstein

"Ao refletir sobre a origem do medo de ser Feliz considero importante observarmos que indivíduo e sociedade são faces da mesma moeda: um não existe sem o outro. Por outro lado, o indivíduo está contido na sociedade, assim como a sociedade está contida no indivíduo, através da sua internalização. Falar do indivíduo, portanto, é falar do social e vice-versa.

Na minha percepção, nossa sociedade, tal como está estruturada, tem contribuído de forma decisiva para o estado de alienação e de infelicidade em que se encontra o homem. Alguns fatores parecem se destacar:
1º – Seu aspecto competitivo. Valoriza-se a performance individual, em detrimento do sentido de equipe e de solidariedade que deveriam prevalecer nas relações humanas, o que tem gerado frustrações e ansiedades.

2º – A escalada consumista que a caracteriza. Com a ajuda da propaganda, deforma-se a realidade e invertem-se os valores. Os indivíduos são valorizados pelo que possuem e não pelo que são, fomentando-se, assim, desejos insensatos e não naturais, que têm colaborado para a manutenção da insatisfação.

3º – Seu caráter repressor e hipócrita, dificultando, assim, a expressão do verdadeiro ser das pessoas, transformando-as em seres alienados de si mesmo e do mundo, e como tal, infelizes, não-realizados e medrosos.

4º – O jogo de poder presente nas relações, fazendo de alguns os opressores e de outros os oprimidos (Noutras circunstâncias, o oprimido, não conscientizado, pode vir a se transformar  no opressor, cerceando igualmente possibilidades de expansão de outro ou de outros, numa ação própria daqueles que usam o poder para subjugar seres humanos).

É evidente que, numa sociedade competitiva e opressora, como é a nossa, o indivíduo tende a se tornar um ser vazio e infeliz, pois, quanto mais ele se enquadra, em busca de reconhecimento social, mais anula a expressão do seu verdadeiro ser.
Ao se identificar com seus títulos, seus cargos ou suas propriedades, o homem “civilizado”, se distancia cada vez mais da sua realidade: daquilo que dá sentido à sua vida e que faz dele um ser pleno.
 É como se ele corrompesse o que de mais essencial existe em si mesmo na busca de um certo status que, acredita, lhe “garantirá” ou lhe dará a condição para ser reconhecido e valorizado socialmente.

Seu organismo , em contrapartida, cobra caro o fato dele ter negado seus próprios valores humanos. Assim, ele vai se tornando uma pessoa ansiosa e infeliz, sem objetivos pessoais que dignifiquem a sua vida.
 Vai se tornando amargo e negativista. Seu potencial se perde, sem expressão, no emaranhado de uma sociedade opressora que tem lhe proporcionado poucas possibilidades de se realizar, de ser feliz.

O homem, em sua grande maioria, já não consegue mais se envolver e sentir prazer com aquilo que produz porque o seu trabalho e a sua produção estão dissociados da sua realidade existencial – daquilo que enriquece e dá significado a sua vida.
 Isto sem contar com a exploração a que muitas vezes é submetido ou a falta de oportunidade para exercer sua capacidade produtiva, em decorrência da recessão.
Sandor Rado afirma que o prazer “é laço que une”. Realmente, somente uma pessoa ligada a si, à realidade, aos outros e ao trabalho, de uma maneira íntegra, não dividida, poderá sentir o prazer, a felicidade.

A situação chegou a um nível tal que os indivíduos parecem não saber mais se divertir. O entretenimento é buscado como uma forma de fugir dos seus problemas. Daí a inclusão do álcool e das drogas cada vez mais presentes nas diversões dos adultos. É preciso ficar “alto” ou “viajar”para fugir do tédio e do vazio experimentados.

Na opinião de Schutz, se a sociedade é repressiva, ele ( o homem ) não pode mais se desenvolver inteiramente.
 Se as instituições sociais são destrutivas, ele não pode crescer.
 Se a vida em família é constrangedora, o trabalho desumano, as leis humilhantes, as normas intoleráveis, se o fanatismo e o preconceito são as bases da atuação humana, então nosso homem plenamente realizado está em situação muito difícil.

O prazer ao nível da organização surge quando uma sociedade e cultura são sustentadas e incrementadas para a auto-realização.(…) O prazer surge quando alguém realiza seu potencial para o sentimento, para a liberdade e abertura internas, para a expressão total de si mesmo, para poder fazer tudo que é capaz, e para estabelecer relações satisfatórias com os outros e com a sociedade.

Para Paul Tillich, “a coragem da sabedoria” é conflitada por medos e desejos que a sociedade coloca como máscaras assustadoras em todos os homens e coisas. Tirando-as, suas verdadeiras fisionomias são reveladas, desaparecendo o medo que elas causam.
Na sua apreciação, ele faz referências aos estóicos, filósofos que desenvolveram uma profunda doutrina da ansiedade, e cita os seguintes trechos de Sêneca e Epícteto, respectivamente:

“nada é terrível nas coisas, exceto o medo”, “porque não é a morte, ou a privação, que é uma coisa terrível, mas o medo da morte e da privação”.
Realmente. Se considerarmos a morte, observamos que morremos um pouco a cada instante. A morte, como momento final, apenas completa esse processo. Os horrores relacionados a ela desaparecem, uma vez que se retira a máscara da imagem da morte.

Analogamente, podemos supor que os medos introjetados podem conduzir os indivíduos a uma situação de não enfrentamento, impedindo assim, suas possibilidades de realização e conseqüentemente, de ser feliz. Quando se ousa, num processo de enfrentamento, percebe-se que a situação opressora é menor do que nos fizeram acreditar. O pai, o patrão, a igreja, o governo ou outro qualquer é redimensionado.

Evidentemente, que num contexto mais amplo, como o social, é necessário que o combate à situação opressora seja feita em união com outros, igualmente oprimidos.

Mas, não podemos nos esquecer de que a ação opressora se dá de modo diferente, de acordo com o contexto sócio-econômico do indivíduo.
Além disso, a mesma situação opressora é vivenciada de maneira particular por cada pessoa de uma mesma classe social.
 Sendo assim, o seu comportamento frente à opressão será conformista ou de confronto e de luta, de acordo com a sua percepção, que, por sua vez, é influenciada por fatores bio-psíquico, históricos e sócio-culturais."

Autora:Sônia Maria Lima de Gusmão, Psicóloga

27 de fevereiro de 2012

FRUSTRAÇÃO!



" Vc sabe lidar com isso? Quando e por que nos frustramos? Quando criamos “Expectativas” em relação a algo ou alguém.

Temos nosso jeito de ver as coisas, de reagir frente a determinadas situações da vida e, nos parece que essa é a forma certa, que não pode ser de outro jeito. Então, cada vez que alguém pensa ou age diferente da gente, isso nos causa estranhamento, conflito e muitas vezes frustração.

Sempre que conhecemos alguém, e a relação evolui um pouco, já começamos a criar expectativas em relação a essa pessoa. Seja no lado pessoal ou profissional, então, toda vez que essa pessoa age diferente da forma que esperamos ou, pensamos ser a correta, nos frustramos.

Quando temos um sonho, criamos um projeto de vida pessoal ou profissional, e as coisas não saem exatamente da forma que esperamos, nos frustramos.
Alguns reagem muito bem, se dão conta de que esse tipo de coisa acontece e lidam muito bem com essa frustração. 
Mas outros, ficam remoendo a situação, o sentimento de mágoa e desapontamento, durante muito tempo. Tanto, que acabam transformando toda essa sensação em bloqueios para tentativas futuras.

Se a questão for amorosa, preferem não se envolver com mais ninguém. Se for relacionada a amigos, tornam-se tremendamente desconfiados em relação a novas amizades. Se for no âmbito profissional, não arriscam-se em novos projetos, tudo por medo de se frustrarem novamente.

A frustração existe sempre que houver expectativas, portanto, o que precisamos aprender, é que em todas as situações da nossa vida, podemos sonhar, ter nossas idéias, pensamentos e crenças. Mas precisamos saber também, que nem sempre serão compatíveis com os sonhos, idéias, pensamentos e crenças dos outros. 
Que muitas vezes, o crescimento está justamente no conflito de idéias, na troca, nos desafios, nas situações que exigem de nós flexibilidade e capacidade de mudar sempre.
Precisamos aprender a lição da água, que ultrapassa qualquer obstáculo. Por um lado, pelo outro, por cima, por baixo, por um mínimo buraquinho às vezes, mas de uma forma ou de outra, ela se molda, até conseguir seguir adiante.
 Dessa forma, a frustração pouquíssimas vezes nos atingirá."


 Claudete Loth - terapeuta holística

25 de fevereiro de 2012

Desequilíbrios energéticos...


"Acontece muitas vezes de sentirmos uma ótima sensação de bem estar, dispostos e fatalmente dizemos: “Nossa! Hoje estou energizado!”. Acontece também de nos sentirmos mal, desanimados ou até irritados e daí vem a nossa auto sentença: “Caramba! Devo estar desequilibrado.”, ou então: “Peguei uma carga negativa”.

Analisando estes fatos tratados comumente entre nós, sob uma ótica mais científica, à luz da física, da biofísica e da psicobiofísica, descobrimos que se estivermos em equilíbrio e recebermos uma carga, seja negativa ou positiva, iremos nos desequilibrar e consequentemente passar mal.

 Isto porque todos nós temos um padrão vibratório oscilante onde o equilíbrio está no tocar o ápice e, em seguida, tocar a base. Ocorre que, primeiramente, todos nós somos suscetíveis a alterações em nosso padrão vibratório, seja por pequenas discussões, momentos de irritação no trânsito, uma pizza que atrasa, nosso time que perde o jogo, um comentário desagradável, um pensamento não edificante, umas cervejas a mais, ou como também uma grande euforia, uma alegria intensa, uma excelente notícia inesperada.

Parece estranho, mas mantemos um padrão vibratório no qual vibramos ondulatoriamente, ora atingindo a crista (ápice), ora atingindo a depressão (base) – não confundir com depressão-distúrbio psíquico, pois depressão dita primeiramente refere-se à ondulatória, um ramo da física – e qualquer alteração que faça ultrapassar este campo vibracional à mais (acima do ápice) ou à menos (abaixo da base). Surge aí o desequilíbrio.
 Quando se diz “estar energizado”, na realidade, é estar equilibrado, não está em falta e não está em excesso, mas perfeitamente harmonizado com nosso padrão vibratório natural. Este padrão vibratório é variável de pessoa à pessoa, pois está relacionado com o tripé: karma-evolução moral-conhecimento.

Existem dois estados de desequilíbrio energético: O momentâneo e o crônico. Pessoas em desequilibro momentâneo são incapazes de “roubar” energia de outras pessoas para seu reequilíbrio, pois a própria Natureza regida pelas Leis Universais oferece a todos meios para tal realização que vai desde a luz solar, o reino vegetal, até a energia excedente de outra pessoa que quando desequilibrada por excesso se harmoniza emitindo-a ao ambiente para ser redirecionada por quem de conhecimento do plano astral, ou seja os guias espirituais.

Assim evita-se o que seria, se fosse possível, uma falha nas Leis Universais, onde todo mundo estaria a prejudicar todo mundo, pois aconteceria um “efeito dominó contínuo”: O sujeito “A” desequilibrado absorveria a energia do sujeito “B” que se desequilibraria e absorveria do sujeito “C”, este de “D” que absorveria de A e começaria tudo de novo.
O segundo estado caracteriza os casos específicos de perda constante de energia devido à fatores complexos que fazem uma pessoa tornar-se “vampirizadora” mas sem qualquer intenção:

1) Uma pessoa sob ação de um obsessor, o qual suga-lhe as energias tornando-a uma desequilibrada energética crônica;
2) Desarmonia constante no lar geralmente por problemas kármicos negativos;
3) Pessoa que cultivam sentimentos negativos de forma aguda (inveja, ciúme, rancor, ganância, maledicência, intolerância, morbidez, etc.);
4) Desregramento químico (álcool e/ou entorpecentes);
5) Doenças graves.

Pessoas incluídas nos pontos acima certamente irão absorver (inconscientemente) uma boa parcela de energia de quem relacionar com elas. Contudo, para isso é necessário “fechar o circuito”.
 É necessário um vínculo, uma “ponte” para promover a transferência, e isto ocorre ou com uma conversa, ou um aperto de mão em ambiente público, ou estando num ambiente reservado (nossa casa, casa da pessoa em desequilíbrio, casa de terceiros, local de trabalho), pois aí existe um sistema natural de comunhão vibratória porque, teoricamente, recebemos em nossas casas quem consideramos e a estes oferecemos o que temos, incluindo o nosso campo vibracional-espiritual."

Autor:Anjo Ariano

24 de fevereiro de 2012

Medos e Crenças!


"Todos nós queremos mais resultados da vida, mais abundância, mais felicidade, melhores relacionamentos, mais qualidade de vida e mais prosperidade. Estes são anseios naturais e já vêm conosco desde que nascemos. 
Todos nós buscamos e trabalhamos para alcançar estes objetivos Contudo, o que nos impede de alcançar estes sonhos e metas? De uma forma bem geral, são crenças limitantes que temos sobre nós e sobre o mundo. Dentre elas, uma das mais significativas é o medo.

O medo é um sentimento que tem sua origem nos primórdios do homem e teve realmente um papel fundamental na evolução humana. De fato, o medo gerava a atenção com a sobrevivência, a preservação da espécie, o foco nas situações básicas relativas à segurança. Enfim, no início da humanidade o medo foi de extrema utilidade pois auxiliou os homens a se perpetuarem e a evoluírem.
Contudo, no mundo moderno, o medo efetivamente é um peso, uma amarra, um limitador que nos impede de vivermos toda a nossa totalidade. 
Temos vários tipos de medo. Temos medo da mudança, medo do desconhecido, medo da pobreza, medo do erro, medo do fracasso, medo da rejeição, medo de parecer ridículo, medo da crítica e do julgamento dos outros e assim por diante.
 Todavia, estes tipos de medo têm praticamente nenhuma relação com o medo original que existia nos homens (aquele relativo à sobrevivência).

 Os tipos modernos de medo são decorrentes da civilização, da vida atual, da competitividade em que vivemos, de uma série de restrições que nos impomos, de todo o processo social e cultural que vivemos. Enfim, muitas situações são criações de nossa mente e fruto das crenças limitantes que temos sobre o mundo e sobre nós mesmos.

Neste sentido, um dos grandes avanços que uma pessoa pode vivenciar é expandir seus mapas mentais, ter mais clareza a respeito de si e do mundo e ter novas leituras sobre a realidade que nos cerca, possibilitando assim alcançar mais resultados na vida, ter mais abundância e mais prosperidade.
 Estes medos mentais (chamemos assim) podem ser vencidos de várias formas: auto sugestão, experiência, enfrentamento puro e simples, coaching, programação neuro lingüística, terapia, aconselhamento, enfim, as técnicas e ferramentas são inúmeras.
 O fundamental é a consciência da existência do medo, a noção de que é uma crença limitante e a coragem de enfrentá-lo.

Assim sendo, revise suas metas e objetivos e avalie que tipos de crenças estão criando obstáculos em sua vida. Seguramente, muitas destas crenças serão representadas por medos. Traga estes medos à sua consciência, conheça-os e enfrente-os. 
Esta é uma das formas de ampliar as opções que você tem à sua disposição para criar mais resultados em sua vida. 

Todos sabemos que se continuarmos agindo da mesma forma que sempre agimos, vamos continuar obtendo sempre os mesmos resultados. Portanto, faça diferente e obtenha melhores efeitos. Enfrente seus medos e tenha uma vida mais próspera e saudável.
 Lembre-se, suas crenças sobre si mesmo e sobre o mundo é que fazem você avançar ou estagnar."


Autor:Fred Graef

20 de fevereiro de 2012

O fim dos ciclos e a mudança de hábitos...


"Um dos maiores desafios quando precisamos encerrar um ciclo é mudar os hábitos, porque o costume nos torna dependentes e nos acomoda. Com isso, fica difícil sair das situações. Mesmo vendo que o emprego o qual estamos não nos diz mais nada; ou que o relacionamento já acabou há muito tempo; relutamos em continuar.

Apegamo-nos a pequenas coisas e achamos um milhão de desculpas para não terminar o que de certa forma, já acabou. Como por exemplo, ficar com alguém que não temos mais afinidade e culpá-lo pela relação não estar boa; continuar exercendo uma atividade que não gostamos e dizer que o chefe não nos dá aumento; ir ao mesmo lugar sempre, mesmo não gostando mais dele e falar mal das pessoas que estão ali...

Toda mudança é traumática para o ser humano. E tomar a atitude é um grande desafio. Os condicionamentos e as convicções, muitas vezes, são a razão de não nos libertarmos, pois acreditamos nas “desculpas” as quais nos mantém presos a coisas, pessoas e lugares. Em contrapartida, não percebemos que permanecer nos tira as forças e o ânimo para inovar ou atrair coisas novas para nossa vida.

Dentro deste universo (onde nos condicionamos a permanecer com o relacionamento ou o emprego), a situação se torna tão insuportável que focamos nossa energia inteiramente no lado ruim, nos tornando inseguros e sem coragem para agir. Sendo assim, aguardamos ser demitidos ou algo ruim acontecer, como um sinal de mudança, o que normalmente não acontece.

Quase sempre, o problema somos nós e não os outros. Nós é que precisamos de ajuda, nós é que precisamos mudar e não a situação ou as pessoas. Só que reclamar, achar que está ruim é bem mais fácil. Culpar o outro também, tomar remédios, como antidepressivos, que anulam nossa percepção de realidade é mais uma saída, porém nada disso solucionará. É necessário saber que essas “desculpas” (antidepressivos, reclamação, ser vítima) são paliativas, mas não curam e não resolvem por completo, porque reclamar não serve para nada, apenas como um grande desestimulante para enfrentar desafios. O medicamento auxilia para aliviar os sintomas, porém ele não vai fazer a mudança, nem vai nos ajudar a tomar uma decisão, se não quisermos. E culpar alguém só nos tornará vítimas: mais uma desculpa para não progredir.

Sem contar que agindo desta forma, deixamos de contemplar as oportunidades que poderão surgir ao mudar o nosso comportamento diante dos problemas. Precisamos parar de ver o lado “ruim” e contemplar o lado bom do acontecimento, para depois transformá-lo.

Talvez mudar seja difícil, porque nosso foco está errado. Ao invés de pensar no emprego novo, culpamos o chefe; ao invés de pensar em terminar o relacionamento e vislumbrar uma nova oportunidade, ficamos presos aos defeitos do namorado ou da namorada e assim por diante. E isto só acontece porque somos muito apegados ao hábito de estar na situação e não temos coragem de terminá-la. Interessante que até queremos algo novo, porém não conseguimos sair do velho!
Para mudar, o primeiro passo é ver claramente o que está acontecendo e o quanto ficar na situação realmente nos contenta. Será que gostamos do nosso emprego? Será que amamos nosso parceiro? Pois assim, saberemos se poderemos continuar e apenas mudar nosso olhar com relação ao que estamos vivendo, ou se será necessário tomar uma atitude e encerrar o ciclo. Ou seja, acabar com o que está de certa forma “nos matando” aos poucos.

Depois de analisar e decidir, é preciso planejar para saber como agir, o que fazer. Sabendo o que quer, é meio caminho andando para chegar à realização. Agora, o desafio maior é focar inteiramente no que queremos e não no que não queremos; no que nos satisfaz e não no que não nos satisfaz. Quando se consegue; decidir, planejar e focar, naturalmente a resolução acontece, pois agindo assim, o Universo disponibiliza as melhores oportunidades para chegar ao fim. Depois de finalizar, logo as novidades aparecem, e não o contrário! Ou seja, ficar no novo e não sair do velho. Em alguns momentos, algo tem que acabar para o novo surgir.

Às vezes as pessoas reclamam que nada de diferente acontece na vida delas e quando analisam as mesmas, vêem que não querem inovar, estão acomodadas na vida que tem de tal forma que o Universo não disponibiliza coisas novas.

Para ter força, vontade e vitalidade, precisamos de algo novo; para conquistar algo novo, precisamos terminar com as situações as quais nos aprisionam e para realizar, basta querer, focar no objetivo inteiramente, persistir e agir."

Por Cátia Bazzan

15 de fevereiro de 2012

Missão para todos nós! por Robert Happé


"A missão é manter o equilíbrio no meio de todo o caos existente no nosso mundo.

A necessidade de equilíbrio em nossas vidas deve ser respeitada, pois o equilíbrio é vital para a nossa capacidade de absorção de luz, e a luz que é o símbolo do conhecimento, é essencial para nossa clareza espiritual.
Quanto mais absorveremos conhecimento, mais discernimento teremos para reconhecer os esforços das forças opositoras de nos manter fora de equilíbrio. A educação atual está focada em como você pode obter um emprego e competir com todas as outras pessoas objetivando simplesmente o lucro.

A educação espiritual nos leva a compreender em que mundo estamos e como utilizar as ferramentas da mente e do coração para levar formas de amor a um mundo de medo, egoísmo e ignorância espiritual.
Somos responsáveis por equilibrar todas as experiências que atraímos para as nossas vidas.

O nosso despertar começa quando ligamos a nossa mente aos nossos sentimentos sutis que carregam a luz e a sabedoria da nossa alma e do nosso coração. Assim que a ciência dos princípios universais é estudada e compreendida, somos capazes de discernir que há desequilíbrio na nossa política, economia e educação.
O sistema social foi projetado para manter todos controlados e em estado de estresse constante, preocupados e reagindo emocionalmente. É a capacidade racional do hemisfério esquerdo do cérebro que orientam os setores citados acima, enquanto a capacidade intuitiva do hemisfério direito do cérebro é completamente ignorada a ponto de muitos não serem capazes de acessar a orientação sutil e universal.

Devido a esta limitação muitas pessoas não foram capazes de desenvolver a sua percepção intuitiva e foram também expostos a conceitos e crenças dogmáticos. Teremos professores e alunos que trabalharão juntos e em harmonia, quando a educação se tornar espiritualizada. E todos vão objetivar criar um sistema de vida, onde o ser humano será visto como precioso, sagrado e parte do todo."


Autor:Robert Happé

13 de fevereiro de 2012

Até onde nossas resistências podem nos levar?


"Um dos maiores mistérios para lidar com a vida cotidiana é reconhecer seus pedidos por mudanças. A vida é feita de solicitações constantes para que sigamos em frente, para que deixemos para trás velhos conceitos, lembranças e atitudes que tomamos diariamente, já sem pensar (literalmente no piloto automático).

Na ânsia de não precisar mudar logo, vamos acumulando desculpas, rebeldias que bagunçam nossa mente, nossas emoções, e por fim, alcançam nosso físico. Tudo isso porque resistimos ao que sabemos que precisamos fazer. Mais cedo ou mais tarde, precisaremos enfrentar tal situação ou pessoa. O aprendizado não é facultativo, é imperativo: irá acontecer. Podemos escolher aprender pelo amor ou pela dor. Temos esse direito, usar o nosso livre arbítrio, optando facilitar ou complicar nosso aprendizado, nada mais.
Seguidamente nota-se o sofrimento eminente da pessoa só por causa dela não aceitar o que está acontecendo. Ora, toda a ação antes precisa do reconhecimento da sua necessidade, sem isso, não saímos do lugar, patinamos nos mesmos equívocos, atraindo mais e mais deles para ver se acordamos para a importância de mudar em nossa vida algo naquele sentido.

É impressionante o quanto escolhemos sofrer (e isso em todos os sentidos: espiritual, mental, emocional e físico) em vez de reconhecer que possuímos resistências surgidas do medo, da necessidade de controle, do apego, da insegurança, entre outros que impedem que uma efetiva ação seja tomada naquele tema. Deixamos a situação crescer, até que ela toma conta de todo o nosso ser.

Sem perceber, nossos pensamentos não são mais tão claros, vivemos com a nossa mente ou no passado ou projetando no futuro, optando em ver mais o negativo do que o positivo. Nossas relações com os outros se complica, isso sem colocar a relação consigo próprio, se aceitar, se valorizar, se respeitar, se amar... Há um desgaste tão grande em manter nossa vida como é (em nome dessa resistência à mudança), que quando percebemos, estamos sem forças, se ânimo, mesmo que exames médicos mostrem que está tudo bem com você, a sua saúde fica debilitada sem explicação lógica.

E por que tudo isso? O que de fato nos impede de seguir em frente? O que de fato atrapalha o nosso crescimento? Nada fica parado para sempre no mesmo lugar e por que mesmo sabendo disso, insistimos em nadar contra a maré?

Muitas das vezes o que nos atrapalha é o orgulho. Orgulho em não aceitar que precisamos de ajuda. Orgulho por remoer em pensamentos sobre o que as demais pessoas irão falar se tomarmos atitude A ou B. Orgulho vindo da vaidade pelas coisas não serem com ela quer e na hora que quer. Orgulho por não querer reconhecer que está errada. Orgulho por não ser elogiada por feitos. Orgulho... Orgulho... E mais: orgulho.

Quem será prejudicada? A própria pessoa. Porém, ela esquece, que por causa dessas atitudes de rebeldia sem causa, de resistências, ela afeta quem está ao seu redor, e normalmente quem mais sofre são as pessoas que mais a amam.
Essas pessoas precisam de um choque de realidade para ver além dos olhos entorpecidos com o que acreditam ser suas verdades imutáveis que só as fazem enxergar a si mesmas para então ver o que está provocando ao seu redor. Trata-se de atitudes puramente egocêntricas. Até existem lampejos de consciência do que estão promovendo no meio ao qual estão inseridas, mas pouco dura, são instantes, afinal, seu foco não são os outros, e sim, a sua vida, seus dilemas, suas queixas, suas lamentações... 

Sem notar, se tornam um buraco negro, arrastando a todos que estão ao seu redor, que não estejam percebendo o que está acontecendo, para a mesma energia. Trata-se de uma guerra não declarada, com dias onde se ganha algumas lutas e em outros não. Um grande desafio para quem convive com elas, mas que também não está acontecendo por acaso, há algum aprendizado incutido para elas também. Afinal, não existem vítimas, culpados ou vilões, somente lições a que todos viemos aprender nessa existência atual.

Qual seria uma provável lição incutida em tudo o que descrevemos aqui? Pedir ajuda, esperança, fé, coragem, força, perseverança, iniciativa... São muitas as possibilidades, mas, sempre encontramos a resposta em nosso eu interior, através de uma caminhada que nos leve ao autoconhecimento. Seja através de leituras, cursos, palestras, terapias... Não existem milagres, toda melhora exige reforma íntima da pessoa, que ela faça a sua parte na busca da origem dessas resistências que tanto lhe impedem de ser feliz completamente.

O resultado para aquele que mergulha na sua verdade interior profundamente, ciente de que algumas mudanças serão fundamentais (mesmo que doa, sabe que é preciso, afinal já percebeu que mesmo estando no fundo do poço ainda pode descer mais, chegando ao seu alçapão...) é a cura, seja das suas emoções, do seu físico, das suas ideias sobre a vida, sobre a verdadeira finalidade dessa atual existência.

É preciso refletir profundamente, pois quanto mais vamos avançando na vida, mais acumulamos resistências em mudar. Hábitos que se tornam necessidades são uma grande armadilha, porque mostram o quanto estamos acomodados em nossa zona de conforto. Nesses casos a vida se encarrega de dar uma chacoalhada para no pedir que sigamos em frente. Não se culpe caso isso esteja acontecendo com você. Sempre está em tempo de sacudir a poeira, fazer o que é preciso fazer para evoluir, crescer como ser humano. A decisão sempre é nossa. Agora é com você"

Autor: Aline Elisângela Schulz

12 de fevereiro de 2012

A inconsciência comum e a inconsciência profunda... por Eckhart Tolle


"Como você provavelmente sabe, o ser humano se desloca constantemente entre fases do sono em que sonha e que não sonha.
 Da mesma forma, a maioria das pessoas, quando acordada, se alterna entre a inconsciência comum e a inconsciência profunda. 

Chamo de inconsciência comum essa identificação com os nossos processos de pensamentos e emoções, nossas reações, desejos e aversões. É o estado normal da maioria das pessoas. 
Nesse estado, somos governados pela mente e não temos consciência do Ser. Não se trata de um estado de sofrimento agudo ou de infelicidade, mas de um nível baixo e contínuo de desconforto, descontentamento, enfado ou nervosismo, como uma espécie de estática ao fundo.

 Talvez você não perceba muito bem essa situação porque ela já faz parte da nossa vida “normal”, da mesma forma que você não percebe um barulho contínuo ao fundo, como o zumbido do ar-condicionado, até ele parar. Quando isso acontece de repente, ocorre uma sensação de alívio. 

Muitas pessoas usam a bebida, as drogas, o sexo, a comida, o trabalho, a televisão, ou até mesmo o ato de fazer compras como anestésicos, em uma tentativa inconsciente para acabar com esse desconforto básico. Quando isso acontece,
 uma atividade que poderia ser muito agradável, se feita com moderação, passa a ter um componente de compulsão ou dependência, e tudo o que se obtém sob essa influência traz uma sensação de alívio por um período extremamente curto.
A sensação de desconforto da inconsciência comum se transforma no sofrimento da inconsciência profunda,
 ou seja, um estado de sofrimento ou infelicidade mais agudo e mais perceptível quando as coisas “vão mal”, quando o ego é ameaçado ou quando existe um desafio maior, tal como uma perda real ou imaginária em nossa situação de vida, ou um conflito numa relação.

 A inconsciência profunda é uma versão ampliada da inconsciência comum, da qual difere na intensidade, mas não na espécie.

Na inconsciência comum, uma resistência habitual ou uma negação daquilo que é cria um desconforto que a maioria das pessoas aceita como algo normal.
 Quando essa resistência se intensifica através de algum desafio ou ameaça ao ego, faz aflorar uma negatividade intensa que se manifesta sob a forma de raiva, medo profundo, agressão, depressão, etc.

 A inconsciência profunda significa, com freqüência, que o sofrimento começou e que você passou a se identificar com ele. A violência física não aconteceria sem o estado de inconsciência profunda. Ela pode explodir com facilidade quando as pessoas geram um campo coletivo de energia negativa.

O melhor indicador do nível de consciência é a maneira como você lida com os desafios da vida. É através desses desafios que uma pessoa já inconsciente tende a se tornar mais profundamente inconsciente, e uma pessoa consciente a se tornar mais intensamente consciente.

 Podemos nos valer de um desafio para nos acordar ou para permitir que ele nos empurre para um sono ainda mais profundo. O sonho no nível da inconsciência comum se transforma, então, em pesadelo.

Se você não consegue estar presente mesmo em situações normais, como, por exemplo, quando está sozinho em uma sala, caminhando no campo ou ouvindo alguém, certamente não será capaz de permanecer consciente quando alguma coisa “vai mal”. 

Será dominado por uma reação, que é sempre, em última análise, alguma forma de medo, e empurrado para uma inconsciência profunda. Esses desafios são os seus testes. Só o modo como você lida com eles lhe mostrará onde você está no que se refere ao seu estado de consciência, e não a quantidade de horas que você consegue ficar sentado com os olhos fechados.
Portanto, é fundamental colocar mais consciência em sua vida durante as situações comuns, quando tudo está correndo de modo relativamente tranqüilo.

 É assim que se aumenta o poder de presença. Ele gera um campo energético de alta freqüência vibracional em você e ao seu redor. Nenhuma inconsciência, nenhuma negatividade, nenhuma discórdia ou violência pode penetrar nesse campo e sobreviver, do mesmo modo que a escuridão não consegue sobreviver na presença da luz."

Autor:Eckhart Tolle
Fonte:http://toquenaunidade.com.br/

Linkwithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...