20 de janeiro de 2012

Tudo depende das nossas escolhas ...




"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.



É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. 

Posso reclamar porque está chovendo... ou agradecer às águas por lavarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro...
ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria.... ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar...
ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com as tarefas da casa... ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos... ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

 O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.


"Tudo depende só de mim."




Charles Chaplin

14 de janeiro de 2012

As Leis Fundamentais da Vida Espiritual !


"Há duas importantes leis que governam a relação entre o ser e o cosmos. A primeira lei é: “Qualquer que seja a coisa que se tome por real, arrasta o ser do indivíduo por completo, os próprios pensamentos, os sentimentos e a vontade”. 
Se este mundo real se nos apresenta real, arrasta, então, todo nosso ser. Se o Divino se nos aparece como real, então nos retiramos do mundo e estabelecemos todo nosso coração no Divino. Quando consideramos o mundo como real, estamos repleto dele.

 Quando consideramos o Divino como real, estamos repletos somente do Divino. Então, aquilo que se torna uma realidade para nós é o que seguimos de todo nosso coração.

Para nós é necessário, portanto, inquirir sobre a natureza da Realidade.

 Quando fazemos esta investigação descobrimos outro fato, a segunda lei fundamental da vida espiritual:
 “Nosso conceito de Realidade depende do conceito que temos de nós mesmos”.

Para uma criança, suas bonecas são seres vivos reais. Na medida em que cresce, seu conceito de si mesma muda e por isso as bonecas perdem sua realidade. Da mesma forma, a adolescência, a juventude e a velhice trazem mudanças no conceito que o homem tem sobre o mundo externo. Há uma estreita conexão entre o conhecimento que temos de nós mesmos e o conhecimento do mundo objetivo.

A conhecida história do rei que teve uma doença que afetou seus olhos ilustra este ponto. Os médicos disseram ao rei que olhasse sempre para coisas de cor verde. O rei ordenou que todo o palácio, a horta, fossem pintados de verde. Mas o sábio ministro sugeriu então que, ao invés disso, o rei usasse óculos com lentes verdes. Então, o rei viu todo o mundo verde.

A vida espiritual começa quando nosso conceito sobre nós mesmos muda e começamos a nos ver como almas. Quando nos vemos como espírito, buscamos o Espírito infinito.

Sempre que o mundo físico se torna mais real que o mundo espiritual, o corpo já se tornou mais real que a alma em nossa consciência.
 De fato, há primeiro uma queda em nossa consciência e, então, nos tornamos mais conscientes do corpo físico e, portanto, do mundo exterior."

Autor:Swami Yatishwarananda

O poder das palavras nas nossas vidas...


Recebi este texto pela internet, sem identificação do autor, é muito interessante e expõe com simplicidade a importancia e o poder das palavas na materialização do que afirmarmos nas nossas vidas.Se alguém souber a autoria, agradeço a informação, para  dar os devidos créditos..Apreciem!!

"Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e colocava ao lado uma placa com os dizeres:


"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:

-Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?

-Vamos lá. Só tenho a ganhar! Respondeu o mendigo.

Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e com o tempo ele tornou-se um dos sócios da empresa.

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele:

-Bem, houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:

"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!"

-As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:

"Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero."

-Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

-E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.

Uma repórter, ironicamente, questionou:

- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?

Respondeu o homem, cheio de bom humor:

-Claro que não, minha ingênua amiga!
Primeiro
eu tive
que acreditar
nelas!!!"

Autor desconhecido.
Fonte:www.planetamais.com.br


13 de janeiro de 2012

Queixas e ressentimentos por Eckhart Tolle..


"Queixar-se é uma das estratégias prediletas do ego para se fortalecer.

Cada reclamação é uma pequena história que a mente cria e na qual acreditamos inteiramente. Não importa se ela é feita em voz alta ou apenas em pensamento. Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas. Quando estamos presos a um ego assim, reclamar, sobretudo de alguém, é algo habitual e, é claro, inconsciente, o que mostra que não sabemos o que estamos fazendo.

Uma atitude típica desse padrão é aplicar rótulos mentais negativos às pessoas, seja na frente delas ou, como é mais comum, falando sobre elas com alguém ou até mesmo apenas pensando nelas. Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: "idiota", "desgraçado", "prostituta", “etc”, todas essas afirmações definitivas contra as quais não se pode argumentar.

No nível seguinte, descendo pela escala da inconsciência, estão os gritos.
Não muito abaixo disso se encontra a violência física.

O ressentimento é a emoção que acompanha a queixa e a rotulagem mental dos outros. Ele acrescenta ainda mais energia ao ego. Ressentir-se significa ficar magoado, melindrado ou ofendido. Costumamos nos sentir assim em relação à cobiça das pessoas, à sua desonestidade, à sua falta de integridade, ao que estão fazendo no presente, ao que fizeram no passado, ao que disseram, ao que deixaram de dizer, à atitude que deviam ou não ter tomado. O ego adora isso.

Em vez de detectarmos a inconsciência nos outros, nós a transformamos em sua identidade. Quem é o responsável por isso? Nossa própria inconsciência, o ego em nós. Algumas vezes, a "falta" que apontamos em alguém nem mesmo existe. Ela pode ser um erro total de interpretação, uma projeção feita por uma mente condicionada a ver inimigos e a se considerar sempre certa ou superior.

Em outras ocasiões, a falta pode ter ocorrido; contudo, se nos concentrarmos nela, às vezes excluindo todo o resto, nós a tornamos maior do que ela realmente é. E dessa maneira fortalecemos em nós mesmos aquilo a que reagimos no outro, o ego.

Não reagir ao ego das pessoas é uma das maneiras mais eficazes de não só superarmos nosso próprio ego como também de dissolver o ego humano coletivo.

No entanto, só conseguimos nos abster de reagir quando somos capazes de reconhecer o comportamento de alguém como originário do ego, como uma expressão do distúrbio coletivo da espécie humana insana. Quando compreendemos que não se trata de nada pessoal, a compulsão para reagir desaparece.

Não reagindo ao ego, muitas vezes podemos fazer aflorar a sanidade nos outros, que é a consciência não condicionada em oposição à consciência condicionada. Em determinadas ocasiões, talvez precisemos tomar providências práticas para nos proteger de pessoas profundamente inconscientes. Isso é algo que temos condições de fazer sem torná-las nossas inimigas.

Nossa maior defesa, contudo, é sermos conscientes aqui e agora.

Alguém passa a ser um inimigo quando personalizamos a inconsciência dele que é o ego. A não-reação não é fraqueza, mas força. Outra palavra para não-reação é perdão. Perdoar é ver além, ou melhor, é enxergar através de algo. E ver, através do ego, a sanidade que há em cada ser humano como sua essência.

O ego adora reclamar e se ressente não só de pessoas como de situações.

O que podemos fazer com alguém também conseguimos fazer com uma circunstância: transformá-la num inimigo. Os pontos implícitos são sempre os mesmos: “isso não deveria estar acontecendo”, “não quero estar aqui”, “estou agindo contra minha vontade”, “o tratamento que estou recebendo é injusto”, “etc”. E, é claro, o maior inimigo do ego acima de tudo isso é o momento presente, ou seja, a vida em si, o agora.

Não confunda a queixa com a atitude de informar alguém de uma falha ou de uma deficiência para que elas possam ser sanadas.. Além disso, abster-se de reclamar não corresponde necessariamente a tolerar algo de má qualidade nem um mau comportamento.

Não há interferência do ego quando dizemos ao garçom que a comida está fria e precisa ser aquecida - desde que nos atenhamos aos fatos, que são sempre neutros.

"Como você se atreve a me servir uma sopa fria?"
Isso é se queixar, isso é ego.

Nessa situação, existe um "eu" que adora se sentir pessoalmente ofendido pela comida fria e ele aproveitará esse fato ao máximo, um "eu" que aprecia apontar o erro de alguém. A reclamação a que me refiro está a serviço do ego, e não da mudança. Algumas vezes fica óbvio que o ego não deseja que algo se modifique para que possa continuar se queixando e continuar existindo.

Veja se você consegue capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela esteja reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais do que um padrão mental condicionado, um pensamento.

Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela.

Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz.
Atrás, em segundo plano, está a consciência.
À frente, se situa a voz, aquele que pensa, o ego.
Dessa maneira você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada.

No momento em que você se tornar consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado.

O ego implica inconsciência.
Ele e a consciência não conseguem coexistir.

O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por mais um tempo porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si. No entanto, toda vez que é reconhecido, ele se enfraquece.

Só a prática da auto-observação consciente leva ao despertar da consciência e conseqüentemente com a eliminação do ego. (para quem realmente quer acordar da ilusão)"

                      Eckhart Tolle

12 de janeiro de 2012

Confiança abalada: Uma desilusão pode ser um atalho para o autoconhecimento..



"O que fazer depende do que você quer da vida. Quer se autoenganar? Quer assumir um relacionamento a três? Algumas pessoas têm estômago para isso. Quer ter um relacionamento fechado, onde só caibam vocês dois e mais ninguém? Quer se fazer de boba e fingir, só para tê-lo perto de você, mas no fundo não aceitar essa terceira pessoa na vida dele e se colocar de vítima? Ou você quer usufruir mais um tempo do lado dele até tomar coragem para romper? Quer direitos iguais? Mulher, esta é uma excelente hora para você ser sincera consigo própria.

Há mulheres que aceitam que seus companheiros tenham outra mulher, desde que, nesse outro relacionamento, ele não se envolva emocionalmente. Elas dizem: se for só para sexo, não me incomodo, desde que seja eu, o amor da vida dele.

Há mulheres que ficam caladas para não perderem as vantagens de ter um homem querido que volte para casa, divida as contas, passeie junto, converse, dê alguma forma de segurança e de status.

Há mulheres que ficam quietas e ‘engolem o sapo’, porque elas também têm um Ricardão no armário, então preferem não encostar seu namorado ou marido na parede, que é para não dar a ele o direito de encostá-las, também. Em questões de amor e de sexo não tem certo, não tem errado. E só o casal pode decidir aquilo que é melhor para o casal.

Você já estava com a pulga atrás da orelha. Se não estivesse, se não notasse algo diferente nele e na rotina dele, você nem teria mexido nos bolsos. Ou você é daquelas pessoas ciumentas compulsivas? Se você escreveu, acredito que esteja profundamente incomodada, querendo enxergar direito dentro de si. Mas não há uma resposta única e pronta pra lhe dar, mesmo porque essa resposta precisa brotar de você.

Considere os motivos pelos quais você está em dúvida ou conflito. Liste as razões emocionais para permanecer com ele e as razões emocionais para deixá-lo. Faça outra lista, também, das razões práticas e materiais para permanecer morando com ele ou se separar dele. Veja o que é mais forte, para onde pendem os valores que você mais preza. Não se envergonhe se forem os valores materiais. Também não se recrimine se os valores predominantes forem os emocionais. 

Sei muito bem o quanto dói perder uma ilusão. Mas também machuca viver sozinha. A questão é que, se ele não confirma e, a maioria dos homens nega mesmo, é porque ele não quer te perder. Porém, não se engane. Quem fez uma vez, faz duas, faz três. Tudo que estou falando vale para homens e para mulheres. Só que ninguém é de ninguém. A história está repleta de amores sofridos e, no final, são histórias interessantes e têm o seu apelo.

Neste momento, convido-a a fazer uma profunda introspecção: como tem sido sua vida amorosa ao longo dos anos? Tem sido positiva, encantadora e nutritiva ou esse tipo de situação, de se ver traída, tem sido uma coisa frequente? Se isso já estiver estabelecido em você como um padrão, há que pesquisar muito dentro de você o que a levaria de forma recorrente a viver um tipo de situação tão desfavorável, tão aflitiva.

O principal não é o que você vai dizer, vai fazer com ele. É o que você vai dizer e vai fazer com você mesma. Tenha coragem para se olhar sem se julgar, sem ficar fazendo interpretações a seu próprio respeito. Nem se sentindo por baixo, nem por cima. Ninguém é melhor do que ninguém. 
A gente projeta conteúdos, sonhos, expectativas da gente nas outras pessoas e depois fica esperando que essa pessoas se encaixem direitinho nas imagens projetadas. A vida não é assim. Há um momento em que a gente precisa olhar claro para saber com o que está lidando. Dentro da gente e fora da gente. As pessoas são o que são. A hora da desilusão é excelente para que a gente encare a vida.

Simplesmente, veja dentro de você o que é e o que não é aceitável para você. E não se preocupe com o que os outros haverão de pensar. Cada qual sabe onde dói o próprio calo. Ninguém melhor do que você para tomar as próprias decisões. Não pergunte aos outros ‘e agora, o que é que eu faço?’ Pergunte-se ‘e agora, o que eu quero fazer?!’ Tudo tem o seu risco.

Uma coisa, porém: se decidir permanecer ao lado dele, cuide-se. Só faça sexo seguro. Nada de dar bobeira. Imponha-se. Se na vida dele tem uma além de você... Pode haver mais. Assuma que não é ele quem vai cuidar de você. É você que precisa se cuidar. Você sabe como fazer sexo seguro? Entre nos sites que orientam com propriedade e clareza. E que suas decisões sejam bem iluminadas. Confiança abalada? Segurança reforçada! Feliz 2012."

Autora: Dra Ana Fraiman

11 de janeiro de 2012

Forças silenciosas!



"Na natureza, a soberania pertence às forças silenciosas.
A lua não faz o menor ruído e, não obstante, arrasta milhões de toneladas de água do mar no vaivém obediente ao seu comando; não ouvimos o sol se levantar, nem as estrelas se ocultarem. Assim, a aurora da nova vida surge silenciosamente no homem, sem que nada a anuncie ao mundo.

Só na quietude pode o conhecimento do Super-eu manifestar-se. O deslizar da jangada mental sobre as águas do espírito é o prodígio mais suave que conheço, muito mais silencioso que o cair do orvalho noturno.

Somente em profundo silencio interior podemos ouvir a voz da alma; os argumentos a ocultam e o excesso de palavras a ensurdece e abafa. Ao apanhar o peixe, podemos reparti-lo, mas enquanto pescamos, o falar rompe o encantamento e afugenta o peixe.

Se conseguirmos dar menos atividade à laringe e maior atenção às atividades profundas da mente, chegaremos a ter algo realmente valioso a dizer. A palavra é um auxilio e não uma obrigação. SER é o primeiro dever do homem. 

A vida nos ensina silenciosamente, enquanto os homens instruem em voz alta. 

A preciosa descoberta do verdadeiro EU dentro de nós só pode ser feita quando a mente estiver em repouso; as palavras apenas confirmam a realidade, mas não a explicam e jamais a poderão explicar, pois a Verdade é um ESTADO DE SER e não uma torrente de verbosidade. "

Autor:Paul Brunton

9 de janeiro de 2012

O despontar do novo homem: da caverna para a luz!.




O  maravilhoso video de Robert Happé que faz parte deste post, com sua mensagem de amor e possibilidade de transformações profundas, me proporcionou a oportunidade de reproduzir o último ensaio que escrevi para meu espaço no site Recanto das Letras.

Vibra fortemente em meu coração a energia da esperança,  paralelo a este sentimento, existe a profunda certeza de que  ao seu lado intercambia o processo de transformação, uma perspectiva de mudança de/para um novo fluxo. Esta condição de transição para algo que se move para um objetivo maior, um novo rumo, inspirou-me e conduziu-me á  metáfora filosófica de  Platão e sua alegoria da Caverna. 

Dentro do contexto moderno de mundo contemporanêo, onde vivemos todos imersos nesta caverna global impregnada de sombras e padrões consumistas, capitalistas, hedonistas e egoistas, o humano se foi sem nunca ter sido. Assim como na alegoria platônica os homens vivem acorrentados sobrevivendo á ilusão das sombras tecnológicas, ideológicas que os conduzem, onde arrastam-se somente, corpos versus corpos, vampirizando-se entre devaneios e paixões  animalescas que os brutalizam. Enfim,os limites foram extrapolados, a queda atingiu as entranhas do fundo do poço, a dor transborda, as máscaras não mais se sustentam nas faces. É preciso despertar, avançar e deslocar-se da caverna para a luz urgentemente.

No interior sombrio deste  mundo cavernoso,violento, traumático as convicções  aprisionam sonhos, impõem dogmas a seres  sem perspectiva e acesso a felicidade,liberdade e paz interior. Uma herança sombria contaminada pela mentira original, que nega a mensagem libertadora da consciencia  desperta semeada pelas palavras e sacrificios dos mensageiros iluminados. Todos eles nos dizem através dos tempos, sois/somos deuses.

No grande macro cosmos em que vivemos,onde tudo é Um, interligado ao Todo, esta verdade ainda é   arrogantemente depreciada pela ciencia tradicional, onde o cartesianismo impõe-se. No entanto,apesar  das resistências sombrias e nefastas, irrompe  incontestavel o novo paradigma cientificamente fundamentado.A fisica  quântica demonstra e revela  que o ser humano faz parte de um todo harmonico, numa percepção baseada no primado da consciência, com total  possibilidades de transformações.  

É possivel e viável darmos o salto quântico e nos deslocarmos definitivamente  da caverna para a luz. É possivel fazermos a transição para esta nova consciencia que  liberta e transcende através de respeitosa interação e conexão  com todos os seres vivos, com  a natureza, com nosso corpo, valorização de uma vida mais simples, com mais meditação e conexão do Eu Sou em nós, nossa alma, essência interior. Tudo depende somente do querer real de dentro para fora de cada um de nós todos.

Mariangela.   




6 de janeiro de 2012

Não espere!..[mudar de vida é mudar valores]..


 

 "Um dos maiores problemas com os quais o ser humano pode conviver é a busca de aprovação por parte da família ou da sociedade. 
Provavelmente isso venha da maneira pela qual criamos a nossa vida. Embasada em princípios absurdamente ultrapassados e, portanto, com padrões equivocados para a nossa individualidade.

Antes era fácil convencer as pessoas por meio de livros, palavras. Agora temos imagens instantâneas à nossa frente. O convencimento tem que ter conteúdo que possa ser absorvido pelas mentes sedentas de saber.
Assim, não espere. Vá à luta. Busque conhecer e aprender, assim sendo:

-Não espere que as coisas aconteçam porque um super-ser vá lhe proporcionar. Isso é engano.
 É confundir energia com paternidade.

-Não espere que as pessoas em sua volta vejam o seu desempenho no momento e na hora que você mais deseja que isso aconteça.
 Estes, na maioria das vezes, gostam de você do jeito que é bom para eles. Poucos sabem entender que cada um tem o seu caminhar e a sua forma de ver a vida.

-Não espere que as suas verdades, conquistadas com muito esforço, sirvam também para os demais. O processo de aprendizado é individual.

-Não espere que, depois de viver junto com alguém, as coisas possam ficar melhores.
 Não, não ficam. As pessoas vêm com suas virtudes e seus defeitos.
 Ninguém consegue ser o que nós esperamos que seja -por um minuto até pode-, mas o dia inteiro não será possível. Ou você aceita a pessoa como ela é ou irá ter problemas de relacionamento.

-Não espere que um dia a pessoa mude e seja como você gostaria que ela fosse. Isso nunca acontece. O caminhar é individual. 
Até os sete anos se forma a personalidade de cada vida.

-Não espere que a loteria bata à sua porta. Não existe sorte. Ela só acontece quando merecimento e oportunidade chegam juntos. Portanto, é fundamental saber viver com o que se têm.

-Não espere que o ano novo seja melhor. Você é quem precisa melhorar a sua forma de ver a vida.

-Não espere começar seu regime na segunda-feira. Você está fora do peso porque não sabe entender a vida ao seu redor. É óbvio que alguém ou algo lhe sufoca.
 É preciso mudar a forma de ver e encarar os problemas que se apresentam em sua vida.

-Não espere por milagres. Eles só existem para as pessoas que LUTAM, se dedicam, trabalham e possuem postura ativa.
-Não espere que seu amigo entenda. Ele vê você exatamente da forma como demonstrou ver. As pessoas se revelam e se mostram nas dificuldades.

-Não espere que os amigos das festas venham lhe ajudar, eventualmente, no transporte dos móveis de sua mudança de casa. 
A expressiva maioria deles não gosta de você. Gosta e aprecia o que você lhes oferece como distração ou alimento.

-Não espere ter muitos amigos. Poucos nos aceitam como efetivamente somos. Poucos têm a energia compatível.

-Não espere que sua vida melhore se você ficar só reclamando, analisando os outros, falando deles e não agindo a seu favor.

-Não espere que só o conhecimento o ajude em sua vida.
 O que lhe ajuda e impulsiona é a sabedoria do conhecimento aplicado.

-Não espere que sua felicidade esteja nas mãos dos outros. Eles também buscam a deles. Felicidade é uma mera combinação de mente aberta com oportunidade escancarada.
 Ser feliz é uma determinação e não uma busca. Felicidade é essência e não matéria.

-Não espere, portanto, que seu bolso lhe traga esta felicidade. A satisfação por um novo bem material em nossa vida proporciona poucas horas de prazer.
 O que não se pode tocar esconde a essência da vida feliz.

-Não espere que a viagem sonhada mude a sua vida. É puro engano. Depois da viagem a realidade de nossos dias retorna. 
Mudar de vida é mudar valores e, por consequência, a forma de viver.

-Não espere, portanto, que a mudança aconteça de fora para dentro. Seus valores é que precisam ser questionados, avaliados e eventualmente trocados.

-Não espere que, finalmente, seguir os outros venha lhe dar a paz que você busca. Ela se encontra em seu equilíbrio emocional. Ele é a base do seu e do meu plantio."



Autor:Saul Brandalise Jr.

5 de janeiro de 2012

Da Lei da Atracção à Lei da Abundância..


"Enquanto seres encarnados todos nós estamos sujeitos a várias Leis. Desde as Leis materiais que tentam regular a vida dentro do universo manifestado, como é o caso da Lei do Carma, até às Leis Espirituais que nos impulsionam para fora deste universo através da sintonia com a Vida que nele se manifesta. 


A Lei da Atracção, tão divulgada hoje, é uma Lei que opera dentro do circuito da Mãe e por isso mesmo é uma Lei material, própria do universo planetário aonde nos encontramos encarnados. Essa Mãe, que é a substância lúcida do universo manifestado, e por isso material, reage aos nossos pensamentos e sentimentos, que são energia, devolvendo-nos aquilo que desejámos, não na forma de um impulso espiritual ou de uma expansão de consciência, já que isso é do domínio do circuito do Filho, mas através das formas por nós desejadas.
 Essa Lei possibilita, unicamente, pela compreensão do seu funcionamento e dos seus mecanismos de acção e reacção, encontrarmos um equilíbrio de forças dentro deste universo a que chamamos Planeta Terra.

Esse equilíbrio, que não é vertical, mas apenas uma forma de deslocar forças e organiza-las, permitindo-nos aplainar as arestas do caminho. Contudo, embora esse aplainar das arestas possa até ser importante num momento específico do nosso processo evolutivo, buscar essa Lei para constantemente retirar desse caminho todas as arestas será certamente uma armadilha na qual não devemos cair.

Se eu retiro do caminho todos os obstáculos que a Vida me traz, e que estão ali para que eu possa amadurecer como ser espiritual, a possibilidade desse crescimento e desse amadurecimento é cancelada. Eu fico dentro de uma bolha hipnótica criada pelos meus próprios desejos, e ali, na ilusão da felicidade material, estagno todo o meu processo espiritual na liberdade que deixarei de ter.

É como se nós fossemos este cão de rua, que de tão desesperado pelos caminhos da sua vida, emite para essa grande Mãe o desejo de ter todos os dias comida no prato e uma casa limpa para dormir. E essa grande Mãe, como qualquer mãe, vendo a sinceridade do seu pedido, satisfaz-lo enviando alguém que, passando pela rua, o recolhe.
 A partir de então esse cão irá passar a ter todos os dias comida no prato e uma casa limpa onde morar. Só que junto com a satisfação desse desejo, que aparentemente melhorou a sua vida, vem também uma coleira, uma trela e os limites do muro da casa de alguém que passou a ser o seu dono.

Buscar a Lei da Abundância é sair do circuito viciado da Lei da Atracção, é confiar integralmente na vontade do Pai, sem desejar coisa alguma. É ser este cão de rua, livre, e acreditar que o universo vai trazer tudo aquilo que ele necessita para o seu próprio crescimento, sejam coisas boas ou não.
 Se eu retiro desta equação as coisas desagradáveis, eu estagno completamente o meu processo espiritual, pois dentro de um plano dual, a evolução faz-se pelo confronto dos opostos. É assim que lapidamos a nossa pedra bruta em cristal polido e reluzente.

É certo que nessa travessia do deserto, nesse caminhar descalço pelas areias escaldantes, de pés pelando com o calor, sequiosos de água, sem forças, é certo que encontrar um pequeno oásis onde possamos pousar os pés em água fresca, beber de um coco e comer algumas tâmaras poderá ser uma pausa agradável e por vezes necessária. Mas atenção, aquele oásis não é a terra prometida, essa encontra-se no fim do deserto.
 O perigo da Lei da Atracção é ficarmos ali como se este fosse o lugar de chegada e, de pés na água fresca, de coco numa mão e tâmaras na outra, recostados numa palmeira, deixarmos passar ao lado toda a nossa vida e toda a razão de ser de aqui estarmos encarnados.

Que possamos compreender que não estamos encarnados apenas para atrair pessoas agradáveis. Nós estamos aqui para servir e servir o plano evolutivo é aceitar integralmente aquilo que vida nos traz. Se eu retiro do circuito, através da Lei da Atracção, as pessoas que me incomodam, a quem é que eu estarei a ajudar? Sim, porque Jesus poderia ter ficado junto dos apóstolos e ali não haveria crítica nem julgamento. Mas ele foi para o meio dos “pecadores”, dos gentios, daqueles que o criticavam porque isso era servir a Deus.
 Se ele invocasse a Lei da Atracão para trazer para a sua vida apenas coisas boas e as pessoas agradáveis, hoje nada saberíamos desse Jesus que teria ficado lá num qualquer monte da palestina falando para o seu grupo restrito de eleitos.

Vamos parar de nos iludir com promessas de uma espiritualidade fácil, porque isso é algo que não existe, não porque o caminho espiritual seja difícil, não, ele é muito simples. O problema é que nós estamos atados a tanta tralha civilizacional e reencarnatória, que quando nos é proposto trabalhar tudo isso de forma consciente e frontal nós fugimos.
 E fugimos porque, soltar aquilo que não queremos largar, implica sofrimento e ninguém quer sofrer. E como ninguém quer sofrer recorre-se à Lei da Atracão como uma fuga a essa transformação.

Se nós não queremos sofrer, e isso é legítimo, então não temos que fugir de coisa alguma, por maior que seja a dor que isso nos traga, mas apenas soltar e desapegarmo-nos de tudo aquilo que tem que ser transformado, colocando tudo isso nas mãos dessa grande Mãe. Sim, porque o processo é exactamente o oposto. Não se trata de pedir coisas ao génio da lâmpada, mas sim entregar-lhe tudo aquilo que tem que ser transformado em nós. É para entregar e não para pedir.

Não entramos no circuito da Abundância fugindo de nós próprios, não entramos no circuito da Abundância pedindo a essa grande Mãe a satisfação dos nossos desejos, não entramos no circuito da Abundância com cursos, palestras, cheques enviados a Deus e coisas que tais.

Nós entramos no circuito da Abundância pela entrega, pela fé, que é esta certeza inquestionável que tudo está ali para o nosso crescimento e amadurecimento e que por isso não temos que fugir de nada, nem buscar o caminho mais cómodo, que embora nos possa trazer água fresca para os nossos pés, nada nos trará para a nossa verdadeira transformação como seres espirituais que somos.

Sim, porque um ser pode dominar por completo a Lei da Atracção, trazendo para a sua vida toda a felicidade material e estar completamente estagnado em termos espirituais, enquanto que um outro, nada sabedor dessa Lei e que até poderá ter a sua vida um tanto caótica do ponto de vista material, poderá estar a dar passos significativos nesse mesmo crescimento.

Ao entrarmos dentro da Lei da Abundância o universo, sem que nós tenhamos que pedir coisa alguma, ou questionar o que quer que seja, porque já nos entregamos incondicionalmente a ele, irá fazer chegar a nós tudo aquilo que necessitamos para cumprirmos a nossa função, que tanto poderá ser coisa alguma do ponto de vista material como mais que tudo aquilo que alguma vez nós pudéssemos ter desejado.
 É indiferente. E é indiferente porque o foco não está mais naquilo que se recebe, mas sim naquilo que tem que ser realizado.

A escolha será sempre nossa. Podemos recusar continuar a caminhar pelo deserto rumo à verdadeira Abundância, estacionando num qualquer oásis. Mas atenção, a Lei da Atracção é temporária como tudo aquilo que é material. Basta uma tempestade de areia e o deserto avançará sobre o oásis. A Abundância, que é uma Lei Espiritual, é eterna, e depois de alcançada nunca mais se separará de nós, venham as tempestades que vierem."

PAX,
Autor:Pedro Elias
Este texto faz parte do livro Reflexões Espirituais para um Nova Terra.

4 de janeiro de 2012

A importância da Gratidão!


"Parcela considerável da humanidade presta atenção exclusivamente ao que lhe falta. Entre inúmeras e grandes bênçãos, valoriza pequenos problemas. Essa característica é lamentável, pois pode tornar mesquinho aquele que a possui.

Constitui um triste espetáculo a pessoa abençoada que se lamenta sem cessar.Esquecida de agradecer pelas alegrias, considera-se mais necessitada do que as outras.Com esse estado de espírito, não se comove com a miséria alheia.
Deixa de valorizar e utilizar seus recursos na construção de um mundo mais justo e fraterno.

Assim, se você não aprova a ingratidão, cuide para não adotar esse gênero de comportamento. Preste atenção nas inúmeras graças com que é continuamente brindado pela vida.Se tem familiares complicados, pense em quem é completamente sozinho.Inúmeros órfãos não contam com o apoio de ninguém.

Reflita também sobre os velhos sem amparo.Seus parentes podem ser difíceis, mas estão ao seu lado.Apesar de todos os embates, são uma presença familiar e fazem parte da sua história.Valorize-os.

Talvez seu emprego não seja o de seus sonhos.Mas há tantos desempregados!
É bom que você esteja disposto a lutar por uma colocação profissional melhor.
Contudo, enquanto ela não chega, aprecie a que já tem.
Muitos se sentiriam vitoriosos se estivessem em seu lugar.Quem sabe você não seja portador de grande beleza.Mas são tão raras as pessoas com aparência excelente. E nem sempre são as mais felizes.A beleza física geralmente suscita a vaidade e atrai grandes tentações.Possuir aparência modesta não o impede de ser amado.

Se não tem um exterior cintilante, valorize sua saúde e seu espírito.Torne-se atraente pela nobreza de seu caráter, por seu bom humor, por suas virtudes.
Mais importante do que ter um corpo belo é ser um espírito equilibrado e bondoso.A beleza apartada da saúde, física e moral, de pouco adianta.

Antes de reclamar, olhe a sua volta.Emprego, saúde, família, amigos, instrução, moradia, fé em Deus...São tantos os tesouros que a vida derrama sobre você!
Se há alguma dificuldade em determinado aspecto de seu viver, lute para vencê-la.Entretanto, não se amargure por pouca coisa.Volte sua atenção para o conjunto e alegre-se.

Emocione-se com a bondade divina e adquira o hábito de agradecer.A gratidão manifesta-se no louvor a Deus.Mas um homem agradecido também é um refrigério na vida dos semelhantes.

Quem percebe a beleza e a abundância do universo converte-se em uma presença agradável e benfazeja.Alegre e risonho, espalha bem-estar ao seu redor. Ao perceber os tesouros de que é dotado, dispõe-se a reparti-los.

Ao invés de atacar os moralmente decaídos, ampara-os.Arregimenta recursos para atender os necessitados.Dá exemplos de ética e bom proceder.Auxilia o próximo em suas dificuldades.Torna-se um ouvinte atento e um ombro amigo.

Você é rico de talentos e de opções.Pode valorizar o pouco que lhe falta ou o muito que possui.

Pode ser reclamão e desagradável.

Ou pode optar por lançar um olhar positivo sobre o mundo que o rodeia.
Encantado com suas bênçãos, tornar-se também uma bênção para o seu próximo.

Pense nisso."

Equipe de Redação do Momento Espírita.

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