25 de novembro de 2011

ORQUESTRAÇÃO!



"Todos os atos da vida vigem sob os acordes de uma orquestração invisível que determina o êxito ou o fracasso. Difícil provar que tudo se estabelece a partir de vibrações e energia. Quem está mergulhado na matéria às vezes não concebe nem mesmo o ar que respira e que lhe dá vitalidade.

Tudo é pautado por energias: os pensamentos, fonte primeira dos atos, são pura essência espiritual. O que se cria ao redor é apenas manifestação do sopro interior inconsciente e inarticulado. A convivência entre os seres é também regida por vibrações de afeto, indiferença ou repulsa. 

A paz mundial é também produto de uma orquestração invisível. Há focos de paciência, revolta, amor e fraternidade, sentimentos adversários e rivais. Em alguns pontos a música é mais harmoniosa e faz felizes os que se encontram sob seus eflúvios. Em outros pontos as dissonâncias são tão grandes que chegam a gerar surtos de moléstias, abalos sísmicos, desentendimentos e angústias.

O mundo não passa de retrato do homem que o habita. É por isso que onde a harmonia reina, as pessoas evoluem em plena alegria.
Uma orquestra é sempre um conjunto de vibrações expressando a personalidade de cada músico. Para viver em paz também é preciso aprender a pautar a própria vida pela companhia dos demais. Um solo de violino pode ser lindo, mas o som de uma orquestra inteira arrebata.
 
Nunca te satisfaças em ser só. Dando o melhor de ti colherás bênçãos que ainda não podes conceber."

Altamiro
COM CARINHO...
Maurício Marcial de Araújo -

23 de novembro de 2011

Alguém que eu muito amava partiu...


Nem tanto Inesperadamente, alguém que eu muito amava partiu, e quando digo partiu quero dizer morreu e quando digo morreu, não é uma metáfora, é morte.. fim de um ciclo de mais uma vida maravilhosamente humana. Não me desesperei, a morte  já não é para mim nenhuma estranha, já nos encontramos outras vezes pelo caminho, afinal, esta é uma dor que inexoravelmente temos que lidar, porque  a vida é real, a morte é real, somos seres lançados  para morte, assim filosoficamente Heidegger define o estar no mundo. No entanto paradoxalmente encaro como uma oportunidade metafisica de uma consciencia que evolui... este pensar me consola!!

Alguém que eu muito amava partiu! dói..é muito  dolorido encarar esta ausência de quem sempre esteve tão presente na minha vida, mesmo fisicamente  longe.Dói, pensar que tudo poderia ter sido uma linda festa existencial, mas que na realidade ficou mais para um drama entrecortado de fugidios momentos de felicidade e sorrisos. Dói, perceber o quanto nos deixamos enveredar por teimosias, fraquezas e medos sem sentido, puras imperfeições e comodismos e assim quase destruimos tudo, se não fossemos salvos  pela teimosia maravilhosa do amor que tudo consome, sobrevivendo e resistindo entre a tristeza e a dor..

Alguém que eu muito amava partiu, mas meu amor jamais findará, minha ternura, as palavras de carinho que não foram ditas, meu beijo que nunca foi dado, meu abraço que nunca se abriu....continuam inteiros, virgens, intocados..vazios, triste é ver que  fui somente couraças, couraças eu sou! 

Alguém que eu muito amava partiu, seu legado foi sempre sua pureza, sua simplicidade, sua humildade e seu eterno amor incondicional por todos, numa eterna renuncia em constante doação... você partiu, mas não se mudou de mim, continuará eternamente viva neste meu coração que ocultamente  vive em eterna festa, cheio de amor, cheio de carinho, beijos e palavras  escritas nas emoções nunca reveladas pela fraqueza,covardia e  medo sei lá de que, afinal já não importa!!! siga em frente teu caminho pela eternidade, obrigada pela tua luz, pelo teu amor imenso, quanto a mim, para sempre te amarei, acreditando que  um dia, quando também  encerrar este ciclo nos encontraremos outra vez num outro mundo cheio de magia e luz!

Mariangela...Nana..

21 de novembro de 2011

O MEDO – Krishnamurti


(...)"Considerai agora vosso temor particular. Olhai-o. Observai vossas reações a ele. Podeis olhá-lo sem nenhum movimento de fuga, de justificação, condenação ou repressão? Podeis olhar aquele medo, sem a palavra que causa medo? Podeis olhar a morte, por exemplo, sem a palavra que suscita o medo da morte? A própria palavra produz um estremecimento, não é exato? — assim como a palavra amor produz seu estremecimento, sua imagem peculiar. Pois bem; a imagem que tendes na mente a respeito da morte, a lembrança de tantas mortes a que assististes, e o relacionar a vossa pessoa com tais incidentes — é essa a imagem que está criando o medo? Ou, com efeito, tendes medo do findar e não da imagem que cria o fim? É a palavra morte que vos causa medo ou é o próprio findar? Se é a palavra ou a memória que vos está causando medo, então não se trata realmente do medo.

Estivestes doente há dois anos, digamos, e a lembrança daquela dor, daquela doença, persiste, e a memória, agora em funcionamento, diz: “Tem cuidado, para não adoeceres de novo!” Por conseguinte, a memória, com suas associações, está criando o medo, e isso não é realmente medo, porque, com efeito, neste momento estais gozando perfeita saúde. O pensamento, que é sempre velho — pois o pensamento é reação da memória, e as lembranças são sempre velhas — o pensamento cria, no tempo, a idéia que vos faz medo, a qual não é um fato real. O fato real é que estais bem de saúde. Mas, a experiência, que permaneceu na mente como memória, faz surgir o pensamento “Tem cuidado para não adoeceres novamente”.

Estamos vendo, pois, que o pensamento engendra uma espécie de medo. Mas, separado desse, existe realmente medo? É o medo sempre resultado do pensamento? Se é, existe alguma outra forma de medo? Tememos a morte — uma coisa que acontecerá amanhã ou depois de amanhã, no tempo. Há uma distância entre a realidade e o que será. Ora, o pensamento experimentou esse estado; observando” a morte, ele diz: “Eu vou morrer”. O pensamento cria o medo da morte; e, se não o cria, existe então realmente o medo?

É o medo resultado do pensamento? Se é, uma vez que o pensamento é sempre velho, o medo é sempre velho. Como dissemos, não há pensamento novo. Se o reconhecemos, ele já é velho. Portanto, o que tememos é a repetição do velho— o pensamento sobre o que foi, projetando-se no futuro. Por conseguinte, o pensamento é o responsável pelo medo. Isso é um fato que podeis observar por vós mesmo. Quando vos vedes diretamente em presença de alguma coisa, não há medo. Só quando surge o pensamento é que há medo.

Por conseguinte, perguntamos agora: É possível à mente viver de maneira completa, total, no presente? Só assim a mente não tem medo. Mas, para compreender isso, tendes de compreender a estrutura do pensamento,da memória e do tempo. E, compreendendo-a, não intelectual nem verbalmente, porém de maneira real, com vosso coração, vossa mente, vossas entranhas, ficareis livre do medo; a mente pode então servir-se do pensamento, sem criar medo.

O pensamento, como a memória, é naturalmente necessário ao viver. É o único instrumento de que dispomos para nos comunicarmos, para trabalharmos em nossos empregos etc. O pensamento é a reação da memória, memória acumulada por meio de experiência, do conhecimento, da tradição, do tempo. Desse acúmulo de memória é que provêm as nossas reações, e essas reações constituem o pensar.

O pensamento, portanto, é essencial em certos níveis, porém, quando o pensamento se projeta, psicologicamente, como futuro e como passado, criando o medo bem como o prazer, a mente se embota e, por conseguinte, torna-se inevitável a inércia.

Assim, pergunto a mim mesmo: “Mas por que penso no futuro e no passado em termos de prazer e de dor, quando sei que esse pensamento gera medo? Não é possível o pensamento deter-se, psicologicamente, pois de outro modo o medo nunca terá fim?”

Uma das funções do pensamento é estar continuamente ocupado com alguma coisa. Em geral, desejamos ter a mente continuamente ocupada, para nos impedir de ver-nos como realmente somos. Temos medo de sentir-nos vazios. Temos medo de encarar os nossos temores.

Conscientemente, podeis perceber os vossos temores, mas estais cônscio deles nos níveis mais profundos? E como ireis descobrir os temores ocultos,secretos? Pode o medo dividir-se em consciente e inconsciente? Esta é uma pergunta muito importante. O especialista, o psicólogo, o analista, dividiram o medo em camadas profundas e camadas superficiais, mas, se fordes seguir o que diz o psicólogo ou o que eu digo, tereis a compreensão de nossas teorias, de nossos dogmas, de nossos conhecimentos, mas não tereis a compreensão de vós mesmos.
 Não podeis compreender-vos de acordo com Freud, Jung, ou de acordo comigo. As teorias de outras pessoas não têm importância alguma. É a vós mesmo que deveis perguntar se o medo pode ser dividido em consciente e subconsciente. Ou só existe medo, que traduzis de diferentes maneiras? Só existe um desejo; só há desejo. Vós desejais. Os objetivos do desejo variam, mas o desejo é sempre o mesmo. Assim, talvez, da mesma maneira, só existe o medo. Tendes medo de uma porção de coisas, mas só existe um medo.

Ao perceberdes que o medo não pode ser dividido, vereis que acabastes com o problema do subconsciente, pregando um logro aos psicólogos e aos analistas. Ao compreenderdes que o medo é um movimento único que se expressa de diferentes maneiras, e ao verdes o movimento e não o objetivo a que se dirige, estareis então em presença de uma questão imensa: Como olhar o medo sem a fragmentação que a mente cultivou?

So há o medo total, mas como pode a mente que pensa fragmentariamente observar esse quadro total? Pode observá-lo? Temos levado uma vida de fragmentação e só somos capazes de olhar o medo através do processo fragmentário do pensamento. Todo o processo do mecanismo do pensamento é dividir tudo em fragmentos: Eu te amo e eu te odeio; tu és meu amigo, tu és meu inimigo; minhas idiossincrasias e inclinações, meu emprego, minha posição, meu prestígio, minha mulher, meu filho, minha pátria e tua pátria, meu Deus e teu Deus— tudo isso é fragmentação do pensamento.
 E o pensamento olha o estado atual de medo, ou tenta olhá-lo, e o reduz a fragmentos. Vemos, por conseguinte, que a mente só pode olhar esse medo total quando não há movimentação do pensamento".(...)

Autor:Krisnamurti

19 de novembro de 2011

Sobre a Vida e o Viver!


"A vida num corpo físico é uma parcela muito pequena da existência total de uma pessoa.
Depois de passar por todas as provas para as quais fomos mandados à Terra como parte de nosso aprendizado, podemos então nos formar.

Podemos sair de nosso corpo, que aprisiona a alma como um casulo aprisiona a futura borboleta e, no momento certo, deixá-lo para trás.
E estaremos livres da dor, livres dos medos e livres das preocupações... livres como uma linda borboleta voltando para casa, para Deus... em um lugar onde nunca estamos sós, onde continuamos a crescer, a cantar, a dançar, onde estamos com aqueles a quem amamos e cercados de mais amor do que jamais poderemos imaginar.

A maior dádiva de Deus para nós é a livre escolha.
Nada é por acaso.
Tudo na vida acontece por uma razão positiva.
Se protegermos os canyons dos vendavais, nunca veremos a beleza de seus relevos.

A única finalidade da vida é crescer.

A suprema lição é aprender como amar e ser amado incondicionalmente.

Há milhões de pessoas no mundo que estão passando fome. Há milhões sem um teto. Há milhões que sofrem de AIDS.

Há milhões de pessoas que sofreram violências.
Há milhões de pessoas que padecem de invalidez.
Todos os dias, mais alguém, clama por compreensão e compaixão.

Escutem o som de suas vozes.
Escutem como se o chamado fosse música, uma linda música.

Posso garantir que as maiores recompensas da vida inteira virão do fato de vocês abrirem seus corações para os que estão precisando.

As maiores bênçãos vêm sempre do ajudar aos outros".

Trecho do Livro: A Roda da Vida - Elizabeth Kübler-Ross

12 de novembro de 2011

Dissolvendo as Sombras, de Dentro e de Fora!


"Apontamentos luminosos dos Amparadores Extrafísicos:

1. As emanações da má intenção são um verdadeiro deleite para os espíritos trevosos, que se locupletam nelas. Eles vibram nas ondas maléficas e se associam aos homens por meio delas; primeiro no pensamento, depois no domínio da vontade e, finalmente, no comando invisível das mentes incautas que lhes deram guarida.

2. Urge que a humanidade terrícola tome providências eficazes contra os assédios psíquicos das sombras. Começando pelo expurgo psíquico dos próprios pensamentos maldosos e pela consecução de atos sadios e salutares.

3. Mudando o padrão psíquico, mudam as vibrações. Mudando o homem, internamente, muda o mundo de fora, por repercussão direta. Mudando o padrão das energias, mudam as companhias extrafísicas correspondentes.

4. Quando os pensamentos buscam o Alto, as energias mudam para melhor, e os agentes das sombras não as toleram. Logo, é de suma importância que os trabalhadores espirituais ergam seus pensamentos, principalmente nos momentos de dramas e vicissitudes. É vital a manutenção da serenidade e da razão nos objetivos e nas atitudes.

5. Manter a luz da paz acesa no próprio espírito não é tarefa fácil. Requer esforços contínuos e o exercício da paciência aliada a uma forte determinação de não se deixar levar pelas emoções inferiores. É tarefa portentosa, para os fortes de espírito, dispostos para as grandes escaladas da sabedoria, pelas cordilheiras psíquicas de si mesmo, para os altos cumes daquela paz que não é desse mundo.

6. Há pencas de espíritos atormentados agarrados no manto de maldade que muitos homens carregam, sem saber. São "sombras carregando sombras", por semelhança de propósitos deletérios.

7. É preciso coragem para vencer a inércia espiritual!

8. Alguns espíritos trevosos se utilizam de artefatos sombrios, plasmados por suas mentes doentias nas energias do Astral inferior. Eles instalam esses equipamentos psíquicos na aura da vítima, notadamente na área da cabeça, área de atuação dos chacras coronário e frontal, para obscurecer o processo mental normal e infundir idéias negativas, além de bloquear a passagem das energias celestes que estimulam os pensamentos mais elevados e a dinâmica sadia do psiquismo.
Para evitar tal influência nefasta, recomenda-se o exercício da prece e da meditação diária, dentro das possibilidades de tempo de cada um.
Outra medida efetiva é a dilatação da aura da cabeça, pela força da vontade, expandindo a luz amarelo-dourada, de dentro para fora, formando um halo brilhante em torno e, com isso, desagregando as formas mentais deletérias e os artefatos daninhos.

9. O "orai e vigiai", ensinado há dois milênios pelo meigo Jesus, ainda é o melhor remédio contras as influências espirituais perniciosas.

10. O pior mal não é aquele que vem de fora, mas o que nasce no coração do próprio homem. Um é chamariz do outro, naturalmente. As sombras de fora gostam das sombras de dentro!

11. Se os homens pudessem ver o efeito de seus pensamentos densos no espaço invisível em torno deles mesmos, com certeza ficariam muito envergonhados da poluição psíquica que geram. E, mais ainda, se vissem os seus "despojos energéticos" sendo consumidos pelos verdugos extrafísicos que se alimentam de sua imaturidade, ficariam estarrecidos. Talvez, só assim fossem capazes de mudar alguma coisa em suas mentes.

12. As mentes presas no atoleiro dos pensamentos maldosos jamais compreenderão os altos vôos das consciências pacíficas.

13. O desejo de vingança é um veneno para o homem, mas é uma iguaria para as sombras que se alimentam do mal engendrado por ele.

14. Que os estudantes e trabalhadores espirituais se conscientizem da responsabilidade e da importância de suas atividades espirituais (individuais ou coletivas). A irradiação de pensamentos positivos e de energias salutares tem o poder de dissolver as grossas camadas que envolvem o espaço invisível em torno do mundo. Isso minimiza a influência das sombras desencarnadas sobre as sombras que os encarnados carregam por dentro.

15. Como se ensina nas escolas do Astral Superior, "Paz e Luz" aos homens de boa vontade.

PS.: Que esses apontamentos conscienciais sirvam de alerta aos estudantes e trabalhadores espirituais que se deixam engolfar pela leviandade e pelas emoções pesadas. Que eles ponderem, com prudência e coerência, sobre os caminhos que vêm trilhando e vençam a inércia que tolhe seus potenciais criativos.

Agradecemos ao Alto pela oportunidade do intercâmbio criativo entre os planos.

Ramatís e Os Iniciados

Paz e Luz."

Recebido espiritualmente por Wagner Borges -
Fonte:Comunidade movimento e sentido - orkut

11 de novembro de 2011

O Cético e o Lúcido!!



"No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:


- Você acredita na vida após o nascimento?

- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.

- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?

- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.

- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento
está excluída – o cordão umbilical é muito curto.

- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.

- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.

- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.

- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?

- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.

- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.

- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela!"…
Autor:Leonidas Loureiro

6 de novembro de 2011

Uma mensagem de Wayne W. Dyer!


"1. Pare de se sentir ofendido. 
O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. 
Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece.
Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. 
É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser
do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e
alinhar-se com o Espírito da Criação universal.
Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação
maciça do ego, e esteja em paz.
O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. 
Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio
o feriu, e pode levar você
a agressão, ao contra-ataque e a guerra. 

2. Abandone o querer vencer. 
O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. 
A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente
com a intenção.
Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre. 
Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais
fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante
e sem valor diante delas.
Você não se resume às suas conquistas e vitórias. 
Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer
é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos.
Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia,
sua atuação esteve num certo nível comparada a outras.
Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença
num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho.
Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder. Esse é jogo do medo e próprio do ego. 
Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa.
Significa que você não está se identificando unicamente com seu ego.
Seja um observador: perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. 
De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho
quanto menos as desejá-las. 

3. Abandone o querer estar certo. 
O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona,
indevidamente, a julgar as pessoas como erradas.
Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção.
O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre
de raiva, ressentimento ou amargura.
Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego:
"Não sou seu escravo.Quero me tornar generoso.Quero rejeitar a necessidade de ter razão. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa
que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da
verdade".
Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. 
Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por
apego a necessidade de estarem certas.Preste atenção à vontade controlada pelo ego.Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; "Quero
estar certo ou ser feliz?"
Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos
expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal
começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi
predestinado a viver. É preciso que sua intenção seja sempre boa
e a mais honesta possível.

4. Abandone o querer ser superior. A verdadeira nobreza não é
uma questão de ser melhor que os outros. 
É uma questão de ser melhor ao que você era. 
Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém
neste planeta é melhor que ninguém.
Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora.
Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência. Tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance e nossa missão neste planeta é única e ninguém pode realizá-la por nós. Cada um tem uma tarefa
a realizar, não importa se parece ser modesta ou importante.
Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. 
É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos
de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão
de Deus em cada um.
Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade, retorna a você sentimentos de ressentimentos e até de hostilidade, proveniente da outra pessoa.
Esses sentimentos são veículos que nos levam para longe da intenção da boa convivência. A distinção ou julgamento, sempre leva à comparações. 
Baseia-se nas faltas ou defeitos vistos no outro, e se mantém pela
procura e demonstração das falhas percebidas. 

5. Deixe de querer ter mais. 
O mantra do ego é "mais e mais” 
Ele nunca está satisfeito pois é insaciável. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente pois se sente sempre inseguro.
Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade
de chegada. Ele quer sempre abarcar o mundo. Quem é rico, por exemplo, quer
sempre mais riqueza.
Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha sua. Ao cessar essa necessidade por
mais, ou colocar um controle nela, as coisas que mais deseja começam
a chegar até você.
Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. 
Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz. 
A Fonte universal é feliz nela mesma, está sempre expandindo e criando
vida nova constantemente pelo prazer e a beleza de criar.
Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. 
Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, sempre mais, você se unifica
com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição
poderosa de São Francisco de Assis: "É dando que se recebe". 
Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir. 

6. Abandone a idéia de você
baseado em seus feitos ou suas realizações. 
É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. 
Deus compõe todas as músicas. 
Deus constrói todos os prédios. 
Deus é a fonte de todas as realizações. 
Pode-se ouvir os egos protestando em alto e bom som. 
Mas, vá se afinizando com essa idéia.
Tudo emana da Fonte! Tudo no Universo é criação da Mente Divina 
Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. 
Você é um espírito.Você é um observador. É sua mente que cria
o seu mundo. Sua mente é uma parte da mente de DEUS.
Quando você cria é DEUS criando.Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades recebidas e acumuladas. 
Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir
e do qual você é uma parte materializada.
Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá
em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos
que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão
à Fonte. 

7. Deixe sua reputação de lado. 
Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. 
Você não tem controle algum sobre isso.
Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens diferentes de você. 
Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar
sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui.
Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões
alheias. É o seu ego no controle.
É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção.
Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando
sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros
egos.
Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao bom propósito, desapegue-se dos resultados
e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu
caráter. 
Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa." 


© 2008 Direitos Autorais Dr. Wayne W Dyer
Fonte em Inglês: http://spiritlibrary.com/wayne-w-dyer/seven-steps-for-overcoming-ego-s-hold-on-you

3 de novembro de 2011

Os bons são maioria!

"Uma campanha de marketing nacional trouxe uma verdade bela e esperançosa.
Espalhados pelas cidades, vários outdoors revelavam alguns dados estatísticos muito interessantes. Eis alguns deles:

Para cada pessoa dizendo que tudo vai piorar, existem cem casais planejando ter filhos.

Para cada corrupto existem oito mil doadores de sangue.

Enquanto alguns destroem o meio ambiente, 98% das latinhas de alumínio já são recicladasno Brasil.

Para cada tanque fabricado no mundo, são feitos cento e trinta e um mil bichos de pelúcia.

Na Internet, a palavra amor tem mais resultados do que a palavra medo.

Para cada muro que existe no mundo, se colocam duzentos mil tapetes escritos “bem-vindo”.

Enquanto um cientista desenha uma nova arma, há um milhão de mães fazendo pastéis de chocolate.

Existem razões para acreditar. Os bons são maioria.
* * *
Estamos precisando de visão otimista e positiva como esta em nosso mundo.
Aqueles que desejam ver o mundo em pânico e se alimentam de notícias ruins – pois dizem que são essas que vendem – não podem mais controlar nossos sentimentos.

Nós, como consumidores de notícias, de informações, devemos mostrar que desejamos também ver o lado bom do mundo, da vida, das pessoas.
Se analisarmos qualquer noticiário, seja local ou nacional, iremos ainda perceber a grande dominação das notícias ruins, como se o mundo estivesse vivendo o caos absoluto.

Não é bem assim. Muito de bom está sendo feito no mesmo instante em que ocorrem assassinatos, acidentes, crises políticas, etc.

O bem está sendo construído no mundo, sim, mesmo os pessimistas e terroristas de plantão dizendo que não ou mesmo se negando a ver.
O que acontece é que, muitas vezes, os bons ainda são tímidos e receosos. Isso os impede de se sobrepor aos maus bulhentos e arrojados.

Allan Kardec, emO livro dos Espíritos, questiona, no item 932:
Por que, no mundo, os maus têm geralmente maior influência sobre os bons?
Eis a resposta que obteve dos Espíritos:
É pela fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes últimos quiserem, dominarão.

Permaneçamos refletindo sobre esta última afirmação: Quando os bons quiserem, dominarão.
Reflitamos qual nosso papel nesta mudança. O que posso fazer para ter parte nesta dominação pacífica e definitiva do bem na face da Terra.

Permitamos que nossos gestos de amor ganhem o mundo e mostrem à sombra que seus dias de dominação estão contados.

Raia o sol de uma Nova Era. O tempo do amor finalmente chegou.
Façamos parte desta transformação de alegria que tomará conta do orbe.Amemos mais. Participemos mais. Sorriamos mais."

Redação do Momento Espírita com citação do item 932 deO livro dos Espíritos, de Allan Kardec

2 de novembro de 2011

Nunca desista do seu filho!


"De algum tempo, um tipo está se tornando comum nas famílias: aquele jovem de cabelos caídos sobre os olhos, calças largas com o fundo na altura dos joelhos, camisa folgada e o olhar voltado para o chão.

Num estranho paradoxo, ao tempo em que não quer ser notado, chama atenção pela forma de se vestir e se comportar.

Afinal de contas, como entendê-lo? Como se aproximar desse jovem que tenta se isolar do mundo embora se movimente em meio aos demais familiares?

Ele quase não fala. Emite monossílabos, afirmando ou negando, quando questionado sobre algum assunto que lhe diz respeito.

Embora difíceis de entender e de amar, são jovens que, de alguma forma, estão pedindo socorro, desejam que alguém os ajude a sair da concha na qual se colocaram na tentativa de fugir da realidade.
Apesar da situação difícil, os pais conscientes não deixam de semear no solo da inteligência deles e esperam que um dia suas sementes germinem.
Durante a espera pode haver desolação, mas, se as sementes são boas, um dia germinarão, mesmo que os filhos tomem o caminho das drogas, desrespeitem a vida e não parem em emprego algum.
Talvez alguns pais estejam vivendo uma situação dessas. Seus filhos estão vivendo profundas crises. Eles recusam um tratamento e são indiferentes às lágrimas das pessoas que os amam.
O que fazer, então? Desistir deles? Certamente não, mas comportar-se como o pai do filho pródigo.
O filho desistiu do pai, mas o pai nunca desistiu do filho.
O filho partiu, mas o pai aguardou. O pai esperava diariamente que ele aprendesse, na escola da vida, as lições que não aprendeu com seus conselhos amorosos.

Por fim, a grande vitória. A dor rompeu a casca das sementes que o pai plantou e lapidou silenciosamente a personalidade do filho.

Ele voltou. Adquiriu profundas cicatrizes na alma, mas estava mais maduro e experiente. O pai não condenou o filho injusto, mas fez-lhe uma grande festa.
Ninguém compreendeu. Mas não é necessário, pois o amor é incompreensível.

Seguindo o exemplo do pai do filho pródigo, citado na parábola, jamais deveremos abandonar a batalha da educação.

Podemos chorar, mas jamais desanimar.

Podemos nos ferir, mas jamais deixar de lutar.

Devemos ver o que ninguém vê. Enxergar um tesouro soterrado nas rústicas pedras do coração dos nossos filhos indiferentes.
* *
Nunca desista de seu filho!

Quanto mais rebelde, mais necessita do seu aconchego.
É sempre bom lembrar que, sob essa aura de rebeldia do jovem ou do adolescente, tem uma criança frágil pedindo socorro.

Se os pais desistirem dele, quem lhe dará atenção e carinho?

Quem irá recebê-lo quando, um dia, açoitado pelas tempestades da vida ele retornar, sofrido, com profundas cicatrizes na alma, mas ainda menino?
Sim, aquele menino que um dia você segurou nos braços com tanta ternura...

Pense nisso, e nunca desista de seu filho!"


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 7, pt. 1, do livro Pais brilhantes - professores fascinantes, de Augusto Cury, ed. Sextante.
Fonte:http://www.momento.com.br

1 de novembro de 2011

Medos imaginários!

"Bicho-papão existe?
Lógico que não, mas tem muita gente que morria de medo dele quando era criança. Infelizmente, muitas pessoas não avançam na vida por causa da ansiedade e dos medos imaginários. Resumindo: deixam de viver com medo do bicho-papão que pega gente grande.
MEDO - "São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo" O medo imaginário envolve a pessoa e a convida a parar. A ansiedade faz que ela perca o foco e comece a andar descontroladamente em círculos, sem chegar a lugar nenhum.

Imagine o que aconteceria se você mergulhasse em um rio com o objetivo de alcançar a outra margem e, na metade do percurso, desse de cara com os olhos esbugalhados de um jacaré vindo na direção oposta. O que faria?
Suas braçadas, antes provavelmente fortes e confiantes, seriam interrompidas de repente, assim como sua respiração. No meio do rio, seus olhos encontrariam os do jacaré e ficariam assim, por segundos intermináveis, à espera de um instante de distração do inimigo.

Nada o convenceria a seguir em frente enquanto aquele monstro de dentes pontiagudos permanecesse ali. Assim é o medo. Ele nos convida a parar e até mesmo voltar atrás. Mas de onde vem esse medo?

São as vozes na sua cabeça, dizendo para você que as coisas não vão dar certo.

Muitos familiares e professores vivem repetindo para a criança que as coisas são difíceis e, indiretamente, que ela não vai conseguir realizar seus desejos. Quando essa criança cresce e se torna um adulto, essas mensagens vão para seu inconsciente e continuam a pressioná-la. A pessoa não tem consciência dessas vozes, mas elas ficam criando fantasmas no caminho de seus projetos.

Esse jacaré que você pode estar vendo nada mais é que um pedaço de tronco ligeiramente apodrecido pelo contato prolongado com a água. O medo imaginário é apenas um tronco parecido com um jacaré. Por isso mesmo, você não deve dar-lhe o poder de fazê-lo desistir de seus sonhos.

Quando os jacarés aparecerem em seu caminho, resista à tentação de desistir da sua travessia. Olhe bem para eles e verá que são troncos velhos e inofensivos, incapazes de fazer estrago em sua vida.

Então, você me pergunta: “E a ansiedade, Roberto?”.

A ansiedade é uma agitação provocada pelo medo, que faz a pessoa agir impulsivamente, sem organização e disciplina. Uma pessoa ansiosa costuma lidar com as coisas de maneira precipitada, movimentando-se freneticamente quando deveria manter a calma.

Os filmes de faroeste de antigamente com frequência tinham um episódio no qual um dos personagens, mocinho ou bandido, entrava em um trecho de areia movediça. O bandido se debatia desesperadamente e acabava morrendo. O mocinho, quando era jogado na areia movediça, parava uns minutos para pensar, encontrava uma solução objetiva e escapava.
Ao cair na areia movediça, o pior erro da vítima é o desespero. Quanto mais ela se debater, mais seu corpo afundará. O segredo é controlar a ansiedade e se movimentar o mínimo possível, até que encontre a saída.

Se um trecho de areia movediça aparecer durante sua travessia do mangue, lembre-se de manter a calma e contar até dez. Tenha claro o seu objetivo e mantenha a sua estratégia, que os resultados virão no momento certo. Nos momentos de pressão, precisamos manter a calma e a determinação.

O medo e a ansiedade são os grandes inimigos da transformação. Causam estagnação ou desvios perigosos e, de uma forma ou de outra, impedem o fluxo natural da vida, afastando você da sua capacidade de crescimento pessoal."

Roberto Shinyashiki

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