9 de julho de 2011

A paz só depende de cada um!


 
"Vivemos em um momento planetário em que a necessidade de encontrar um refúgio de paz está cada vez mais forte e presente. No entanto, muitas vezes não percebemos que a paz deve partir de dentro para fora, de nossos corações para o ambiente que vivemos em nosso dia a dia. Mas, de fato, quantos de nós têm consciência disso? Ou pelo menos quantos de nós lutam para conseguir o sucesso no controle de emoções mais complicadas?

Todo plano de paz, seja ele interno ou externo, deve estar aliado à consciência de sua real necessidade. Sem essa consciência certamente ele não terá sucesso. Para que essa consciência seja desenvolvida, é preciso compreender alguns fundamentos essenciais. Primeiro, que a vida está presente em todas as partes e o carinho e o respeito por ela deve ser desenvolvido.


Segundo, que existe apenas uma vida, apesar da diversidade dentro dessa indivisível Unidade - ela é a única que temos. Terceiro, que toda vida se dirige a um objetivo, qualquer que seja a forma em que a vida possa se manifestar, e seja esse objetivo consciente ou não.Quarto, que todos nascemos de uma mesma Energia e, por isso, toda manifestação de vida está pautada nessa verdade: somos todos pertencentes a uma única e grande família, a uma fraternidade.


 No entanto, como quinto fundamento, encontramos o desenvolvimento de nossa individualidade, que existe apesar de pertencemos a uma unidade.A consciência desses cinco fundamentos faz com que todo processo direcionado à criação  seja possível. Por isso há a necessidade de refletir sobre esses eles.


Podemos começar a desenvolver a paz em um plano individual. Para isso, devemos desenvolver internamente a reverência, o companheirismo e a compaixão. Somente dessa maneira poderemos construir em nossos corações um templo da paz.


 Não existe paz coletiva sem a consciência da necessidade de construir um templo individual e familiar de paz.De nada adiantam movimentos em nome da paz, se nem ao menos conseguimos nos relacionar pacificamente com nossos pais, maridos, mulheres, filhos, amigos ou vizinhos.


 A reverência está relacionada à deferência, o respeito à vida e a tudo o que for vivo, o companheirismo ao convívio amoroso e preocupação com o bem estar do outro. E a cordialidade e compaixão à preocupação sincera pelo bem estar emocional de todos.Pare para refletir e perceba qual ponto desse triângulo ainda é deficiente em você e se proponha a desenvolvê-lo".

Eunice Ferrari 

7 de julho de 2011

Tire sua mente do 'piloto automático' e volte-se para a atenção plena



"Atenção plena - "Em vez de focar em uma coisa só, a pessoa se concentra no que está acontecendo. Sem julgar, ou seja, curiosa. É uma apreciação profunda do momento, e de tudo que surge nele. É a plena consciência da presença da mente e do corpo. Por exemplo: se você está tomando chá, está tomando chá, percebendo todas as sensações desse ato, de seu corpo, nesse momento"Sempre estamos em um dos dois estados básicos. O habitual que podemos chamar de ‘piloto automático’ e o do 'plenamente presente'
.

No 'piloto automático' ficamos remoendo ou prevendo situações, imaginando circunstâncias desagradáveis antes que elas aconteçam. E pagamos um preço alto por isso. Nem é uma questão técnica, mas de vida. Lembra-se de Shakespeare: ‘Ser ou não ser?’.Se você está permanentemente no piloto automático, com impulsos de rejeitar problemas, pode passar a ter pânico, tensão muscular, insônia. Tudo piora.

O “piloto automático” é o primeiro estado e o segundo é aquele do ‘plenamente presente’ – de Atenção Plena. Se deixa vir o problema, o incômodo, a dor, sabendo que o desagradável faz parte da vida, pode diminuir os efeitos secundários. A aceitação profunda já melhora o drama. Com a atenção plena, trabalhamos com o que está realmente acontecendo, sempre visando a melhorar a qualidade de vida.Atenção plena é um estado humano. É uma maneira específica de SÓ prestar atenção, diferente de tipos de atenção comuns que permeam o nosso dia a dia.

Atenção plena não é estar alerta, não é policiar pensamento. É sutil. Por causa disso é melhor cultivá-la, em primeiro lugar, numa prática mais silenciosa, como a meditação. Melhor ainda aprender num curso de dois meses. Em atenção plena a pessoa fica completamente aberta, aos poucos, para o que está acontecendo. É ter qualidade de consciência, sem levar tão a sério os conceitos de “certo” e “errado”. É gentileza profunda, sem julgamentos. É ser carinhoso consigo mesmo, com o que vamos experimentando até mesmo dentro do corpo.

Claro, tudo isso não é facil aprender. Porém, realmente vale a pena.


Em vez de focar em uma coisa só, a pessoa se concentra no que está acontecendo. Sem julgar, ou seja, curiosa. É uma apreciação profunda do momento, e de tudo que surge nele. É a plena consciência da presença da mente e do corpo. Por exemplo: se você está tomando chá, está tomando chá, percebendo todas as sensações desse ato, de seu corpo, nesse momento. 

Nesse estado, os pensamentos - no que vai fazer daqui a pouco, ou no ano que vem – ainda sugem. Porém, na prática de atenção plena aprendemos como deixar o pensamento vir e fluir, sempre retornando a nossa atenção gentilmente ao presente. Com o tempo, a tendência daqueles pensamentos e humores automáticos de dominar a nossa mente fica mais tranquilla.

Seja diante de estresse ou dor crônica, ainda assim é ‘deixar vir’, perceber o que está acontecendo e não julgar. A atenção plena nos ensina a sentir a existência, com gentileza e paciência. E se cultivo essa qualidade de atenção focada em mim, gradualmente passo a enxergar melhor o outro também. Num texto anterior falei sobre o simples exemplo de olhar uma lagartixa que se move na parede. Um outro exemplo de se voltar para si é simplesmente prestar atenção no ar que sai e entra no seu corpo."

Autor: Stephen Little

A carta de Deus!

"Você é um ser humano, é o Meu Milagre. Você é forte, capaz, inteligente, e pleno de dons e talentos. Entusiasme-se com eles. Reconheça-se. Encontre-se. Aceite-se. Anime-se. Pense que desde este momento sua vida pode mudar para o bem, se você se propuser e se entusiasmar e, sobretudo, se perceber toda a felicidade que pode conseguir somente com o ato de desejá-la.

Você é a minha criação maior. Você é o Meu Milagre. Não tenha medo de começar uma nova vida. Como temer se você é o Meu Milagre? Você está dotado de poderes desconhecidos para todas as criaturas do Universo. Você é único. Ninguém é igual a você. está somente em você aceitar o caminho da felicidade, enfrentá-lo e seguir adiante. Até o fim. Simplesmente porque você é livre.

Eu o fiz perfeito para que aproveitasse a sua capacidade e não para que se destruísse... Eu lhe dei o poder de pensar e o poder de imaginar, o de amar e o de criar, o de rir e o de falar, o da vontade e o da escolha. Eu lhe dei o poder de rezar e o poder de eleger o seu próprio destino usando a sua vontade e assim o coloquei acima dos anjos.

O que você tem feito dessas imensas forças? Use sabiamente os seus poderes. Prefira amar em vez de odiar. Rir e não chorar. Criar e não descobrir. Prefira dar em vez de tirar. Atuar e não postergar. Prefira crescer em vez de consumir-se. Abençoar e não renegar. Prefira agradecer em vez de blasfemar. Prefira viver em vez de morrer miseravelmente à margem da verdade.

Aprenda a sentir a minha presença em cada ato de sua vida. Cresça cada dia em otimismo e esperança. Abandone os  medos e os sentimentos negativos.
Eu sou a Luz e estou sempre com você. Chame-me. Procure-me. Lembre-se de Mim. Vivo em você desde sempre, amando-o e se você vem a Mim, encontrará o amor e a paz que tanto deseja.

Procure tornar-se simples, inocente, generoso, dadivoso, desperte sua capacidade de assombro e comova-se diante da Criação, sinta-se humano... porque, se você pode compreender uma lágrima ou a dor, pode conhecer o meu Amor.

 Não se esqueça de que você é o Meu Milagre; use seus dons, troque a escuridão pela luz, modifique o seu lugar contagiando-o com esperança, alegria, otimismo e faça-o sem temor, porque "EU  ESTOU COM VOCÊ".

Autor: Desconheço

Meditação e ansiedade!

  
"Meditação e ansiedade sempre estiveram inversamente relacionados. É comum vermos anúncios com fotos de meditadores, tendo escrito embaixo "no stress". Mas, o que dizem alguns estudos sobre o tema? Sobre isso, falaremos hoje.

O primeiro estudo que focou sua atenção sobre meditadores e estado ansioso foi publicado em 1976, por Williams, Francis e Durham, utilizando a meditação transcendental. Os voluntários praticaram durante 6 meses e, ao final, viu-se menor tendência a quadros neuróticos, especialmente entre os homens. 

Além de perceber o aparente efeito da meditação sobre a ansiedade, esses autores teriam percebido uma ação que possivelmente varia com o gênero do voluntário. Contudo, vale lembrar que, àquela época, a ansiedade parecia ser um evento preferencialmente masculino, enquanto a depressão era tida como evento tipicamente feminino; bem diferente do que ocorre nos dias atuais, quando a freqüência de quadro ansioso, entre as mulheres, também já atingiu patamares preocupantes.

A primeira revisão sobre o tema foi feita por WEST, em 1979, mostrando que os trabalhos, de forma geral, apontavam menor ansiedade e/ou irritabilidade entre meditadores. Um dado importante é que, já neste artigo, WEST chamava atenção, pela primeira vez, para a "redução do alerta" proporcionada pela meditação.

 O cognominado "estado de alerta" resulta na ativação do sistema nervoso simpático - responsável pelo preparo do corpo para as situações de emergência. Quando somos surpreendidos, por exemplo, pelo encontro com um cão bravo, nossa mente e nosso corpo disparam uma série de reações psicofísicas, e uma delas é o aumento do "alerta", a saber, da atenção focada em direção ao item mais importante naquele momento; neste caso: o cão feroz.

 Imagine que, antes do susto, você vinha pensando na vida, nas contas, nas próximas férias, relaxadamente, sem stress. Agora, frente ao risco de levar umas mordidas, todos aqueles pensamentos vão para um segundo plano, e todo seu foco, toda sua atenção dirige-se exclusivamente para o animal. Mesmo depois de passado o perigo, sempre que você andar por aquela rua, ou aquelas adjacências, você estará focado na possibilidade daquele animal estar por lá novamente; ou seja, você estará alerta.

 Mais ainda, nós estamos quase sempre "preocupados" com alguma coisa, seja com o cão bravo, seja com a conta a ser paga, seja com a porta do vagão do metrô que já vai se fechar, seja com o sinal que já vai ficar vermelho. "Tudo" provoca o nosso alerta, e passamos a viver algo que talvez pudéssemos chamar de "estado de alerta - ou semialerta - contínuo".

 Naturalmente, há uma relação entre esse alerta e o "disparo" do sistema nervoso simpático. É como se estivéssemos sempre "prontos para o combate", mesmo que não exista combate algum, mesmo que não haja nenhum perigo real e iminente. O alerta permanece, e o nosso corpo se desgasta com essas reações desnecessárias, tal como um automóvel que usasse a primeira marcha para arrancar em uma situação de emergência, mas depois fosse conduzido sempre em primeira marcha, forçando o motor desnecessariamente.

 É claro que o automóvel não suportaria isso para sempre; e é claro que nosso corpo também não pode tolerar isso indefinidamente. Por isso, quando WEST descreveu a redução do alerta entre meditadores, acabou indiciando um efeito muito desejável sobre indivíduos ansiosos.

Em 1982, o Prof Herbert Benson escreve sobre o método, focando-se no que o grupo de Harvard chama de "resposta de relaxamento", ou seja, o estado psicofísico resultante de algumas intervenções, especialmente a meditação.

 A resposta de relaxamento tem, entre seus itens, a diminuição dos parâmetros do alerta; ela cursa com menor freqüência cardíaca, diminuição da freqüência respiratória, redução do tônus muscular, menor metabolismo (diminui o gasto de energia), dentre vários outros.

 Segundo ele, os meditadores apresentavam a resposta de relaxamento, e frequentemente relatavam uma sensação que chamavam de "paz mental".Vários outros autores (MILLER et al., 1995; SHAPIRO et al., 1998; KOZASA et al, 2005; COPOLLA, 2007; TAN ET al., 2007; ), pesquisaram a pontuação de ansiedade entre meditadores, sempre percebendo a clara redução do escore em meio aos praticantes.

Tantos são os relatos que nos parece clara o efeito da meditação como redutor de ansiedade. Apesar disso, os organismos internacionais (Cochrane, NCCAM, AHQR), ao revisarem os artigos relacionados à técnica, consideram que precisa haver estudos ainda mais amplos e, frequentemente, queixam-se da falta de metodologia empregada nos diferentes trabalhos.

  De fato, há pesquisas com número pequeno de casos, ou com voluntários previamente afeitos aos esperados resultados (ex: alunos de yoga), ou falta de operacionalização adequada (ex: associando meditação com imaginação criativa, ou palestras de motivação, etc). Contudo, com metodologia mais esmerada, acreditamos que é apenas questão de tempo, provar-se o papel da meditação na ansiedade.

Quem medita, logo percebe o quanto este método reduz o stress, foca a atenção no agora, relaxa o corpo, aumenta a concentração e, especialmente, nos faz aceitar melhor algumas coisas que, antes, facilmente nos irritariam.

Em 2001, a Organização Mundial de Saúde mostrava em seu relatório anual que 7,9% da população mundial parecia sofrer de ansiedade a ponto de buscar ajuda médica. Multiplique-se isso pelo total de habitantes do planeta e considerem-se os casos sub-relatados (que não chegam a procurar ajuda), e talvez chegássemos a algo próximo de um bilhão e quinhentos mil habitantes (1/4 da população global) ansiosos.

 Sendo isto verdadeiro, pergunta-se: onde vamos parar? Até onde vai a saúde humana, antes de adotarmos medidas que evitem essa pandemia de ansiedade?Essas questões chamam por outras: como abordar um número tão grande de pessoas? Como fazer a profilaxia dos danos pela ansiedade? Como obter recursos para evitar as mortes decorrentes das doenças do stress?

 Para isso, precisaríamos de um método eficaz, de baixo custo, raros efeitos colaterais e altamente efetivo.Esse método existe, e se chama meditação. Imagino, através da meditação, uma ação ampla e eficaz, contra a epidemia de ansiedade que assola os terráqueos de hoje.

Mais do que remédio para a ansiedade instalada, a meditação pode ser o método do futuro, que não quer apenas curar a doença, mas sim evitá-la, reduzindo custos e sofrimento; melhorando a saúde e o bem-estar.Para isso, temos trabalhado. Sobre este tema, focamos nossos esforços"

Autor:  Roberto Cardoso/graduado em Medicina pela Universidade de Brasília,Coordenador do Programa de Qualidade de Vida “Viver Bem”, do FEMME – Laboratório da Mulher – São Paulo.  Mestre em Obstetrícia e Doutor em Ciências pela UNIFESP, com linha de pesquisa envolvendo intervenções comportamentais em saúde.Autor de artigos médicos na área comportamental, Autor do livro “Medicina e Meditação”, da MG Editores(...)

5 de julho de 2011

Concentre-se em viver o presente!


"Descubra quão precioso e importante pode ser desfrutar do agora e deixe de viver no passado e futuro. Procurar alegria naquilo que faz no momento é uma forma de viver mais o presente.

Enquanto executamos nossas atividades diárias, é muito comum encontrarmos a mente remexendo algo do passado ou projetando inúmeras expectativas para o futuro. Não é que haja, necessariamente, algo de errado com isso, mas, ao agirmos de tal maneira, nos esquecemos de olhar para o que está se passando aqui e agora, dentro e fora de nós.

Para o mestre espiritual Eckhart Tolle, autor do livro O Poder do Agora (ed.Sextante), dessa forma "a jornada da vida deixará de ser uma aventura, será apenas uma necessidade obsessiva de chegar, de alcançar, de fazer algo". Mas por que será que é tão difícil ficar inteiramente focada? "Quando projetamos o futuro, a tentativa é de controlar o desconhecido, evitando qualquer surpresa desagradável, o que nada mais é do que uma remontagem do passado, com tudo o que gostamos e sem o que não gostamos". É o que pensa o terapeuta coordenador do Instituto de Renascimento de São Paulo, Khalis Chacel.

Contudo, estar no presente demanda uma tremenda aceitação de quem somos. "Não importa quão bom sejamos, convivemos com uma exigência de sermos sempre melhores. Assim, nos deparamos com uma frustração acerca do que poderíamos ter sido e não fomos, ter feito e não fizemos, e com uma expectativa do que podemos nos tornar", defende a instrutora de ashtanga ioga do estúdio Dai-me Yoga, em São Paulo, Patrícia Varela. "Precisamos pesquisar nosso interior e nos perguntar: por que esse momento não me basta?"

Seja qual for o seu mecanismo para fugir do aqui e agora, o mestre espiritual Eckhart Tolle adverte: a falta de presença pode gerar doenças. "Mal-estar, ansiedade, tensão, estresse e preocupação - todas as manifestações de medo - são causados por um excesso de futuro. Culpa, arrependimento, ressentimento, injustiça, tristeza, amargura e outras formas em que há ausência de perdão são provocadas por um excesso de passado."

Abra espaço para coisas novas

Eckhart Tolle sugere uma pergunta para checar se estamos vivendo ou não no momento presente: "Há alegria, bem-estar e leveza naquilo que estou fazendo?". Caso a resposta seja negativa, é sinal de que, mais uma vez, nossa mente anda perdida em diálogos internos. O mais interessante é que, segundo o autor, nem sempre é necessário mudar o que estamos fazendo, e sim o modo como fazemos. "Ao agir com consciência do momento presente, tudo o que você fizer ficará cheio de qualidade, de cuidado e de amor, até mesmo o ato mais simples", orienta o mestre espiritual.

Também é no presente que temos a oportunidade de fazer algo diferente do que vínhamos fazendo até então. Tolle diz que "o único lugar onde uma mudança verdadeira pode ocorrer e onde o passado pode ser desfeito é no Agora".

A terapeuta Katia Daher, de São Paulo, explica que nossa mente costuma catalogar as experiências de modo que, da próxima vez em que houver uma situação parecida, ela já saiba como agir. No entanto, se respirarmos fundo algumas vezes e trouxermos nossa atenção para o instante atual, poderemos nos surpreender com nossas escolhas. É isso o que nos permite ir a um restaurante e provar um prato completamente diferente dos que são conhecidos do nosso paladar. Ou mesmo o que abre espaço para uma conversa civilizada com alguém que, até então, só funcionava na base do "quem fala mais alto", diz Katia.

A tradição budista acredita que a mente está contaminada com três venenos: a cobiça, o ódio e a ignorância. O primeiro deles é o nosso velho hábito de correr atrás dos nossos desejos; porém, mal os realizamos e já estamos perseguindo novos. Já o ódio seria uma espécie de outro lado da moeda da cobiça: as reações que temos diante daquilo que não gostamos ou aceitamos. A ignorância é considerada a raiz dos dois venenos anteriores, pelo fato de nos impedir de ver as coisas como elas realmente são. É ela que não nos deixa perceber a impermanência de tudo o que existe e nem as pseudofelicidades às quais nos agarramos.

Libertar-se desses três venenos é atingir a iluminação, um estado de felicidade plena. Eckhart Tolle diz que a aceitação do momento é o que pode, de fato, transformá-lo no que desejamos. "No estado de rendição, você vê nitidamente o que é preciso fazer e pode tomar as providências necessárias, concentrando-se em uma coisa de cada vez. Se a sua situação global for insatisfatória, renda-se ao que esse instante é. O seu estado de consciência deixa de ser controlado por condições externas. Você deixa de reagir e de resistir", diz Tolle. Feito isso, é hora de se perguntar o que pode ser feito naquele instante. "Pode ser que planejar seja a única coisa a fazer agora. Se não puder tomar quaisquer providências ou se retirar da situação, então renda-se profundamente ao agora. A vida torna-se útil e coopera com você."

Autoria:Thays Sant'Ana

Auto-sabotagem: o medo de ser feliz !


"A cada passo dado você sente que a felicidade se afasta alguns metros? Talvez esteja, inconscientemente, queimando chances de se realizar. Repense as próprias atitudes para interromper esse ciclo destrutivo


Por medo dos riscos e das responsabilidades da vida, podemos acabar inconscientemente com as nossas realizações. Isso se chama autossabotagem. São atitudes forjadas por uma parte de nós que não nos vê como merecedoras do sucesso ou que subestima nossa capacidade de lidar com a vitória.
Pode ser aquela espinha que apareceu no nariz no dia daquele encontro especial ou da gripe que a pegou na véspera daquela importante reunião.
"Muitos desses comportamentos destrutivos estão quase fora do domínio da consciência", afirma o psicólogo americano Stanley Rosner, coautor do livro O Ciclo da Auto-Sabotagem - Por Que Repetimos Atitudes que Destroem Nossos Relacionamentos e Nos Fazem Sofrer (ed. BestSeller).
"A autonomia, a independência e o sucesso são apavorantes para algumas pessoas porque indicam que elas não poderão mais argumentar que suas necessidades precisam ser protegidas", diz o autor.
O filósofo e psicanalista paulista Arthur Meucci, coautor de A Vida Que Vale a Pena Ser Vivida (ed. Vozes) comenta sobre os ganhos secundários. "Há jovens que saem de casa para tentar a vida, enquanto outros permanecem na zona de conforto, porque continuam recebendo atenção dos pais e se eximem de enfrentar as dificuldades da fase adulta", afirma.
O problema é que, ao fazermos isso, não nos desenvolvemos plenamente. "Todo mundo busca a felicidade, a questão é ter coragem de viver, o que significa correr riscos e assumir responsabilidades", diz ele.

Reconheça suas potencialidades

Em alguns casos, o gatilho da autopunição está na maneira de como nos enxergamos. A pessoa precisa identificar suas potencialidades e se apropriar delas.
"Às vezes, buscamos a felicidade no lado inverso de onde poderíamos encontrá-la. Queremos ser bonitos, elegantes e inteligentes como os outros e deixamos de ser o que naturalmente somos", afirma a psicoterapeuta paulista Lilian Frazão, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Só vamos entender essa postura quando avaliarmos nossa trajetória e relações familiares com a ajuda de um analista ou terapeuta. "Filhos que foram condicionados pelos pais a se sentir merecedores de satisfação somente depois de cumprir determinadas tarefas, por exemplo, se tornam adultos que postergam a felicidade", exemplifica o terapeuta familiar e sexólogo argentino Bernardo Stamateas, autor de Autossabotagem: Reconheça e Mude as Atitudes Que Você Toma contra Si Mesmo (ed. Academia de Inteligência).
E a privação pode se estender a conquistas mais relevantes. "Quem não tem permissão para ser feliz, quando obtém algo positivo, imediatamente faz alguma coisa para perdê-lo. Se arruma um namorado, o trata mal para que ele vá embora, se consegue um bom trabalho, não cumpre o horário para justificar uma demissão", constata o terapeuta.

Consciência e mudança estão intrinsecamente ligadas e mexer em lembranças desagradáveis é dolorido. Leva tempo até conseguirmos digerir experiências, fazer novas associações e, por fim, implementar mudanças significativas em nossa vida. Mas, se tivermos paciência e vontade de nos aprimorarmos, a jornada vale a pena.A dor é necessária para a recuperação

O mergulho interior é primordial para retornarmos à superfície reformuladas. "Precisamos nos desvencilhar de todos os mandatos de culpa e nos dar permissão para sermos felizes", diz Meucci.
Mas, prepare-se para experimentar uma reação em cadeia. Se mudamos nosso jeito de nos posicionar em determinada área, as demais também serão afetadas. "As artimanhas psíquicas que usamos em casa e no trabalho são as mesmas: o jeito de negociar, de lidar com funcionários e filhos, de dar ordens", diz Meucci.
Só assim conseguiremos "exercer o que temos de melhor", nas palavras de Lilian. No entanto, não podemos menosprezar ou negar a dor. "O sofrimento é uma passagem necessária que evidencia aspectos que precisam ser reconhecidos", afirma a psicoterapeuta.
O fundamental é acreditar que somos capazes de fazer o melhor que está a nosso alcance. "Podemos resgatar a capacidade de brincar, de superar o que nos fere, de olhar para nossas potencialidades", diz ela.
Igualmente vital é aceitarmos as diferentes fases da vida e extrairmos delas os aprendizados possíveis. "Feliz é aquele que se lança para a vida e não tem medo de viver as coisas em seus respectivos momentos", afirma Meucci.
"A felicidade não é algo que alcançamos, e sim conduzimos; não depende do contexto, mas de nossa determinação para superarmos as dificuldades e desfrutarmos a vida", diz Stamateas, que nos remete às sábias palavras do filósofo francês Jean-Paul Sartre: "O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós".
Autoria:Raphaela de Campos Mello(Conteúdo do site bons fluidos)

2 de julho de 2011

A Alegria de viver! por Krishnamurti

 
(...)" Observai a vós mesmo, para verdes como lutais da manhã à noite, e como vossa energia se dissipa nessa luta. Se tratardes apenas de explicar por que lutais, ficareis perdido numa floresta de explicações e a luta prosseguirá; mas se, ao contrário, observardes vossa mente, com serenidade e sem dardes explicações; se deixardes simplesmente que vossa mente esteja cônscia de sua própria luta, vereis que muito depressa surgirá um estado no qual nenhuma luta haverá, um estado de extraordinária vigilância. 

Nessa vigilância, não há idéia de "superior" e "inferior", não há homem importante nem homem insignificante, não há guru. Todos esses absurdos desapareceram, por que a mente está inteiramente desperta; e a mente de todo desperta está cheia de alegria...

...Afinal de contas, que é "contentamento" e o que é "descontentamento"? "Descontentamento" é a luta pela consecução de mais, e o "contentamento" a cessação dessa luta; mas, não se chega ao contentamento, se se não compreende todo o "processo" relativo ao mais, e por que razão a mente o exige.

Se sois mal sucedido num exame, por exemplo, tereis de repeti-lo, não é verdade? Os exames, em qualquer circunstância, são uma coisa sumamente deplorável, porquanto nada representam de significativo, já que não revelaria o verdadeiro valor de vossa inteligência.

 Passar num exame é, em grande parte, um "golpe" de memória ou, também, de sorte; mas, vós lutais para passardes em vossos exames e, quando sois mal sucedidos, perseverais nessa luta. O mesmo "processo" se verifica diariamente, na vida da maioria de nós.

 Estamos lutando por alguma coisa e nunca nos detivemos para investigar se essa coisa é digna de lutarmos por ela. Nunca perguntamos a nós mesmos se ela merece nossos esforços e, portanto, ainda não descobrimos que não os merece e que devemos contrariar a opinião de nossos pais, da sociedade, de todos os mestres e gurus.

 É só quando temos compreendido inteiramente o significado do mais, que deixamos de pensar em termos de fracasso e de êxito. Temos sempre medo de falhar, de cometer erros, não só nos exames, mas também na vida.

 Cometer um erro é coisa terrível, porque seremos criticados, censurados, por causa dele. Mas, afinal, por que não se devem cometer erros? Toda gente, neste mundo, não vive cometendo erros? E o mundo sairia da horrível confusão em que se encontra, se vós e eu nunca cometêssemos um erro? Se tendes medo de cometer erros, nunca aprendereis coisa alguma.

 Os mais velhos estão continuamente cometendo erros, mas não querem que vós os cometais e, com isso vos sufocam toda a iniciativa. Por quê? Porque temem que, pelo observar e investigar todas as coisas, pelo experimentar e errar, acabeis descobrindo algo por vós mesmo e trateis de emancipar-vos da autoridade de vossos pais, da sociedade, da tradição. 

É por essa razão que vos acenam com o ideal do êxito; e o êxito, como deveis ter notado, sempre se traduz em termos de respeitabilidade. O próprio santo, em seus progressos para a chamada perfeição espiritual, tem de tornar-se respeitável, porque, do contrário, não encontrará "aceitação", não terá seguidores.

Estamos, pois, sempre pensando em termos de êxito, em termos de mais; e o mais é encarecido pela sociedade respeitável. Por outras palavras, a sociedade estabeleceu, com todo o esmero, um certo padrão, pelo qual mede o vosso sucesso ou o vosso insucesso.

 Mas, se amais uma coisa e a fazeis com todo o vosso ser, então já não vos importa o êxito nem o fracasso. Nenhum homem inteligente se importa com isso. Mas, infelizmente, são raros os homens inteligentes, e ninguém vos aponta essas coisas. 

Tudo o que importa ao homem inteligente é perceber os fatos e compreender o problema - e isso não significa pensar em termos de êxito ou de fracasso. Só quando não amamos o que fazemos, pensamos nesses termos."

Krishnamurti

A Vida merece ser vivida!

..."Indagar-se se você está no caminho certo parece fácil. A parte difícil é ouvir a resposta do coração. Sua mente terá uma resposta, mas seu coração talvez tenha outra.

O medo pode incitá-lo a manter o rumo atual, enquanto o amor pode instigá-lo a mudar de rumo. Você precisa acalmar a mente para ouvir qual é o chamado mais alto e abrir o coração para descobrir onde mora o amor.

Se decidir seguir suas paixões e seus desejos, precisa ser forte o suficiente para ouvir as respostas da sua alma. Se você se mantiver na superfície, o cenário parecerá sempre o mesmo.

Aventure-se em águas mais profundas e um mundo mágico estará à sua espera.
Mas temos medo de afundar, de errar, de falhar.

Seus desejos são suficientemente importantes para fazer você enfrentar seus medos? Você os quer realizar de verdade? A escolha é sua: você pode mudar sua atitude de resignação para uma de comprometimento; passar de uma condição de medo para um estado amoroso.

O primeiro passo é questionar a si mesmo, para transformar radicalmente suas certezas em perguntas.

Troque: “Sou um fracassado” por “Eu poderia ser um sucesso?” Mude: “Estou aborrecido com minha vida” para “Eu seria capaz de ser animado?” Transforme: “Minha vida não faz diferença” em “Eu faria alguma diferença para o mundo?”

A necessidade de ser corretos de nos sentirmos seguros nos impede de assumir um compromisso com a vida. Ficamos inseguros ao questionar nossos motivos.

O que você prefere: estar certo a respeito de ser um fraco ou estar errado quanto à sua capacidade de ser grande? Você escolheria estar no controle de uma pequena soma de dinheiro ou inseguro em relação a como equilibrar uma conta bancária polpuda? Entre permanecer num emprego de que você não gosta e se arriscar criando um empreendimento próprio, 
qual seria sua escolha?


Se soubesse que só tem um ano de vida, você continuaria a fazer o que está fazendo agora?
Você faria as mesmas escolhas para a sua vida?

Feche os olhos e focalize mentalmente um lugar dentro de você, bem no fundo, onde se sinta a salvo e à vontade. Pergunte a você mesmo o que gostaria de estar fazendo nesse exato momento da sua vida. Por que não está se dedicando à busca desse sonho? Do que você tem medo?Faça a você mesmo a pergunta que lhe fiz: o que você faria se tivesse apenas um ano de vida? O que você mudaria?

Mantendo as respostas na quietude do seu coração, comprometa-se a mudar sua vida, de forma a poder manifestar seus sonhos.

Comprometa-se a sempre prestar atenção à sua própria verdade e a dar ouvidos a ela.

Proponha-se a deixar o Universo guiá-lo em direção àquilo que o seu coração deseja.

Só esses compromissos já mudarão sua vida.

Ao fazer isso, você estará dizendo a você e ao mundo todo:
“Mereço ter o que quero e farei o que for necessário para realizar meu desejo”.

W. H. Murray escreveu:
Até que uma pessoa se comprometa, há a vacilação, a oportunidade de recuar, a ineficiência de sempre. No que diz respeito a todos os atos de iniciativa (e criação), só existe uma verdade elementar: o fato de não sabermos o que mata inúmeras idéias e esplêndidos planos e que, no instante em que alguém se compromete definitivamente, a Providência muda também. 



Então, para ajudar essa pessoa, acontecem coisas que de outra forma jamais ocorreriam. Uma sucessão de acontecimentos emana da decisão tomada, gerando toda espécie de incidentes imprevistos, encontros e apoio material que favorecem essa pessoa e que ninguém jamais sonharia que se apresentariam dessa forma. Dê início a qualquer coisa que você possa fazer ou sonhar. A ousadia tem talento, poder e magia.'

Sem comprometimento, o Universo não pode produzir os acontecimentos de que precisamos para realizar nossos desejos.

Infelizmente, a maioria das pessoas não se compromete com aquilo que quer. À noite, na cama, rezamos para ter uma vida melhor, um corpo melhor, um emprego melhor, mas nada muda.

Isso acontece porque mentimos para nós mesmos. Em geral, o que pedimos em nossas orações e aquilo com que estamos comprometidos são coisas totalmente diferentes. Rezamos para ter uma vida mais saudável, mas somos sedentários. Pedimos a Deus um relacionamento gratificante, mas ficamos sentados em casa. Estamos mais à vontade com o status quo.

Porém, quando percebemos que ninguém está vindo para nos salvar ou fazer algo por nós e que nossas velhas feridas continuam lá, quer gostemos delas ou não, então nos damos conta de que somos nós que temos de exercer o nosso potencial."


Autoria: Debbie Ford
Livro: O Lado Sombrio dos Buscadores da Luz

Fonte:http://wisheslife.blogspot.com/

1 de julho de 2011

Pergunte e a vida responderá!

 
"Como vai sua vida? Tem conseguido levar adiante seus projetos? Espero que sim. Afinal, você tem se esforçado, trabalhado com determinação e coragem, enfrentando todas as dificuldades que surgem. Sentir o prazer da realização é o prêmio merecido de quem toma as decisões certas e cumpre a parte que lhe cabe na conquista do sucesso. Parabéns!

Opa, não é esse o seu caso? Os problemas se multiplicam e você não sabe resolvê-los? Suas finanças estão ruins, seus relacionamentos confusos e, por mais que se esforce, não encontra saída? Não desanime! Tenha coragem de parar e voltar-se para dentro de si mesma.

Sinta a angústia, a própria impotência, o medo do fracasso e diga em alto e bom som, com todas as forças do seu ser: “Sou um espírito divino e eterno, minha vida não pode ser limitada! Deus comanda minha vida, me inspira bons pensamentos, me dá sua paz. Confio na vida. Jogo fora todos os medos e inseguranças, pois sei que não estou sozinha.”

 Os pensamentos negativos reaparecerão querendo tomar conta, mas não lhes dê importância. São eles que estão distorcendo a realidade e impedindo que você encontre soluções adequadas.Permaneça firme e repita a frase positiva com coragem e firmeza. Respire profunda e pausadamente pensando na paz, no bem. Sinta-se confiante, calma. Se possível, observe a natureza, conecte-se a ela. Realize esse exercício com persistência e, aos poucos, irá se sentir melhor. 

Começará a perceber os verdadeiros lados daquilo que a preocupa.Quando mais calma, peça que a vida lhe mostre quais providências precisa tomar e espere. Olhe à sua volta com atenção e conseguirá entender os recados que ela lhe dará. Eles podem vir por meio de uma frase ouvida ao acaso, de um livro, de um filme ou até mesmo da letra de uma música.Não se preocupe: quando o recado chegar, imediatamente você sentirá que é a sua resposta.

 Por mais difícil que seja o problema, por maior que seja o sofrimento que esteja passando, se confiar na ajuda espiritual, lutar contra o negativismo e perseverar na busca da sua paz interior, receberá forças para enfrentar os momentos difíceis com coragem, fazendo o seu melhor.Todos os desafios que aparecem em nosso caminho resultam da nossa necessidade de aprendizagem.

 Nossas atitudes equivocadas desnudam os pontos fracos do nosso espírito. Ao enfrentar nossos enganos, aprendendo com eles, estaremos conquistando uma vida mais estável, com mais realizações e mais paz.As leis divinas que nos regem são eternas e perfeitas. Conhecê-las nos ensina que, para conquistar uma vida melhor, temos de nos tornar pessoas éticas, assumir a responsabilidade pelo progresso do nosso espírito e dar a nossa contribuição para o progresso social.

 Isso é possível se nos colocarmos em primeiro lugar. O que, na prática, significa: estudar, melhorar nosso conhecimento, gerenciar nossos pensamentos, melhorar os pontos fracos, nos tornarmos pessoas de bem.Só depois disso, com o nosso bom desempenho, é que poderemos fazer a parte que nos cabe, prestando serviços em favor de todos. 

Acredite, você pode conseguir tudo isso. As forças positivas do universo estarão apoiando você, premiando seus esforços com mais alegria, luz e paz. Experimente e verá!"

Autor:Zibia Gasparetto

Aprenda a ser confiante e seja feliz!

"É importante compreender que existem coisas na vida que são incontroláveis. Vamos supor que você tenha um problema que não consegue resolver. De repente, se vê num estado de medo, impotência e estresse. Nessa hora, o melhor caminho é relaxar e jogar essa sua questão nas mãos da luz. Infinita, ela proporcionará uma solução. Basta confiar na luz e sua vida com certeza fluirá.

Não adianta se preocupar nem ficar querendo controlar a tudo e a todos. Aliás, querer controlar a vida é um dos grandes erros da humanidade. Nada e nem ninguém é controlável, mas a gente resiste a essa ideia. Muitos pais tentam controlar os filhos. À medida que crescem, eles começam a mentir, enganar. Ou seja, se fecham como forma de defesa, e se afastam.

Você já reparou na diferença entre querer controlar e influenciar? Influenciar é uma proposta mais aberta, menos invasiva, que consiste em passar determinados valores sem aquela conduta doentia de querer ordenar.Diante de imposições, qualquer um se sente reprimido, sem luz e alma para agir com liberdade. 

Controlar é um conceito que não funciona na educação, e muito menos no convívio. Observe o casamento. Quando o marido ou a mulher tentam dominar um ao outro, o amor vai embora e os dois se afastam. A mesma coisa posso dizer em relação ao apego. Se você é apegada, não tem luz.

 Volto a dizer: ninguém é de ninguém.Gostar não é prender, é soltar. Naturalmente a gente procura pessoas que nos deixam à vontade. Chega a ser interessante: você deixa o indivíduo tão confortável, porque não quer dominá–lo, e ele se sente tão bem que a procura. Ele gosta de você sem esforço. A grande conquista é estar em si, na própria luz. Assim, o amor, o carinho e o bem vêm.

Aprendi a não me envolver com as pessoas e os ambientes. Se você gosta de alguém, não pode se envolver a ponto de sofrer com os problemas dessa pessoa. Não preciso passar por uma coisa ruim para ajudá-la. Isso não é inteligente! Em vez disso, jogo luz na pessoa. A alma dela é que vai identificar o melhor caminho a seguir. 

Para que tentar controlar uma situação que não me pertence? A luz fala por si! Confie e se entregue a ela e tudo funcionará ao seu redor."

Autor:Luiz Gasparetto

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