2 de novembro de 2010

A Escola Animal - Osho



"Um amigo me enviou esta linda história. Eu gostaria que você a conhecesse; ela pode ajudar. A história se intitula "A Escola Animal".
Um dia os animais se reuniram na floresta e decidiram criar uma escola.
Havia um coelho, um pássaro, um esquilo, um peixe e uma enguia, e eles formaram uma Diretoria.
O coelho insistiu na inclusão da corrida no currículo. O pássaro insistiu na inclusão do voo no currículo. O peixe insistiu na inclusão da natação no currículo. E o esquilo disse que a subida perpendicular em árvores era absolutamente necessária ao currículo.
Eles juntaram todas essas coisas e escreveram um roteiro do currículo. Então insistiram em que todos os animais aprendessem todas as matérias.
O coelho, embora tirasse um "A" em corrida, teve uma enorme dificuldade em subida perpendicular em árvores. Ele sempre caía de costas. Logo ele teve um tipo de dano cerebral e não conseguiu mais correr. Ele descobriu que, em vez de tirar "A" em corrida, estava tirando "C", e, é claro, sempre tirou "F" na subida perpendicular.
O pássaro saiu-se maravilhosamente bem em vôo, mas quando teve de escavar o chão ele não se saiu tão bem. Sempre quebrava o bico e as asas. Logo ele estava tirando "C" em vôo, além de "F" em cavar tocas, e todas as suas tentativas de subida perpendicular em árvores foram um fracasso.
Por fim, o animal que concluiu o curso e fez o discurso de formatura foi a enguia, que era mentalmente retardada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias mais ou menos pela metade.
Mas os educadores ficaram contentes porque todos estavam recebendo aulas sobre todas as matérias e aquilo foi chamado de "uma educação abrangente".
Nós rimos da história, mas é assim que as coisas são. É o que aconteceu com você. Nós realmente estamos tentando fazer todo mundo igual a todo mundo, por isso destruímos o potencial de todos para serem eles mesmos."

Osho, em "Intuição: O Saber Além da Lógica"
   Fonte:http://www.luzdaconsciencia.com.br/index.html      

1 de novembro de 2010

E tua relação contigo mesmo, como está?

O que você está sentindo no teu interior, agora? vamos esquecer os conceitos, vamos deixar de lado as situações externas e simplesmente imaginar  hipoteticamente se exatamente neste momento você tivesse de partir, sim, estamos falando da morte.. do fim da sua  vida aqui neste plano fisico, amanhã é dia de finados, dos que partiram e você também partirá ou não? ficará para semente?duvido!!!!!

Pois é, tantos interesses tantos planos, tantas coisas ainda por fazer.. mas e daí? se fosse seu momento de partir como irias fazer esta mudança?se sente  preparada ou completamente despreparada?  digamos que  mesmo que você não queira ou ache que não seja a melhor  hora de ir.. mesmo assim vá.. como ficarias ao chegar no teu próximo destino? revoltada, talvez? desapontada achando que perdeu muito tempo em coisas sem importância?? o que voce faz por você mesmo, o que resgatou.. em que melhorou?Meu Deus, são tantas questões? mas e daí para que tudo isto, será que o o ideal é simplesmente ir vivendo o dia a dia sem nada esperar e de repente.... fui?

Sinceramente acho que existem muitas destas  questões que são impostas pelo ego, pela mente.. mas a busca pelo sentido é necessária sim, não como fixação ou paranóia, mas creio que é necessário e saudável aprofundar o auto-conhecimento.

Precisamos aprender a ouvir nosso coração e seguir vivendo de acordo com as coisas que verdadeiramente acreditamos..quando vamos partir e como vamos, isto é de menor importância.. porque o que importa mesmo é que estejamos em equilibrio interior, é a nossa  relação conosco mesmo,   porque a morte não muda nada.. continuamos sendo .. muda-se a paisagem, a configuração.. mas vamos continuar sendo nós mesmos! quem está bem consigo mesmo em vida, estará também após  a morte.

É, parece tão simples dito desta maneira, mas nem sempre é assim, porque tudo depende de um despertar interior que nos move além do que aparentemente se pensa que se é. Tantas pessoas sofrem, porque estão dissociadas de si mesmas..vivem através de padrões impostos que assimilam e aceitam sem reflexão.Não se perdoam, não se aceitam, mas  é importante que percebamos que somos seres multifacetados, precisamos cuidar melhor de nós mesmos,   nos amar mais..prestar mais atenção as nossas indagações interiores, porque não somos só um corpo fisico com suas necessidades e desejos. Existe um ser interior em nós que quer fazer conexão, contato..e se for rejeitado, sufocado com certeza um dia ele se fará notar nem que seja através de uma depressão!!

Tantas  pessoas vivem sendo o que não são de verdade..veem uma novela, assistem  filmes, veem uma tendência atual e já aceitam, vestem tudo, arrumam máscaras, repetem padrões, nada questionam, nada refletem, tudo assumem sem perguntar no mínimo, porque? para que?...vão na onda, caminham com a massa..vidas vazias de si mesmo! perdem a conexão com a propria alma, automatizam-se.

O Porque é uma palavra tão simples mas que desvela tantas coisas... as vezes vamos ficar sem respostas, ás vezes não existem respostas.. só a busca, só a perplexidade, as descobertas maravilhosas do proprio caminho, mas é exatamente nesta elaboração que está o encanto,   Porque como diz o poeta Antonio Machado:
"Caminhante, são tuas pegadas o caminho e nada mais;
Caminhante não há caminho, se faz o caminho ao andar. 
Ao andar se faz o caminho e ao voltar a vista atrás 
se vê a senda que nunca se há de voltar a pisar."

Autor: Mariangela Barreto
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=24012

30 de outubro de 2010

O mau uso político da religiosidade popular - Leonardo Boff

"A religiosidade popular está hoje em alta, pois foi um dos eixos fundamentais da campanha eleitoral, especialmente em sua vertente fundamentalista. Foi induzida pela oposição e por uma ala conservadora de bispos de São Paulo, à revelia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), acolitada depois por pastores evangélicos. Sem projeto político alternativo, Serra descobriu que podia chegar ao povo, apelando para temas emocionais que afetam à sensível alma popular, como o aborto e a união civil de homossexuais, temas que exigem ampla discussão na sociedade, fora da corrida eleitoral.
 
Política feita nesta base é sempre ruim porque faz esquecer o principal: o Brasil e seu povo, além de suscitar ódios e difamações que vão contra a natureza da própria religião e não pertencem à tradição brasileira. Historicamente a religiosidade popular sofreu todo tipo de interpretação: como forma decadente do cristianismo oficial; os filhos da primeira ilustração (Voltaire e outros) a viam como reminiscência anacrônica de uma visão mágica do mundo; os filhos da segunda ilustração (Marx e companhia) a consideravam como falsa consciência, ópio endormecedor e grito ineficaz do oprimido; neodarwinistas como Dawkins a lêem como um mal para a humanidade a ser extirpado.
 
Estas leituras são canhestras, pois não fazem justiça ao fenômeno religioso em si mesmo. O correto é tomar a religiosidade por aquilo que ela é: como vivência concreta da religião na sua expressão popular. Toda religião significa a roupagem sócio-cultural de uma fé, de um encontro com Deus. No interior da religião se articulam os grandes temas que movem as buscas humanas: que sentido tem a vida, a dor, a morte e o que podemos esperar depois desta cansada existência. Fala do destino das pessoas que depende dos comportamentos vividos neste mundo.

Seu objetivo é evocar, alimentar e animar a chama sagrada do espírito que arde dentro das pessoas através do amor, da compaixão, do perdão e da escuta do grito do oprimido. E não deixa de fora a questão do sentido terminal do universo. Portanto, não é pouca coisa que está em jogo com a religião e a religiosidade. Ela existe em razão destas dimensões. Um uso que não respeite esta sua natureza, significa manipulação desrespeitosa e secularista, como ocorreu nas atuais eleições.

Não obstante tudo isso, importa tomar em conta as instituições religiosas que possuem poder e um peso social que desborda do campo religioso. Este peso pode ser instrumentalizado em diferentes direções: para evitar a discussão de temas fortes como a injustiça social e a necessidade de políticas públicas orientadas para quem mais precisa e outros temas relevantes.

É nesse campo que se verifica a disputa pela força do capital religioso. E ela ocorreu de forma feroz nestas eleições. Curiosamente o candidato da oposição, se transformou num pastor ao fazer publicar num jornal que eu vi: "Jesus é verdade e justiça", com a assinatura de próprio punho, como se não nos bastassem os Evangelistas para nos garantirem esta verdade. O sentido é insinuar que Jesus está do lado do candidato, enquanto o outro é satanizado e feito vítima de ódio e rejeição. Eis uma forma sutil de manipulação religiosa.

Um católico fervoroso me escreveu que queria "me retalhar em mil pedaços, queimá-los, jogá-los no fundo do poço e enviar a minha alma para os quintos dos infernos". Tudo isso em nome daquele que mandou que amássemos até os inimigos. O povo brasileiro não pensa assim porque é tolerante e respeitador das diferenças e porque crê que no caminho para Deus podemos sempre somar e nos dar as mãos.
Só não desnatura a religiosidade aquela prática que potencia a capacidade de amor, que nos ajuda na autocontenção da dimensão de sombras, nos desperta para os melhores caminhos que realizam a justiça para todos, garante os direitos dos pobres e nos torna não apenas mais religiosos, mas fundamentalmente mais humanos. A quem ajuda a difamação e a mentira? Deus as abomina."

Autor: Leonardo Boff
Fonte:http://www.adital.org.br/site/index.asp?lang=PT

23 de outubro de 2010

O Caminho da Vida - Charles Chaplin

"O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódios... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
 Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido."

Autor: Charles Chaplin "O Último discurso", do filme O Grande Ditador
Fonte:http://www.orizamartins.com/chaplin-caminho1.html

21 de outubro de 2010

A força curativa da ecologia interior - Leonardo Boff

 "Em tempos de crise como o nosso, procuramos fontes de inspiração lá onde estiverem. Uma delas é a ecologia interior. Para avaliar sua relevância precisamos  conscientizar o fato de que nossa relação para com a Terra, pelo menos nos últimos séculos, está baseada em falsas premissas éticas e espirituais: antropocentrismo, negação do valo intrínseco de cada ser, dominação da Terra, depredação de seus recursos. Tais premissas produziram o atual estado doentio da Terra que repercute na psiqué  humana.
 
Assim como existe uma ecologia exterior, existe também ecologia interior feita de solidariedade, sentimento de re-ligação com o todo, cuidado e amorização. Ambas as ecologias estão ligadas umbilicalmente. É o que se chama de psicologia ambiental ou, na expressão de E. Wilson, de biofilia. Sua base não é só antropológica mas também cosmológica. Pois o próprio universo, segundo renomados astrofísicos como Brian Swimme entre outros, teria uma profundidade espiritual. Ele não é feito do conjunto dos objetos mas da teia de relações entre eles, fazendo-os sujeitos que trocam entre si informações e se enriquecem.
 
A partir da ecologia interior, a Terra, o sol, a lua, as árvores, as montanhas e os animais não estão apenas ai fora, mas vivem em nós como figuras e símbolos carregados de emoção. As experiências benfazejas ou traumáticas que tivermos feito com estas realidades deixaram marcas profundas na psiqué. Isso explica a aversão a algum ser ou afinidade com outro.
 
Tais símbolos fundam uma verdadeira arqueologia interior, cujo código de decifração constituíu uma das grandes conquistas intelectuais do século XX com Freud, Jung, Adler, Lacan, Hillmann e outros. No mais profundo, consoante C.G. Jung, brilha o arquétipo da Imago Dei, do Absoluto.  Ninguém melhor que Viktor Frankl trabalhou esta dimensão que ele chama de inconsciente espiritual e os modernos de mystical mind ou ponto Deus no cérebro. Esse inconsciente espiritual, em último termo, é expressão da própria espiritualidade da Terra e do universo que irrompe através de nós porque somos a parte consciente do universo e da Terra.
 
É essa profundidade espiritual que nos faz entender, por exemplo, esta exemplar atitude ecológica dos indígenas Sioux dos EUA. Eles se deleitam, em algumas festas rituais, com certo tipo de feijão. Este cresce fundo no solo e é de difícil  coleta.  Que fazem os Sioux? Aproveitam-se então dos estoques que uma espécie de rato das pradarias da região faz para seu consumo no inverno. Sem essa reserva correriam  sério risco de morrer de fome. Ao tomar seus feijões, os indígenas Sioux têm clara consciência de que estão rompendo a solidariedade com o irmão rato e que o estão roubando.  Por isso, fazem comovente oração: "Tu, ratinho, que és sagrado, tenha misericórdia de mim. Tu és, sim, fraco, mas forte suficiente para fazeres o teu trabalho, pois forças sagradas se comunicam contigo. Tu és também sábio, pois a sabedoria das forças sagradas sempre te acompanham. Que eu possa ser também sábio em meu coração para que esta vida sombria e confusa seja transformada em permanente luz". E como sinal de solidariedade, ao retirar o feijão, deixam em seu lugar porções  de toucinho e de milho. Os Sioux sentem-se unidos espiritualmente aos ratos e à   toda a natureza.
 
Este espírito de mútua pertença urge ressuscitar porque o perdemos pelo excesso de individualismo e de competição que subjazem à crise atual.
 
O  sistema imperante exaspera o desejo de ter à custa de outro mais fundamental que é o de ser e o de  elaborar a nossa própria singularidade. Este demanda capacidade de opôr-se aos valores dominantes e de viver ideais ligados à vida,  ao seu cuidado, à amizade e ao amor.
 
A ecologia interior também chamada de ecologia profunda (deep ecology), procura acordar o xamã que se esconde dentro de cada um de nós. Como todo xamã, podemos entrar em diálogo com as energias que trabalham na construção do universo há 13,7 bilhões de anos.
 
Sem uma revolução espiritual será difícil sairmos da atual crise que exige um novo acordo com a vida e com a Terra. Caso contrário, seguiremos  errantes e solitários.
"

Autor:Leonardo Boff
Fonte:http://www.leonardoboff.com/site/lboff.htm

16 de outubro de 2010

10 Estratégias de Manipulação Midiática :: texto de Acid (muito legal)


"O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou uma lista das "10 estratégias de manipulação" através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO
O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. "Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais" (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranqüilas').

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES
Este método também é chamado "problema-reação-solução". Cria-se um problema, uma "situação" prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO
Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO
Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo "dolorosa e necessária", obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que "tudo irá melhorar amanhã" e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE
A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO
Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos...

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE
Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE
Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto...

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE
Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM
No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o "sistema" tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos."
 
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=10295
Autor:  Acid é uma pessoa legal e escreve o Blog (Saindo da Matrix    



  

14 de outubro de 2010

Paz - de Alexandra Solnado


"Existe uma paz que só se alcança quando as decisões que tomas são as mais correctas.
Mais correctas para ti, naturalmente. Normalmente, a maioria das pessoas toma as decisões baseadas na ideia do «tem de ser», «não há outra hipótese» ou «tenho mesmo de fazer isto».

São decisões empurradas pela mente, pelo ego controlador e sinistro, que foge da tua alma pois tem medo da força que ela tem. Volto a dizer – as decisões quando são tomadas respeitando a energia original têm uma força tremenda.

Porque tudo está no seu lugar quando uma pessoa se respeita, quando uma pessoa sabe que o que é melhor para si pode não ser o melhor para os outros. 

Sempre que tomares uma decisão, faz o seguinte: nem que seja por um segundo, fecha os olhos e sente o teu peito. Mais do que isso. Sente a tua intuição.

Às vezes o peito sofre com as decisões que a nossa intuição nos diz que temos de tomar.
Sente a tua intuição. Há paz? Há coerência energética? Há aquele sentimento tão antigo de que «tudo está no seu lugar»? 

Se sim, está certo. É a tua decisão mais acertada. Se não, já sabes o que tens de fazer"


Autora:Alexandra Solnado
Fonte:www.alexandrasolnado.com

12 de outubro de 2010

Equilíbrio Zen: Meditação, um tranquilizante natural - de Sandra Rosenfeld

 "Está cada vez mais comum, até parece normal, que tudo aconteça muito rápido. A maioria de nós não tem mais paciência para esperar por quase nada. Na internet então... Se um arquivo levar mais do que trinta segundos para abrir ficamos até irritados.

O que são trinta segundos? Com exceção de alguns raríssimos casos, não são nada e não fazem diferença alguma em nossa vida.


Estamos cada vez mais acostumados a ter conhecimento de acontecimentos do outro lado do mundo em tempo real, seja através da internet, celulares, telefones convencionais... É a tecnologia a cada dia mais eficiente e isso é bom.


Ruim é quando queremos essa mesma rapidez em todas as áreas da nossa vida, nos tornando pessoas mais intolerantes, irritadiças, agitadas, ansiosas e por fim, angustiadas.


Ficamos assim não apenas porque somos impacientes com algumas "demoras", mas, principalmente, porque queremos tudo na mesma rapidez, ignorando, muitas vezes, que nosso ritmo interno é mais lento do que o atual ritmo externo e que, além disso, cada pessoa tem o seu ritmo. Esta é uma consideração que deveria ser sempre levada em conta quando se trata de assuntos relacionados a nós mesmos, como saúde, relacionamentos em geral, pensamentos, entendimentos, etc etc etc


Como queremos tudo para ontem, fatalmente, vamos acabar fazendo opções em nossa vida não pelo que é melhor para a gente e sim pelo que, aparentemente, é mais rápido e prático.

Então, se estamos ansiosos, confusos, angustiados, tensos, estressados, entediados, cansados, com insônia, fazemos o que? Tomamos uma pílula. Não todos nós, é claro. E muitas vezes sem receita médica. E o que acontece? Não resolvemos o problema real e ainda podemos ser acometidos e, geralmente somos, por efeitos colaterais como mais irritação, dor de cabeça, mal estar e outros sintomas de que o medicamento não foi apropriado.

É importante, justamente pelo ritmo frenético do mundo a nossa volta, manter a nossa harmonia interna. E isto não há remédio que faça. É uma conquista adquirida através de nossos esforços contínuos em busca de autoconhecimento, do contato com nós mesmos, de aprender a parar, silenciar a nossa mente, escutar a nossa voz interior.

A meditação é uma das melhoras ferramentas que conheço para alcançarmos esse equilíbrio e paz que buscamos ter em nosso dia a dia. Por experiência própria a meditação é libertadora na medida em que muda a nossa energia para melhor, clareia a nossa mente muito rapidamente e traz uma sensação de paz realizadora.

Quando me pego em momentos de mais dificuldade para lidar com alguma situação da qual não tenho controle, ou percebo que estou ansiosa, ou até mesmo angustiada, eu simplesmente paro e medito por alguns minutos e pronto, a harmonia se instala em meu coração e então eu mudo, apenas eu mudo, lá fora continua tudo igual. E esse é o grande lance, porque nós não podemos controlar eventos externos que independem de nossa vontade, mas podemos escolher como lidar com eles."

Autor*Sandra Rosenfeld
Escritora, Coach Pessoal, Palestrante e Instrutora de Meditação. Autora do livro O que é Meditação, Ed. Nova Era, ministrante de cursos e workshops com foco em Qualidade de Vida utilizando a meditação como ferramenta.

Fonte:http://bemzen.uol.com.br/

Nossa Senhora Aparecida.. Paz, Amor e Luz para o povo brasileiro...



Aceitando as diferenças - de Flávio Gikovate

"Tenho tentado mostrar como nosso relacionamento com as outras pessoas é, na realidade, uma espécie de monólogo no qual esperamos encontrar no outro um espelho de nós mesmos. Isso só ocorre porque somos inseguros e toleramos mal as diferenças de opinião - que nos deixam em dúvida sobre nossas próprias posições - e nos lembram a condição de solidão, da qual tentamos fugir o tempo todo.

Se não somos iguais, cada vez que conhecemos uma pessoa temos de nos dedicar a tentar saber quem ela é. Sim, porque já sabemos que não é obrigatório que ela pense, sinta, julgue e aja como nós. É evidente que deve haver alguns pontos em comum, porém, o importante é detectar com precisão as diferenças, condição indispensável para podermos fazer previsões em relação aos possíveis comportamentos dessa pessoa. Assim, iniciamos o processo de entrar em sua alma, descobrir como ela funciona e, por alguns minutos, vivenciar as coisas sob aquele ponto de vista. A isso chamamos de empatia.

Este processo é completamente diferente de se colocar no lugar do outro levando nossa experiência e nossos pontos de vista. Trata-se de entrar no sistema de pensamento da outra pessoa e pensar segundo as regras que a norteiam. É evidente que se trata de algo mais difícil, já que o modo de ser e de pensar de cada um de nós é fortemente influenciado por aquilo que passamos ao longo dos anos. É difícil conseguirmos nos intrometer na subjetividade de outra pessoa sem cometer alguns equívocos.

Aquele que quiser comprometer seu semelhante - mas não igual - terá de se conscientizar de que fazer um juízo moral a respeito de sua forma de pensar tem muito pouca serventia. Entrar na alma do outro é fazer uma viagem totalmente diferente, onde o que interessa é conseguir sentir como o outro sente, pensar como o outro pensa, julgar como o outro julga. Com isso poderemos nos sentir próximos dessa pessoa por um certo tempo, compreendê-la e até mesmo nos sentir solidários a ela. Isso não significa, entretanto, que devemos aceitar todo tipo de comportamento ou nos livrarmos das nossas preocupações éticas.

É evidente que teremos maiores afinidades com aqueles que têm um modo de avaliar as coisas mais ou menos parecido com o nosso. Devemos, porém, tentar compreender aqueles que são bastante diferentes de nós. Isso provocará um enorme enriquecimento da nossa vida interior, pois por meio desse tipo de experiência poderemos vivenciar outros modos de existir e de pensar sobre nossa condição. Compreender e se comunicar com todos os tipos de pessoa será sempre uma empreitada engrandecedora. Por essa via poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós."

Autor: Flávio Gikovate
Fonte:http://pausaparareflexao.blogspot.com

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