30 de maio de 2010

DESPERTAR ESPIRITUAL!

"Você, nesse momento, está passando por um processo de despertar. O processo de despertar pode ser muito desafiador, pode ser enganador, e pode ser lindo, tudo ao mesmo tempo.

Você sabe que está passando por um processo de despertar espiritual quando você começa a questionar coisas que jamais havia questionado antes, coisas como autoridade e estrutura; quando você começa a questionar por que está aqui na Terra, qual o significado da vida, o que é que deveria estar fazendo agora.

Você sabe que está passando por um processo de despertar quando, nos momentos de quietude, você envia uma mensagem totalmente do seu coração, da parte mais verdadeira de seu ser – “Querido Espírito, estou pronto.” Você diz do fundo verdadeiro de seu ser, “Querido Espírito, querido Ser Eterno, quero fazer algo por mim”.

Você sabe que está passando por um processo de despertar quando todas as velhas crenças não parecem mais ser verdadeiras, e as coisas que você mantinha com tanto afeto, agora parecem memórias do passado, coisas do passado. Você sabe que está passando por um processo de despertar quando as coisas que costumavam ser sonhos, objetivos e desejos do eu humano não têm mais importância, mas você não sabe o que importa.

Se você está ouvindo ou lendo isso, ou foi tocado de alguma maneira, estamos aqui para lhe dizer que você não está sozinho. Há seres do Universo do nosso lado que estão aí, com você, nesse momento – não em um futuro, não em algum lugar do passado que você não lembra bem – mas agora mesmo, nesse momento. E com um simples respirar, com sua simples respiração, é aberta a porta para que nós cheguemos perto de você para lhe amar, e lhe lembrar de suas origens, deixando-o saber que temos um imenso amor e compaixão por você. Você não está só.

Com uma simples respiração nesse momento, você permite o amor e a compaixão de dezenas de milhares e milhares de humanos nesse momento na Terra, que passaram ou estão passando por um processo similar ao seu – o despertar do Espírito. Eles sabem como é perder todas as coisas que eram queridas. Eles sabem o que é ter seus sistemas de crenças desafiados em todos os níveis. Eles sabem como é quando as coisas do mundo material, que eram importantes, de repente começam a se dissolver. Eles sabem como é perder um relacionamento, ou, pelo menos, a ilusão de estar perdendo, de maneira que eles, e agora você, podem começar a se relacionar consigo mesmo. Com uma simples respiração você pode se abrir e se permitir não estar mais sozinho.

Sabemos que tem sido difícil e desafiador, e nós sabemos bem que, o que vem passando é muito cheio de emoção e, às vezes, muito dramático. Sabemos que você vem tentando descobrir o que é, usando sua mente. Você vem usando sistemas, estruturas e métodos, e até agora não encontrou as respostas. Você tentou analisar, mas é algo que não pode ser analisado. Pode ser apenas sentido e experimentado. Você passou, muitos de vocês passaram por aconselhamento – seja profissional ou com amigos – e você sabe, em seu coração, que os métodos e as palavras que eles lhe transmitem não estão verdadeiramente preenchendo esse profundo anseio interno de conhecer-se, e de conhecer o Espírito em você.

Sabemos que, às vezes, você quer apenas desaparecer. Apenas evaporar. Não se trata de morrer, apenas sair da existência. Os desafios, a transformação, as mudanças podem ser demasiadas para o humano, para a mente, para o aspecto de você que tem uma espécie de venda nos olhos, que não vê quem realmente é. Pode ser demasiado e tão duro, que você escolhe sair da existência.

Mas os anjos que estão agora aí com você, e os anjos humanos de pé junto a você entendem sua jornada. Eles têm algumas mensagens para você hoje. Primeiro, e antes de mais nada, é que você não está sozinho. Segundo, que o processo que você está passando é na verdade muito natural. Pode parecer confuso e você pode se sentir perdido, mas o que está fazendo é muito natural. Você está permitindo que a fachada humana, e a ilusão de quem pensava ser se desvaneçam. E enquanto se desvanecem, o que você começa a conhecer, no nível mais profundo e amoroso, é seu ser divino. Ver a si mesmo como Espírito; você conhece a si como divino, não mais limitado a uma velha identidade humana, mas entendendo agora que é eterno, que você é grandioso e pode escolher a sua própria realidade, até mesmo como viver na Terra agora.

Aqueles seres de luz reunidos agora à sua volta partilham com você o fato de que todas as respostas estão internamente. Elas não são encontradas com alguns gurus. Elas não se encontram com algum ser angélico, mas dentro de você. Viver nesse estado de dualidade como você vem fazendo, vivendo com o conceito de luz e escuridão, bom e mau, masculino e feminino, fez você cair num sistema de crença, que diz que as respostas estão por aí, em algum lugar... De fato elas estão dentro de você. Elas vêm do espaço interior mais verdadeiro e mais precioso, e elas podem ser descobertas no momento de quietude, no momento da respiração, no momento de aceitação de si mesmo.

Partilhamos com você que não há uma meta, não há um propósito, não há algum Deus no céu distante que esteja fazendo você passar por algum labirinto, ou por um curso de obstáculos. Mas a realidade é que, tudo em sua vida é de sua criação, é sua descoberta da beleza, sua descoberta das profundezas da realidade. Tudo que você está experimentando agora, em sua vida, é por sua escolha. Não há forças externas ou seres que estejam fazendo você passar por isso. Não há ninguém ditando o destino de sua vida. Você vai descobrir que tudo é por escolha sua.

Talvez uma parte de si mesmo, muito profunda, tenha desejado ter a experiência de passar pela vida como a conheceu até agora. Mas entenda que você é quem a está criando. E quando você entende isso e toma posse de si mesmo, você começa a entender a beleza de sua jornada. Você passa a entender que não está perdido de maneira nenhuma. Você apenas esteve profundamente imerso numa experiência tão cheia de riqueza, mesmo que dolorosa algumas vezes, mas que trouxe um novo significado e uma nova profundidade a sua alma.

Então, nesse dia, nesse momento, no despertar de seu eu verdadeiro, é hora de dizer adeus ao seu velho eu humano. Você vem tentando ficar agarrado nele, fazendo reparos e revivendo-o, e agora é o momento de dizer adeus a essa identidade humana, às crenças limitadas, ao velho caminho do carma, à velha progressão de vidas que o mantiveram nessa brincadeira de roda. É hora de dizer adeus a tudo isso.

Parte de você pode sentir tristeza. É uma morte da consciência, não uma morte do corpo físico, mas uma morte da consciência. Mas, ao dar adeus ao velho “eu”, você também libera energias que estavam travadas ou feridas, energias que não lhe servem mais e não lhe serviram por muitas, muitas vidas.

Ao dizer adeus ao seu velho eu humano, você descobre uma nova liberdade. É como tirar um terno ou uma armadura de que não se precisa mais. Ao liberar o velho aspecto do eu, você cria agora espaço dentro de você para a entrada do eu maior, o eu divino, seu eu angélico que vem pacientemente esperando com suas asas fechadas, esperando você terminar de jogar esse maravilhoso jogo ou experiência, esperando você fazer a escolha e convidar a entrar agora, nessa realidade, seu eu verdadeiro, o eu divino.

Quando você diz adeus ao seu eu humano, surgem questões de medo, de morte e de perder o controle. Mas, queridos amigos, todas elas são ilusões. Quando você libera quem achava que fosse, você dá espaço para ser tudo que realmente é. Nesse momento, há um sentimento em você de que, se liberar, vai cair num tipo de abismo escuro e eterno, e jamais voltará, jamais será achado, talvez até mesmo fique vagando perdido através das dimensões e universos. Mas esse grupo de anjos, nesse momento com você, e o grupo de humanos com você, todos eles passaram pela experiência, e todos entendem que, quando você libera quem pensava ser, quando você confia em si mesmo no mais íntimo, no nível mais bonito, você descobre quem você realmente é.

Essa escolha é sua, é claro. Depende de você. Mas você chamou, rezou, pediu respostas e...

No despertar de seu verdadeiro eu, você também dá adeus a Terra como a conheceu até então. Muitos chamam a Terra de “Gaia”, a terra, a água, o céu. Gaia é um espírito que cuidou da Terra, que vem alimentando a Terra, todos os seus elementos, todos os seus animais e todas as suas florestas, desde o início dos tempos desse planeta. É sua responsabilidade ser parte dela, da Terra.

No despertar por que passa agora, é também tempo de dar adeus à consciência humana como a conheceu. Você jamais será o mesmo novamente. Recentemente a Terra entrou numa nova esfera. Nós a chamamos a nova consciência, ou a Nova Energia. Nessa nova consciência todas as coisas mudam. A Terra, a consciência humana e os humanos estão evoluindo nesse momento. A mudança que você vê fora de você, pode parecer caótica. Pode parecer que as coisas estão se desenrolando, tudo caindo em pedaços. Pode parecer que há carência de bens essenciais. Pode parecer que as coisas estão constantemente no limite.


É hora de liberar isso também, porque a humanidade está passando por um incrível processo de transformação. Está passando por importantes mudanças e, o que parece ser falta de combustível e petróleo, representa mais novos desenvolvimentos em tecnologia, e novas fontes de energia. Ao invés do velho combustível fóssil, é a descoberta de um novo combustível. O que parece ser carência de alimentos é realmente sobre olhar como cuidar da biologia de uma nova maneira, como alimentá-la de uma nova maneira, como criar as plantações de uma maneira nova, natural e eficiente.

Mudanças nos governos, mudanças na política, tudo é parte do processo. É fácil ficar com medo e se preocupar sobre o que vai acontecer ao mundo nesse momento, mas esse grupo de anjos e esse grupo de humanos, eles sabem que é apenas evolução. Eles sabem que a mudança pode parecer caótica, mas a lei natural da evolução e da expansão está em andamento nesse instante, e você está participando dela.

Trata-se de dizer adeus ao mundo como você o conheceu, mesmo em termos de finanças, prosperidade e riqueza. Por, ah...Tantos e tantos anos na Terra a riqueza, o poder, o dinheiro foram centralizados em tão poucos lugares, e mantidos por tão poucas pessoas, ou consolidados em tão poucos países. Na nova consciência, esse desequilíbrio não funciona mais. Então a riqueza, mesmo o equilíbrio do que vocês chamariam poder, é redistribuída. Isso não significa que alguém ganha menos, significa apenas que, os que estão atrás, agora se nivelam.

O mundo não está se acabando, o mundo está evoluindo. O mundo está redistribuindo. O mundo está se tornando mais equilibrado e justo.

No processo de despertar, as coisas podem parecer obscuras. As coisas podem parecer ser do mal. As coisas podem parecer muito confusas, mas estamos aqui para lhe dizer que é apenas evolução. O mundo vai continuar. A Nova Energia vai entrar. O novo entendimento da ciência e da matemática, o desenvolvimento na tecnologia e na educação, tudo está chegando agora mesmo.

O processo de despertar pode ser solitário porque se trata da redescoberta de quem você é, sem ter os outros para lhe dizer isso, sem ter o sistema de crenças dos outros para dar forma e criar sua vida. Sabemos que você vem passando por uma parte de sua vida muito triste, muito obscura e solitária, sentindo-se muito perdido e confuso, como se ninguém o ouvisse. Mas esses seres angélicos e esses seres humanos querem que saiba que nós o ouvimos. Sabemos quem você é. Sabemos o que vem passando. E queremos que você saiba que jamais está sozinho.

Seu processo de despertar vai continuar a se revelar, e nesse processo, você vai ver toda a sua beleza. Você vai ver como você, enquanto um ser divino, na verdade planejou tudo para si mesmo. Você vai ver o medo ir embora. Vai ver as ilusões da dualidade partirem, e serem substituídas pelo conhecimento da unidade.

Você jamais está sozinho."


(Canalização de autoria desconhecida)

28 de maio de 2010

O AMOR É ISSO!



‘Amor é Isso’ - (Conto russo) - Léon Tolstoi

“Em certa cidade morava o sapateiro Martin Avdéich. Ele vivia num quartinho de um porão, com uma pequena janela que dava para a rua. E só podia ver os pés de quem passava, mas Martin reconhecia as pessoas pelas botinas que consertara. Tinha muito serviço pois trabalhava bem, usava material de boa qualidade e não cobrava caro. Anos antes, sua mulher e seus filhos haviam morrido, e o desespero de Martin fora tão grande que ele chegara a exprobrar a Deus.

‘Abade peregrino’.(quadro.Zurbarán.c.1636.d.C.) Certo dia apareceu um velho da aldeia natal de Martin, que se tornara peregrino e homem santo. Martin desabafou com ele. “Já não tenho desejo de viver”, disse ele. “Já não tenho esperanças”.

E o velho respondeu: “Você está desesperado porque deseja viver para sua própria felicidade. Leia os Evangelhos: lá verá como Deus gostaria que você vivesse”… Martin comprou então uma Bíblia. A princípio, só pretendia ler nos dias santos, mas, o seu coração ficara tão leve depois que começou, que ele lia todos os dias.

Foi assim que uma noite, bem tarde, no Evangelho de São Lucas, Martin chegou ao trecho em que um fariseu rico convidou o Senhor para ir à sua casa. Uma mulher, que era pecadora, chegou e ungiu os pés do Senhor e os lavou com suas lágrimas. Disse o Senhor ao fariseu:

“Vês esta mulher? Entrei em tua casa, não me deste água para os pés; mas esta, com as suas lágrimas, regou os meus pés, e os enxugou com os seus cabelos… Não ungiste a minha cabeça com bálsamo: e esta com bálsamo ungiu os meus pés”. (Lucas 7:44-46).

Martin ficou pensando. Ele deve ter sido parecido comigo, aquele fariseu. Se o Senhor viesse ter comigo, eu procederia também assim? Depois deitou a cabeça sobre os braços e adormeceu. De repente, ouviu uma voz e acordou sobressaltado. Não havia ninguém ali, mas ele ouviu claramente:

“Martin! Olha para a rua amanhã, pois Eu virei”.

‘Amor é Isso’ - Conto de Leon TolstóiNa manhã seguinte, Martin levantou— se antes do raiar do dia, acendeu o fogo e preparou uma sopa de repolho e mingau. Depois vestiu o avental e sentou-se junto à janela, para trabalhar. Pensando na noite anterior, ele olhava mais para a rua do que trabalhava. Sempre que passava alguém com botinas desconhecidas, olhava para cima para ver o rosto. Passou o porteiro de uma casa, depois o carregador de água. Dali a pouco o velho Stepánich, que trabalhava para o comerciante vizinho, começou a limpar a neve defronte da janela de Martin.

‘O velho Stepánich’.Olhou para ele e continuou a trabalhar; depois de ter dado uma dúzia de pontos, tornou a olhar para fora. Stepánich tinha encostado a pá na parede e ou estava descansando, ou procurando aquecer-se. Martin foi até a porta e chamou—o. “Entre”, disse ele, “e se aqueça um pouco. Deve estar com frio”.

“Deus te abençoe!” respondeu Stepánich, e entrou, sacudindo a neve e limpando os pés. Nisto, cambaleou e quase caiu.

“Não se incomode”, disse Martin. “Sente-se e tome um pouco de chá”. Enchendo dois copos, ele passou um ao seu visitante. Stepánich esvaziou o copo, dando sinais evidentes de que gostaria de tomar mais. Martin tornou a encher o copo. Enquanto bebiam, Martin ficou olhando para a rua. “Está esperando alguém?” perguntou o visitante.

“Ontem à noite”, respondeu Martin, “estava lendo que Cristo foi à casa de um fariseu que não o recebeu com as devidas homenagens. Suponhamos que uma coisa dessas acontecesse comigo? O que eu não faria para recebê-Lo! Então, enquanto dormia, ouvi alguém cochichando: ‘Olha para a rua amanhã, pois eu virei’”.

Quando Stepánich ouviu aquilo, as lágrimas começaram a escorrer por suas faces. “Obrigado, Martin Avdéich. Você me reconfortou, na alma e no corpo”. Stepánich foi embora, e Martin sentou—se para costurar uma botina.

‘mulher e filho, c.fome e frio’. Quando olhou pela janela, viu uma mulher de sapatos de camponesa que passou e parou junto da parede. Martin viu que estava vestida com roupas pobres e tinha um bebê no colo. E de costas para o vento, ela procurava agasalhar o bebê junto do corpo, embora vestisse apenas roupas leves e surradas. Martin saiu e os convidou a entrar. Ofereceu-lhe pão e sopa.

“Vá, coma, minha cara, e aqueça—se bem”, disse ele. E enquanto comia, a mulher lhe contou quem era. “Sou mulher de soldado. Mandaram meu marido para longe, há oito meses, e não tive mais notícias dele. Não consegui arranjar trabalho e fui obrigada a vender tudo o que possuía para comprar comida. Ontem empenhei o meu último xale”.

Martin foi buscar um casaco velho. “Tome”, disse ele. “Está surrado, mas serve para agasalhar o bebê”. A mulher pegou o casaco e rompeu em prantos. “O Senhor o abençoe”. Martin sorriu e contou a ela sobre seu sonho e a visita prometida.

“Quem sabe? Tudo é possível”, disse a mulher. Ela se levantou e embrulhou o casaco em volta de si e do bebê. “Tome isto”, disse Martin, dando-lhe dinheiro para tirar o xale do penhor. Depois acompanhou-a até a porta.

Martin tornou a sentar—se para trabalhar. Cada vez que aparecia uma sombra na janela, ele olhava para cima, para‘mulher e a cesta de frutas’. ver quem estava passando. Depois de algum tempo, viu uma mulher vendendo maçãs numa cesta. Às costas, tinha um saco pesado, que ela queria mudar de posição. Quando ela pôs a cesta junto de um poste, um menino com um boné esfarrapado pegou uma maçã e tentou fugir, mas a mulher agarrou-o pelos cabelos, O garoto gritou, e a mulher ralhou com ele.

Martin correu para a rua. A mulher estava ameaçando levar o menino à polícia. “Deixe-o ir, vovó”, disse Martin. “Perdoe o menino, pelo amor de Cristo”. A velha largou então o garoto.

‘menino e a vendedora de frutas’. “Peça perdão à vovó”, sugeriu Martin ao menino. O menino começou a chorar e a pedir perdão. Martin pegou uma maçã da cesta e a deu ao menino, dizendo: “Eu lhe pago, vovó”. “Esse capeta devia levar uma surra”, resmungou a velha.

“Ah, vovó”, disse Martin, “se ele devia ser surrado por roubar uma maçã, que é que nos deveria acontecer, pelos nossos pecados? Deus manda que perdoemos, do contrário não seremos perdoados. Devemos, sobretudo perdoar a um menino irresponsável”.

“Isso é bem verdade”, concordou a velha, “mas é que eles estão ficando levados da breca”. Quando ela ia levantar o saco para as costas, o garoto deu um salto à frente. “Deixe que eu carregue para a senhora, vovó. Vou na mesma direção”. Ela pôs o saco nas costas do menino e eles foram andando juntos pela rua.

Martin voltou ao trabalho; dali a pouco, ele já não conseguia ver e nem podia passar a agulha pelos furos no couro. Juntou suas ferramentas, varreu o chão, acendeu e colocou um lampião na mesa. Pegou depois a Bíblia da prateleira; pretendia abrir o livro num lugar que havia marcado, mas ela se abriu em outra página. Então, ouvindo passos, ele olhou em volta. Uma voz sussurrou em seu ouvido:

- “Martin, você não me conhece?” - “Quem é?” murmurou Martin.

‘Martin e as personficações da Divindade’.

- “Sou eu”, disse a voz — e, de um canto escuro do quarto, apareceu Stepánich, que sorriu e, desaparecendo como uma nuvem, não mais foi visto.

“Sou eu”, tornou a dizer a voz - e apareceu a mulher com o bebê ao colo. Ela sorriu, o bebê riu-se, e eles também desapareceram.

“Sou eu”, disse a voz, ainda uma vez. A velha e o menino com a maçã apareceram, sorriram e desapareceram.

A alma de Martin alegrou-se. E ele começou a ler o Evangelho, onde estava aberto. No alto da página, dizia:

“Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era hóspede, e me recolhestes”. (Mateus, 25:35). E no fim da página, ele leu:

“Quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes”. (Mateus 25:40).

Martin compreendeu então que o Salvador, na verdade, tinha vindo a ele naquele dia, e que o recebera bem… [®]

[Cf. ‘Seleções do Reader’s Digest’, p.95; abril. 1983. Conto de Léon Tolstoi (*)].

Léon Tolstoi.Escritor russo (1818-1910).Enc.Novo Século.(*) Nota: León Tolstoi (1828-1910): “É considerado o representante máximo da literatura nacional na Rússia, e um dos que mais influenciaram a arte literária de todo o mundo”. - (Enc.Novo Século’.Visor). E também admirado por obras, tais como ‘Guerra e Paz’, ‘Ana Karenina’, ‘O reino de Deus está em vós’, entre outras.

(Campos de Raphael)

26 de maio de 2010

O QUE É A FILOSOFIA?

"Essa é uma das perguntas mais irritantes e complicadas de se responder. Talvez a forma menos penosa seja mudar a pergunta. Como assim? Ora, ao invés de privilegiarmos o "o que", daremos atenção ao "como". Continua sem entender? É simples, vou mostrar-lhe.

A melhor maneira de se compreender o que é Filosofia, sem sombra de dúvida, é perguntarmos pelo seu modo peculiar de proceder, sem nos preocuparmos tanto com o que ela estuda ou o que ela é, mas como faz a sua investigação. Desse modo, tão logo estivermos de posse de um texto filosófico, perceberemos que ele possui algumas características compartilhadas por várias outras obras escritas por diferentes filósofos:

Primeiramente, constitui uma análise racional, precisa e rigorosa do(s) tema(s) em questão, num esforço interminável de fundamentar as suas ideias. A forma mais frequente e equivocada de julgar o exercício filosófico é aproximá-lo de uma mera emissão de opiniões e pontos de vista. A filosofia, pelo contrário, a todo momento, tenta afastar as ideias superficiais e preconceituosas - próprias do senso comum – caminhando em direcção às ideias fortes e bem articuladas. Por conseguinte, é indispensável que o trabalho do filósofo prime, antes de mais nada, pela precisão e rigor dos conceitos utilizados e pela preocupação com a lógica e clareza na exposição de seus argumentos. Isso não quer dizer, necessariamente que as obras filosóficas tenham que ser chatas difíceis, mas que apresentam características próprias, específicas da Filosofia.

A análise filosófica preocupa-se com a totalidade e não com partes dos problemas – os problemas parcelares são específicos das ciências. A sociologia, por exemplo, tem por objecto a sociedade, a psicologia, a psique (a alma), a física, os corpos em movimento (as suas leis, estruturas etc.) e assim sucessivamente. Todas essas ciências constituem áreas específicas do saber, que mesmo quando ultrapassam os seus limites com o intuito de solucionar problemas, continuam limitadas às suas perspectivas singulares. Isso não acontece com a Filosofia. O primeiro passo da reflexão filosófica é a (tentativa de) suspensão de tudo o que venha a limitar o carácter abrangente, característico da Filosofia. Assim, o filósofo é aquele que tem por obrigação uma "visão alargada" e razoável do mundo e dos saberes, sendo, desse modo, o questionador mais competente dentre os demais, pois é capaz de unir as diversas perspectivas - quando julga necessário - ou perceber os seus pontos fracos. Não pretendo defender aqui que o filósofo seria um super-homem ser mas uma pessoa com a mente aberta e com a constante preocupação de buscar novas formas de visar os problemas.

É eminentemente crítica. Se o filósofo pretende reflectir sobre os problemas e temas relevantes, para que possa construir uma argumentação coerente e com as características anteriormente abordadas, inevitavelmente, transformará o seu pensamento em crítica: às formas anteriores de abordagem da questão, aos sistemas filosóficos que o antecederam, à tradição e etc. Essa é a forma mais característica do filósofo proceder. No entanto, não se trata de uma crítica ofensiva, mas um pôr-em-questão, de modo a perceber os limites das teorias vigentes e apontar para novas formas de abordagem.

Por fim, o rigor característico de toda actividade racional está frequentemente aliado, no exercício filosófico, à ideia de sistematização. É indispensável na exposição de argumentos, além da clareza e precisão abordados acima que o filósofo reflicta e demonstre de modo sistemático o seu raciocínio. Um conjunto confuso e superficial, com ausência de encadeamento lógico, desqualifica um trabalho que pretende ser filosófico.

Vimos que a filosofia pode ser mais precisamente definida, a despeito de seus inúmeros sistemas e métodos, como uma actividade racional que utiliza procedimentos sistemáticos, rigorosos e precisos de análise e exposição de ideias, sempre a partir de uma postura crítica e coerente.”

Emanuel Fraga

13 de maio de 2010

HO'OPONOPONO Princípios fundamentais do Limite Zero


















A Paz para sempre, agora, eternamente e infinitamente.

Kali Maluhia no na wa a pau, no ke’ia wa a mau a mau loa aku.

1. Você não tem a menor idéia do que está acontecendo.

É impossível ter consciência de tudo que está acontecendo dentro e ao redor de nós, consciente ou inconscientemente. O seu corpo e a sua mente estão se regulando neste exato momento, sem que você tenha consciência disso. E o ar está repleto de sinais invisíveis, desde ondas de rádio a formas-pensamento, dos quais você não tem nenhuma sensação consciente. Você está na verdade ajudando a criar a sua realidade neste exato momento, mas isto está acontecendo inconscientemente, sem o seu conhecimento ou controle consciente, É por esse motivo que você pode ter todos os pensamentos positivos que quiser e ainda assim estar duro. A mente consciente não é a criadora.

2. Você não tem o controle sobre todas as coisas.

Obviamente, se você não sabe tudo o que está acontecendo, você não pode controlar tudo. Achar que você pode obrigar o mundo a fazer o que você quer é uma viagem do ego. Como o seu ego não consegue ver grande parte do que está acontecendo no mundo neste momento, deixar que ele decida o que é melhor para você não é muito sábio. Você tem escolhas, mas não tem controle. Você pode usar a mente consciente para começar a escolher a experiência que preferiria ter, mas precisa parar de pensar se ela vai se manifestar ou não, de que maneira, ou quando. O segredo é a entrega.

3. Você pode curar qualquer coisa que surja no seu caminho.

Qualquer coisa que surja na sua vida, independentemente de como apareceu, está disponível para a cura simplesmente porque está agora no seu radar. A suposição neste caso é que, se você pode sentir alguma coisa, você pode curá-la. Se você a vir em outra pessoa e ela o incomodar, é passível de ser curada. Ou então, segundo ouvi dizer, como Oprah afirmou certa vez: “ você consegue avistá-la, você a tem.” Você talvez não tenha a menor idéia do motivo pelo qual esta coisa está na sua vida, ou como ela apareceu, mas você não pode abandoná-la porque agora tem consciência dela. Quanto mais você remedia o que surge, mais livre você está para manifestar o que você prefere, porque você estará libertando uma energia aprisionada para usar em outros assuntos.

4. Você é completamente responsável por toda a sua experiência.


O que acontece na sua vida não é culpa sua, mas é sua responsabilidade. O conceito da responsabilidade pessoal vai além do que você diz e pensa. Ele abarca as coisas que os outros dizem e pensam e que aprecem na sua vida. Se você assumir a total responsabilidade por tudo que aparece na sua vida, quando alguém surge com um problema, este também passa a ser seu problema. Isso está associado ao terceiro pricípio, que afirma que você pode curar qualquer coisa que surja no seu caminho. Em resumo, você não pode culpar nada ou ninguém pela sua realidade atual. Tudo o que você pode fazer é assumir a responsabilidade por ela, o que significa aceitá-la, admiti-la e amá-la. Quanto mais você remediar o que aparece, mais você ficará em sintonia com a origem.

5. O seu bilhete para o limite zero tem impresso nele a frase “Eu te amo.”

O passe que lhe consegue paz além de todo o entendimento da cura à manifestação, é a simples frase “Eu te amo”. Dizê-la para o universo purifica tudo que existe em você, de modo que você pode vivenciar o milagre deste momento: o limite zero. A idéia é amar todas as coisas. Amar a gordura excessiva, o vício, a criança, o vizinho ou o cônjuge problemático; amar tudo, enfim. Dizer “Eu te amo” é o abre-te sésamo para experimentar o Divino.

6. A inspiração é mais importante do que a intenção.

A intenção é um brinquedo da mente; a inspiração é uma diretiva do Divino. Em algum momento você se entregará e começará a prestar atenção, em vez de implorar e esperar. A intenção está tentando controlar a vida baseada na visão limitada do ego; a inspiração está recebendo uma mensagem do Divino e em seguida agindo em função dela. A intenção atua e produz resultados; a inspiração atua e produz milagres. Qual das duas você prefere?

-Joe Vitale e Dr. Len
Princípios do livro Limite Zero

12 de maio de 2010

O SOFRIMENTO HUMANO SE TORNOU UM ESPORTE DE OBSERVAÇÃO POPULAR



Mensagem de SAUL

Canalizada por John Smallman
09/05/2010

Como prometido, o plano de Deus está prosseguindo perfeitamente.

O desejo e a intenção d'Ele são que vocês se libertem da ilusão que lhes traz tanta tristeza e incômodo, de forma que vocês possam despertar na Realidade d'Ele de paz e maravilha que é o seu lar e o seu destino.
Para despertar nesta Realidade formidável, é necessário que vocês relaxem e atenuem o foco que vocês mantêm na ilusão.

Focalizar-se nela traz à sua atenção, com uma intensidade que se fortalece continuamente enquanto vocês focalizam nela, todos os problemas, a dor, e o sofrimento com que suas imaginações a preenchem.

Assistir ao desenrolar de trauma, desastre, e catástrofe é um comportamento viciador com que a humanidade tornou-se obcecada.

Vocês se sentem ameaçados e inseguros, e estes temas são explorados e trabalhados com enorme entusiasmo por suas mídias, seus cineastas e contadores de histórias.

Vocês não ousam perder um noticiário, um capítulo de sua novela favorita, ou o mais recente filme ou romance com medo de... quê?

Perder a oportunidade excitante de assistir ao desdobramento de ainda mais sofrimento humano?

Na ilusão, seu sofrimento humano é um meio de manter sua atenção em vocês e se tornou um esporte de observação incrivelmente popular.

Não é de admirar que vocês não possam ouvir seus guias respondendo às suas orações e pedidos já que suas cabeças estão constantemente ocupadas com o ruído de uma superabundância de histórias extremamente dramáticas.

Lembrem-se... o que vocês acreditam vocês criam, e o que vocês acreditam vocês demonstram e ensinam.

A saída desse ciclo fechado de dor, de ansiedade e de medo é deixar de prestar tanta atenção a isso, a menos que vocês estejam ativa e afetuosamente envolvidos, sem qualquer julgamento, em ajudar aqueles que estão sofrendo.

Caso contrário façam de suas vidas uma atividade de compaixão e bondade, em que vocês aceitam sem julgamento cada situação conforme ela acontece e se desenrola em suas vidas.

O poder da bondade, positivamente vivido em todos os momentos de suas vidas, os surpreenderia se vocês pudessem ver os efeitos dele quando flui de vocês e toca todos com quem vocês interagem.

Vocês tendem a focalizar no ataque e na defesa, esperando a presença deles em toda interação - dirigindo o carro, na fila no supermercado, quando vocês interagem com a família e amigos - e, por conseguinte, vocês se mantêm em um estado de alerta alto para estarem aptos a enfrentar imediatamente a próxima ameaça, de onde quer que ela possa vir.

Com tantos de vocês vivendo permanentemente em estado de alerta alto, surpreende realmente que vocês se encontrem em conflito com tanta frequência?

As energias que cada um de vocês projeta, embora a maior parte seja invisível, têm efeitos enormes naqueles que estão ao seu redor.

Paz atrai paz, tensão atrai tensão e, porque a maioria de vocês vive na última ao invés de na primeira como sua companhia constante, o conflito é inevitável.

Mas vocês podem mudar tudo isso praticando paz e bondade na sua vida diária até que se torne seu estado natural e então vocês verão isto constantemente sendo refletido de volta para vocês por aqueles com quem vocês interagem, encorajando-os a continuarem com esta prática tão recompensadora.

Este é o modo para se transformarem, transformarem o mundo, e se libertarem da ilusão!

Muitos de vocês já estão fazendo isto muito efetivamente e os números estão aumentando.

Tudo verdadeiramente está no curso e no esquema para um grande despertar.

O Amor de seu Pai constantemente se funde com seu próprio amor e esta abundância de amor em fusão e em combinação está chegando ao seu propósito divino que é despertar vocês no formidável conhecimento de quem vocês realmente são e de como vocês são magnificentemente amados e honrados, sempre - porque vocês todos são criações perfeitas de Deus.

Com muito amor,
Saul

10 de maio de 2010

Continue. Você consegue.

A mensagem de hoje é muito simples:

Continue.
Você consegue.

Nada se ganha com o abandono de seus sonhos.

Nada se ganha com desistência.

Nada se ganha com apatia e resignação.

A vida lhe tornou difícil e desafiador seguir o que você deseja seguir?

Siga assim mesmo.

Você terá que trabalhar muito para conseguir o que você deseja conseguir?

Então comece agora, agora mesmo, a separar uns poucos minutos todos os dias, todas as semanas para trabalhar no que lhe importa, pois o tempo passa e suas ações contam muito.

Parece impossível?

Para toda história de sucesso fácil há muitas mais de sucesso vindo da perseverança, crença em si mesmo e continuidade, apesar do que os outros dizem, apesar do medo, apesar da dúvida, principalmente quanto a si mesmo.

Leia a respeito da vida das pessoas que realizaram seus sonhos e você descobrirá que há histórias de pessoas que perseveraram, que se recusaram a desistir, apesar de que obstáculos constantemente surgissem em seus caminhos.

E, claro, há histórias de casualidade, tal como a escolha no último minuto à qual todos eram contra e que acabou se tornando o grande lance.

Normalmente esse é aquele momento em que você está em jogo e que pode liberar o que o mundo está esperando e que recompensará você.

Então continue.

Persevere.

Não desista.

Gastar tempo em tumulto emocional e preocupação não lhe dá nada.

Gastar tempo explorando novos panoramas é de extrema valia, sejam eles panoramas interiores do seu coração e da sua alma ou um território inexplorado de seus talentos latentes.

Você tem tudo.

Está tudo lá, todo o talento, todo o conhecimento, toda a capacidade que você precisa para levar a sua vida em direção de seus sonhos.
Respire profundamente e eleve-se ao seu espírito, agora mesmo e pergunte o que você poderia fazer hoje para aproximar um pouquinho mais a sua vida do que realmente interessa.

Peça agora, ouça com o seu coração e então aja corajosa e comprometidamente.

Você consegue.

Quado
Através de Carrie Hart
Sábado, 27 de março de 2010

5 de maio de 2010

ORAÇÃO DO PERDÃO !!!



O perdão é a chave para acionar todo o processo de iluminação da alma.. o perdão nós mesmos, reconhecermos que somo humanos..
OSHO nos diz "É ABSOLUTAMENTE HUMANO COMETER ERROS, ADMITIR, SEM NENHUMA CULPA - AO ADMITIR SEUS ERROS,VOCÊ ESTÁ ADMITINDO SUA HUMANIDADE - TRAZ UMA TRANSFORMAÇÃO DE SEU SER. ALGO DIVINO, ALGO ALÉM DAS ESTRELAS COMEÇA A SE ABRIR"" 0SHO.

Perdoe-mo-nos e perdoe-mos a todos aqueles que nos rejeitaram, maltrataram, humilharam, desprezaram.. começando por nós mesmo..precisamos nos purificar, para nos libertar!! Sinto muito, me perdoe, sinto muito.. te amo.. me amo!!

27 de abril de 2010

NO SILENCIO!


Não dito

In silence we heard - Em silêncio ouvimos
The whisper of our heart - O sussurro do nosso coração
The beat of our veins - A batida de nossas veias
The melody of our spirits - A melodia do nosso espírito
In silence we felt - Em silêncio sentimos
The strength of our being - A força do nosso ser
The ruggedness of our feelings - A robustez de nossos sentimentos
Our mouth sealed, - Nossa boca fechada,
But we spoke thousands - Mas falamos milhares
As we dive into the ocean of silence - À medida que mergulha no oceano do silêncio

Fasika Ayalew


Quero lançar-me nas profundezas abissais do silencio, mergulhar completa e totalmente neste oceano e desvanecer o proprio sentido. No Silencio, em silêncio,é assim que quero estar.. é assim que quero ficar e quero sentir... silencio nada mais!
Dificil é calar as vozes, dificil é eliminar as sombras que teimam em fazer presença.... porque não basta fechar a boca, ou cobrir os olhos é preciso calar os gritos, os sons e as imagens que teimam em se apresentar...fazer presença.. na ilusão da existencia.. pura alegoria holográfica!
Quisera ausentar-me deste turbilhão de sons que machuca, que confunde...que instiga, preciso libertar-me.. preciso aprendar a levitar.. descortinar meu eu original .. por isso preciso do silencio, para fazer renascer a minha alma!!
Quero desvendar este territorio etéreo, origem embrionária do meu ser cativo neste invólucro no qual me debato.. desfazendo-me da angustia e da ignorancia .. porque agora sei que sou desperto... o silencio me revela e alimenta a certeza que me guia e a luz que me orienta.
Silencio.. profundo silencio.. reencontro.... nada mais!


25 de abril de 2010

ESVAZIANDO OS ARMÁRIOS DA NOSSA VIDA!


Todos os anos, há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar crítico.

Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo. Aquelas que
tiramos do cabide de vez em quando, vestimos, olhamos no espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de volta no armário.

Aquele sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado. Há ainda aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem, ou o vestido "espetacular" ganho de presente de alguém que amamos, mas que não combina
conosco e nunca usamos. Às vezes tiramos alguma coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica lá, guardada sabe-se lá porquê.

Um dia alguém me disse: tudo o que não lhe serve mais e você mantém guardado, só lhe traz energias negativas. Livre-se de tudo o que não usa e verá
como lhe fará bem.

Acontece que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde guardamos coisas que não nos servem mais. Você tem um guarda-roupa desses no interior da
mente. Dê uma olhada séria no que anda guardando lá.

Experimente esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhe serve mais.

Jogue fora idéias, crenças, maneiras de viver ou experiências que não lhe acrescentam nada e lhe roubam energia.
Faça uma limpeza nas amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver com os seus.

Aproveite e tire de seu "armário" aquelas pessoas negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o fundo dos seus próprios poços de
tristezas, ressentimentos, mágoas e sofrimento.
A insegurança dessas pessoas faz com que busquem outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas.

Junte-se a pessoas entusiasmadas que o apoiem em seus sonhos e projetos pessoais e profissionais.
Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa "faxina interior".
Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.

Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve.
Liberdade de experimentar o desapego.
Liberdade de saber que mudou, mudou para melhor, e que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem.

Desconheço o nome do(a) autor(a)

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