23 de fevereiro de 2015

ACEITAÇÃO: um elemento chave na Formula da Positividade ... por Miguel Lucas

 
"Um grande número de pessoas lutam com a autoaceitação, mas os que sofrem com a dor crónica, vício, ou outros problemas psicológicos graves incorrem em enormes desafios na área da aceitação. Por isso, a recuperação de tais condições, muitas vezes envolve o progresso em direção a ficar-se bem conosco mesmo. Por mais paradoxal que possa parecer, quaisquer que sejam as mudanças positivas que você quer fazer em sua vida, a aceitação de como e onde você está no momento presente é uma das chaves para avançar. (...)

ACEITAR O QUE NÃO PODEMOS MUDAR

O poder da aceitação como elemento fundamental para a positividade, pode verificar-se na oração da serenidade: 
Deus concede-me a serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar as coisas que posso, e sabedoria para saber a diferença.

Tudo que encontramos na vida, em última análise divide-se em duas categorias:

1 – Coisas que podemos mudar ou pelo menos ter alguma influência sobre.
2 – Coisas que não podemos mudar ou influenciar.

Se refletirmos mais aprofundadamente, podemos constatar que todas as nossas experiências, tanto internas como externas, se encaixam em uma dessas duas categorias básicas. Basta reconhecer em que grupo se encaixa o desafio que enfrentamos (seja ele físico, mental, emocional, espiritual, ou interrelacional) para tornar a nossa vida mais gerenciável.

Se o desafio é algo que não podemos mudar, por exemplo, como o fato de estar com dor ou as ações ou atitudes de outra pessoa, temos de aceitar isso, e o nosso foco deverá encaminhar-se para a melhor forma de facilitar a aceitação.
 Se, por outro lado, o desafio é algo que se pode mudar, por exemplo, a forma como conseguimos amenizar a dor que temos ou como estamos lidando com a pessoa que nos perturba, o problema passa a ser sobre o que precisamos mudar e como fazer as coisas acontecerem do jeito que pretendemos. É importante ressaltar uma conceito extremamente valioso:

Uma coisa que podemos sempre mudar (por mais difícil que possa ser às vezes) é o modo como reagimos ao que não podemos mudar.

Mas, como é que que podemos aceitar as coisas que não podemos mudar e mudar o modo como reagimos ao que não podemos mudar?
 Ambos incluem a adaptação da nossa maneira de pensar, a maneira como lidamos com as nossas emoções, e as ações que tomamos de acordo com ambas. A Fórmula da Positividade pode ser o seu grande trunfo.(...) Quando conseguimos permitir que os nossos sentimentos negativos simplesmente se manifestem em nós, aceitá-los sem agir reflexivamente e sem colocar qualquer catalogação neles, a sua intensidade diminui e nós experimentamos menos pressão para agir sobre eles.

Desta forma, a aceitação plena muda a natureza da relação que temos com os nossos pensamentos e emoções, ampliando a nossa capacidade de responder intencionalmente, em vez de reagirmos automaticamente e impulsivamente.
 Isso dá-nos a oportunidade de desenvolver as habilidades necessárias para co-existir mais pacificamente com o que não podemos mudar, e exercita-nos a escolha consciente acerca da forma como agimos (interna e externamente), quando apresentados com a necessidade de aplicarmos estratégias de aceitação.

Esta abordagem permite que a pessoa escolha o caminho que quer seguir, optando por trabalhar e comprometer-se com um conjunto de ações que o conduzam ao sentimento desejado, na maioria das vezes traduzido por: “Quero ser feliz “.

O termo Aceitação é um dos elementos chave da Fórmula da Positividade, na qual também está subentendido a ideia de compromisso com a ação. Ao incluir a aceitação da sua experiência interna na sua vida, isto permite que você consiga trabalhar na sua musculatura emocional, permite que você consiga ser mais resistente às suas experiências internas de mal-estar, entendendo-as como manifestações da realidade, colocando-se assim numa situação mais capacitada para acionar os seus recursos, construindo uma solução para os seus problemas.

A aceitação funciona como um antídoto à hipersensibilidade emocional, à hipersensibilidade dos sentimentos negativos. Se nos tornarmos mais cientes de como funciona a nossa mente, e porque razão sentimos as coisas que sentimos, ficamos mais aptos a podermos fazer uma opção de escolha. Ficamos mais aptos para escolhermos a possibilidade de sermos felizes."
Fonte:http://www.escolapsicologia.com/aceitacao-um-elemento-chave-na-formula-da-positividade

12 de fevereiro de 2015

Satisfação permanente não existe...por Padma Samten


 
"Se você tiver muito dinheiro, for amado e respeitado, tiver ampla capacidade de realização de suas aspirações e desejos, isso não garantirá sua felicidade. Nada do que se obtenha é permanentemente satisfatório.É como um pássaro em um galho aspirando voar para outro. Voará pelo vento, pelo frio, calor, pela flutuação de sua mente. O galho onde ele repousa pode ainda se transformar em um lugar perigoso e fonte de sofrimento.

Se sua mente estiver focada na competição com os outros, veja, essa não é uma condição de felicidade.
 Olhar para os outros e sentir dor pela alegria e sucesso que tenham torna a vida muito vulnerável e infeliz. Mesmo que obtenha os resultados que aspira, terminará caindo na situação anterior de insatisfação.

Caso seu perfil seja o de trabalhar para melhorar as condições de sua vida, para ajudar os que estão à sua volta e sua família, há muitos méritos nisso. Ainda assim, a vida passa e nunca chegamos a um ponto final. Avançamos e a insatisfação nos alcança, ou a impermanência ameaça o que juntamos, ou ainda o que obtemos se transforma em problema.

Os meninos e as meninas passam no vestibular, mas se desiludem do curso escolhido. Se gostam e seguem, mais adiante descobrem que não nasceram para ser economistas, advogados ou funcionários públicos, etc. Fazem seguros e poupanças pois podem ser demitidos, ou perder a saúde. Além do mais, o próprio trabalho pode se tornar um ambiente de sofrimento e a pessoa, sem energia, conta aflita o tempo que ainda falta para finalmente se aposentar.

Situação mais grave é a dos que, embotados, desistem de pensar, de amar e de fazer esforços. A mente fica afetada, o cérebro emperra, o corpo engorda e pesa, o rosto perde a expressão, a alegria o visita muito raramente. Se a opção for sentir-se desassistido, mal-amado, faminto das coisas do mundo, o sofrimento, ele, sim, será permanente.

Pior do que isso, só o estado de raiva interna e agressão contra os outros seres. Nesse caso, você percebendo ou não, vivenciará um sofrimento permanente, e os traços de alegria que surjam serão gerados pelo sofrimento que você veja ou provoque nos outros. É a descrição dos infernos.

Essas seis opções surgem como o resultado mais comum do processo de educação. É crucial que as famílias, as comunidades e as escolas sejam instrumentos de felicidade e do educar para a felicidade. Enfim, é o que todos queremos, para nós e para nossos filhos. Como fazer isso?"
Padma Samten é lama budista.
Fonte:http://vidasimples.abril.com.br/colunistas/satisfacao-permanente-nao-existe-tudo-bem-828101.shtml

Sente-se diante do caos? Saiba como sair disso...por Saulo Fong


"Diante do caos, a primeira atitude a ser tomada é aceitá-lo" 

Denominamos caos aquela situação onde, do nosso ponto de vista, parece estar fora de ordem e sem controle.

Muitas pessoas entram em desespero quando perdem o controle de suas vidas e encontram-se no meio de um caos. São nesses momentos que nossa mente se dá conta que não tem as rédeas de nenhuma situação, pois não conhece todas as variáveis que estão atuando no contexto. Nós podemos ter influência sobre a situação, porém nenhum controle total sobre ela.

Se pudéssemos olhar para qualquer situação caótica a partir de um outro nível, como se fosse possível “puxar o zoom” do contexto onde o caos se apresenta, perceberíamos as variáveis que estão ligadas à situação. Tomaríamos consciência então de que o caos é apenas o resultado ou consequência de diversas outras variáveis. Variáveis essas que estão além do nosso controle.

Ao olhar para uma situação caótica com essa consciência, passamos a respeitar e aceitar o caos, pois percebemos que ele também está a serviço de algo além da nossa individualidade. Ao invés de tentar controlar a situação, podemos procurar nos sintonizar com a Vida através da autopercepção. É uma sintonia que vai além do raciocínio ou da lógica mental. 
Trata-se de se deixar levar por uma força comum que rege toda a Vida. Ou seja, deixar-se conduzir: suas ações devem ser acompanhadas pelos seus sentimentos, se adaptando às exigências do momento. 

Através dessa força, nos sentimos em paz e passamos a agir ou não agir de uma forma que está também em harmonia com o caos e com o todo. Nos tornamos também uma peça a serviço de uma outra força que busca o equilíbrio da Vida.

Portanto, da próxima vez que você se encontrar perdido em alguma situação, experimente parar, trazer a atenção para si e, a partir de então, olhar para o caos reconhecendo uma força superior por detrás dele."

 Saulo Fong
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/como_sair_do_caos.htm

8 de fevereiro de 2015

Qualidade de Vida - por Frei Beto

"Por um minuto, esquece a poluição do ar e do mar, a química que contamina a terra e envenena os alimentos, e medita: como anda o teu equilíbrio eco-biológico? 

Tens dialogado com teus órgãos interiores? Acariciado o teu coração? Respeitas a delicadeza de teu estômago? Acompanhas mentalmente teu fluxo sanguíneo? 

Teus pensamentos são poluídos? As palavras, ácidas? Os gestos, agressivos? Quantos esgotos fétidos correm em tua alma? Quantos entulhos - mágoas, ira, inveja - se amontoam em teu espírito? 
Examina a tua mente. Está despoluída de ambições desmedidas, preguiça intelectual e intenções inconfessáveis? 

Teus passos sujam os caminhos de lama, deixando um rastro de tristeza e desalento? 
Teu humor intoxica-se de raiva e arrogância? Onde estão as flores do teu bem-querer, os pássaros pousados em teu olhar, as águas cristalinas de tuas palavras? Por que teu temperamento ferve com freqüência e expele tanta fuligem pelas chaminés de tua intolerância?
 Não desperdiça a vida queimando a tua língua com as nódoas de teus comentários infundados sobre a vida alheia. 

Preserva o teu ambiente, investe em tua qualidade de vida, purifica o espaço em que transitas. Limpa os teus olhos das ilusões de poder, fama e riqueza, antes que fiques cego e tenhas os passos desviados para a estrada dessinalizada dos rumos da ética.
 Ela é cheia de buracos e podes enterrar o teu caminho num deles.

 Tu és, como eu, um ser frágil, ainda que julgues fortes os semelhantes que merecem a tua reverência. Somos todos feitos de barro e sopro. Finos copos de cristal que se quebram ao menor atrito: uma palavra descuidada, um gesto que machuca, uma desconfiança que perdura". 

de Frei Beto
Compartilhado do blog:
http://filosofandoecompartilhando.blogspot.com.br/2014/05/qualidade-de-vida-frei-beto.html

6 de fevereiro de 2015

A crise curativa...

"É relativamente fácil sentir-se grato quando coisas boas estão acontecendo e a vida está caminhando do jeito que queremos que caminhe. Então, assumimos com freqüência, as coisas como certas. Parece muito bom arrumar um momento para manifestar nossa apreciação a outras pessoas, à terra, ao nosso poder superior, à vida.

Um desafio muito maior é entrar em contato com a gratidão quando estamos passando por um período difícil, ou a vida não está andando do jeito que achamos que deveria. Nestas épocas, é mais provável que nos sintamos magoados, confusos ou ressentidos, o que perfeitamente natural. 
A gratidão é a última coisa que nos ocorreria num momento como este. Houve épocas, em minha vida que tive vontade de dar uma banana pro Universo, enquanto imaginava por que motivo ele me desferiria um golpe tão cruel.

No entanto, é interessante notar que, depois de passarmos por um período difícil e ao fazer um retrospecto do que houve algo de importante e necessário contido naquela experiência. Talvez não cheguemos a esta perspectiva senão meses ou até anos mais tarde depois de o fato ter ocorrido, mas no fim acabamos percebendo que houve uma lição importante que foi aprendida, ou talvez uma nova porta que se abriu em nossa vida, com um resultado de acontecimentos que, à época em que ocorreram, pareceram negativos.

Por exemplo a perda de um emprego pode os conduzir a cura espiritual ou emocional. O fim de um relacionamento pode nos oferecer a oportunidade de descobrir que precisávamos de um tempo para ficar sozinhos ou encontrar um relacionamento mais satisfatório.

Normalmente costumo chamar um período doloroso de nossa vida de uma crise que cura. Quando isto ocorre estamos deixando de lado algo velho, e nos abrindo para alguma coisa nova. Freqüentemente, isso acontece porque já crescemos em termos de consciência, e não podemos mais viver segundo o jeito antigo.

Assim, se você estiver passando por uma crise curativa em sua vida, neste momento, estenda a mão e peça tanto apoio e amor quanto puder. Dê também permissão a si mesmo para experimentar, plenamente, todos os sentimentos que vierem à tona. Peça que a dádiva contida nessa experiência lhe seja revelada assim que você estiver pronto para recebê-la. E lembre-se que pouco tempo passará até que você ganhe perspectiva e possa sentir-se novamente grato à surpreendente jornada da sua vida."
Shakti Gawain
Livro Gratidão página 83

2 de fevereiro de 2015

O poder do foco, por Isha...

"Nós realmente não temos ideia do quão poderosos somos. Temos a tendência de nos ver pequenos em um mundo enorme, fazendo todo o possível para influenciar as marés que estão entre nós e nossa realização. Mas há uma verdade que pode mudar essa percepção, deletar em nós o sentimento de vítimas para atingir a verdadeira liberdade: naquilo que você focar cresce.

Nosso foco cria a nossa realidade. Se nos concentrarmos no que está errado em nossas vidas e nossos mundos, o que vemos?
 O que há de errado! Mas se nos concentrarmos nas coisas que amamos, as coisas que nos inspiram e nos enchem de alegria, começamos a ver a beleza que antes estávamos tão cegos para ver. 

Você pode transformar sua experiência de vida em um instante, apenas optando em focar para dentro.
 Basta colocar a sua atenção profundamente para dentro de si, em vez de ficar preso nos dramas e preocupações do mundo que o rodeia, você pode quebrar os padrões que você teve ao longo da vida, de descontentamento e preocupação.

Então, se é tão simples, por que não o fazemos? Eu sei porquê: porque não queremos. Não queremos ser felizes, preferimos lutar por aquilo que achamos que deve ser corrigido. Não nos rendemos, queremos ganhar. Não queremos aceitar a nossa realidade, queremos perseguir nossas ideias sobre como as coisas deveriam ser, em vez de aceitá-los como elas são. Por quê? Porque estamos convencidos de que sabemos melhor do que ninguém como deveriam ser as nossas vidas. 

A verdade é que a nossa ideia do mundo perfeito foi moldada pelas opiniões de muitos, pelos medos e inseguranças causadas por muitas experiências de vida, por isso não é realmente a nossa ideia em absoluto.

As crianças não fazem isso. Elas abraçam o que elas têm, sem dúvida. Quando eu morava no litoral colombiano, os meninos locais costumavam jogar futebol com os pés descalços, com cocos. Eles não estavam lá fora, desanimados, pensando: "Se tivesse sapatos esportivos Nike, eu poderia jogar muito melhor". "Se tivéssemos uma bola de verdade, em vez do coco!" Eles não pensam assim, divertem-se demais apreciando o que têm do jeito que é.

Eu não nego a importância de trabalhar por um mundo melhor. Admiro qualquer atividade que ajude a unir a humanidade e melhorar a qualidade de vida no planeta. Mas se nos concentrarmos no que está errado, mesmo com a intenção de corrigir isso, estamos perpetuando descontentamento e insatisfação. 
Vamos nos concentrar no que temos conseguido, no mundo incrível e maravilhoso em que vivemos e as pessoas apaixonadas e inspiradas que estão dando o seu melhor para a humanidade a cada dia. Vamos nos concentrar no que podemos dar, nas maneiras pelas quais nós possamos trazer mais alegria e satisfação para a vida. Vamos nos concentrar em estar totalmente presentes, em nos conhecer, aceitar-nos e nos abraçar a nós mesmos. Então, naturalmente, estaremos compartilhando esse amor com aqueles que nos rodeiam.

No que você está focando agora? Nas frustrações do passado ou nas preocupações do futuro? Por que você não tenta, só por hoje, concentrar-se em aproveitar cada momento? Em dar o seu melhor em cada situação que se lhe apresenta?

Experimente. Descubra o poder do foco e, assim fazendo, assuma a responsabilidade de sua própria felicidade."

Isha
Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=38788

1 de fevereiro de 2015

Reflexão: avança, apesar do medo!

"Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado, com medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.

Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o transformou em cão.

Então, ele começou a temer à pantera, e o mágico o transformou em pantera.

Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas, o mágico desistiu.

Transformou-o em camundongo novamente e disse:

“Nada que eu faça por você vai lhe ajudar, porque você tem a coragem de um camundongo.”


É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto.

Mas, saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar, apesar do medo."

Desconheço a autoria...(D.A)
Fonte:http://blogs.universal.org/

30 de janeiro de 2015

Sim, eu posso brilhar! por Teresa Cristina Pascotto

"É do nosso brilho e não da nossa sombra que temos medo. Por várias razões, ocultas em nosso inconsciente, entendemos, desde a infância, que nosso brilho era perigoso, proibido e que causava desconforto, raiva, inveja, cobiça e irritabilidade nos outros. Acreditamos que quando brilhávamos, da forma mais natural e espontânea, nosso brilho ofuscava as pessoas e elas reagiam negativamente a nós e entendemos que se quiséssemos ser aceitos e amados, deveríamos ofuscar e esconder a nossa luz.

Mas brilhar significa estarmos nos expressando a partir de nossa alma e esse impulso sempre é forte e poderoso.
 Por mais que o ego tenha feito de tudo para ocultar nosso brilho, para conseguir do mundo tudo o que desejava, inevitavelmente, nossa alma sempre encontrava uma forma de se expressar, brilhando intensamente quando, sem o ego perceber, entrávamos num processo natural de expansão de nossa consciência, entrando em contato com as expressões mais criativas da divindade, manifestadas em nosso ser. 

Por conta das crenças negativas do ego e de suas necessidades de obscurecer nossa alma, para manter-se no poder, a cada momento de brilho intenso ele atraía a atenção daqueles que sabia que mais se incomodavam e se irritavam com nosso brilho. 
Obviamente que nesse momento, aqueles que não gostavam do nosso brilho ou o "queriam para si" (por não compreenderem que tinham sua própria luz), nos "atacavam psiquicamente", vampirizando-nos ou nos envolvendo em situações energeticamente muito perigosas. 
Diante desses ataques ou situações energéticas que nos afetavam muito negativamente, nosso brilho diminuía, nossa vibração baixava sua frequência e isso nos causava muita dor e sofrimento intenso. Nossa crença de que é perigoso brilhar se confirmava cada vez mais.

O desejo de brilhar é natural, nosso brilho é a verdade divina e absoluta de nosso ser mais profundo, mas por todas essas experiências dolorosas, acabamos praticamente desistindo de tentar brilhar novamente. Por mais que a nossa alma, vez ou outra consiga "driblar" o ego e se manifestar, esse impulso divino que se expressa tão intensamente, tem seus momentos contados, dura muito pouco. E sabemos disso, inconscientemente. Por isso, quando nos tornamos buscadores, nosso anseio mais profundo é de voltar a ter o direito de brilhar, mas o ego está sempre à espreita para interceptar e interditar qualquer forma mínima que seja de expressão de nossa alma. 

Como buscadores perseverantes, mesmo que tenhamos momentos de brilho intenso, seguidos de "queda na escuridão e dor", passamos a compreender o processo e, apesar da dor, sofrimento e dificuldade que isso representa, ainda assim, a cada queda, após passarmos por um período de recuperação, lá estamos nós novamente nos erguendo, movidos pelo impulso de nossa alma que começa a ter mais e mais abertura para se expressar, ela começa a penetrar em nossa consciência, fazendo com que consigamos perceber os movimentos do ego e tomarmos cada vez mais consciência desse mecanismo autodestrutivo tão arraigado em nós.

Essa tomada de consciência nos fortalece e nossa perseverança aumenta. Em alguns momentos, após termos passado por experiências de expansão de consciência em magnitudes indescritíveis para a limitada mente humana, caímos de forma mais profunda e nos sentimos exauridos, o ego providencia para que nossa energia vital se esvaia a níveis assustadores e isso, obviamente, faz com que não tenhamos muita força para irmos além do "modo de sobrevivência". Quanto mais atingimos a magnitude divina de nossa expressão de alma - quer tenhamos consciência dessa expressão ou não (existem pessoas que conseguem alcançar essa magnitude, mas racionalizam a experiência e nem percebem os níveis magnos que atingiram) - mais o ego irá nos aterrorizar no momento imediato após essa expressão, ele encontrará todas as formas possíveis para tirar de nós essa força que nos impulsiona a irmos cada vez mais além das limitações de nossa mente.
Se não compreendemos esse vai-e-vem e esses terríveis momentos de queda, escuridão e dor após momentos de intenso brilho, continuaremos presos à crença, potencializando-a, de que nosso brilho é nossa "desgraça". Somente com a compreensão e aceitação desse movimento natural, é que conseguiremos ter a sabedoria de nos acolhermos quando estivermos sem forças, com a vontade muito fraca e, muitas vezes, com vontade de desistirmos de tudo.

 O autoacolhimento irá promover "milagres" nesse momento, pois pararemos de nos cobrar e de exigirmos a nossa perfeição. Quanto mais buscadores nos tornamos, mais nos exigimos e não nos permitimos termos momentos de brilho seguidos de escuridão. A primeira reação que temos diante disso é de nos criticarmos e nos julgarmos, desistindo de nós mesmos, desacreditando totalmente nossas capacidades divinas de encontrarmos a solução para esses momentos. 
Por isso, é fundamental que aceitemos esse processo de brilho/escuridão, com profundo autoacolhimento, para que encontremos em nós mesmos as forças e ferramentas para seguirmos em frente.

Porém, em momentos mais cruciais desse processo, quando o ego está nos atacando intensamente e nossas forças estão quase a se exaurir por completo e nos sentimos frágeis e sozinhos, pois ninguém à nossa volta compreende o que está acontecendo conosco, e se apesar de toda nossa compreensão, não estivermos nos sentindo sábios para lidarmos com a situação, talvez seja inevitável que tenhamos que procurar a ajuda de alguém que tenha conhecimento adequado para nos guiar nesse momento tão determinante de nossa vida.

 Só de aceitarmos que precisamos de ajuda, muita abertura acontece dentro de nós e, com isso, a ajuda virá sem esperarmos a salvação pelo outro. É o momento de ativarmos, manifestarmos e expressarmos, com toda a coragem e confiança, nosso brilho mais divino, sem nenhuma outra intenção egóica a não ser com a mais pura intenção de nossa alma, de expressar o divino em nós, para oferecermos para o mundo as mesmas possibilidades que conseguimos criar para nós. Sem a necessidade de brilharmos para provarmos ao mundo que somos superiores, mas sim, com o desejo mais sincero e humilde de mostrarmos para as pessoas que é possível sim, brilhar, sem sermos prejudicados.

Se todos sentem medo de brilhar, apesar de todo o desejo intenso nesse sentido, aqueles que conseguem resgatar sua alma das garras do ego, trazendo-a para a vida, libertando-a para sua mais bela expressão, naturalmente tornam-se a força, o farol que ilumina os caminhos para os outros, para que estes se sintam encorajados em buscar a luz e resgatar e recuperar sua alma.
 Mas estas almas libertas precisam preservar sua integridade e luz, e isso significa que deveremos ter muita atenção para que possamos apoiar os demais, sem que isso signifique prejuízos para nós, devemos manter-nos no lugar que alcançamos, sem diminuirmos nossa frequência e brilho para alcançarmos os que estão sofrendo. Ninguém salva ninguém, somente podemos dar apoio, acolher e iluminar os passos do outro, para que ele mesmo encontre suas soluções e suas forças internas, serviremos também de modelo daquilo que É POSSÍVEL, SIM! Nosso brilho mais intenso e divino, manifestado livremente, dizendo ao mundo: Sim, eu posso brilhar!"

Fonte:http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=31315

27 de janeiro de 2015

Eckhart Tolle elucida sobre a televisão....

 
"Para um número significativo de pessoas, ver televisão é algo “relaxante”. Observe a si mesmo e verá que, quanto mais tempo sua atenção permanece tomada pela tela, mais sua atividade intelectual se mantém suspensa.

Assim, por longos períodos você estará assistindo a atrações como programas de entrevistas, jogos, shows de variedades, quadros de humor e até mesmo a anúncios sem que quase nenhum pensamento seja gerado pela sua mente.

Você não apenas deixa de se lembrar dos seus problemas como se torna livre de si mesmo por um tempo – e o que poderia ser mais relaxante do que isso?

Então ver televisão cria o espaço interior? Será que isso nos faz entrar no estado de presença? Infelizmente, não é o que acontece.

Embora a mente possa ficar sem produzir nenhum pensamento por um bom tempo, ela permanece ligada à atividade do pensamento do programa que está sendo exibido. Mantém-se associada à versão televisiva da mente coletiva e segue absorvendo seus pensamentos.

Sua inatividade é apenas no sentido de que ela não está gerando pensamentos. No entanto, continua assimilando os pensamentos e as imagens que chegam à tela. Isso induz um estado passivo semelhante ao transe, que aumenta a suscetibilidade, e não é diferente da hipnose.

E por isso que a televisão se presta à manipulação da “opinião pública”, como é do conhecimento de políticos, de grupos que defendem interesses específicos e de anunciantes – eles gastam fortunas para nos prender no estado de inconsciência receptiva. Querem que seus pensamentos se tornem nossos pensamentos e, em geral, conseguem.

Portanto, quando estamos vendo televisão, nossa tendência é cair abaixo do nível do pensamento, e não nos posicionarmos acima dele. A TV tem isso em comum com o álcool e com determinadas drogas. Embora ela nos proporcione um pouco de alívio em relação à mente, mais uma vez pagamos um preço alto: a perda da consciência.

Assim como as drogas, essa distração tem uma grande capacidade de viciar. Procuramos o controle remoto para mudar de canal e, em vez disso, nos vemos percorrendo todas as emissoras.

Meia hora ou uma hora mais tarde, ainda estamos ali, passeando pelos canais. O botão de desligar é o único que nosso dedo parece incapaz de apertar. Continuamos olhando para a tela. Porém, normalmente não porque algo significativo tenha chamado nossa atenção, e sim porque não há nada interessante sendo transmitido.

Depois que somos fisgados, quanto mais trivial e mais sem sentido é a atração, mais intenso se torna nosso vício. Se isso fosse estimulante para o pensamento, motivaria nossa mente a pensar por si mesma de novo, o que é algo mais consciente e, portanto, preferível a um transe induzido pela televisão. Dessa forma, nossa atenção deixaria de ser prisioneira das imagens da tela.

O conteúdo da programação, caso apresente alguma qualidade, pode até certo ponto neutralizar, e algumas vezes até mesmo desfazer, o efeito hipnótico e entorpecedor da TV. Existem determinados programas que são de uma utilidade extrema para muitas pessoas – mudam sua vida para melhor, abrem seu coração, fazem com que se tornem mais conscientes.

Há também algumas atrações humorísticas que acabam sendo espirituais, mesmo que não tenham essa intenção, por mostrarem uma versão caricata da insensatez humana e do ego.

Elas nos ensinam a não levar nada muito a sério, a permitir um pouco mais de descontração e leveza na nossa vida. E, acima de tudo, nos ensinam isso enquanto nos fazem rir. O riso tem uma extraordinária capacidade de liberar e curar.

Contudo, a maior parte do que é exibido na televisão ainda está nas mãos de pessoas que são totalmente dominadas pelo ego. Assim, a intenção oculta da TV é nos controlar nos colocando para dormir, isto é, deixando-nos inconscientes.

Evite assistir a programas e anúncios que o agridam com uma rápida sucessão de imagens que mudam a cada dois ou três segundos ou menos. O hábito de assistir à televisão em excesso e essas atrações em particular são duas causas importantes do transtorno de déficit de atenção, um distúrbio mental que vem afetando milhões de crianças em todo o mundo.

A atenção deficiente, de curta duração, torna todos os nossos relacionamentos e percepções superficiais e insatisfatórios. Qualquer coisa que façamos nesse estado, qualquer ação que executemos, carece de qualidade, pois a qualidade requer atenção.

O hábito de ver televisão com freqüência e por longos períodos não só nos deixa inconscientes como induz a passividade e drena toda a nossa energia. Portanto, em vez de assistir à TV ao acaso, escolha os programas que despertam seu interesse. Enquanto estiver diante dela, procure sentir a vívida atividade dentro do seu corpo – faça isso toda vez que se lembrar. De vez em quando, tome consciência da sua respiração.

Desvie os olhos da tela em intervalos regulares, pois isso evitará que ela se aposse completamente do seu sentido visual. Não ajuste o volume acima do necessário para que a televisão não o domine no nível auditivo. Tire o som durante os intervalos. Procure não dormir logo após desligar o aparelho ou, ainda pior, adormecer com ele ligado."

Eckhart Tolle em O Despertar de Uma Nova Consciência
Fonte:http://www.vidaplenaebemestar.com.br/consciencia/eckhart-tolle-elucida-sobre-televisao

26 de janeiro de 2015

Tudo Passa por Chico Xavier / Emmanuel


"Todas as coisas, na Terra,
passam...
Os dias de dificuldades,
passarão...
Passarão também
os dias de amargura
e solidão...
As dores e as lágrimas
passarão.
As frustrações
que nos fazem chorar...
um dia passarão.
A saudade do ser querido
que está longe, passará.

Dias de tristeza... 
Dias de felicidade... 
São lições necessárias que,
na Terra, passam,
deixando no espírito imortal
as experiências acumuladas.

Se hoje, para nós,
é um desses dias
repletos de amargura,
paremos um instante.

Elevemos
o pensamento ao Alto,
e busquemos a voz suave
da Mãe amorosa
a nos dizer carinhosamente:
isso também passará...

E guardemos a certeza,
pelas próprias dificuldades
já superadas,
que não há mal
que dure para sempre.

O planeta Terra,
semelhante
a enorme embarcação,
às vezes parece
que vai soçobrar
diante das turbulências
de gigantescas ondas.

Mas isso também passará,
porque Jesus está
no leme dessa Nau,
e segue com o olhar sereno 
de quem guarda a certeza
de que a agitação
faz parte do roteiro
evolutivo da humanidade,
e que um dia também passará...

Ele sabe que a Terra
chegará a porto seguro,
porque essa é a sua destinação.

Assim, 
façamos a nossa parte
o melhor que pudermos,
sem esmorecimento,
e confiemos em Deus, 
aproveitando cada segundo, 
cada minuto que, por certo...
também passarão..."

" Tudo passa..........exceto DEUS!"
Deus é o suficiente!

Chico Xavier - Emmanuel

21 de janeiro de 2015

O nascimento da alma by Alfredo Carneiro


"A beleza deste vídeo está no momento em que os garotos decidem: “isso eu não faço”. Hannah Arendt nos disse que a “alma” só nasce no individuo quando ele toma decisões dessa natureza. São decisões solitárias contra ordens e tradições onde dizemos: “isso eu não faço”. Seria o segundo nascimento do homem, sendo o primeiro puramente biológico. Enquanto agimos de acordo com nossa cultura e tradição, agimos de forma adestrada (ainda que isso seja importante, em um primeiro momento, para a organização dos povos). Mas quando agimos contra ordens e tradições por julgá-las injustas, então nasce a personalidade.

Arendt assistiu ao julgamento do carrasco nazista Adolf Eichmann e espantou-se com a falta de consciência daquele homem. Eichmann dizia que era inocente, pois não havia feito nada de errado, afinal, estava cumprindo ordens (ordens de participar da morte de milhares de judeus). Arendt surpreendeu a todos declarando que Eichmann não era um monstro, na verdade não era ninguém, pois sequer tinha uma “alma” (que para ela seria o equivalente a ser consciente, ter uma personalidade). O terrível naquele homem era sua absoluta normalidade e fidelidade às ordens.

Neste vídeo, um garoto se justifica quando nega a ordem de bater na menina: “é porque sou um homem”. Reparem que a maioria dos meninos buscam respostas para negar a ordem, contudo, o importante era que a ordem já estava negada a priori. Essa negação vem de dentro, pois algo parece errado com a ordem dada. Ouvir nossas intuições é o melhor caminho para fazer nascer a alma, para sermos homens e mulheres completos."

Fonte:http://www.netmundi.org/home/2015/01/20/o-nascimento-da-alma/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+netmundi%2FOjwZ+%28netmundi.org+-+conectividade+filos%C3%B3fica%29

20 de janeiro de 2015

BLINDAGEM PSÍQUICA...

 
"Fragilização da fé:
Em Mateus, cap. 24, vers. 12, Jesus disse, referindo-se a esta época: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará”. Sabemos que, esfriando o amor, a fé se fragiliza.

E por que a iniquidade faz esfriar o amor?

No Dicionário Aurélio, “iníquo” significa perverso, malévolo; extremamente injusto. Ora, é fácil observar que a iniquidade tem se multiplicado nas últimas décadas na Terra. Nunca se viram antes tantas demonstrações de perversidade, de pura maldade quanto as que vemos diariamente nos noticiários, e o próprio trato interpessoal tornou-se mais frio, mais agressivo, além de a vida humana ter perdido seu valor.

Os ambientes psíquicos da humanidade encontram-se saturados com energias perturbadoras, agressivas, de teor tenebroso, quando não, lascivas, e essa egrégora de tão baixa vibração torna bem mais difícil o contato com as dimensões mais elevadas, e, sendo esse contato o alimento que nutre a fé, quando perde a qualidade, quando decresce, a fé esfria, fragiliza-se. Então é possível observar como a vivência da fé nos últimos tempos associa-se mais a interesses diversos, do que à própria religiosidade.

Assim, neste período crítico da transição planetária, importa cuidarmos com a máxima atenção da nossa proteção espiritual.

Se colocamos grades, trancas e fechaduras em nossas casas, no intuito de nos livrar de ladrões e assaltantes encarnados, da mesma forma devemos ter cuidado com nossa “casa espiritual”, ou seja, nossos diversos corpos e o campo áurico que se forma em torno de nós. Podemos fazê-lo, criando em nós e ao nosso redor uma blindagem vibratória que evite a passagem de energias incompatíveis e que possa nos defender de ataques de desafetos espirituais e de inimigos da luz.

As energias de baixa frequência, quando nos envolvem, atuam em nós e em nosso psiquismo gerando irritabilidade, nervosismo, depressão, desânimo, raiva e muitos outros efeitos sempre ruins, e dificilmente percebemos a sua origem. Acreditamos serem esses estados de espírito resultantes dos problemas naturais da vida moderna, mas se fizermos um teste, cuidando nesses momentos de elevar nossa frequência vibratória, podemos observar com clareza, as mudanças ocorridas.

Importa observar que a base dessa blindagem de que falamos, a construção do seu alicerce, está numa frequência vibratória de mais elevado teor, e isto se adquire, ou se constrói, mediante o FORTALECIMENTO dos VALORES e a ATIVAÇÃO da LUZ INTERIOR.

Entretanto, é importante lembrar que ressonâncias do passado reencarnatório de muitos de nós também fragilizam nossas defesas psíquicas. Nesses casos, o esforço para fortalecê-las deve ser redobrado.

Apresentamos em seguida algumas práticas e sugestões que ajudam a formar a blindagem de que falamos e, ao mesmo tempo, representam excelente suporte para quem se propõe construir e cimentar a própria evolução espiritual. (...)

Desenvolver amorosidade:
Sempre que estiver em presença ou nas proximidades de pessoas, observe aquelas que lhe parecem menos favorecidas, como as que enfrentam dificuldades naturais pela sua pobreza material, as fisicamente feias, as idosas, as que apresentam problemas físicos, as que parecem tristes e também as que lhe parecem más... Envolva-as numa vibração de carinho, de afeto, de soerguimento.
Quando conseguimos perceber as profundas implicações no uso da amorosidade em nosso cotidiano, tornando-a atitude predominante, podemos também observar como o nosso interior mudou, como se iluminou.

O bom olhar:
Em Mateus 6, 22-23, Jesus ensinou: “Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso. Mas se os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas”.
Esse é um ensinamento primoroso, pois um corpo luminoso (luz espiritual) afasta os inimigos da luz.
Habitue-se a olhar para as pessoas do seu entorno com um olhar não de crítica ou censura, mas de afeto, desejando-lhes o melhor. Se observar que alguém está triste, envolva-o numa vibração de conforto e de alegria.
 Ao observar que alguém está nervoso, irritado, envolva-o numa vibração de calma, de paz. Para quem lhe pareça ser do mal, envolva numa vibração de luz e de amor.
Esse procedimento é um poderoso desenvolvedor de amorosidade.

A mais poderosa blindagem:
Ao perceber energias ou presenças negativas interferindo em seu psiquismo; ao sentir-se irritado, nervoso, com medo, ou perseguido por forças invisíveis; nas mais diversas situações aflitivas ou estressantes eleve seu pensamento ao Alto e desenvolva um sentimento de amor por si mesmo, desde os pés até a cabeça, membro a membro, órgão a órgão.

Sinta amor pela sua roupa e por tudo que há no seu entorno, objeto por objeto. Sinta amor pelo chão sobre o qual se encontra, pelas pessoas ao seu redor, e vá ampliando esse espaço de vibrações amorosas, estendendo-o a seus familiares, a seu país, à humanidade inteira.

Observe como tudo mudou. As presenças ou energias negativas desapareceram e seu estado de espírito tornou-se leve.

A seguir, desenvolva um estado interior de fé, de paz e de contentamento, procurando mantê-lo de forma constante.

No trânsito:
Quando estiver no trânsito, seja dirigindo um automóvel ou espremido num ônibus ou trem, ao invés de se aborrecer, desenvolva um sentimento de amorosidade por si mesmo, desde os pés até a cabeça.
Em seguida, direcione esse sentimento para as pessoas que se encontram nas proximidades.

Lembre-se de que nesses momentos você deve ser uma fonte a irradiar boas vibrações para todo o seu entorno, não importa que tipo de pessoas ali se encontrem.

Ao mesmo tempo, eleve o espírito em busca de Deus, de Jesus ou das Forças Cósmicas do Amor.
Observe o quanto esse procedimento lhe foi benéfico.

Reclamações:
Quanto tiver vontade de reclamar de coisas que você não pode mudar, eleve seu pensamento ao Alto e desenvolva um sentimento de amorosidade por si mesmo, desde os pés até a cabeça.
Sinta amor pela sua roupa, seja ela de grife ou não.
Sinta amor por tudo que há no seu entorno.
Pense na humanidade, tão carente de afeto, e peça às Forças Cósmicas do Amor para envolverem a Terra e vibrarem amorosidade nos corações de todos os espíritos, encarnados e desencarnados.
Observe como seu estado de espírito mudou.

Quando estiver irritado:
Quando estiver irritado ou com raiva, lembre-se da presença de Deus na intimidade do seu ser e diga mentalmente várias vezes, "Estou em PAZ", sentindo a paz a se instalar no seu mundo íntimo.

Olhar do bom jardineiro:
Quando estiver num local público, observe alguma pessoa, qualquer uma, e acolha-a no seio da sua afeição. Ao invés de olhá-la de maneira crítica, faça-o com o “olhar do bom jardineiro”, que enxerga as flores e os frutos que se ocultam na intimidade de cada ser. E, mesmo que seja uma pessoa de má catadura, com cara de malfeitor, ou alguém desagradável cuja presença lhe cause desgosto, lembre-se de que na intimidade dessa pessoa, do espírito dela, também vibra a centelha divina do Criador.
 Pense num cacto sem graça e cheio de espinhos, lembrando-se de que em sua intimidade vibra a energia das flores que surgirão mais cedo ou mais tarde, e diga mentalmente: “Que Deus te abençoe e que a Sua luz guie os teus passos vida a fora. Seja feliz.”

Energia do mar:
Respire fundo algumas vezes, procurando relaxar.
Imagine que se encontra numa praia deserta.
Procure sentir a energia do mar, das ondas quebrando na areia e nos rochedos próximos.
Inspire essa energia, levando-a mentalmente para as fossas nasais, os ouvidos, os olhos e toda a cabeça, num movimento de limpeza das energias incompatíveis.

Inspire de novo, levando a energia do mar para o pescoço, para as omoplatas, os ombros, os braços e as mãos; para todo o seu corpo, para as pernas e os pés, fazendo a mesma mentalização de limpeza.
Repita esse procedimento até sentir-se limpo de energias negativas.
Sinta-se forte e bem-humorado.

Depressão:
Quando estiver depressivo, ao invés de continuar mergulhado nesse pântano, comece a desenvolver um sentimento de amorosidade por si mesmo, pelos seus pés, por suas pernas, pelo corpo com todos os seus órgãos, os braços, o pescoço e a cabeça.
Em seguida, sinta amor pela sua roupa, seja ela rica ou pobre.
Sinta amor por tudo que há no seu entorno, seja o que for.
Ao mesmo tempo, eleve seu espírito em busca de Deus, de Jesus ou das Forças Cósmicas do Amor, agradecendo por tantas coisas boas que a vida lhe dá, assim como o ar para respirar, a água, o alimento, a moradia, a amizade, o afeto...

Pense em como seria se você não tivesse nenhuma dessas coisas, mas lembre-se de que você as tem.

Observe o quanto esse procedimento lhe fez bem.

Durante a mentalização procure sentir o mais intensamente que puder, a presença divina em todo o seu ser, e sempre que lembrar, reative essa conexão. Para isso, basta ligar-se mentalmente à sua luz interior, presença de Deus em você. Lembre-se de que o Mestre disse: “Sois deuses”.
A constatação continuada da presença de Deus em nossa intimidade favorece a elevação da frequência vibratória e nos dá uma harmoniosa sensação de plenitude, num prazer puramente espiritual.

No chuveiro:
Mentalize a água como sendo o poder de Deus descendo sobre você, penetrando em sua cabeça e descendo pelo corpo, lavando todas as impurezas psíquicas, limpando todo o seu ser de qualquer negatividade.
Essa mentalização pode ser feita sempre, a qualquer momento e em qualquer lugar. Basta mentalizar o poder de Deus fluindo através de você.

Lidando com nosso pior inimigo:
Nosso pior inimigo muitas vezes é nosso próprio pensamento, quando fica girando em torno de alguma ocorrência que nos magoou, nos irritou ou aborreceu, dissecando os porquês e o modo como deveríamos ter reagido. Pior ainda acontece quando a atenção se fixa em busca de algum meio para revidarmos ou nos vingarmos. Nessas situações a mente fica encarcerada numa prisão nefasta, gerando energia maléfica e envolvendo com ela o psiquismo. Que fazer então?

Diga mentalmente algumas vezes, "Estou em PAZ", procurando sentir esse valor a se espalhar por todo o seu corpo... Sinta paz nos seus sentimentos... Deixe-a instalar-se na sua mente, em todo o seu ser. E assim, pacificado, desenvolva um estado interior de amorosidade e de perdão pleno e incondicional.

Sempre que “aquilo” voltar à sua mente, repita o procedimento indicado.
Quando conseguimos nos pacificar, perdoar e manter nosso psiquismo vibrando com amor, todas as situações e ocorrências que poderiam nos magoar, irritar ou enraivecer, tornam-se mais brandas aos nossos olhos, e assim podemos superá-las com mais facilidade."
Fonte:http://www.bemviver.org/blindagem.psiquica.htm

13 de janeiro de 2015

Ser, Ter, Parecer, Aparecer... de Flavio Gikovate

 
"Em 1976, Erich Fromm publicou um livro cujo título, “Ter ou Ser”, indicava que estava em curso uma mudança fundamental. As alterações nos valores culturais acompanham, em geral com certo atraso, as que acontecem no plano dos avanços da tecnologia – especialmente quando eles estão diretamente ligados ao cotidiano da maioria dos cidadãos. 

Nosso “habitat” vem mudando drasticamente principalmente a partir da II Grande Guerra. Nós, humanos, interferimos continuadamente sobre o ambiente que nos cerca; depois temos que nos adaptar às mudanças que nós mesmos provocamos. Por vezes, levamos um susto com o que nos acontece, como se não fôssemos nós os causadores de tudo!

Até os anos 1960, os valores que as pessoas mais prezavam eram a integridade moral, o conhecimento, as boas e sólidas relações de amizade, a competência para o exercício de uma atividade socialmente útil. Em uma frase, os valores mais relevantes tinham a ver com o conteúdo das pessoas mais do que com a aparência delas. O indivíduo se orgulhava de ser professor, médico, empresário… Era o tempo em que o “ser” valia mais que tudo, mais do que a remuneração que se obtinha em decorrência da atividade que se exercia.

A partir dos anos 1970, os critérios de valor começaram a se alterar e o pêndulo se voltou essencialmente na direção do que se consegue “ter”, ou seja, o que mais se passou a valorizar foi o montante que se ganha e quais os bens que podem ser adquiridos com esse dinheiro. As marcas de grife ganharam fama enorme e se tornaram cada vez mais conhecidas de todos. A maior parte das pessoas passou a desejá-las com vigor: o uso de uma determinada bolsa e de certas marcas de relógio passou a indicar a importância e a posição social de quem os possui. Tornaram-se fonte de respeitabilidade.

A remuneração que se obtém passou a ser mais importante do que as aptidões necessárias para o exercício de uma dada atividade. Ser rico tornou-se muito mais relevante do que ser culto, produtivo ou mesmo honesto. É claro que foram muitos os que conseguiram unir todas as propriedades e enriqueceram em decorrência do exercício de atividades produtivas que exigem sofisticação intelectual e mesmo integridade moral. Porém, passaram a chamar a atenção e atrair a admiração mais pelo que tinham do que por aquilo que eram.

Numa época em que ser o possuidor de um dado modelo de relógio (ou de bolsa, para citar apenas os símbolos mais expressivos das mudanças nos valores que temos acompanhado) significava ter uma determinada posição econômica, os concorrentes menos valorizados começaram a produzir exemplares que imitavam as propriedades do original. Os que não podiam comprar o relógio mais cobiçado não tinham alternativa senão se contentar com as imitações que, à distância, não eram tão facilmente diferenciadas. 

Assim, entramos numa nova era, na qual o importante é “parecer” que se possui a riqueza necessária para a posse dos bens materiais agora valorizados acima de tudo. Depois dos relógios mais em conta e que imitavam os mais desejados vieram os falsificados, cópias baratas e de má qualidade, mas ainda assim usados por um bom número de pessoas e que foram capazes de enganar a um bom número de pessoas mais desavisadas. De repente, não importa mais nem ser e nem mesmo ter: apenas parecer!

Na última década fomos introduzidos, via internet, às redes sociais, ao universo novo dos contatos virtuais. Se, na fase em que o ter passou a prevalecer sobre o ser, pudemos observar um enorme crescimento do exibicionismo físico (na “era” do ser também havia certo exibicionismo intelectual, porém mais sutil e discreto), agora as pessoas passaram a querer mais que tudo “aparecer”. Elas postam fotos suas nas mais diversas situações, todas elas encantadoras e dignas de provocar a inveja de seus “amigos”, que “curtem” o que veem com toda a hipocrisia própria dos que se empenham em disfarçar seus reais sentimentos.

Temos caminhado cada vez mais na direção da superficialidade, saindo do “miolo” para a “casca”. Agora a ocupação principal de muita gente é a de exibir uma imagem encantadora de si mesma, sendo que a veracidade daquilo que se exibe interessa cada vez menos. O importante é provocar suspiros de admiração nos interlocutores cada vez mais distantes e menos relevantes."
Autor:  Flavio Gikovate
Fonte:http://flaviogikovate.com.br/ser-ter-parecer-aparecer/

12 de janeiro de 2015

Encontro por Ana Jácomo ........ (Lindo,encantador!)

 
 "No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo delicioso de se sentir que escorregava de dentro da gente e se esparramava no sorriso. Escapulia no olhar. Cantava no silêncio. Fazia florescer pés de sol no tempo encantado em que estávamos juntos. Dispensava nomes e entendimentos. Havia algo que tinha um cheiro inconfundível de alegria. De vida abraçada. De chuva quando beija a aridez. De lua quando é cheia e o céu diz estrelas. Um cheiro da paz risonha do encontro que é bom.

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo maravilhoso para ser dado e recebido, daqueles presentes que a vida embrulha com os seus papéis mais bonitos e entrega, toda contente, a duas pessoas. Havia algo para ser trocado, e troca é quando duas vidas se sentem olhadas ao mesmo tempo. 

Havia algo que fazia um coração falar com o outro, ouvir o que era dito, gostar do que era dito, rir com o que era dito, sentir-se espelhado, sentir-se enternecido, querer brincar, muito além do que qualquer palavra, por qualquer motivo, por qualquer defesa, tentasse, em vão, esclarecer. Uma vontade de parar todos os relógios do mundo para eternizar a dádiva da presença compartilhada, e a impressão de que às vezes até conseguíamos.

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo que escapava, ileso, dos artifícios todos, todos tolos, que a razão arranjava para não deixar o amor fluir com a beleza dele, o chamado dele, a natureza dele. 
Amor sempre arruma brecha para escoar entre os dedos temerosos do medo. Pode ser que a gente sinta tanto receio e se proteja tanto, as feridas antigas cicatrizadas coisíssima nenhuma, que nem consiga vivê-lo em sua plenitude. Mas que ele escoa, escoa. Esparrama no sorriso. Escapole no olhar. Canta no silêncio. Diz.

No meio das defesas todas, havia algo que não se defendia, não sabia como se defender, não conseguiria, ainda que tentasse.
 Havia algo que delatava o desejo, os quarteirões da gente todos iluminados com o fogo feliz da sensualidade, iluminadas as ruas todas que dão acesso ao lugar onde o corpo e a alma costumam se encontrar e dançar numa única canção.

 Havia algo que não podia ser negado, preterido, amordaçado. Algo que inaugura primavera, tanto faz se é inverno. Algo raro e precioso. Que é perfeito, ao mesmo tempo que consegue incluir todas as imperfeições. Que é lindo, ao mesmo tempo que consegue integrar as esquisitices todas que gente também tem. Havia amor e, de um jeito ou de outro, sabíamos sem nos dizer, havia chegado pra ficar.

O amor quando é amor é amor."



Ana Jácomo
Fonte:http://arkhipelago.blogspot.com.br/
(A ilha de um homem só..)

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