31 de janeiro de 2012

Felicidade Realista ....

 Gosto tanto deste texto de  Martha Medeiros  que estou  postando outra vez, é por demais lucido e verdadeiro, imagino como seria fantástico se a humanidade acordasse para esta possivel e ao mesmo tempo aparentemente  distante
  Felicidade Realista:




"A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.

Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
 Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente
apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito.

É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. 

Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. 
Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.

Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.

Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se.

Invente seu próprio jogo. 
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. 
Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. 

Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, 
Mas não felicidade."


Autora: Martha Medeiros
Fonte: http://www.nossosaopaulo.com.br 

28 de janeiro de 2012

Faça as pazes com seus desafios !



"Você já deve ter lido a frase que diz que a grama do vizinho é sempre mais verde. E já pensou sobre isso? Por que será que olhamos a vida do outro achando que é mais feliz?

Acho que infelizmente pensamentos superficiais tomam conta da maioria das pessoas. Alguns exibem uma falsa felicidade para se afirmarem e outros compram esta idéia porque aceitam a condição de vítimas, já que a vítima precisa afirmar sua condição infeliz. 

São aprisionamentos, condições obscuras da mente. Pois pensar que podemos mudar nosso destino, resgatar nossos karmas com alegria dá muito trabalho e, de fato, tenho que concordar que mudar a forma de ver a vida exige esforço no aprendizado.

 Mas confesso para você, amigo leitor, que não quero mais ficar reclamando da vida, dos políticos, da injustiça da sociedade. Porque já descobri que isso não muda nada.

As pessoas não mudam sua atitude porque as criticamos. Os governos não mudam porque não concordamos. As coisas só mudam quando a gente muda, quando arregaçamos as mangas e trabalhamos com afinco na mudança do nosso pequeno mundo, e se muitas pessoas fizerem essa reforma interior e assumirem para suas vidas essa mudança de postura, com certeza, toda a sociedade sofrerá esse impacto favorável.
Poderia aqui criticar o descaso com a educação, a necessidade de uma mudança na saúde pública e tornar esse artigo um desabafo político, mas de que isso iria adiantar?
 Talvez algumas pessoas concordassem comigo, mas seria mais uma reclamação vibrando num mundo de pessoas descontentes, mas prefiro focar a minha atenção e chamar você para olhar e refletir sobre o que lhe faz feliz.

Aliás, essa é uma boa pergunta para você fazer para si mesmo: o que lhe faz feliz? O amor de alguém? A atenção que recebe? O carinho? Uma mesa farta? Um local bonito, com boa energia para descansar? Um abraço apertado?
Certamente, somos felizes quando nos sentimos aceitos, amados, respeitados, queridos e para isso precisamos do apoio, da aceitação, do compartilhar com as pessoas.
 A felicidade nasce em nós, no nosso interior, mas quando vem para fora é para ser trocada, compartilhada com alguém. E não me refiro apenas a um par romântico, apesar dessa troca ser muito boa. 
Precisamos do outro de forma geral, do amigo, do irmão, do sorriso do colega. Precisamos do bem do mundo a nossa volta. Precisamos ver e talvez caminhar pela grama do vizinho e se ela estiver muito linda, muito verde, melhor! Porque se ele é nosso vizinho significa que a nossa casa se enfeita com a bela vista.

 Por isso, faça de uma vez por todas as pazes com seus desafios e os enfrente. Não para uma briga, mas com coragem de analisar o que lhe acontece com o objetivo de mudar, de crescer e de vencer aquilo que limita sua felicidade.

 E se a felicidade amanhã não será possível porque as coisas estão muito complicadas para você, programe-se para ser mais feliz na próxima semana, no próximo mês, mas não adie muito essa felicidade porque a vida é sua, mas o tempo é de Deus, e só ele sabe o dia em que você não estará mais por aqui, nem para reclamar, nem para ser feliz!"

Observo e aprendo....



"Olho à minha volta, observando tudo com olhos de criança. Deslumbrado com cada coisa que observo, como quem vê tudo pela primeira vez.Encantando com um mundo novo, com as cores, com as texturas, com os sons, com os cheiros, com…
A cada observação, uma interiorização, uma aprendizagem importante. Está tudo à vista. Em cada canto uma mensagem que mostra um pouco mais. Basta querermos ver, basta estarmos receptivos para aprender.

A Natureza é um Mestre!
 Observo-a muito e escuto os seus ensinamentos diariamente. Observo a minha cadela, simples, fabulosa, com uma vida fantástica. Que preocupações tem ela? O que é que a aflige? Quais os seus medos?
É incrível como um animal supostamente inferior a nós pode ensinar-nos tanto com a sua simplicidade. Ela está sempre a sorrir (é da raça Samoiedo que significa Cão que ri), vive cada momento como um momento. Tal como ela, qualquer animal vive o presente. Já experimentei várias vezes falar com ela sobre o passado e o futuro mas isso para ela não tem significado.
 Se disser: “Amanhã vamos passear” – ela apenas entende "passear agora". Se disser ” Ontem fomos à rua” – ela só entende rua agora.

Se eu sair e voltar a entrar em casa é uma festa incrivel. Está feliz por me ver AGORA. O que interessa se saí à um minuto ou à um ano? Nada. Para ela eu estou agora na sua presença e isso é a unica coisa que importa.
 Está Aqui e Agora para mim.

Outra coisa que tenho observado é que quando está deitada e tem que se levantar ou mudar de posição, espreguiça-se sempre. 
Não falha uma única vez. Isto é formidavel para o seu organismo e bom funcionamento. Os seus musculos estão sempre operacionais, bem como a sua coluna.
 Porque não aprendo com ela e tenho esse mesmo cuidado com o meu corpo?
ai ai… tanto a aprender com a minha cadela. Que sorte que sou humano para poder cuidar dela e continuar assim a aprender. Obrigado mestre Luna (é o nome da minha cadela)!"
Raças de cachorros pequenos 3 Raças de Cachorros Pequenos
Autor:Sérgio Mago

27 de janeiro de 2012

Escreva tudo o que passar pela cabeça - por OSHO



"Você tem de ficar consciente do seu corpo e do que está fazendo com ele...

Um dia Buda estava em meio a uma das preleções que fazia todas as manhãs quando o rei chegou para ouvi-lo. Ele ficou sentado bem na frente do Buda, mexendo o tempo todo com o dedão do pé. Então o Buda parou de falar e olhou para o dedão do rei. Quando ele olhou para o dedão, o rei obviamente parou de mexê-lo. O Buda então voltou a falar e o rei recomeçou a mexer o dedão. O Buda então perguntou ao rei: —Por que está fazendo isso?

O rei disse: — Só quando você para de falar e olha para o meu dedão do pé é que eu me dou conta do que estou fazendo; se você não olhar, eu não percebo.

O Buda respondeu: — Esse é o seu dedão e você nem se dá conta dele... Quer dizer então que você pode até matar alguém e nem se dar conta disso!
É justamente por isso que as pessoas têm sido assassinadas sem que os assassinos sequer se deem conta disso. Nos tribunais, muitas vezes os acusados negam veementemente que tenham assassinado alguém. No início, o mais comum é que se pense que eles estejam simplesmente mentindo, mas depois descobre-se que não se trata disso; os acusados cometeram o crime num estado de profunda inconsciência.

Estavam tão furiosos, com tanta raiva no momento do crime, que foram tomados por essa fúria. E, quando você está furioso, seu corpo produz toxinas que contaminam o sangue. Quando está encolerizado, você é vítima de uma loucura temporária. E a pessoa acaba se esquecendo totalmente disso, porque estava totalmente inconsciente do que fazia.

E é assim que as pessoas se apaixonam, matam umas às outras, suicidam-se, fazem todo tipo de coisa.

O primeiro passo para ficar consciente é prestar atenção ao próprio corpo.

 Bem aos poucos, você começa a ficar atento a cada gesto, a cada movimento. E, à medida que fica consciente, um milagre começa a acontecer: muitas coisas que costumava fazer você simplesmente não faz mais. Seu corpo fica mais relaxado, começa a ficar mais sintonizado, uma paz profunda começa a invadir todo o seu corpo, uma música sutil pulsa dentro de você.
Então você começa a se dar conta dos seus pensamentos — o mesmo tem de ser feito com relação a eles. Os pensamentos são mais sutis que o corpo e, evidentemente, mais perigosos também. Quando se der conta dos seus pensamentos, você ficará surpreso com o que se passa dentro de você.
Se tomar nota de tudo o que está passando pela sua cabeça agora, você vai ficar muito surpreso. Não vai nem acreditar — "Estou pensando nisso tudo?".
 Experimente tomar nota de tudo por dez minutos. Feche as portas, tranque as portas e janelas para que ninguém possa entrar, e então seja absolutamente honesto — e vá acendendo logo o fogo para que possa queimar esse papel! — assim ninguém mais ficará sabendo o que você pensa.
Mas seja bem honesto; escreva tudo o que passar pela cabeça. Não interprete nada, não mude nada, não comece a pôr nada em ordem. Simplesmente coloque os pensamentos no papel da forma como eles vierem, sem mudar uma palavra.
E, depois de dez minutos, leia o que escreveu — você verá que existe uma mente insana aí dentro!
 Você não se dá conta de toda essa loucura que passa continuamente pela sua mente como uma corrente subterrânea. Essa loucura afeta tudo o que é importante na sua vida. Ela afeta qualquer coisa que você faça; afeta qualquer coisa que deixe de fazer, afeta tudo. E a soma total disso tudo vai ser a sua vida!
Portanto, esse louco precisa mudar.
 E o milagre da consciência consiste no fato de que você não precisa fazer nada a não ser tomar consciência. O próprio fenômeno de observar esse louco vai fazer com que ele mude. Muito lentamente, esse louco dentro de você desaparece.
Bem devagar, os pensamentos começam a seguir um certo padrão: esse caos deixa de ser um caos e torna-se mais um cosmo. E, então, mais uma vez prevalece uma profunda paz. E, quando o seu corpo e a sua mente estiverem em paz, você verá que eles também entram em sintonia; surge uma ponte. Agora eles não correm mais em direções opostas, não cavalgam cada um no seu cavalo" (...)

Osho, em "Consciência: A Chave Para Viver em Equilíbrio"
Fonte:http://www.palavrasdeosho.com

23 de janeiro de 2012

A Essência do ego - por Eckhart Tolle..



"A maioria das pessoas está tão identificada com a voz dentro da própria cabeça – fluxo  incessante de pensamento involuntário e compulsivo e as emoções que os acompanham – que podemos dizer que esses indivíduos estão possuídos pela mente.

Quem se encontra inconsciente disso acredita que aquele que pensa é quem ele é. Essa mente é egóica. Chamo-a de egóica porque existe uma percepção do eu, em todos os pensamentos – lembranças, interpretações, opiniões, pontos de vista, reações, emoções. Isso é inconsciência, espiritualmente falando. 

O pensamento, o conteúdo da mente, é condicionado pelo passado: pela formação, pela cultura, pelos antecedentes familiares, etc. o núcleo central de toda atividade mental consiste em determinados pensamentos, emoções e padrões reativos repetitivos e persistentes com os quais nos identificamos mais intensamente. Essa entidade é o próprio ego.

Na maioria dos casos, quando dizemos “eu”, é o ego que está falando, e não nós, como temos observado. O ego compõe-se de pensamentos e emoções, de uma serie de lembranças que reconhecemos como “eu e minha história”, de papeis habituais que desempenhamos sem saber e de identificação coletivas, como nacionalidade, religião, raça, classe social e orientação política. 
Ele contém ainda identificações pessoais não só com bens, mas com opiniões, aparência exterior, ressentimentos antigos e conceitos sobre nos mesmos como melhores do que os outros ou inferiores as eles, como pessoas bem sucedidas ou fracassadas.

O conteúdo do ego varia de pessoa para pessoa, no entanto todo ego funciona de acordo com a mesma estrutura. Em outras palavras: os egos diferem apenas na superfície. No fundo, eles são iguais. De que maneira são semelhantes? Eles existem à custa da identificação e da separação. 
Quanto vivemos por meio do eu construído pela mente, que se constitui dos pensamentos e das emoções do ego, a base da nossa identidade é precária por que os pensamentos e as emoções são, por sua própria natureza, efêmero, instáveis.

Assim, todo ego está continuamente lutando pela sobrevivência, tentando se proteger e aumentar de tamanho. Para sustentar o pensamento do eu, ele precisa de algo oposto, que é o pensamento “o outro”. O “eu” conceitual não consegue sobreviver sem o “outro” conceitual. Os outros são sobretudo os outros quando os vemos como inimigos.

Numa extremidade da escala desse padrão egóico de consciência, situa-se o habito compulsivo de encontrar defeitos nas pessoas e nos queixarmos delas. Jesus referiu-se a isso quando disse: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no seu olho?” no outro extremo da escalada, encontra-se a violência física entre indivíduos e guerras entre países.
 Embora, na bíblia, a pergunta de Jesus permaneça sem resposta, ela é sem duvida: porque quando critico ou condeno o outro sinto-me maior, superior."


 Eckhart Tolle – O Despertar de uma nova consciência
Fonte:http://despertarja.com/

22 de janeiro de 2012

Uma Nova Visão: a espiritualidade no cotidiano



"Feche os olhos e pense em um local onde você pudesse exercitar diariamente a sua espiritualidade. Será que você pensou em um mosteiro retirado nas montanhas, ou numa floresta cercada pela vida mais selvagem que puder encontrar?

Seria muito bom se pudéssemos viver em lugares assim, mas a espiritualidade seria algo muito pobre e tolo se apenas pudesse ser encontrada nesses locais em que, sinceramente, a maior parte de nós não têm a menor oportunidade de passar sequer um final de semana, quanto mais ficar o tempo necessário para levar uma vida espiritual.

É no mundo real, no dia-a-dia do trabalho, que a verdadeira espiritualidade nasce e pode ser cultivada, e é aqui que devemos centrar nossa atenção para buscar a essência da vida espiritual e prática.

Seria fácil sermos espirituais em um mundo sem dificuldades nem inveja e, principalmente, longe da convivência com as pessoas chamadas normais, que vivem vidas normais, cheias dos obstáculos dos quais fugimos e que alegamos pertencerem ao mundo carnal, quando na verdade são essas dificuldades as ferramentas que forjam a alma.

Não importa se você vive em função de números e resultados a serem obtidos. 


Ative a sua intuição, compreenda que tudo na vida é energia, e aceite o fato de que as trocas que realiza no seu dia-a-dia – sejam elas de natureza pessoal, financeira ou energética – é que tornam a sua vida realmente próspera ou não. 


Dessa forma, você estará entrando na trilha que muitos já percorreram antes: a do guerreiro espiritual. A verdadeira essência de uma vida elevada não se encontra no ato de entoar mantras em línguas que você sequer compreende, mas sim na luta diária para VIVER! (e não sobreviver)"

Escrito por Alprim
Fonte:http://pensareolhar.espiritualidade.blog.uol.com.br/

20 de janeiro de 2012

Eu realmente quero mudar....


"Então decidimos que queremos mudar e pretendemos usar todos os métodos existentes que possam funcionar conosco.

Deixe-me descrever um dos que uso comigo mesma e com outros.

Primeiro: olhe-se num espelho e diga a si mesmo: “Quero mudar”. 

Note como você se sente. Se estiver hesitante, resistindo ou simplesmente acha que não quer mudar pergunte-se por que, descubra a que velha crença está se agarrando. Por favor, não se recrimine, só perceba qual é ela. Aposto que essa crença tem lhe causado muitos problemas.
 
De onde será que veio? Você sabe? 

Quer saibamos ou não de onde veio, vamos fazer algo para dissolvê-la agora mesmo. 
Volte para o espelho e olhando bem no fundo de seus olhos, toque o centro do pescoço e diga em voz alta, dez vezes: “Quero deixar ir toda a resistência”. O trabalho com o espelho é muito poderoso. 

Quando crianças, recebemos a maioria das mensagens negativas de outros que nos olhavam bem nos olhos, talvez até brandindo o dedo em nossa direção. Mas atualmente, quando a maioria de nós se olha no espelho diz a si algo negativo, seja criticando a sua aparência ou menosprezando alguma atitude. Olhar-se bem nos olhos e fazer uma declaração positiva sobre si mesmo é, na minha opinião, o modo mais rápido de se conseguir bons resultados com afirmações, tais como: 

Na infinitude da vida onde me encontro, tudo é perfeito, pleno e completo. 

Escolho com calma e objetividade perceber meus velhos padrões e estou disposto a fazer mudanças. 

Sou receptivo, posso aprender e quero mudar. 

Escolho me divertir ao fazer isso. 

Escolho reagir como se eu tivesse encontrado um tesouro quando descubro algo mais para soltar. 

Vejo-me e sinto-me mudando a cada momento. 

Os pensamentos não têm mais poder sobre mim. 

Sou o poder do meu mundo. Opto por estar livre. 

Tudo está bem no meu mundo."


Autora:Louise Hay

Tudo depende das nossas escolhas ...




"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia-noite.



É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. 

Posso reclamar porque está chovendo... ou agradecer às águas por lavarem a poluição.

Posso ficar triste por não ter dinheiro...
ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria.... ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar...
ou agradecer por ter trabalho.

Posso sentir tédio com as tarefas da casa... ou agradecer a Deus por ter um teto para morar.

Posso lamentar decepções com amigos... ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.

 O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser.

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma.


"Tudo depende só de mim."




Charles Chaplin

14 de janeiro de 2012

As Leis Fundamentais da Vida Espiritual !


"Há duas importantes leis que governam a relação entre o ser e o cosmos. A primeira lei é: “Qualquer que seja a coisa que se tome por real, arrasta o ser do indivíduo por completo, os próprios pensamentos, os sentimentos e a vontade”. 
Se este mundo real se nos apresenta real, arrasta, então, todo nosso ser. Se o Divino se nos aparece como real, então nos retiramos do mundo e estabelecemos todo nosso coração no Divino. Quando consideramos o mundo como real, estamos repleto dele.

 Quando consideramos o Divino como real, estamos repletos somente do Divino. Então, aquilo que se torna uma realidade para nós é o que seguimos de todo nosso coração.

Para nós é necessário, portanto, inquirir sobre a natureza da Realidade.

 Quando fazemos esta investigação descobrimos outro fato, a segunda lei fundamental da vida espiritual:
 “Nosso conceito de Realidade depende do conceito que temos de nós mesmos”.

Para uma criança, suas bonecas são seres vivos reais. Na medida em que cresce, seu conceito de si mesma muda e por isso as bonecas perdem sua realidade. Da mesma forma, a adolescência, a juventude e a velhice trazem mudanças no conceito que o homem tem sobre o mundo externo. Há uma estreita conexão entre o conhecimento que temos de nós mesmos e o conhecimento do mundo objetivo.

A conhecida história do rei que teve uma doença que afetou seus olhos ilustra este ponto. Os médicos disseram ao rei que olhasse sempre para coisas de cor verde. O rei ordenou que todo o palácio, a horta, fossem pintados de verde. Mas o sábio ministro sugeriu então que, ao invés disso, o rei usasse óculos com lentes verdes. Então, o rei viu todo o mundo verde.

A vida espiritual começa quando nosso conceito sobre nós mesmos muda e começamos a nos ver como almas. Quando nos vemos como espírito, buscamos o Espírito infinito.

Sempre que o mundo físico se torna mais real que o mundo espiritual, o corpo já se tornou mais real que a alma em nossa consciência.
 De fato, há primeiro uma queda em nossa consciência e, então, nos tornamos mais conscientes do corpo físico e, portanto, do mundo exterior."

Autor:Swami Yatishwarananda

O poder das palavras nas nossas vidas...


Recebi este texto pela internet, sem identificação do autor, é muito interessante e expõe com simplicidade a importancia e o poder das palavas na materialização do que afirmarmos nas nossas vidas.Se alguém souber a autoria, agradeço a informação, para  dar os devidos créditos..Apreciem!!

"Sempre num lugar por onde passavam muitas pessoas, um mendigo sentava-se na calçada e colocava ao lado uma placa com os dizeres:


"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

Alguns passantes o olhavam intrigados, outros o achavam doido e outros até davam-lhe dinheiro.Todos os dias, antes de dormir, ele contava o dinheiro e notava que a cada dia a quantia era maior.

Numa bela manhã, um importante e arrojado executivo, que já o observava há algum tempo, aproximou-se e lhe disse:

-Você é muito criativo! Não gostaria de colaborar numa campanha da empresa?

-Vamos lá. Só tenho a ganhar! Respondeu o mendigo.

Após um caprichado banho e com roupas novas, foi levado para a empresa. Daí para frente sua vida foi uma seqüência de sucessos e com o tempo ele tornou-se um dos sócios da empresa.

Numa entrevista coletiva à imprensa, ele esclareceu como conseguira sair da mendicância para tão alta posição. Contou ele:

-Bem, houve uma época em que eu costumava me sentar nas calçadas com uma placa ao lado, que dizia:

"Sou um nada neste mundo! Ninguém me ajuda! Não tenho onde morar! Sou um homem fracassado e maltratado pela vida! Não consigo um mísero emprego que me renda alguns trocados! Mal consigo sobreviver!"

-As coisas iam de mal a pior quando, certa noite, achei um livro e nele atentei para um trecho que dizia:

"Tudo que você fala a seu respeito vai se reforçando. Por pior que esteja a sua vida, diga que tudo vai bem. Por mais que você não goste de sua aparência, afirme-se bonito. Por mais pobre que seja você, diga a si mesmo e aos outros que você é próspero."

-Aquilo me tocou profundamente e, como nada tinha a perder, decidi trocar os dizeres da placa para:

"Vejam como sou feliz! Sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou muito importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente, sou um sucesso, sou saudável e bem humorado."

-E a partir desse dia tudo começou a mudar, a vida me trouxe a pessoa certa para tudo que eu precisava, até que cheguei onde estou hoje. Tive apenas que entender o Poder das Palavras. O Universo sempre apoiará tudo o que dissermos, escrevermos ou pensarmos a nosso respeito e isso acabará se manifestando em nossa vida como realidade. Enquanto afirmarmos que tudo vai mal, que nossa aparência é horrível, que nossos bens materiais são ínfimos, a tendência é que as coisas fiquem piores ainda, pois o Universo as reforçará. Ele materializa em nossa vida todas as nossas crenças.

Uma repórter, ironicamente, questionou:

- O senhor está querendo dizer que algumas palavras escritas numa simples placa modificaram a sua vida?

Respondeu o homem, cheio de bom humor:

-Claro que não, minha ingênua amiga!
Primeiro
eu tive
que acreditar
nelas!!!"

Autor desconhecido.
Fonte:www.planetamais.com.br


13 de janeiro de 2012

Queixas e ressentimentos por Eckhart Tolle..


"Queixar-se é uma das estratégias prediletas do ego para se fortalecer.

Cada reclamação é uma pequena história que a mente cria e na qual acreditamos inteiramente. Não importa se ela é feita em voz alta ou apenas em pensamento. Alguns egos que talvez não tenham muito mais com o que se identificar sobrevivem apenas com queixas. Quando estamos presos a um ego assim, reclamar, sobretudo de alguém, é algo habitual e, é claro, inconsciente, o que mostra que não sabemos o que estamos fazendo.

Uma atitude típica desse padrão é aplicar rótulos mentais negativos às pessoas, seja na frente delas ou, como é mais comum, falando sobre elas com alguém ou até mesmo apenas pensando nelas. Xingar é o modo mais rude de atribuir esses rótulos e de mostrar a necessidade que o ego tem de estar certo e triunfar sobre os outros: "idiota", "desgraçado", "prostituta", “etc”, todas essas afirmações definitivas contra as quais não se pode argumentar.

No nível seguinte, descendo pela escala da inconsciência, estão os gritos.
Não muito abaixo disso se encontra a violência física.

O ressentimento é a emoção que acompanha a queixa e a rotulagem mental dos outros. Ele acrescenta ainda mais energia ao ego. Ressentir-se significa ficar magoado, melindrado ou ofendido. Costumamos nos sentir assim em relação à cobiça das pessoas, à sua desonestidade, à sua falta de integridade, ao que estão fazendo no presente, ao que fizeram no passado, ao que disseram, ao que deixaram de dizer, à atitude que deviam ou não ter tomado. O ego adora isso.

Em vez de detectarmos a inconsciência nos outros, nós a transformamos em sua identidade. Quem é o responsável por isso? Nossa própria inconsciência, o ego em nós. Algumas vezes, a "falta" que apontamos em alguém nem mesmo existe. Ela pode ser um erro total de interpretação, uma projeção feita por uma mente condicionada a ver inimigos e a se considerar sempre certa ou superior.

Em outras ocasiões, a falta pode ter ocorrido; contudo, se nos concentrarmos nela, às vezes excluindo todo o resto, nós a tornamos maior do que ela realmente é. E dessa maneira fortalecemos em nós mesmos aquilo a que reagimos no outro, o ego.

Não reagir ao ego das pessoas é uma das maneiras mais eficazes de não só superarmos nosso próprio ego como também de dissolver o ego humano coletivo.

No entanto, só conseguimos nos abster de reagir quando somos capazes de reconhecer o comportamento de alguém como originário do ego, como uma expressão do distúrbio coletivo da espécie humana insana. Quando compreendemos que não se trata de nada pessoal, a compulsão para reagir desaparece.

Não reagindo ao ego, muitas vezes podemos fazer aflorar a sanidade nos outros, que é a consciência não condicionada em oposição à consciência condicionada. Em determinadas ocasiões, talvez precisemos tomar providências práticas para nos proteger de pessoas profundamente inconscientes. Isso é algo que temos condições de fazer sem torná-las nossas inimigas.

Nossa maior defesa, contudo, é sermos conscientes aqui e agora.

Alguém passa a ser um inimigo quando personalizamos a inconsciência dele que é o ego. A não-reação não é fraqueza, mas força. Outra palavra para não-reação é perdão. Perdoar é ver além, ou melhor, é enxergar através de algo. E ver, através do ego, a sanidade que há em cada ser humano como sua essência.

O ego adora reclamar e se ressente não só de pessoas como de situações.

O que podemos fazer com alguém também conseguimos fazer com uma circunstância: transformá-la num inimigo. Os pontos implícitos são sempre os mesmos: “isso não deveria estar acontecendo”, “não quero estar aqui”, “estou agindo contra minha vontade”, “o tratamento que estou recebendo é injusto”, “etc”. E, é claro, o maior inimigo do ego acima de tudo isso é o momento presente, ou seja, a vida em si, o agora.

Não confunda a queixa com a atitude de informar alguém de uma falha ou de uma deficiência para que elas possam ser sanadas.. Além disso, abster-se de reclamar não corresponde necessariamente a tolerar algo de má qualidade nem um mau comportamento.

Não há interferência do ego quando dizemos ao garçom que a comida está fria e precisa ser aquecida - desde que nos atenhamos aos fatos, que são sempre neutros.

"Como você se atreve a me servir uma sopa fria?"
Isso é se queixar, isso é ego.

Nessa situação, existe um "eu" que adora se sentir pessoalmente ofendido pela comida fria e ele aproveitará esse fato ao máximo, um "eu" que aprecia apontar o erro de alguém. A reclamação a que me refiro está a serviço do ego, e não da mudança. Algumas vezes fica óbvio que o ego não deseja que algo se modifique para que possa continuar se queixando e continuar existindo.

Veja se você consegue capturar, ou melhor, perceber, a voz na sua cabeça - talvez no exato instante em que ela esteja reclamando de algo - e reconhecê-la pelo que ela é: a voz do ego, não mais do que um padrão mental condicionado, um pensamento.

Sempre que a observar, compreenderá que você não é ela, e sim aquele que tem consciência dela.

Na verdade, você é a consciência que está consciente da voz.
Atrás, em segundo plano, está a consciência.
À frente, se situa a voz, aquele que pensa, o ego.
Dessa maneira você estará se libertando do ego, livrando-se da mente não observada.

No momento em que você se tornar consciente do ego, a rigor ele não será mais o ego, e sim um velho padrão mental condicionado.

O ego implica inconsciência.
Ele e a consciência não conseguem coexistir.

O velho padrão mental, ou hábito mental, pode sobreviver e se manifestar por mais um tempo porque tem o impulso de milhares de anos de inconsciência humana coletiva atrás de si. No entanto, toda vez que é reconhecido, ele se enfraquece.

Só a prática da auto-observação consciente leva ao despertar da consciência e conseqüentemente com a eliminação do ego. (para quem realmente quer acordar da ilusão)"

                      Eckhart Tolle

12 de janeiro de 2012

Confiança abalada: Uma desilusão pode ser um atalho para o autoconhecimento..



"O que fazer depende do que você quer da vida. Quer se autoenganar? Quer assumir um relacionamento a três? Algumas pessoas têm estômago para isso. Quer ter um relacionamento fechado, onde só caibam vocês dois e mais ninguém? Quer se fazer de boba e fingir, só para tê-lo perto de você, mas no fundo não aceitar essa terceira pessoa na vida dele e se colocar de vítima? Ou você quer usufruir mais um tempo do lado dele até tomar coragem para romper? Quer direitos iguais? Mulher, esta é uma excelente hora para você ser sincera consigo própria.

Há mulheres que aceitam que seus companheiros tenham outra mulher, desde que, nesse outro relacionamento, ele não se envolva emocionalmente. Elas dizem: se for só para sexo, não me incomodo, desde que seja eu, o amor da vida dele.

Há mulheres que ficam caladas para não perderem as vantagens de ter um homem querido que volte para casa, divida as contas, passeie junto, converse, dê alguma forma de segurança e de status.

Há mulheres que ficam quietas e ‘engolem o sapo’, porque elas também têm um Ricardão no armário, então preferem não encostar seu namorado ou marido na parede, que é para não dar a ele o direito de encostá-las, também. Em questões de amor e de sexo não tem certo, não tem errado. E só o casal pode decidir aquilo que é melhor para o casal.

Você já estava com a pulga atrás da orelha. Se não estivesse, se não notasse algo diferente nele e na rotina dele, você nem teria mexido nos bolsos. Ou você é daquelas pessoas ciumentas compulsivas? Se você escreveu, acredito que esteja profundamente incomodada, querendo enxergar direito dentro de si. Mas não há uma resposta única e pronta pra lhe dar, mesmo porque essa resposta precisa brotar de você.

Considere os motivos pelos quais você está em dúvida ou conflito. Liste as razões emocionais para permanecer com ele e as razões emocionais para deixá-lo. Faça outra lista, também, das razões práticas e materiais para permanecer morando com ele ou se separar dele. Veja o que é mais forte, para onde pendem os valores que você mais preza. Não se envergonhe se forem os valores materiais. Também não se recrimine se os valores predominantes forem os emocionais. 

Sei muito bem o quanto dói perder uma ilusão. Mas também machuca viver sozinha. A questão é que, se ele não confirma e, a maioria dos homens nega mesmo, é porque ele não quer te perder. Porém, não se engane. Quem fez uma vez, faz duas, faz três. Tudo que estou falando vale para homens e para mulheres. Só que ninguém é de ninguém. A história está repleta de amores sofridos e, no final, são histórias interessantes e têm o seu apelo.

Neste momento, convido-a a fazer uma profunda introspecção: como tem sido sua vida amorosa ao longo dos anos? Tem sido positiva, encantadora e nutritiva ou esse tipo de situação, de se ver traída, tem sido uma coisa frequente? Se isso já estiver estabelecido em você como um padrão, há que pesquisar muito dentro de você o que a levaria de forma recorrente a viver um tipo de situação tão desfavorável, tão aflitiva.

O principal não é o que você vai dizer, vai fazer com ele. É o que você vai dizer e vai fazer com você mesma. Tenha coragem para se olhar sem se julgar, sem ficar fazendo interpretações a seu próprio respeito. Nem se sentindo por baixo, nem por cima. Ninguém é melhor do que ninguém. 
A gente projeta conteúdos, sonhos, expectativas da gente nas outras pessoas e depois fica esperando que essa pessoas se encaixem direitinho nas imagens projetadas. A vida não é assim. Há um momento em que a gente precisa olhar claro para saber com o que está lidando. Dentro da gente e fora da gente. As pessoas são o que são. A hora da desilusão é excelente para que a gente encare a vida.

Simplesmente, veja dentro de você o que é e o que não é aceitável para você. E não se preocupe com o que os outros haverão de pensar. Cada qual sabe onde dói o próprio calo. Ninguém melhor do que você para tomar as próprias decisões. Não pergunte aos outros ‘e agora, o que é que eu faço?’ Pergunte-se ‘e agora, o que eu quero fazer?!’ Tudo tem o seu risco.

Uma coisa, porém: se decidir permanecer ao lado dele, cuide-se. Só faça sexo seguro. Nada de dar bobeira. Imponha-se. Se na vida dele tem uma além de você... Pode haver mais. Assuma que não é ele quem vai cuidar de você. É você que precisa se cuidar. Você sabe como fazer sexo seguro? Entre nos sites que orientam com propriedade e clareza. E que suas decisões sejam bem iluminadas. Confiança abalada? Segurança reforçada! Feliz 2012."

Autora: Dra Ana Fraiman

11 de janeiro de 2012

Forças silenciosas!



"Na natureza, a soberania pertence às forças silenciosas.
A lua não faz o menor ruído e, não obstante, arrasta milhões de toneladas de água do mar no vaivém obediente ao seu comando; não ouvimos o sol se levantar, nem as estrelas se ocultarem. Assim, a aurora da nova vida surge silenciosamente no homem, sem que nada a anuncie ao mundo.

Só na quietude pode o conhecimento do Super-eu manifestar-se. O deslizar da jangada mental sobre as águas do espírito é o prodígio mais suave que conheço, muito mais silencioso que o cair do orvalho noturno.

Somente em profundo silencio interior podemos ouvir a voz da alma; os argumentos a ocultam e o excesso de palavras a ensurdece e abafa. Ao apanhar o peixe, podemos reparti-lo, mas enquanto pescamos, o falar rompe o encantamento e afugenta o peixe.

Se conseguirmos dar menos atividade à laringe e maior atenção às atividades profundas da mente, chegaremos a ter algo realmente valioso a dizer. A palavra é um auxilio e não uma obrigação. SER é o primeiro dever do homem. 

A vida nos ensina silenciosamente, enquanto os homens instruem em voz alta. 

A preciosa descoberta do verdadeiro EU dentro de nós só pode ser feita quando a mente estiver em repouso; as palavras apenas confirmam a realidade, mas não a explicam e jamais a poderão explicar, pois a Verdade é um ESTADO DE SER e não uma torrente de verbosidade. "

Autor:Paul Brunton

9 de janeiro de 2012

O despontar do novo homem: da caverna para a luz!.




O  maravilhoso video de Robert Happé que faz parte deste post, com sua mensagem de amor e possibilidade de transformações profundas, me proporcionou a oportunidade de reproduzir o último ensaio que escrevi para meu espaço no site Recanto das Letras.

Vibra fortemente em meu coração a energia da esperança,  paralelo a este sentimento, existe a profunda certeza de que  ao seu lado intercambia o processo de transformação, uma perspectiva de mudança de/para um novo fluxo. Esta condição de transição para algo que se move para um objetivo maior, um novo rumo, inspirou-me e conduziu-me á  metáfora filosófica de  Platão e sua alegoria da Caverna. 

Dentro do contexto moderno de mundo contemporanêo, onde vivemos todos imersos nesta caverna global impregnada de sombras e padrões consumistas, capitalistas, hedonistas e egoistas, o humano se foi sem nunca ter sido. Assim como na alegoria platônica os homens vivem acorrentados sobrevivendo á ilusão das sombras tecnológicas, ideológicas que os conduzem, onde arrastam-se somente, corpos versus corpos, vampirizando-se entre devaneios e paixões  animalescas que os brutalizam. Enfim,os limites foram extrapolados, a queda atingiu as entranhas do fundo do poço, a dor transborda, as máscaras não mais se sustentam nas faces. É preciso despertar, avançar e deslocar-se da caverna para a luz urgentemente.

No interior sombrio deste  mundo cavernoso,violento, traumático as convicções  aprisionam sonhos, impõem dogmas a seres  sem perspectiva e acesso a felicidade,liberdade e paz interior. Uma herança sombria contaminada pela mentira original, que nega a mensagem libertadora da consciencia  desperta semeada pelas palavras e sacrificios dos mensageiros iluminados. Todos eles nos dizem através dos tempos, sois/somos deuses.

No grande macro cosmos em que vivemos,onde tudo é Um, interligado ao Todo, esta verdade ainda é   arrogantemente depreciada pela ciencia tradicional, onde o cartesianismo impõe-se. No entanto,apesar  das resistências sombrias e nefastas, irrompe  incontestavel o novo paradigma cientificamente fundamentado.A fisica  quântica demonstra e revela  que o ser humano faz parte de um todo harmonico, numa percepção baseada no primado da consciência, com total  possibilidades de transformações.  

É possivel e viável darmos o salto quântico e nos deslocarmos definitivamente  da caverna para a luz. É possivel fazermos a transição para esta nova consciencia que  liberta e transcende através de respeitosa interação e conexão  com todos os seres vivos, com  a natureza, com nosso corpo, valorização de uma vida mais simples, com mais meditação e conexão do Eu Sou em nós, nossa alma, essência interior. Tudo depende somente do querer real de dentro para fora de cada um de nós todos.

Mariangela.   




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