26 de fevereiro de 2011

Nós nos tornamos aquilo em que pensamos!

 
"O pensamento é a ferramenta quântica com que construímos nosso destino. A força do pensamento coloca em ação a lei que faz com que aquilo em que alguém pensa, regularmente, termine por se manifestar em sua vida, tornando-se realidade.

O poder do pensamento tem sido descrito nos livros sagrados de todas as religiões, em todos os tempos. Correntes filosóficas, religiosas e científicas traduzem, em diferentes palavras, a lei cósmica que torna o pensamento criador.

Dependendo do que você pensar a maior parte do tempo poderá tornar sua vida cheia de entusiasmo e realizações, ou transformá-la num um cenário de sombras e frustrações.

Buda dizia: “Somos o que pensamos. Pense no bem e o bem se seguirá, pense no mal e o mal se seguirá.” Einstein afirmou que a imaginação é mais importante do que o conhecimento. Goethe, o ilustre escritor alemão escreveu: “qualquer coisa que você queira ou sonhe fazer, comece. A ousadia tem engenho, poder e magia”.

Suas crenças se transformam em profecias auto-realizadoras. Quando acredita na própria força para alcançar um objetivo, descobre os meios para concretizá-lo.

Mas se, ao contrário, você não acreditar na própria capacidade de fazer algo, mesmo que possua todos os recursos necessários para tal, sua mente irá bloqueá-los.

A verdade é que você se torna aquilo que você pensa, e só é capaz de realizar aquilo que acreditar ser capaz de fazer. 

Pensamento é energia. Onde você coloca o seu pensamento é para onde direciona a sua energia. Pense nisso e use o poder do pensamento a seu favor."

  Autora: Jael Coaracy é escritora, personal e executive coach.
Fonte:http://www.melhoramiga.com.br

23 de fevereiro de 2011

A próxima tarefa - de Alexandra Solnado

"A próxima tarefa é aprenderes a vibrar pelo que és.
Sem máscaras, sem falsos atributos, sem revestimentos.
A próxima tarefa é seres quem és. Sem desvios nem omissões.
Sem rasgos de oportunismo juvenil. Sem arestas
.
Seres quem és exige de ti agora todo o empenho deste
mundo. Seres quem és, respeitares o que sentes, vai exigir
muita energia de ti agora, nesta fase da tua vida.

Ou porque nunca respeitaste a tua essência, e está na
hora de mudar o rumo das coisas, ou porque tens treinado
bem, e agora está na hora de dar o grande salto.
Só tu podes responder a essa questão. Tu… e eu, claro.

Por isso, fixa bem o que te vou dizer. Põe o pensamento
no peito e sente. Sente, simplesmente. Mais nada.
E quanto mais te acostumares a só sentir, sem pensar
em nada, mais rapidamente te vais ligar à tua alma e descobrir,
finalmente, quem és e o que andas por cá a fazer."

O LIVRO DA LUZ – Pergunte, O Céu Responde,
de Alexandra Solnado

20 de fevereiro de 2011

APRENDA A FICAR ZEN...E DE BEM COM A VIDA!

 "Essa palavra oriental, que entrou na moda há cerca de uma década, nos lembra de viver no presente e cultivar momentos de paz mesmo na agitação da rotina. Descubra como fazer essas pausas e estar sempre de bem com a vida, a qualquer hora, em qualquer lugar.

Ser zen é “estar ativo em tranqüilidade e tranqüilo em atividade”, ensina Buda. Esse é apenas um dos inúmeros princípios da escola soto zen do budismo japonês, fundada no século 13, que podem facilitar muito a vida de quem está sempre agitado, beirando o estresse.

“Zen virou um adjetivo para caracterizar pessoas calmas, distraídas ou boas demais. Mas não é esse o sentido verdadeiro do termo. Ser zen é estar sempre atento e desperto para viver cada momento, cada problema, cada sensação como se fosse a primeira vez, agindo de maneira sempre nova.

O que causa o estresse é justamente não perceber que tudo é recriado a cada instante e que cada gesto simples — acordar, comer, tomar água, ir ao trabalho —, embora pareça sempre igual, toma uma nova forma todos os dias. Para o zen a repetição não é enfadonha, mas criativa”, ensina o monge Daiju, do Mosteiro Zen do Morro Vargem, em Ibiraçu, Espírito Santo.

Estar atento a tudo que se faz, ter respeito por todos os seres vivos e estar consciente de que tudo no mundo é interligado são algumas das principais lições zen e não é necessário ser monge para praticar isso a todo momento. 

“Você pode ser zen no trabalho, no trânsito, no supermercado. Por exemplo, em vez de fechar o carro da frente, peça passagem. Em vez de fazer tudo com o piloto automático ligado, viva cada instante prestando atenção em seu corpo, seus pensamentos, sua respiração. Isso é ser zen”, diz a monja Coen, da tradição soto zen, fundadora da comunidade zen-budista de São Paulo.

“Cada atitude, mesmo as mais simples, pode ser uma meditação. Pois, se bastasse ficar sentado e imóvel durante muitas horas, os sapos seriam os seres mais iluminados do Universo!”, diz, brincando, o monge Daiju e completa:

“Não devemos ser passivos diante das coisas, mas é importante fazer pausas que acalmem a mente para podermos ter clareza ao agir. É impossível ver o reflexo da lua em águas turbulentas”."

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COMO FICAR ZEN.. ALGUMAS DICAS!

"PRESTE ATENÇÃO EM TUDO QUE FIZER e olhe as ações e os comportamentos repetitivos como uma nova oportunidade  de perceber a vida com mais cuidado e amor.
 
VIVA O MOMENTO PRESENTE.O passado já se foi e o futuro ainda não existe. O aqui e agora é a única realidade.

A RESPIRAÇÃO TEM O PODER DE MUDAR RAPIDAMENTE SEU ESTADO DE ALMA.Em situações de estresse, ansiedade, raiva, tristeza, acalme sua respiração e tenha em mente que todas as situações são passageiras, que tudo está em constante transformação.

COMECE O DIA SENTANDO-SE COM A COLUNA ERETA.(pode ser numa cadeira), perceba sua respiração, os batimentos de seu coração, suas tensões, seus pensamentos. Fique assim por alguns minutos, depois respire fundo e vá para o mundo disposto a aceitar o dia como ele vier, como se fosse o primeiro de sua vida.

EM CADA GESTO SIMPLES DO COTIDIANO,você pode descobrir novos prazeres. Saboreie a água e cada alimento como um bem precioso, uma fonte de energia vital. Quando estiver comendo ou cozinhando, não desperdice.

RESERVE ALGUM TEMPO E APENAS FIQUE SEM FAZER NADA! Não pense, não contemple, não deseje mudanças.

SIMPLESMENTE SEJA O QUE É,aceite seu corpo e seus pensamentos.

LEMBRE-SE DE OLHAR PARA O CÉU.Isso expande os limites da mente e nos recorda que somos uma pequena parte do imenso Universo, que está sempre em movimento.

AO FALAR USE PALAVRAS DE CARINHO E RESPEITO pois você está diante de outro ser humano, seja quem for.

NO TRÂNSITO,MANTENHA-SE ATENTO E GENTIL COM OS OUTROS MOTORISTAS.Peça e dê passagem. Se ficar muito alterado com a espera, tenha no carro um CD de música tranqüila e algumas balas. Isso baixa a ansiedade e suaviza a raiva e a impaciência.

TENHA POR PERTO UMA CAIXA DE AREIA com algumas pedras e modifique a posição delas e o traçado nos grãos a cada dia. Mexer no jardim zen é uma forma de aquietar a mente e uma metáfora da vida: tudo está mudando a todo momento, um dia é diferente do outro e você pode criar o seu presente

ACENDA UM INCENSO.Ele marca o tempo de sua meditação ou de qualquer atividade e purifica o ambiente. Além disso, segundo os monges zen-budistas, a fumaça espalha bem-estar para todos os seres e eleva nosso espírito.

LEMBRE-SE DESTE PROVÉRBIO CHINÊS:os mestres podem abrir a porta, mas só você pode entrar."

[Vila mulher]
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Tudo É Amor... de Chico Xavier


"Vida-É o Amor existencial.
Razão-É o Amor que pondera.
Estudo-É o Amor que analisa.
Ciência-É o Amor que investiga.
Filosofia-É o Amor que pensa.

Religião-É o amor que busca Deus.
Verdade-É o Amor que se eterniza.
Ideal-É o Amor que se eleva.
Fé-É o Amor que se transcende.

Esperança-É o Amor que sonha.
Caridade-É o Amor que auxilia.
Fraternidade-É o Amor que se expande.
Sacrifício-É o Amor que se esforça.

Renúncia-É o Amor que se depura.
Simpatia-É o Amor que sorri.
Altruísmo-É o Amor que se engrandece.
Trabalho-É o Amor que constrói.
Indiferença-É o Amor que se esconde.

Desespero-É o Amor que se desgoverna.
Paixão-É o Amor que se desequilibra.
Ciúme-É o Amor que se desvaira.
Egoísmo-É o Amor que se animaliza.
Orgulho-É o Amor que enlouquece.
Sensualismo-É o Amor que se envenena.
Vaidade-É o Amor que se embriaga.
Finalmente, o ódio que julgas ser a
antítese do Amor, não é senão o
próprio Amor que adoeceu gravemente."

CHICO XAVIER

15 de fevereiro de 2011

Ecologia interior - Frei Beto (maravilhoso)

 
"Por um minuto, esquece a poluição do ar e do mar, a química que contamina a terra e envenena os alimentos, e medita:

Como anda o teu equilíbrio eco-biológico?
Tens dialogado com teus órgãos interiores?
Acariciado o teu coração?
Respeitas a delicadeza de teu estômago?
Acompanhas mentalmente teu fluxo sanguíneo?
Teus pensamentos são poluídos?
As palavras, ácidas?
Os gestos, agressivos?

Quantos esgotos fétidos correm em tua alma?
Quantos entulhos – mágoas, ira, inveja – se amontoam em teu espírito?

Examina a tua mente.

Está despoluída de ambições desmedidas, preguiça intelectual e intenções inconfessáveis?

Teus passos sujam os caminhos de lama, deixando um rastro de tristeza e desalento?
Teu humor intoxica-se de raiva e arrogância?

Onde estão as flores do teu bem-querer, os pássaros pousados em teu olhar, as águas cristalinas de tuas palavras?
Por que teu temperamento ferve com freqüência e expele tanta fuligem pelas chaminés de tua intolerância?

Não desperdiça a vida queimando a tua língua com as nódoas de teus comentários infundados sobre a vida alheia.

Preserva o teu ambiente,
investe em tua qualidade de vida,
purifica o espaço em que transitas.

Limpa os teus olhos das ilusões de poder, fama e riqueza, antes que fiques cego e tenhas os passos desviados para a estrada dessinalizada dos rumos da ética.
Ela é cheia de buracos e podes enterrar o teu caminho num deles.

Tu és, como eu, um ser frágil, ainda que julgues fortes os semelhantes que merecem a tua reverência.
Somos todos feitos de barro e sopro.
Finos copos de cristal que se quebram ao menor atrito: uma palavra descuidada, um gesto que machuca, uma desconfiança que perdura.

Graças ao Espírito que molda e anima o teu ser, o copo partido se reconstitui, inteiro, se fores capaz de amar. Primeiro, a ti mesmo, impedindo que a tua subjetividade se afogue nas marés negativas. Depois, a teus semelhantes, exercendo a tolerância e o perdão, sem jamais sacrificar o respeito e a justiça.

Livra a tua vida de tantos lixos acumulados.
Atira pela janela as caixas que guardam mágoas e tantas fichas de tua contabilidade com os supostos débitos de outrem.
Vive o teu dia como se fosse a data de teu renascer para o melhor de ti mesmo - e os outros te receberão como dom de amor.
Pratica a difícil arte do silêncio.
Desliga-te das preocupações inúteis, das recordações amargas, das inquietações que transcendem o teu poder.

Recolhe-te no mais íntimo de ti mesmo,
mergulha em teu oceano de mistério e descobre, lá no fundo, o Ser Vivo que funda a tua identidade.
Guarda este ensinamento: por vezes é preciso fechar os olhos para ver melhor.

Acolhe a tua vida como ela é: uma dádiva involuntária.
Não pediste para nascer e, agora, não desejas morrer.
Faz dessa gratuidade uma aventura amorosa.
Não sofras por dar valor ao que não merece importância.
Trata a todos como igual, ainda que estejam revestidos ilusoriamente de nobreza ou se mostrem realmente como seres carcomidos pela miséria.
Faz da justiça o teu modo de ser e jamais te envergonhes de tua pobreza, de tua falta de conhecimentos ou de poder.

Ninguém é mais culto do que o outro.

O que existem são culturas distintas e socialmente complementares.
O que seria do erudito sem a arte culinária da cozinheira analfabeta?
Tua riqueza e teu poder residem em tua moral e dignidade, que não têm preço e te trazem apreço.
Porém, arma-te de indignação e esperança.

Luta para que todos os caminhos sejam aplainados, até que a espécie humana se descubra como uma só família, na qual todos, malgrado as diferenças, tenham iguais direitos e oportunidades.
E estejas convicto de que convergimos todos para Aquele que, supremo Atrator, impregnou-nos dessa energia que nos permite conhecer a abissal distância que há entre a opressão e a libertação.

Faze de cada segundo de teu existir uma oração.
E terás força para expulsar os vendilhões do templo, operar milagres e disseminar a ternura como plenitude de todos os direitos humanos.

Ainda que estejas cercado de adversidades, se preservares a tua ecobiologia interior serás feliz, porque trarás em teu coração tesouros indevassáveis."

Autoria: Frei Beto
Fonte:http://vivendo.arteblog.com.br

Conversa - por Osho

"Se você não sentir vontade de conversar, não converse – não diga uma única palavra que não esteja vindo espontaneamente de você. Não se preocupe se as pessoas acharem que você está ficando maluco. Aceite isso. Se elas acharem que você ficou mudo, aceite isso e desfrute sua mudez!

O problema real é com as pessoas que falam continuamente e não sabem o que estão dizendo nem por quê. Elas continuam a falar porque não podem parar. Mas, se você ficar um pouco consciente de toda a tolice e do problema que se passa na mente, se você ficar consciente de que não existe nada para dizer, de que tudo parece trivial, então você hesitará.

No início parecerá que você está perdendo a capacidade de se comunicar – não é o caso.

Na verdade, as pessoas não conversam para se comunicar, mas para evitar a comunicação.

Logo você será capaz de realmente se comunicar.
Espere e não force.
Não se preocupe com o silêncio.

Você se preocupa, contudo, porque toda a sociedade se sustenta sobre a conversa, sobre a linguagem, e as pessoas muito eloqüentes se tornam muito poderosas na sociedade – líderes, eruditos, políticos, escritores.

Você fica com receio de estar perdendo o domínio da linguagem, mas não se preocupe.

O silêncio é o domínio da linguagem, não se preocupe.
O silêncio é o domínio de Deus, e, quando você souber o que é o silêncio, terá algo a falar.

Quando você entrar fundo em silêncio, pela primeira vez suas palavras carregarão significado.

Então elas não serão apenas palavras vazias, mas estarão repletas de algo do além. Elas têm uma poesia em si, uma dança; elas carregam consigo a graça que você traz em seu interior."

Osho
Fonte:http://stelalecocq.blogspot.com

13 de fevereiro de 2011

O Limiar - de Luiz Antônio Trevizani

"Sinto como se estivéssemos atravessando uma zona neutra, um espaço ou tempo vago, e custo a manifestar esse sentimento porque me faltam palavras. 

Esse vago espaço imaginário, parece ser o limiar de um novo tempo, ou de uma nova consciência, e parece ser muito mais abrangente que só a mim. 

Observo que muitas outras pessoas sentem o mesmo. O mundo será mesmo melhor daqui a algum tempo, ou será que estamos desejando apenas sair de nosso estado de sono inconsciente? Um mundo novo, melhor que o atual, só pode existir se o ser humano assim se transformar. 

Olhando para trás, percebo pouca consciência em quase tudo o que fiz. Quanta bobagem eu fiz reagindo com meus "impulsos bioquímicos" e sem consciência! Talvez por isso eu escrevo e falo de consciência, provando que a gente sempre fala, escreve e manifesta com mais ênfase aquilo que mais necessita aprender, ou que mais deseja aprender - inconscientemente. 

Percebo isso muito claramente em terapia. Meus clientes são meus mestres e espelham com grande fidelidade aquilo que preciso aprender e compreender de mim e da vida. Sou grato a todos que me ensinam espelhando minhas deficiências morais e espirituais.

E a consciência?

A consciência possui vários aspectos, de acordo com várias linhas de pensamento filosófico, cientifico e espiritualista, mas a experiência pessoal é única e muitas vezes não segue exatamente aquilo que se espera. 

Talvez a melhor definição para o vago momento seja a busca por uma compreensão da espiritualidade mais concreta na realidade do mundo. Minha divagação não justifica nada, e sim reflete o momento de transição, no qual, ora me vejo crítico demais, ora condescendente demais. 

Divagar é bom porque não me obriga a ter respostas prontas para tudo, e me permite explorar o universo humano e espiritual sem preconceitos, e a alma se fortalece no espírito que consegue extrair dos elementos da natureza forças espirituais e materiais que lhe enriquecem a consciência. 

Deixemos de lado conceituações e consideremos consciência como um estado de observador diante da vida, da realidade, das nossas sensações e sentimentos, do nosso corpo, do nosso conhecimento, de tudo. 

Consciência pode ser a luz do espírito refletida sobre a realidade, a nossa percepção mais aguçada e profunda. 

Consciência pode ser um estado de reflexão permanente; uma visão abrangente da realidade, da luz e da sombra que somos, e nossas ações passam a não serem mais reações impulsionadas pela sombra somente, e sim ações refletidas em luz sobre a sombra. Podemos dizer que consciência é a nossa luz, a luz espiritual que abrange o alcance da alma; que une os dois lados da nossa alma – luz e sombra. 

E o sofrimento?

A importância que damos às coisas as tornam mais ou menos valorizadas para nós. É assim que muita gente é feliz, enquanto outros sofrem. Dor faz parte da vida. Da dor de um ferimento ou doença, à dor de crescimento espiritual - todos nós sentimos dor. Sofrer é uma opção de cada um e está relacionada ao grau de importância que damos à dor. 

Do mesmo modo, a relação nossa com os “problemas” está na importância que damos aos pensamentos negativos sobre o fato que gerou o problema. Problemas são apenas pensamentos, não são concretos, e refletem a nossa incapacidade de lidar com determinado fato. 

No fundo, revela nosso apego demasiado e falta de aceitação de uma realidade, e envolvimento demais com o fato, que não nos permite lançar luz sobre ele. 

O envolvimento e a demasiada importância ao fato gerador do problema dificultam o distanciamento necessário para a observação neutra – a zona da consciência. Sofremos por sermos inconscientes.

E o viver feliz?

Milhares de livros com receitas de como ser feliz e bem sucedido na vida são publicados ao redor do planeta. Vivemos tempos de super valorização da informação. 

No século passado, e neste que está em sua primeira década, aprendemos a conviver com a informação, mas perdemos um pouco da nossa essência e nos afastamos um pouco da nossa natureza, porque acreditamos demais na informação sem usar de nosso senso crítico e discernimento, e de nossas experiências pessoais para transformar informação em conhecimento.

Temos pressa e digerimos tudo o que vem como verdadeiro, mas a informação só se transforma em conhecimento quando a levamos para algum tipo de experimento pessoal. Assim, uma vida longa, saudável e feliz quase sempre está dissociada do excesso de informação, e mais próxima de uma experiência pessoal natural. 

A maioria dos casos de longevidade apresenta um modo de viver simples e natural, e a maioria das pessoas que alcançam longevidade são pessoas que não tem acesso a muita informação, ou são seletivos com ela, ou que dão mais importância ao seu conhecimento e respeitam a sua natureza; pessoas que não têm um cardápio com reservas de calorias, nem seguem um manual de boas maneiras prescrito por outros. 

Simplesmente seguem o coração e cultivam uma alma esplendorosa e generosa; amam a vida, as pessoas, a natureza e a si próprios acima de tudo.

E agora?
Agora, simplesmente sejamos felizes, seguindo nosso coração, que é o centro gerador das energias psíquicas com as quais o espírito forma e sustenta a nossa alma. O manual do bem viver e todos os roteiros e receitas estão gravados em nosso coração. 

A vida se manifesta fluindo por nosso coração, e até mesmo o Divino, que insistimos em buscar fora de nós, está em nosso coração. Um ser consciente possui um coração gerador de energias amorosas. 

Um coração gerador de energias de ódio só cabe no peito de um ser que ainda possui apenas mínima consciência daquilo que lhe é útil ao ego. Como é o seu coração?
Grato por sua atenção!" 
 
Fonte:http://www.luzdaconsciencia.com.br/

10 de fevereiro de 2011

Escolhas! de Jorge Luis Borges

"Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria:Você pode assumir sua individualidade, reprimir seus talentos e sonhos, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.

Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis, não sérias e bem situadas como você.

Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.

Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta.

Você pode ouvir o seu coração e viver apaixonadamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.

Você pode deixá-la como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar as mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta ou pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou ainda, partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.

Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece; pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, sempre você é quem decide o tipo de vida que quer levar.

Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas, caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer: pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou, e portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio, e que portanto não lhe permite fazer nada.

Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou se acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria: pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.

Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer-se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida ou pode aprender o que ainda não sabe; pode fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.

Você pode ser feliz com a vida como ela é, ou passar todo o seu tempo se lamentando pelo que ela não é.
A escolha é sua ...

E o importante, é que você sempre tem escolha.
Pondere bastante ao se decidir, pois é você quem vai carregar sozinho e sempre o peso das escolhas que fizer."
Jorge luis Borges
Fonte:http://eveoneven.blogspot.com/ 

9 de fevereiro de 2011

Buda e o tapa na cara - OSHO

 
 "Buda estava sentado embaixo de uma árvore falando aos seus discípulos.Um homem se aproximou e deu-lhe um tapa no rosto. Buda esfregou o local e perguntou ao homem: – E agora? O que vai querer dizer?
 
O homem ficou um tanto confuso, porque ele próprio não esperava que, depois de dar um tapa no rosto de alguém, essa pessoa perguntasse: “E agora?” Ele não passara por essa experiência antes. Ele insultava as pessoas e elas ficavam com raiva e reagiam. Ou, se fossem covardes, sorriam, tentando suborná-lo. Mas Buda não era num uma coisa nem outra; ele não ficara com raiva nem ofendido, nem tampouco fora covarde. Apenas fora sincero e perguntara: “E agora?” Não houve reação da sua parte.

Os discípulos de Buda ficaram com raiva, reagiram. O discípulo mais próximo, Ananda, disse: – Isso foi demais: não podemos tolerar. Buda, guarde os seus ensinamentos para o senhor e nós vamos mostrar a este homem que ele não pode fazer o que fez. Ele tem de ser punido por isso. Ou então todo mundo vai começar a fazer dessas coisas.

– Fique quieto – interveio Buda – Ele não me ofendeu, mas você está me ofendendo. Ele é novo, um estranho. E pode ter ouvido alguma coisa sobre mim de alguém, pode ter formado uma idéia, uma noção a meu respeito. Ele não bateu em mim; ele bateu nessa noção, nessa idéia a meu respeito; porque ele não me conhece, como ele pode me ofender? As pessoas devem ter falado alguma coisa a meu respeito, que “aquele homem é um ateu, um homem perigoso, que tira as pessoas do bom caminho, um revolucionário, um corruptor”. Ele deve ter ouvido algo sobre mim e formou um conceito, uma idéia. Ele bateu nessa idéia.

Se vocês refletirem profundamente, continuou Buda, ele bateu na própria mente. Eu não faço parte dela, e vejo que este pobre homem tem alguma coisa a dizer, porque essa é uma maneira de dizer alguma coisa: ofender é uma maneira de dizer alguma coisa. Há momentos em que você sente que a linguagem é insuficiente: no amor profundo, na raiva extrema, no ódio, na oração.

Há momentos de grande intensidade em que a linguagem é impotente; então você precisa fazer alguma coisa. Quando vocês estão apaixonados e beijam ou abraçam a pessoa amada, o que estão fazendo? Estão dizendo algo. Quando vocês estão com raiva, uma raiva intensa, vocês batem na pessoa, cospem nela, estão dizendo algo. Eu entendo esse homem. Ele deve ter mais alguma coisa a dizer; por isso pergunto: “E agora?”

O homem ficou ainda mais confuso! E buda disse aos seus discípulos: – Estou mais ofendido com vocês porque vocês me conhecem, viveram anos comigo e ainda reagem. Atordoado, confuso, o homem voltou para casa. Naquela noite não conseguiu dormir.

Na manhã seguinte, o homem voltou lá e atirou-se aos pés de Buda. De novo, Buda lhe perguntou: – E agora? Esse seu gesto também é uma maneira de dizer alguma coisa que não pode ser dita com a linguagem. 

Voltando-se para os discípulos, Buda falou: – Olhe, Ananda, este homem aqui de novo. Ele está dizendo alguma coisa. Este homem é uma pessoa de emoções profundas. 

O homem olhou para Buda e disse: – Perdoe-me pelo que fiz ontem. – Perdoar? – exclamou Buda. – Mas eu não sou o mesmo homem a quem você fez aquilo. O Ganges continua correndo, nunca é o mesmo Ganges de novo. Todo homem é um rio. O homem em quem você bateu não está mais aqui: eu apenas me pareço com ele, mas não sou mais o mesmo; aconteceu muita coisa nestas vinte e quatro horas! O rio correu bastante.

Portanto, não posso perdoar você porque não tenho rancor contra você. E você também é outro, continuou Buda. Posso ver que você não é o mesmo homem que veio aqui ontem, porque aquele homem estava com raiva; ele estava indignado. Ele me bateu e você está inclinado aos meus pés, tocando os meus pés; como pode ser o mesmo homem? Você não é o mesmo homem; portanto, vamos esquecer tudo. Essas duas pessoas: o homem que bateu e o homem em quem ele bateu não estão mais aqui. Venha cá. Vamos conversar."

Osho; Intimidade Como Confiar em Si Mesmo e nos Outros

8 de fevereiro de 2011

CAMINHAR EM BELEZA - Prece Navajo !

 

"Hoje eu saio a caminhar...
tudo que é desnecessário vou deixando para trás


serei assim, como eu era antes,

  sinto uma brisa suave refresca-me todo o corpo

sinto que o meu corpo é todo feito de luz
  e a felicidade acompanha sempre o meu caminhar


Nada poderá impedir-me de caminhar na beleza
 

Enquanto caminho assim...


vejo a beleza diante de mim
vejo a beleza atrás de mim
vejo a beleza abaixo de mim
vejo beleza acima de mim

vejo a beleza dentro de mim
vejo a beleza ao meu redor


Belas são as minhas palavras


Eu sei que posso caminhar na beleza durante todo o dia

 
Através das temporadas retornando para casa, 

na beleza eu posso caminhar


Na trilha marcada com os grãos de pólen,

na beleza eu posso caminhar

 
Com o orvalho molhando os meus pés,

na beleza eu posso caminhar

 
Com a beleza diante de mim, eu posso caminhar
Com a beleza atrás de mim, eu posso caminhar
Com a beleza abaixo de mim, eu posso caminhar
Com a beleza acima de mim, eu posso caminhar
Com a beleza ao meu redor, eu posso caminhar

Com a beleza dentro de mim, eu posso caminhar

 
e mesmo com o passar dos anos
num rastro de beleza, estarei sempre a caminhar
vivendo uma nova vida, na beleza irei sempre caminhar

Caminho sempre na Beleza

e a beleza torna-se o meu caminho

Minhas palavras são belas
e meu caminhar também..."

Tradução livre e adaptação por Wanbli GleshkaFontes:
http://www.clarkfoundation.org/astro-utah/vondel/laws.html
Compartilhado do blog:http://voarinfinito.blogspot.com/

5 de fevereiro de 2011

Passe agora um ANTIVIRUS no seu Cérebro!!


"VÍRUS QUE ATACAM A SUA MENTE
As pessoas andam muito preocupadas com os vírus nos seus programas de computador, mas esquecem-se que há certos tipos de pensamentos automáticos que provocam verdadeiras panes nas suas próprias mentes.

Se detectar algum desses vírus, delete-o (apague-o) imediatamente:

Vírus 1: Pensamento sempre/nunca: Esse vírus ocorre quando você pensa que alguma coisa que aconteceu vai SEMPRE se repetir, ou que você NUNCA vai conseguir o que quer. Variantes do vírus: Ele SEMPRE me diminui, ninguém vai telefonar para mim, Eu NUNCA vou conseguir um aumento, Todo mundo se aproveita de mim, meus filhos NUNCA me ouvem. Quando você perceber este vírus, delete-o usando os programas da sua consciência.

Vírus 2: - Vírus do negativismo: Ocorre quando seus pensamentos reflectem apenas o lado ruim de uma situação e ignoram qualquer parte boa. Delete-o com o programa optimismo.

Vírus 3: -Vírus de prever o futuro: Esse terrível vírus ocorre quando você prevê o pior resultado possível de uma situação. Ele provoca um colapso em suas iniciativas, fazendo-o desistir antes de tentar. O antivírus para este é cair na real. Afinal, se você pudesse prever o futuro, seria um bilionário da lotaria agora.

Vírus 4: -Vírus de leitura das mentes: Este vírus está agindo sempre que você acha que sabe o que as pessoas estão pensando, mesmo que elas não lhe tenham dito nada. O antivírus é lembrar que já é meio difícil ler a própria mente, quanto mais a dos outros.

Vírus 5: -Vírus pensar com sensações: Estes vírus em geral te infectaram em alguma situação desagradável no passado. Agora, situações semelhantes vão provocar pensamentos negativos: " Eu tenho a sensação que isso não vai dar certo "... Simplesmente DELETE O BICHO!

Vírus 6: -Vírus da culpa: Substitua palavras como: eu deveria, eu preciso, eu poderia, eu tenho que... por: Eu quero, eu vou, eu posso fazer assim... Não fique centrado no passado. Use o "antivírus momento presente".

Vírus 7: -Vírus rotulação: Sempre que esse vírus coloca um rótulo em você mesmo ou em outra pessoa, ele detém a sua capacidade de ter uma visão clara da situação: Variantes - Tonto, frígida, arrogante, irresponsável e mais de um milhão de rótulos auto-instaláveis. O rótulo generaliza, transformando a realidade das pessoas em imagens virtuais de sua imaginação infectada. O melhor anti vírus para ele é o "ampliação da consciência.exe".

Vírus 8: -Vírus da personalização: Esse faz você levar tudo para O lado pessoal. Exemplo: Quando alguém passa por você de cara amarrada e não te cumprimenta, o vírus faz CRER que a pessoa certamente está com raiva de você. A "expansão da consciência.exe" deleta muito bem este tipo de vírus.

Vírus 9: -Vírus culpar os outros.exe: É o pior de todos os vírus do pensamento! Ao culpar automaticamente os outros pelos problemas da sua vida, este vírus o torna impotente para responsabilizar-se pelo próprio destino. Incapaz de mudar qualquer coisa. Use o "antivírus da
Auto-estima" e pare de projectar nos outros as suas próprias culpas.

Use sempre como antivírus palavras como:
EU AMO VOCÊ...
VOCÊ É MEU AMIGO...
VAMOS SORRIR JUNTOS...
COMO VAI
VOCÊ?...
UM CARINHO"…

Autor desconhecido
Fonte:http://eveoneven.blogspot.com

4 de fevereiro de 2011

A necessidade de ser especial - por OSHO

 
"Sinto-me deprimido e fico me autocondenando, embora eu realmente não saiba por que.
 
Essa é uma maneira de permanecer o mesmo... Esse é um truque da mente. Ao invés de compreender, a energia começa a se mover para a condenação. Assim a mente é muito esperta: no momento em que você começa a ver algum fato, a mente salta sobre ele e começa a condená-lo.

Agora toda a energia se torna condenação, então a compreensão é esquecida, posta de lado e sua energia está se movendo para a condenação... e condenar não pode ajudar. Isso pode lhe deixar depressivo, pode lhe deixar bravo, mas
depressivo e bravo você nunca muda. Você permanece o mesmo e você se move para o mesmo círculo vicioso novamente e novamente.

Compreender é liberar, assim quando você vê um certo fato não há nenhuma necessidade de condenar, não há necessidade de se preocupar com isso. A única necessidade é
olhar para isso profundamente e compreendê-lo.

Se digo alguma coisa e isso lhe magoa — e esse é todo meu propósito: lhe magoar em algum lugar —, desse modo você
tem que olhar no porquê isso magoa e aonde isso magoa e qual é o problema; você tem que ver isso. Olhando nisso, tentando se mover ao redor disso, olhando-o de todos os ângulos... Se você condenar, você não pode olhar, não pode abordá-lo de todos os ângulos. Você já decidiu que isso é ruim; sem dar a isso uma chance, você já julgou.

Escute o fato,
penetre-o, contemple-o, durma sobre ele e quanto mais você for capaz de observá-lo mais você se tornará capaz de sair fora dele. A habilidade de entender e a habilidade de sair fora disso são apenas dois nomes para o mesmo fenômeno.

Se compreendo uma certa coisa, sou capaz de sair fora disso, indo além disso. Se não compreendo uma certa coisa, não posso sair fora disso. Então a mente prossegue fazendo isso com todos;
não é somente com você.

Imediatamente você salta e diz: "Isso está errado, isso não devia estar em mim. Eu não mereço, meu relacionamento está errado e isso está errado e aquilo está errado", e você se sente culpado. Agora toda a energia
está se movendo para a culpa e meu trabalho aqui é tornar você tão inocente quanto possível.

Portanto, o que quer que você veja não tome isso de uma maneira pessoal. Isso não tem nada a ver particularmente com você; é apenas a maneira de como a mente funciona. Se houver ciúmes, se houver possessividade, se houver raiva,
é assim que a mente funciona... a mente de todos mais ou menos; as diferenças são somente de graus.

A mente possui outro mecanismo: ou ela quer louvar ou ela quer condenar. Ela
nunca está no meio. Por meio do louvor você se torna especial e o ego é realizado; por meio da condenação você também se torna especial. Olhe para o truque: de ambas as maneiras você se torna especial! Ela é especial: ou ela é uma santa, uma grande santa, ou ela é a maior pecadora, mas de todo jeito o ego é preenchido. De qualquer maneira você está dizendo uma coisa — que você é especial.

A mente não quer ouvir que ela é apenas ordinária. O ciúme, essa raiva, esses problemas de relacionamento e de ser. Eles são ordinários, todos estão neles. Eles
são tão comuns como o cabelo.

Talvez alguém tenha um pouco mais, alguém tenha um pouco menos, alguém o tem preto e alguém o tem vermelho, mas isso não importa muito — eles são ordinários, todos os problemas são ordinários. Todos os pecados são ordinários e todas as virtudes são ordinárias, mas o ego quer se sentir especial.
Ou ele diz que você é o maior ou que você é o pior.

Então
apenas olhe… Todos esses problemas são ordinários. Quais problemas estão lá, diga-me? Quais problemas você sente? Basta nomeá-los.
Eu tenho uma dor aqui, na minha testa.
Está doendo porque você não está tentando entendê-la, então dói. Você a está condenando; você está dizendo (para si mesmo): "Você não devia estar deprimida. Isso não é você, isso não é bom para sua imagem, isso vai contra sua imagem, isso se torna uma mancha em você e você é uma garota tão bonita! Por que você está deprimida?" — ao invés de compreender por que você está deprimida.

Depressão significa que de alguma maneira a raiva está em você num estado negativo: a depressão é um estado negativo da raiva. A própria palavra é significativa — ela diz que algo está sendo pressionado; esse é o significado de deprimido. Você está pressionando alguma coisa dentro e quando a raiva é pressionada demais ela se transforma em tristeza. Tristeza é uma maneira negativa de estar bravo, uma maneira feminina de ficar bravo.

Se você remove a pressão sobre ela, ela se transforma em raiva. Você devia estar zangada sobre certas coisas da sua infância, mas você não as expressou, daí a depressão. Tente entender isso! E o problema é que a depressão não pode ser solucionada, devido a que ela não é o problema real. O verdadeiro problema é a raiva; e você continua condenando a depressão, dessa forma você está lutando com sombras.

Primeiro olhe no porquê você está deprimida... Olhe bem nisso e você encontrará a raiva. Muita raiva está em você... Talvez com relação a sua mãe, com relação a seu pai, com relação ao mundo, com relação a si própria, esse não é o ponto. Você está com muita raiva por dentro e desde sua infância você tem tentado ser sorridente, não ser zangada. Isso não é bom. Você foi ensinada e você aprendeu bem.

Portanto na superfície você parece feliz, na superfície você continua sorrindo e todos esses sorrisos são falsos. Bem fundo você está retendo muita raiva. Agora, você não pode expressá-la então você está sentada sobre ela; isso é o que a depressão é; assim você se sente deprimida.

Deixe isso fluir, deixe que a raiva venha. Uma vez que surge a raiva sua depressão irá embora. Você nunca observou isso? Que às vezes após uma raiva verdadeira a pessoa se sente tão bem, viva? Comece a fazer algo em casa. Hum? Faça uma meditação raivosa todo dia... Vinte minutos serão suficientes.

Após o terceiro dia você irá gostar tanto do exercício que será difícil para você esperar por isso. Isso lhe dará uma tal liberação e você verá que sua depressão está desaparecendo. Pela primeira vez você irá realmente sorrir... Porque com essa depressão você não pode sorrir, você finge.

A pessoa não pode viver sem sorrisos então a pessoa precisa fingir, mas um sorriso fingido machuca muito... Não lhe torna feliz; simplesmente lhe relembra de como você é infeliz.

Mas você se tornou cônscia disso. Isso é bom. Quando alguma coisa machuca, isso ajuda. O homem está tão doente que sempre que algo é útil dói, toca alguma ferida em algum lugar. Mas isso tem sido bom...

É isso."

Osho, em "This Is It!"
Fonte:http://www.palavrasdeosho.com/

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